Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-04 Por tôpico Paulo Carvalho
Fernando, pessoalmente acho que existe excesso de preocupação da sua parte.
 Posso garantir que todo traço do Tracksource foi feito à mão.  Só isso já
torna complicado, se não impossível, provar que veio da fonte A ou fonte B
com base na geometria.  Nunca recebemos mapas prontos para uma conversão
direta automática, algorítmica.  Sempre foram mapas de Autocad, Shapefile,
tracklogs e imagens.  Materiais que tiveram que ser interpretados e
retrabalhados.   Lembre-se de que o ônus da prova recai sobre o acusador.

Portanto, os reais cuidados que precisamos ter é:
a) Autorização do autor do mapa para uso no OSM, onde ele declara que os
dados foi ele que produziu e/ou podem ser compartilhados conosco.
b) Quem for transferir para o OSM, inspecionar os mapas convertidos para
remover erros intencionais usados para provar que houve cópia.

[]s

PC


Em 4 de janeiro de 2014 01:35, Fernando Trebien
fernando.treb...@gmail.comescreveu:

 Sim, sempre existe uma transformação. Mas estou falando daquelas que não
 geram distorções locais, que são bastante suaves, e principalmente das
 transformações mais conhecidas: transformações entre sistemas de
 coordenadas diferentes e transformações simples como transformações
 lineares básicas: deslocamento, escalamento, rotação, shearing, e uma
 transformação bilinear - como a que se faz ao georeferenciar uma foto.
 Essas todas são alvos fáceis. Outras transformações (menos conhecidas)
 raramente são úteis, e cogitá-las seria meio que forçar a barra ao
 argumentar juridicamente (eu acho).

 Quanto aos pontos que você citou:

 1) Infelizmente, a licença do Google não nos permite traçar sobre as
 imagens, nem que seja manualmente
 2) O argumento jurídico poderia ser feito em relação a qualquer imagem já
 disponibilizada pelo Google; aqui, acho que valeria o bom senso do júri: se
 a região no OSM está marcada com survey e a imagem do Google está
 corretamente georreferenciada, não há indício que possa sugerir
 inequivocamente que os dados foram copiados; se a imagem do Google está mal
 georreferenciada e os dados no OSM acompanharem esse georreferenciamento
 errôneo por grandes áreas, e não houver outra explicação possível (nenhuma
 imagem anterior do Bing com o mesmo georreferenciamento), isso torna os
 dados no mapa suspeitos
 3) Infelizmente, não nos isenta se traçarmos sobre as imagens


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
 quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
 eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
 seguintes fatos:

 1) Ser manual;
 2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
 3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

 Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.
  O que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de
 erros que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no
 mesmo lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais
 de nomes de vias.


 Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O 
 que
 não pode é importar 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-04 Por tôpico Gerald Weber
Prezado Paulo

2014/1/4 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Fernando, pessoalmente acho que existe excesso de preocupação da sua
 parte.  Posso garantir que todo traço do Tracksource foi feito à mão.  Só
 isso já torna complicado, se não impossível, provar que veio da fonte A ou
 fonte B com base na geometria.  Nunca recebemos mapas prontos para uma
 conversão direta automática, algorítmica.  Sempre foram mapas de Autocad,
 Shapefile, tracklogs e imagens.  Materiais que tiveram que ser
 interpretados e retrabalhados.   Lembre-se de que o ônus da prova recai
 sobre o acusador.


O excesso de zelo do Fernando se justifica nas diretrizes do OSM: be
ultra-cautious.

Não existe intenção da parte do OSM de testar nada juridicamente. Uma única
ação judicial, que aconteceria no Reino Unido, sede da fundação, quebraria
o projeto financeiramente. Por isto a ação padrão quando existe dúvida
sobre os dados é esta: apaga-se.

Eu entendo o quanto isto deve ser frustrante, ter tanto material pronto e
se ver limitado no seu reuso, seja pela licença restritiva do Tracksource
seja pelo excesso de cautela do OSM.

Dito isto, eu acho o seguinte: vocês que vem do Tracksource (e que contam
com minha irrestritra admiração pelo trabalho e pioneirismo) são mapeadores
muito experientes e aprenderam a trabalhar em condições provavelmente bem
adversas.

Assim, minha sugestão seria esta: reaproveitem a sua experiência e vivência
no mapeamento, mas não os dados duvidosos.

