[VotoEletronico] Violação coloca urna eletrônica em xeque

2001-04-29 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Para a jornalista Simone Lima,

Parabéns, Simone, por ter conseguido colocar a matéria sobre o Voto 
Eletrônico neste domingo, no JB. Eu sei das dificuldades que jornalistas 
tem tido para conseguir viabilizar este tipo de reportagem, e o JB saiu na 
frente...

Sobre o conteúdo da matéria só me restaram dois tipos de dúvidas.

1) Por que os Juízes responsáveis só estão falando em abrir inquérito agora 
se o desaparecimento das flashcards foi em outrubro do ano passado, há seis 
meses?
Por que a comissão de sindicância interna do TRE não ouviu ninguém até 
agora? Estes estão sindicando o que? A Teoria Conspiratória do Juiz Tostes, 
de que o roubo foi feito com o intúito de desmoralizar a justiça eleitoral, 
tem a ver com este imobilismo deste juízes que prefeririam abafar a 
investigação para evitar que as fragilidades do sistema venha a 
conhecimento público?

2) Se o custo das flashcards é de R$ 400,00 cada e cada urna tem duas 
flashcards, ou seja R$ 800,00 por urna só nas flashcards, como se explica o 
custo da concorrência para fornecimento das novas urnas no ano passado, que 
incluia todo equipamento, programas e serviços de apoio e manutenção por 
três anos, tinha um custo médio aproximado abaixo de R$ 1000,00 por urna? 
Será que o custo do fornecimento foi só o anunciado pelo TSE ou houve 
outros custos não declarados a imprensa?


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
 www.brunazo.eng.br
 Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma


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[VotoEletronico] Eleies de 2002 vo marcar fim do caciquismo - Poltica - ltimas Notcias - E

2001-04-29 Por tôpico Oswaldo Maneschy
Title: Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo - Política - Últimas Notícias - Estadao.com.br




 Atenção, Listeiros, vejam a 
"pérola" do Montenegro sobre a eleiçãopresidencial do ano que vem. É claro 
que as suas pesquisas - fajutas -vão ajudar os candidatos da direita em 2002 
como sempre ajudaram emeleições passadas. Junto com a urna eletrônica e o 
oligopólio da mídia.O cachimbo definitivamente entortou a boca dessa gente 
que ganha eleiçãosem ter votos. Esse vota no Malan, com certeza. À 
luta!







  
  

  


  
  

  
  

  


  
  Sábado, 28 de abril de 2001 - 17h18 
  
  

  
  

  


  
  


  
  

  


  
  Eleições de 
  2002 vão marcar fim do caciquismo 
  
  
  São Paulo - As eleições do próximo 
  ano vão marcar, de forma mais nítida, o fim do caciquismo na política 
  nacional. Esta é a avaliação do diretor-presidente do Ibope, Carlos 
  Augusto Montenegro, e da jornalista Fátima Pacheco Jordão especialista em 
  pesquisas de opinião pública. O mesmo eleitor que rejeita os métodos de 
  ACM e Jader deve resistir a velhos chefes políticos, como Paulo Maluf 
  (PPB), Orestes Quércia (PMDB) Miguel Arraes (PSB) ou Leonel Brizola (PDT).
  "Por idade, por rejeição do eleitorado e até pela renovação dentro dos 
  próprios partidos, eles dificilmente terão sucesso", afirma Montenegro. 
  Também para Fátima, o ciclo dos caciques regionais está no fim. "Vai ser 
  uma eleição orientada pela renovação, com uma agenda mais social, o que 
  exigiria uma grande reciclagem desses velhos políticos."
  De acordo com ela, não há hoje mais espaço nem tempo para 
  escamoteamentos ou acordos por baixo do pano. O papel da imprensa e da 
  sociedade civil, por meio das Organizações Não-Governamentais (Ongs), 
  observa Fátima, aprofundaram muito a relação da população com as 
  instâncias de poder. "Um deputado do baixo clero, por exemplo, não fica 
  mais à mercê do cacique", exemplifica a pesquisadora. "Ele tem até site na 
  Internet e recebe pressão direta dos seus eleitores."
  Com esse novo sistema de comunicação, o processo político ganhou uma 
  velocidade que os velhos caciques não conseguem dominar. "Se dizia que o 
  tempo da política era outro, mas esse tempo hoje ficou rápido demais e 
  políticos como Jader e ACM não estão preparados para isso", anota ela.
  Com isso, acrescenta Montenegro, também diminuíram os espaços para 
  qualquer acordo por fora da opinião pública. "A pizza vai sair do 
  cardápio", aposta ele. "Não dá mais para fazer acordos, porque o 
  julgamento da opinião pública hoje é feito na mesma velocidade dos fatos." 