Se necessário, mapeiem tudo de novo *do zero*.

O resultado será um mapa que não pode ser questionado por ninguém (a idéia
do Open é esta), será preciso e atualizado.

Uma vez que vocês se familiarizarem por completo com o modo de operação das
várias ferramentas fantásticas do OSM, farão o trabalho de anos do
Tracksource em alguns poucos meses no OSM.

Sejam bem vindos ao OSM. O OSM é hoje uma das poucas coisas que me faz
sentir orgulho de pertencer à espécie homo sapiens.

um grande abraço

Gerald
___
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br


Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-04 Por tôpico thundercel
Amigos,
considerando os inúmeros anos desenvolvendo mapas para GPS me vejo impelido a 
dar minha opinião a respeito.

Todos estão com razão dentro do nível de experiência de cada um.

A licença restritiva Tracksource deve ser levada em consideração a partir do 
momento que um desenvolvedor emprega para o desenvolvimento alguma ferramenta 
disponibilizada por aquele Projeto. Lembro que a ferramenta básica empregada 
pelo desenvolvedor é o editor Trackmaker onde o Tracksource não tem direito 
algum.

A licença restritiva Google deve ser levada em consideração a partir do momento 
que o desenvolvedor emprega informações contidas nele, seja no maps ou no 
Earth, para inserir dados no mapa em desenvolvimento.

Acredito que todos estão convencidos disso.

Falando de mim, tenho por prática arquivar tudo. Hoje a digitalização em muito 
facilita a quem como eu guarda todos documentos e trabalhos julgados 
importantes. Acreditem se quiser, mas até hoje continuo digitalizando 
documentos guardados no passado.

Me lembro muito bem de quando iniciei o desenvolvimento de mapa para GPS. 
Comecei porque adquiri um GPS Garmin e com ele me desloquei da Ilha do 
Governador para Saquarema, ambos na Estado do RJ. Simplesmente não obtive 
sucesso em chegar roteado pelo GPS a casa do meu filho em Saquarema. Essa 
situação me motivou a trabalhar em prol da melhoria dos mapas para GPS.

Já detinha eu uma larga experiência na área do GNSS uma vez que tive a 
oportunidade de defender os interesses brasileiros na ICAO quanto ao emprego do 
GNSS para a navegação aérea, mas no emprego desse para navegação terrestre só 
estava eu familiarizado no tocante ao emprego militar.

O desafio para aprendizado foi grande e por isso decidi criar um site onde 
brasileiros poderiam trocar informações e experiências a respeito.

Decidi nesse aprendizado assumir o desenvolvimento do mapa de Saquarema – RJ e 
para minha surpresa não existia fonte de referência confiável para iniciar o 
desenho do arruamento do município. Naquela época as imagens satélite de 
diversos provedores não tinham boa resolução em grandes áreas do Brasil e o 
pior, muitos continham desalinhamentos de imagem que faziam a via ficar, por 
vezes, mais de 500m fora se por elas fossem desenhadas. Essa situação melhorou 
bastante, entretanto algumas regiões ainda carecem de ajustes.

Tenho a oportunidade de experimentar diariamente essa situação de 
desalinhamentos de imagens satélite porque administro o site maparadar onde 
posicionamos em todo o território nacional radares e outros alertas, cujas 
coordenadas são extraídas por gps.

Concluí o desenho do arruamento de Saquarema, mas não detendo fonte de 
referência confiável decidi o fazer por meio de tracklogs levantados em campo. 
O nome das ruas foram conquistados por um mapa em papel gentilmente cedido pela 
Prefeitura no município.

De Saquarema decidi assumir muitos outros mapas municipais partindo do zero e 
todos eles guardo com muito carinho comigo, pois foram muitas horas de estrada 
gravando tracks.

Os direitos autorais desses mapas por mim desenhados são meus e se existe algo 
semelhante em outro mapa comercial sou levado a concluir que copiaram de mim e 
não eu deles. Tenho todos os tracks aqui comigo que comprovam isso.

Conheci recententemente o OSM e muito me simpatizei com o seu ambicioso 
objetivo. De uma forma muito inteligente seus fundadores traçaram a forma de se 
chegar ao objetivo.

Decidi ingressar no Projeto, mas já identifiquei que os dados por mim 
arquivados só podem ser nele injetados onde não existe nada, o que não é o 
caso. O que observo é que o OSM já tem todo, ou quase todo, arruamento 
desenhado e poucas vias não desenhadas.