  Silvio Bressan 
  
  


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[VotoEletronico] Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo - Política - Últimas Notícias - Estadao.com.br

2001-04-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Atenção, Listeiros, vejam a pérola do Montenegro sobre a eleição
presidencial do ano que vem. É claro que as suas pesquisas - fajutas -
vão ajudar os candidatos da direita em 2002 como sempre ajudaram em
eleições passadas. Junto com a urna eletrônica e o oligopólio da mídia.
O cachimbo definitivamente entortou a boca dessa gente que ganha eleição
sem ter votos. Esse vota no Malan, com certeza. À luta!



http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/abr/28/73.htm

Title: Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo - Política  - ltimas Notcias - Estadao.com.br

































 
  
   
   


		Sbado, 28 de abril de 2001 -  17h18 



   
  

   

   
 
  
   
   


   
  







Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo



São Paulo - 
As eleições do próximo ano vão marcar, de forma mais nítida, o fim do caciquismo na política nacional. Esta é a avaliação do diretor-presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, e da jornalista Fátima Pacheco Jordão  especialista em pesquisas de opinião pública. O mesmo eleitor que rejeita os métodos de ACM e Jader deve resistir a velhos chefes políticos, como Paulo Maluf (PPB), Orestes Quércia (PMDB)
Miguel Arraes (PSB) ou Leonel Brizola (PDT)."Por idade, por rejeição do eleitorado e até pela
renovação dentro dos próprios partidos, eles dificilmente terão
sucesso", afirma Montenegro. Também para Fátima, o ciclo dos
caciques regionais está no fim. "Vai ser uma eleição orientada
pela renovação, com uma agenda mais social, o que exigiria uma
grande reciclagem desses velhos políticos."De acordo com ela, não há hoje mais espaço nem tempo
para escamoteamentos ou acordos por baixo do pano. O papel da
imprensa e da sociedade civil, por meio das Organizações
Não-Governamentais (Ongs), observa Fátima, aprofundaram muito a
relação da população com as instâncias de poder. "Um deputado
do baixo clero, por exemplo, não fica mais à mercê do cacique",
exemplifica a pesquisadora. "Ele tem até site na Internet e
recebe pressão direta dos seus eleitores."Com esse novo sistema de comunicação, o processo
político ganhou uma velocidade que os velhos caciques não
conseguem dominar. "Se dizia que o tempo da política era outro,
mas esse tempo hoje ficou rápido demais e políticos como Jader e
ACM não estão preparados para isso", anota ela.Com isso, acrescenta Montenegro, também diminuíram os
espaços para qualquer acordo por fora da opinião pública. "A
pizza vai sair do cardápio", aposta ele. "Não dá mais para
fazer acordos, porque o julgamento da opinião pública hoje é
feito na mesma velocidade dos fatos."
Silvio Bressan









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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Violação coloca urna eletrônica em xeque

2001-04-29 Por tôpico Leamartine Pinheiro de Souza

Prezado Neliton Streppel,

Será que aí reside um dos porquês de tanto segredo nas urnas eletrônicas ?!!

O TSE ficou com inveja do TRT e tratou logo de armar o seu próprio
esquemazinho ?!!

Um abraço do amigo listeiro,

Leamartine Pinheiro de Souza
http://www.LeamartineP.Souza.nom.br
[EMAIL PROTECTED]


-Mensagem Original-
De: Neliton Streppel [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: domingo, 29 de abril de 2001 14:19
Assunto: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Violação
coloca urna eletrônica em xeque


É um um  absurdo o preço, pois os computadores populares equipados com flash
cards foram anunciados como preço total de US$ 250 o brasileiro e US$  200 o
indiano.
- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, April 29, 2001 12:27 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Violação coloca urna
eletrônica em xeque


 On 29 Apr 01, at 11:36, Benjamin Azevedo wrote:

  So neste item, se admitirmos um preco maximo de US$ 100 (que ja seria um
  absurdo),
  ao se pagar US$ 200, temos US$ 100 x 700.000 = US$ 7,000,000
  de diferenca inexplicavel.
 

 Benjamim,

 Você esqueceu de adicionar o custo da defesa da coisa :-)))
 Posto que é preciso remunerar da pt ao padre.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Votação eletrônica e ACM

2001-04-29 Por tôpico Benjamin Azevedo

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
 Prezado Fausto,
 
 O principal objetivo do voto ser secreto e' justamente este que voce
 apontou: dar total liberdade ao eleitor para escolher em quem deve
 votar. E isto nao e' pouco!
 Permitir ou facilitar, de qualquer modo, que o voto seja violado, e'
 uma afronta a um dos principios democraticos.
E sabendo em quem o eleitor votou,
o politico pode influeneciar ou induzir o voto,
inclusive atraves de pagamento depois de comprovado o voto negociado!

 Compartilho com voce da opiniao de que dificilmente alguem se
 interessaria apenas em violar o voto, tendo a oportunidade de
 altera'-los. Provavelmente foi o que aconteceu no Senado.
 Voce disse que no Senado nao ocorreu alteracao nas quantidades de
 votos. Mas as investigacoes apontam para a existencia de tal
 alteracao.
Tem sido dito que provou-se que nao houve alteracao.
Nao eh verdade.
Apenas, NAO de provou que houve, o que eh muito diferente.
Tal qual na urna a fragilidade do sistema nada permite garantir.

 Foi descoberto um botao macetoso (foi o nome que deram) que
 simplesmente fazia com que todos os senadores fossem registrados como
 presentes, mesmo nao estando! Ora, se isto e' possivel, imagine so' o
 que ainda falta descobrir...
E muito provavelmente as mesmas razoes de ESTADO que estao levantadas
em defesa da quebra do sigilo, poderiam JUSTIFICAR por exemplo que
o resultado fosse alterado para por exemplo cassar o Luiz Estavao.

 A urna eletronica brasileira permite dois tipos de fraude:
 
 1) violacao do voto: na hora em que voce vai votar, o numero de seu
 titulo de eleitor e' digitado num terminal que e' ligado 'a urna. Os
 tecnicos do TSE garantem que os dados nao sao cruzados, ou seja, seu
 titulo nao e' associado ao seu voto. Garantem apenas verbalmente. Pois
 jamais (JAMAIS) ninguem de fora da Justica Eleitoral teve acesso aos
 codigos-fontes dos programas usados na urna!
E digitando, sempre eh possivel que esta associacao seja feita.

 2) desvio de votos: voce vota num determinado candidato, aparece a sua
 imagem na tela, voce confirma e vai embora satisfeito.
 Mas como voce pode ter certeza de que seu voto foi computado para o
 candidato que apareceu na tela? O programa pode exibir um candidato na
 tela e guardar outro na memoria. Para nao dar na vista, pode desviar
 uma certa proporcao de um candidato X ou de votos nulos para um
 candidato Y.
 O TSE garante que isto nao ocorre. Garante apenas verbalmente... Como
 saber, se o TSE impede, obstinadamente, que os partidos tenham acesso
 aos programas da urna?
Nao ha qualquer meio de auditoria entre o coleta dos votos
e o fechamento da votacao com emissao do BU, que hoje pode
ser fraudado sem deixar chances de deteccao.
 
 Solucao apontada por um projeto de lei no Senado, de autoria do
 Senador Roberto Requiao:
 1) eliminar a digitacao do titulo de eleitor, totalmente desnecessaria
 2) imprimir o voto de cada eleitor individualmente, para que seja
 conferido visualmente pelo eleitor (sem manipulacao), e, depois de
 confirmado, depositado numa urna plastica. Depois, 3% dos votos
 impressos seriam confrontados com os eletronicos, para conferencia.
 
 Ha' mais de 5 anos, o Forum do Voto Eletronico
 (http://www.votoseguro.org) vem tentando tornar a urna eletronica mais
 segura, mas enfrenta a oposicao birrenta do TSE.
...

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[VotoEletronico] urnas eletronicas e o painel do Senado

2001-04-29 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Colegas do JB,

Parabens à repórter Simone Lima pela excelente matéria deste domingo, sobre 
as vulnerabilidades das urnas eletrônicas. O JB tem sido um dos poucos 
jornais a dar destaque ao assunto, e agora é a hora de levá-lo adiante.

A urna eletronica brasileira permite dois tipos de fraude, bastante 
semelhantes com os que aconteceram no Senado:
1) violacao do voto e
2) desvio de votos.

O TSE garante, apenas verbalmente, que isto não ocorre. Como saber, se o 
TSE impede, obstinadamente, que os partidos tenham acesso aos programas da 
urna?