Sem duvida as vias desenhadas no OSM requerem muito trabalho porque em grande 
maioria falta a hierarquização, nomes, sentidos e alinhamento. Essa situação 
será revertida quando mais colaboradores ingressarem no Projeto e isso é tarefa 
para todos nós difundindo adequadamente o Projeto pela NET.

Tenho empregado todo o meu trabalho anterior, porém como fonte secundária de 
referência e não primária injetando simplesmente os dados no mapa OSM.

Forte abraço a todos.

Marcio  



From: Gerald Weber 
Sent: Saturday, January 4, 2014 9:26 AM
To: OpenStreetMap no Brasil 
Subject: Re: [Talk-br]Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

Prezado Paulo 

2014/1/4 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

  Fernando, pessoalmente acho que existe excesso de preocupação da sua parte.  
Posso garantir que todo traço do Tracksource foi feito à mão.  Só isso já torna 
complicado, se não impossível, provar que veio da fonte A ou fonte B com base 
na geometria.  Nunca recebemos mapas prontos para uma conversão direta 
automática, algorítmica.  Sempre foram mapas de Autocad, Shapefile, tracklogs e 
imagens.  Materiais que tiveram que ser interpretados e retrabalhados.   
Lembre-se de que o ônus da prova recai sobre o acusador.

O excesso de zelo do Fernando se justifica nas

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
geométrica (independente de transformações lineares como um simples
deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
converter o sistema de coordenadas, certo?


2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
 isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
 já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
 alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e revisei
 e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via. Sem falar
 em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o mapa
 original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais, e
 assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
 limpeza adequada.

 Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
 quero causar problemas.

 Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido
 para GTM, que envio para o OSM.

 Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
 solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
 espero a de Gil, de Surubim:

 

 roberto pessoa
 21 de dez (9 dias atrás)
  para mim
  Marcelo fique a vontade com os arquivos pois tanto eu como vc so
 queremos ajudar


 sobre o Openstreetmap.org esses mapas ele pega no garmim ?






 *roberto pessoa*



 *(81) msn: *


 --
 Date: Sat, 21 Dec 2013 13:23:50 -0200
 Subject: Mapeando Surubim e João Alfredo no Openstreetmap
 From: pereirahol...@gmail.com
 To: robertopessoa05@. robertopesso...@hotmail.com..; 
 gilltecnet@.gilltec...@hotmail.com
 ..


 Olá Roberto, Givanilson,

  Estou entrando em contato depois de tanto tempo, para lhes pedir
 autorização para usar os tracklogs que vcs enviaram na região no mapa do
 Openstreetmap.org ( OSM )

 Como vcs devem saber, eu saí do projeto Tracksource há cerca de 1 ano,
 para cuidar 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
seguintes fatos:

1) Ser manual;
2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
nomes de vias.


Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien
fernando.treb...@gmail.comescreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
 isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
 já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
 alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o
 mapa original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais,
 e assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
 limpeza adequada.

 Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
 quero causar problemas.

 Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido
 para GTM, que envio para o OSM.

 Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
 solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
 espero a de Gil, de Surubim:

 

 roberto pessoa
 21 de 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Marcelo Pereira
Srs,

Como prometido, fiz o upload de alguns dos tracklogs que tinha guardado
aqui, são os que o Roberto me enviou.

O link para eles é esse : http://goo.gl/abe5tU

Lembro que existem mais tracklogs comigo daquela área, inclusive João
Alfredo, mas pertencem a outro colaborador, que ainda não me contactou
autorizando o uso no OSM, assim como o Roberto fez.

Marcelo P



Em 3 de janeiro de 2014 16:16, Paulo Carvalho
paulo.r.m.carva...@gmail.comescreveu:

 O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
 quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
 eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
 seguintes fatos:

 1) Ser manual;
 2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
 3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

 Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
 que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
 que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
 lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
 nomes de vias.


 Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa
 desenhada, isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc
 fez do que já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em
 salvar suas alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém 
 não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o
 mapa original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais,
 e assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um 
 ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Sim, sempre existe uma transformação. Mas estou falando daquelas que não
geram distorções locais, que são bastante suaves, e principalmente das
transformações mais conhecidas: transformações entre sistemas de
coordenadas diferentes e transformações simples como transformações
lineares básicas: deslocamento, escalamento, rotação, shearing, e uma
transformação bilinear - como a que se faz ao georeferenciar uma foto.
Essas todas são alvos fáceis. Outras transformações (menos conhecidas)
raramente são úteis, e cogitá-las seria meio que forçar a barra ao
argumentar juridicamente (eu acho).