Há mais de 5 anos, o Fórum do Voto Eletronico (www.votoseguro.org) vem 
tentando tornar a urna eletrônica mais segura, mas enfrenta a oposicao 
birrenta do TSE. O episódio do painel do Senado serve para demonstrar que a 
urna eletrônica não é infalível como apregoa o TSE, e que jamais 
poderíamos entregar a democracia brasileira unicamente à confiança na 
honestidade do elemento humano, sem garantias reais.

Cordialmente,

PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
E-mail--  [EMAIL PROTECTED]
Jus Navigandi --  http://www.jus.com.br


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[VotoEletronico] Re: Auditoria no TSE

2001-04-29 Por tôpico wneves

Caro Deputado:
Enviei para V.Exa. exemplares do meu livro O Pré-Feito - Análise de uma
farsa, para que pudesses ler e ter uma idéia mais aprofundada, com provas,
da fraude eleitoral em nosso Estado. Podes também acessar o nosso site.
O Amilcar tem razão quando o alerta para solicitar uma auditoria
independente, tipo UNICAMP, se possível ascessorada por especialistas
componentes do voto-e, para que não terminemos em pizza.
Tenho lutado junto ao TRE do nosso Estado, mas V.Exa. bem conhece os
meandros da nossa Justiça. Nada julgado e olhe que as provas são evidentes.
Saudações,
W. Neves.

- Original Message -
From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, April 28, 2001 2:38 AM
Subject: [VotoEletronico] Auditoria no TSE


 Caro Dep. Nelson Pellegrino,

 Pela Imprensa, tomei conhecimento de sua recente solicitação au TSE que
 faça uma auditoria
 no sistema de totalização dos votos . Pelo menos assim saiu publicado no
 jornal A Tarde.

 Gostaria no entanto de alertá-lo para um pequeno erro na sua comunicação
 que pode tornar inoqüa sua solicitação.

 Deve ficar bem claro que o TSE deve ser o AUDITADO e não o AUDITOR nesta
 questão.

 É fundamental que tal auditoria deva ser EXTERNA ao TSE, pois de nada
 adianta as avaliações da corregedoria do próprio TSE e da Comissão GESTOT,
 recem criada dentro do TSE para avaliar o sistema de totalização. Eles
 sempre concluem que não há problemas.

 Pedir para o TSE auditar o TRE da Bahia é mesmo que pedir para a raposa
 tomar conta...


 [ ]s
Amilcar Brunazo Filho
moderador do Fórum do Voto Eletrônico

 Subject: A Tarde On Line - Matéria

http://www.atarde.com.br/funcoes/click.func.php3?id_banner=1pagina=18pos
icao=1url=http%3A%2F%2Fwww.cineinsite.com.br
 27/04/2001
 
 Eleições 2002
 Caso do painel levanta dúvida na eleição 2000
 
 O deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA), diante do depoimento do
 ex-presidente do Senado, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),
 requereu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que realize uma auditoria
no
 sistema de totalização dos votos utilizado na última eleição.
 
 O parlamentar baiano, que ocupa atualmente a presidência da Comissão de
 Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, acredita que os recentes
 episódios ocorridos no Congresso Nacional, com a descoberta de violação
no
 sistema de votação eletrônica do Senado Federal, levam a crer na
 possibilidade de ter acontecido o mesmo nas eleições passadas na Bahia ,
 afirmou.
 
 Pellegrino ressalta a notória devoção, obediência extremada e escancarada
 amizade entre os dois últimos presidentes do Tribunal Regional Eleitoral
 da Bahia (TRE-BA) e o senador Antonio Carlos Magalhães, um dos citados
 como fraudador do sistema de votação secreta. Por outro lado, não pode o
 TSE se omitir ante as terríveis evidências de manipulação ocorridas no
 TRE-BA, durante a década passada, orquestrada pelo grupo político
carlista .
 
 Maldades
 
 Os recentes episódios narrados à sociedade pelos meios de comunicação e
 através dos ricos depoimentos do senador José Arruda (sem partido-DF) e
 dos servidores públicos federais lotados no Prodasen perante a Comissão
de
 Ética do Senado dão uma pequena idéia das maldades consumadas pelo
senador
 Antonio Carlos Magalhães para se manter no poder , avalia Pellegrino.
 
 O petista acredita ser fundamental a imediata instauração de investigação
 judicial, com o objetivo de auditar o sistema de totalização de votos e
 ouvir os servidores lotados na Bahia e à época envolvidos nessas tarefas
 no recente pleito eleitoral, para que se ateste da confiabilidade no
 referido sistema. Democracia não rima com maracutaia e não podem pairar
 quaisquer dúvidas sobre o resultado eleitoral, que deve representar a
 vontade popular soberana , finalizou Pellegrino.
 
 
 http://www.atarde.com.br/politica.php3?dt_exibicao=2001-04-27Outras
 notícias de Política / Geral 
 
 Leia também:

18/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=2518

 - Ciro ameniza os ataques e admite encontro com Lula

17/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=2341

 - Ministro discute sucessão 2002 com tucanos da Bahia

17/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=2325

 - PT não é contrário à prévia

13/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=1826

 - Gugu vai apresentar o programa do PSDB

13/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=1825

 - Itamar acredita na derrota do PMDB em 2002

12/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=1717

 - Lula nega ter definido a sua candidatura e critica Suplicy

11/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=1587

 - Presidente afirma que ministros são candidatos

09/04http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=04ano=2001id_materia=1335

 - Ciro Gomes defende aliança dos candidatos de oposição


[VotoEletronico] Re: proposta aos nossos advogados

2001-04-29 Por tôpico wneves

Caro Amilcar:
completo de razão quando afirmas que eles esperam o findar das eleições para
arguirem perda de objeto. O exemplo temos no caso de Itaberaba, já
amplamente divulgado, onde o TRE sequer julgou as ações pertinentes as
eleições 2000. Estão dando tempo ao tempo. Daí, prevalece o alquebroso
ditado ganhar sempre, não importam os meios, justo para um País cuja
Justiça assegura direitos às incontestáveis injustiças.
Abraços,
W. Neves.

- Original Message -
From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, April 28, 2001 9:22 PM
Subject: [VotoEletronico] proposta aos nossos advogados


 Olá,

 Aí vai uma proposta para que algum advogado aqui do Voto-e escreva um
 artigo (indignado!), para ser publicado no Voto-e e no Jus Navegandi e
 divulgado pela imprensa, analisando o caso da impugnação do PDT que acabou
 em pizza de camarão.

 Um resumo do caso é o seguinte:

 1) o art. 66 da lei 9.504 diz que o TSE deve mostrar os programas do
 sistema eleitoral aos partidos, e uma resolução do TSE marca a data desta
 apresentação para 01 de agosto de 2000.
 2) No dia 30 de junho de 2000, o TSE emite a Portaria 142/00 que limita os
 programas que serão apresentados.
 3) No dia 06 de agosto, dentro do prazo legal, o PDT entra com impugnação
 contra a portaria 142/00 e mais dois outros aspectos irregulares nos
 programas da urna.
 4) Os programas da urna são alterados, justamente nos pontos impugnados
 pelo PDT, pela equipe do TSE chefiada pelo Sr. Camarão, mas as alterações
 não são apresentadas nem justificadas aos partidos. Os programas alterados
 (ou seria adulterados, já que foram alterados fora dos olhos dos fiscais)
 ficaram prontos dia 05 de setembro.
 5) somente no dia 13 de setembro é publicada a Resolução 20.714 do TSE
 negando a impugnação do TSE alegando a lei de direitos autorais e um
 decreto-lei de sigilo de dados e afirmando que o problema apontado nos
 programas não existiam, sem afirmar que eles tinham sido adulterados neste
 interim em relação ao que fora apresentado aos partidos. Toda a decisão
dos
 juizes do TSE foi baseada num relatório incorporado ao processo,
 apresentado pelo Sr. Camarão.
 6) no dia 20 de setembro, 10 dias antes da eleição, o PDT entrou com
 mandado de segurança com pedido de liminar, contra a portaria e resolução
 do TSE, acima citadas, alegando que a lei de direito autoral e o
 decreto-lei não se sobrepunham a lei eleitoral 9.504, e não seviam de
 justificativa para o descumprimento desta pelo TSE.
 7) neste recurso legal, curiosamente o TSE comparecia como réu e como juiz
 a um só tempo. No dia 25 de setembro o pedido de liminar foi negado sob a
 alegação seria posta em risco a segurança da eleição se os programas
fossem
 apresentados.
 8) A eleição de outubro (1. e 2. turnos) ocorreram, assim, sub-júdice. Os
 resultados foram publicados e os eleitos (sub-júdice) tomaram posse.
 9) No dia 14 de abril de 2001, sete meses depois da entrada do mandado de
 segurança o TSE decidiu pelo arquivamento do mandado de segurança por
perda
 do objeto, sem analisar seu mérito!

 Obs.: eu tenho todos os documentos relativos a tudo que afirmei acima.