Quanto aos pontos que você citou:

1) Infelizmente, a licença do Google não nos permite traçar sobre as
imagens, nem que seja manualmente
2) O argumento jurídico poderia ser feito em relação a qualquer imagem já
disponibilizada pelo Google; aqui, acho que valeria o bom senso do júri: se
a região no OSM está marcada com survey e a imagem do Google está
corretamente georreferenciada, não há indício que possa sugerir
inequivocamente que os dados foram copiados; se a imagem do Google está mal
georreferenciada e os dados no OSM acompanharem esse georreferenciamento
errôneo por grandes áreas, e não houver outra explicação possível (nenhuma
imagem anterior do Bing com o mesmo georreferenciamento), isso torna os
dados no mapa suspeitos
3) Infelizmente, não nos isenta se traçarmos sobre as imagens


2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
 quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
 eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
 seguintes fatos:

 1) Ser manual;
 2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
 3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

 Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
 que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
 que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
 lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
 nomes de vias.


 Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa
 desenhada, isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc
 fez do que já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em
 salvar suas alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém 
 não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-30 Por tôpico Marcelo Pereira
Olá Nelson,

  Gostaria de saber se terei que excluir o changeset de João Alfredo.

  Ou em menor escala, fazer alterações.

  Estou em Estágio Probatório no OSM, e essas análises e sugestões são
importantes para o pleno entendimento das nuances do projeto.

  Lembro que estou só esperando o ok do colaborador que me enviou os
tracklogs para começar a trabalhar no mapa da cidade vizinha, Surubim.

Att,

Marcelo Pereira


Em 27 de dezembro de 2013 18:37, Nelson A. de Oliveira
nao...@gmail.comescreveu:

 Foi importado:

 =
 Esse mapa que enviei de João Alfredo foi feito a partir de tracklogs
 que um morador de lá me enviou no época que eu era Desenvolvedor TRC
 em Pernambuco.
 Como ainda dispunha do mapa no formato antigo, perguntei a ele se
 poderia utilizar os dados dele para o OSM e ele concordou.
 Aproveito para informar que pretendo fazer o mesmo com o mapa de
 Surubim, cidade próxima, só estou no aguardo da anuência do
 colaborador que me enviou os tracklogs na época.
 Em ambos os casos, os nomes de ruas foram tirados do IBGE e
 confirmados pelos colaboradores.
 Espero ter respondido sua pergunta.
 =

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Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-30 Por tôpico Nelson A. de Oliveira
2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com:
   Gostaria de saber se terei que excluir o changeset de João Alfredo.

Desculpa que eu não acabei te respondendo pela mensagem do OSM.
Então, é o que eu te expliquei e o Fernando também disse.
Os dados não podem ter origem ilegal (copiados de bases ou mapas
proprietários) e nem origem duvidosa.

O nosso trauma e medo é descobrir que esses dados possam ter sido
obtidos de uma forma que não satisfaçam a licença e propósito do OSM e
ter que reverter tudo depois (como já aconteceu de ter dados de muitos
anos atrás revertidos, perdendo todas as contribuições que as outras
pessoas fizeram em cima).

Você disse que tinha os tracks de GPS de todas essas ruas. Seria ótimo
se você pudesse enviá-los ao OSM.
Se você diz que foram utilizados os tracks de GPS para gerar os dados
originais (antes de enviá-los ao Tracksource), de sua autoria, então
também não vejo problema em utilizá-los para gerar as informações para
o OSM.

As únicas coisas que ficam estranhas e que chamam a atenção (e que
também indicam que foi importação) são a utilização de tags
específicas do tracksource e também nomes de ruas como Rua ou Rua
sem Nome apenas. Mas se os dados se encaixam em tudo isso acima então
essas informações podem ser corrigidas posteriormente.

Abraços!

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Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-30 Por tôpico Fernando Trebien
Um problema é que talvez o Marcelo (e outros DMs) já não tenham mais os
tracks originais, só o resultado da conversão para o formato do
TrackSource. Ter os dados nesse formato não viola licença nenhuma, ainda
são dados cujo dono é o próprio autor (e, portanto, pode fazer o que quiser
com eles), o que viola é baixar do site do TrackSource e/ou produzir esses
dados a partir de fontes proprietárias.