 Em resumo, mais resumido ainda:

 O TSE descumpre a lei eleitoral relativa a eleição por vir. Há um recurso
 contra isso que vai para o próprio TSE julgar. Eles engavetam o recurso,
 esperam a eleição acabar e depois arquivam por perda de objeto.

 Acabou ou não em pizza de camarão?

 Não tem alguma coisa errada nessa coisa?

 No ano que vem eles vão repetir a dose e, assim, nunca precisarão cumprir
a
 lei!

 A lei? Ora, a lei...


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 Amilcar
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Independência baiana já

2001-04-29 Por tôpico wneves



Caro Flávio:
Não poderia deixar de tecer algumas considerações à 
respeito da sua mensagem.
Inicialmente não creio que os baianos desejem o 
desligamento da nossa Federação, só porque uma estrêla reverencia o ACM. Afinal, 
se todos os federativos concordarem com a sua opinião, os paulistas já teriam o 
cedro nas mãos do Maluf; os mineiros não arredariam do Itamar; os maranhenses 
dos Sarney e nós todos com o FHC! Seria duro aguentar, não?
Entrementes, sugiro que todos nós, brasileiros que 
somos, com perspectivas de conseguirmos, através de lutas e pregações, um futuro 
melhor para o nosso povo, denunciemos todas e quaisquer que sejam as ações 
desenvolvidas à margem da sociedade, ferindo seus direitos e deveres, 
independentemente de quem quer que sejam seus autores, atinjamos inclusive parte 
daimprensa que é omissa e conivente, responsável pela propagação mentirosa 
e sensacionalista de fatos, ludibriando osmenos esclarecidos - que é a 
maioria -, dando assim sustentação àqueles responsáveis pela desgraça nacional. 

E essa luta começa exigindo do TSE a transparência 
nas urnas eletrônicas.
Somos e sempre seremos um só Brasil. Lutemos contra 
as distorções.
Saudações,
Washington Neves.


  - Original Message - 
  From: 
  Flávio de 
  Sá 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Cc: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Saturday, April 28, 2001 10:32 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Independência 
  baiana já
  
  INDEPENDÊNCIA BAIANA JÁ
  
  
  Quem via a cantora Ivete Sangalo, em um 
  programa de TV, dar nota dez a ACM e fazer uma cara de quem diz "não podia ser 
  diferente, eu sou baiana"- como se na Bahia fosse chique apoiar um dos 
  maiores canalhas produzidos pela política brasileira em toda a sua história- 
  não poderia deixar de concluir que a maioria dos baianos tem convicção de que 
  o Brasil é obrigado a suportar e alimentar esse tal de Toninho Malvadeza. E 
  não é só a embasbacada Ivete Sangalo o único ser baiano que acha chique 
  defender ACM, não. O povo da Bahia quase em sua totalidade acha, e este povo é 
  influenciado, pasmem, pela nata artística e dita intelectual da 
  Bahia.
  O próprio ACM disse a uma repórter da Rede Record, ontem à 
  noite, que o Senado e o Brasil não vão cassar a Bahia, que o Brasil não vai 
  fazer isso à Bahia. Ele assume que ele é a Bahia. Face a tudo isso, quero 
  sugerir que a Bahia torne-se independente do Brasil, vire um país, e assuma 
  ACM como o seu imperador. Caso os baianos sérios discordem dessa sugestão, 
  eles então que tratem de convencer Ivete Sangalo e outros debéis a não ofender 
  mais a inteligência do brasileiro com tanta arrogância e burrice quando 
  ocupam o sagrado espaço que têm na mídia. Qualquer cidadão brasileiro tem, na 
  verdade, obrigação de achar ACM um escremento sócio-político, sem concessões, 
  os fatos e a história devem sobreporem-se aos jogos de cintura e a bajulações 
  edificadoras de malandragens e poucas vergonhas.
  
  Flávio de Sá Guimarães
  
  [EMAIL PROTECTED]


[VotoEletronico] Fraudes eletrônicas

2001-04-29 Por tôpico Alejandro Carriles



Texto publicado na tribuna de Petrópolis - RJ, falando sobre a 
UE. ( também ) -29/04/01

Original em : 
http://www.e-tribuna.com.br/dom/art/tri_art.htm

O VOTO SECRETO 

LAERCIO DIAS DE OLIVEIRA - ARTICULISTA



Vinicius de Moraes era genial... mas foi cruel! Desmistificou 
nos seus versos aquele sempre eterno amor sem limite em que tanto se 
acreditava... E depois dele todo mundo ficou sabendo que o infinito é só 
enquanto dura...

Mas, afinal, no Brasil já estamos acostumados com a 
instabilidade das coisas e com as coisas diferentes do que parecem ser à 
primeira vista. É a terra onde o provisório "vai ficando", mas o definitivo pode 
estar todo modificado na semana seguinte! ...Lugar da síndrome Roberta Close: 
parecia mas não era... Nesse clima, não seria de estranhar que o voto SECRETO no 
Congresso fosse aquele que só ficam sabendo o presidente da Casa e o líder do 
governo (e mais uns ou outros amigos mais chegados...)

Todavia, este artigo não é sobre a violação do voto na 
cassação do ex-senador Luiz Estevão. Já tem gente bastante falando sobre isso; e 
mais bem informada...

O enfoque aqui é outro:

- Por que voto secreto no Congresso? Por que parlamentares têm 
que ficar votando escondido?

...Esta parece uma discussão interessante e 
oportuna.

Vejamos as preliminares.

As pessoas públicas da política - gente que aceitou assumir um 
cargo público, fique bem explicado - são pessoas sujeitas a julgamentos 
permanentes. Seus atos e suas omissões são públicos, já que deles depende a vida 
dos outros, daqueles que votaram e dos que não votaram neles.

Quem comprovará que age corretamente encobrindo sua 
ação?

Como se pode julgar o vereador, o deputado e o senador, se não 
se souber no que ele está votando a favor ou contra? ...O que ele apoia e o que 
reprova? Como ele vai ser avaliado se as suas decisões - que valem como leis! - 
são ocultas? Por que o parlamentar tem que esconder os seus julgamentos? Do que 
tem medo o homem público para ter que omitir sua opinião, seu parecer, seu 
voto?

...Na poesia não, mas na vida prática, transparência rima com 
honestidade, com correção de caráter. Certamente o segredo não combina com a 
escolha e a ocupação de um cargo público. Quem o faz deve de início saber que é 
preciso renunciar a boa dose de sua privacidade. O cargo público vai lhe dar 
poderes sobre as outras pessoas da comunidade, e, em compensação, lhe tira parte 
daquele direito da inviolabilidade da vida privada do cidadão comum. É 
compreensível e natural que assim seja!

Shakespeare disse, numa de suas obras imortais, que "para a 
mulher de César não bastava ser honesta; ela também tinha que parecer 
honesta..."

Então - se já não fosse uma exigência preliminar na 
candidatura - concomitante com a posse, o primeiro passo deveria ser uma 
abertura: o que andou fazendo na vida até então? Que bens possui? Como conseguiu 
adquirir esses bens? Como é a sua declaração de renda nos últimos anos? E a sua 
movimentação bancária?

Não se argumente que isto seria constrangedor. É alegação 
muito falsa... - uma cafajestada! Porque, isto sim: esta é magnífica 
oportunidade para alguém honesto - aquele que nada tinha a esconder - mostrar, 
de forma ostensiva e definitiva - para ninguém mais pôr dúvida - algumas 
particularidades que o exercício da função pública transformam em assunto de 
interesse geral. E isso jamais é um vexame para alguém de vida correta. Ao 
contrário, será esplêndida demonstração, sem bazófia ou falta de modéstia, pois 
seria cumprimento de uma obrigação.

Claro, seria um empecilho - baita dor de cabeça! - para quem 
esteve metido em encrenca, quem tem patrimônio que não pode justificar, quem se 
destaca por visíveis "sinais exteriores de riqueza" (conforme está na legislação 
fiscal), quem fez falcatrua e quem apresentou valores ridículos perante a 
tributação do país. - Ah, esse certamente é o defensor por excelência não só do 
voto secreto, mas, do TUDO SECRETO!

...Não seria hora de fazer uma nova lei, até bem simples: 
"Fica proibido o sistema de votação secreta em todos os níveis do Poder 
Legislativo no Brasil"?

Esclareça-se que o voto secreto não é um mal em si. Em muitas 
situações é perfeitamente aceitável e até indispensável. Como no caso do corpo 
de jurados, escolhido aleatoriamente na sociedade e que comparece ao julgamento 
para cumprir um até desagradável dever cívico, para preencher uma necessidade 
social, num serviço eventual para o qual não teve qualquer preparo especial. 
Ora, nesse caso, voto secreto, sim! - Muito diferente do juiz, que é um 
profissional de julgamentos, que julga porque quer, porque é a sua função, 
aquilo que ele escolheu exercer e para ele, portanto, tal segredo seria 
inexplicável. Até porque tem necessidade profissional de justificar qualquer das 
suas decisões.