O DM frequentemente possui dados que não são seus e sim dos DMs anteriores,
por isso o DM atual deve consultar os anteriores quanto a essas questões
todas (se autorizam e se a confecção não violou nenhuma licença por aí).
Ideal do ideal é o DM nos passar cópias desses contatos com os DMs
anteriores, pra mantermos um registro que seria útil no caso de uma
constestação.

Concordo que parece bobagem a lei nos forçar a fazer essa volta toda, mas é
a lei e temos que respeitá-la. Fico feliz que existe pelo menos uma forma
(ainda que meio trabalhosa) de aproveitar esse trabalho em alguns casos.


2013/12/30 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com

 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com:
Gostaria de saber se terei que excluir o changeset de João Alfredo.

 Desculpa que eu não acabei te respondendo pela mensagem do OSM.
 Então, é o que eu te expliquei e o Fernando também disse.
 Os dados não podem ter origem ilegal (copiados de bases ou mapas
 proprietários) e nem origem duvidosa.

 O nosso trauma e medo é descobrir que esses dados possam ter sido
 obtidos de uma forma que não satisfaçam a licença e propósito do OSM e
 ter que reverter tudo depois (como já aconteceu de ter dados de muitos
 anos atrás revertidos, perdendo todas as contribuições que as outras
 pessoas fizeram em cima).

 Você disse que tinha os tracks de GPS de todas essas ruas. Seria ótimo
 se você pudesse enviá-los ao OSM.
 Se você diz que foram utilizados os tracks de GPS para gerar os dados
 originais (antes de enviá-los ao Tracksource), de sua autoria, então
 também não vejo problema em utilizá-los para gerar as informações para
 o OSM.

 As únicas coisas que ficam estranhas e que chamam a atenção (e que
 também indicam que foi importação) são a utilização de tags
 específicas do tracksource e também nomes de ruas como Rua ou Rua
 sem Nome apenas. Mas se os dados se encaixam em tudo isso acima então
 essas informações podem ser corrigidas posteriormente.

 Abraços!

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Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-30 Por tôpico Marcelo Pereira
Srs,

Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
alterações, o que é bastante complicado ).

Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e revisei e
atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via. Sem falar
em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a vcs
que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
satélite...

Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo grande
parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o mapa que
tenho do tempo que fui DM daqui.

Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o mapa
original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais, e
assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
desenhou.

Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área, estas
atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano que
saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas nos
mapas sob minha posse.

São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
limpeza adequada.

Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
quero causar problemas.

Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido para
GTM, que envio para o OSM.

Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
espero a de Gil, de Surubim:



roberto pessoa
21 de dez (9 dias atrás)
para mim
Marcelo fique a vontade com os arquivos pois tanto eu como vc so queremos
ajudar


sobre o Openstreetmap.org esses mapas ele pega no garmim ?






*roberto pessoa*



*(81) msn: *


--
Date: Sat, 21 Dec 2013 13:23:50 -0200
Subject: Mapeando Surubim e João Alfredo no Openstreetmap
From: pereirahol...@gmail.com
To: robertopessoa05@. robertopesso...@hotmail.com..;
gilltecnet@.gilltec...@hotmail.com
..


Olá Roberto, Givanilson,

 Estou entrando em contato depois de tanto tempo, para lhes pedir
autorização para usar os tracklogs que vcs enviaram na região no mapa do
Openstreetmap.org ( OSM )

Como vcs devem saber, eu saí do projeto Tracksource há cerca de 1 ano, para
cuidar de assuntos particulares, além de algumas divergências sobre o
andamento do projeto, principalmente no tocante ao reuso das informações
enviadas para o projeto.

Neste tempo de inatividade, conheci o projeto OSM, que tem por objetivo
mapear TODO o mundo, com a diferença para o TRC que os dados podem ser
atualilzados por qualquer pessoa, além disso, os dados são abertos a quem
quiser usar.

Este último ponto é muito importante, pois permite que qualquer pessoa
possa escrever um programa para uso dos dados do OSM, sem pagar nada.

Como descobri que ainda tenho guardado os tracklogs que vcs me enviaram,
pensei que seria interessante incluí-los no OSM de forma a que tanto
Surubim quanto João Alfredo tivessem também alguns dados registrados.

Fico no aguardo da autorização de ambos para proceder com o envio dos
tracklogs para o projeto OSM.

Lembro que o sistema de contribuição do OSM é diferente do usado pelo TRC,
no caso não existem DMs responsáveis por áreas do mapa, qualquer um pode
alterá-lo, o que estou fazendo é somente aproveitar os dados de vocês que
estão sob minha responsabilidade.

Se vc mesmos se sentirem interessados, podem se tornar contribuintes
independentes.

Desculpem o jornal.

Att,

Marcelo Pereira




Em 30 de dezembro de 2013 13:52, Nelson A. de Oliveira
nao...@gmail.comescreveu:

 2013/12/30 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Um problema é que talvez o Marcelo (e outros DMs) já não tenham mais os
  tracks originais, só o resultado da conversão para o formato do
 TrackSource.

 No caso do Marcelo ele disse que tem os tracks de GPS que utilizou para
 isso :-)

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Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-30 Por tôpico Fernando Trebien
Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e Limoeiro)
sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas informações
podem ser importadas sem problema algum, independente de qual formato
tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer tudo do
zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você olhar o
mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão sobre a imagem
do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais indefinida, se
você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu trabalho ao
TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando autorização dos
autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de nos encaminhar a
resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos os DMs do
TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais teremos
problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que não
pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
considerados e devidamente tratados.


2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
 isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
 já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
 alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e revisei e
 atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via. Sem falar
 em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a vcs
 que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo grande
 parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o mapa que
 tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o mapa
 original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais, e
 assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área, estas
 atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano que
 saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas nos
 mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
 limpeza adequada.

 Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
 quero causar problemas.

 Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido
 para GTM, que envio para o OSM.

 Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
 solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
 espero a de Gil, de Surubim:

 

 roberto pessoa
 21 de dez (9 dias atrás)
  para mim
  Marcelo fique a vontade com os arquivos pois tanto eu como vc so
 queremos ajudar


 sobre o Openstreetmap.org esses mapas ele pega no garmim ?






 *roberto pessoa*



 *(81) msn: *


 --
 Date: Sat, 21 Dec 2013 13:23:50 -0200
 Subject: Mapeando Surubim e João Alfredo no Openstreetmap
 From: pereirahol...@gmail.com
 To: robertopessoa05@. robertopesso...@hotmail.com..; 
 gilltecnet@.gilltec...@hotmail.com
 ..


 Olá Roberto, Givanilson,

  Estou entrando em contato depois de tanto tempo, para lhes pedir
 autorização para usar os tracklogs que vcs enviaram na região no mapa do
 Openstreetmap.org ( OSM )

 Como vcs devem saber, eu saí do projeto Tracksource há cerca de 1 ano,
 para cuidar de assuntos particulares, além de algumas divergências sobre o
 andamento do projeto, principalmente no tocante ao reuso das informações
 enviadas para o projeto.

 Neste tempo de inatividade, conheci o projeto OSM, que tem por objetivo
 mapear TODO o mundo, com a diferença para o TRC que os dados podem ser
 atualilzados por qualquer pessoa, além disso, os dados são abertos a quem
 quiser usar.

 Este último ponto é muito importante, pois permite que qualquer pessoa
 possa escrever um programa para uso dos dados do OSM, sem pagar nada.

 Como descobri que ainda tenho guardado os tracklogs que vcs me enviaram,
 pensei que seria interessante incluí-los no OSM de forma a que tanto
 Surubim quanto João Alfredo tivessem também alguns dados registrados.

 Fico no aguardo da autorização de ambos para proceder com o envio dos
 tracklogs 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2013-12-27 Por tôpico Nelson A. de Oliveira
Foi importado:

=
Esse mapa que enviei de João Alfredo foi feito a partir de tracklogs
que um morador de lá me enviou no época que eu era Desenvolvedor TRC
em Pernambuco.
Como ainda dispunha do mapa no formato antigo, perguntei a ele se
poderia utilizar os dados dele para o OSM e ele concordou.
Aproveito para informar que pretendo fazer o mesmo com o mapa de
Surubim, cidade próxima, só estou no aguardo da anuência do
colaborador que me enviou os tracklogs na época.
Em ambos os casos, os nomes de ruas foram tirados do IBGE e
confirmados pelos colaboradores.
Espero ter respondido sua pergunta.
=

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