*

...E aproveitando a ocasião, um outro assunto, muito 
delicado e importante, sobre voto: o nosso voto eletrônico que não pode ser 
conferido!

Você não fica incomodado 

[VotoEletronico] ENC: Informativo Diário do CNOL- recordar é reviver: Era uma vez, nos idos de 19 de março...

2001-04-29 Por tôpico Gil

Como o mundo gira. Isso aí tava no meu laptop adormecido, e enviei para
mim mesmo, para poder guardar no meu computador maior. Fala do Itamar se
aliando ao ACM, de seis anos de FHC só abafando escândalos, de Jáder
comentando suas mamatas na Sudam entre comensais, e das Esquerdas sendo
vencedoras nas urnas (hã?!)..., mas lá em Paris! (ah,
quidrogaquixacoquimeieca...)

Mas nem tentem abrir os links da CNOL na mensagem que encaminhei, porque
estão inoperantes. Os  títulos das notícias já são o bastante, para
percebemos o quão estranha ficou esta conjuntura política nacional.

E andei lendo uns jornais da semana passada que hoje parecem notícias
vindas de uma outra dimensão paralela. Ando guardando-os até chegar um dia:
o de ler aquela manchete que eu chamo de xeque-mate.

Parece que estamos que nem os heróis daquela série Túnel do Tempo:
avançando, retrocendo e entrando no meio de um turbilhão, para viajar num
limbo em câmara lenta e depois cair de bunda na realidade. E ficando
desbundado geral, tal como já foi dito e ilustrado pelo não menos, Luis
Fernando Veríssimo.

Eu falei que ia ficar na encolha, mas é que eu não resisto. O Leamartine
tem toda razão. É compulsividade mesmo. Alguém aí tem o endereço dos
Internetólicos Não Muito Anônimos (e pra lá de inconvenientes)?

Desde já agradecendo a atenção, despeço-me e subscrevo-me:
Gil Carlos Vieira de Rezende, Professor de Educação Física (UERJ) e Formando
em Direito (UFRJ). IFP-RJ 07071143-7; OAB-RJ 103983-E.

End. Rua Haddock Lobo 447, ap. 705, Tijuca, Rio de Janeiro-RJ, CEP.
20260-132.

PS. Por favor, solicito àqueles que porventura eu estiver incomodando
involuntariamente, que me retornem mensagem para retirá-los imediatamente de
minha lista, sem maiores problemas. Respostas ou comentários para os
E-mails: [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED] e
[EMAIL PROTECTED]

- Original Message -
From: CNOL [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, March 19, 2001 11:55 PM
Subject: Informativo Diário do CNOL


 Prezado(a) Gil Carlos Vieira de Rezende

  Este é um resumo diário de notícias
oferecido gratuitamente pelo CNOL
  =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
  Terça-Feira,  20  de Março de 2001.

  MANCHETES

  Governo Federal cria grupo antipirataria, mas não sabe explicá-lo

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2540formato_data=
dmaformato_resposta=

  ACM diz que 'coisas novas vão aparecer' sobre corrupção

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2628formato_data=
dmaformato_resposta=

  INSS constata dívidas e mordomias em 350 das 400 unidades da LBV

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2678formato_data=
dmaformato_resposta=

  Amazonas é vice no ranking da grilagem

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2544formato_data=
dmaformato_resposta=

  Itamar admite aliança com ACM na corrida à Presidência em 2002

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2655formato_data=
dmaformato_resposta=

  Brasil amplia uso de tapete na guerra contra vírus da aftosa

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2651formato_data=
dmaformato_resposta=

  Seis anos de escândalos abafados marcam governo FHC

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2398formato_data=
dmaformato_resposta=

  Ainda há censura no Brasil, diz SIP

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2503formato_data=
dmaformato_resposta=

  Itamar culpa FHC por risco de apagão

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2526formato_data=
dmaformato_resposta=

  Contag incentivará invasão de terras e apoiará Lula em 2002

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2388formato_data=
dmaformato_resposta=

  Estevão dedica semana a advogados e ao clube

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2385formato_data=
dmaformato_resposta=

  Doações à LBV financiam mordomia ao presidente da entidade

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2506formato_data=
dmaformato_resposta=

  Leia mais
  http://www.cnol.com.br/
  =
  DESTAQUES DO SENADO

  Clima tenso no Congresso deve adiar votações

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2632formato_data=
dmaformato_resposta=

  Em jantar, Jader diz como fraudes ocorrem na Sudam

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2498formato_data=
dmaformato_resposta=

  Leia mais
  http://www.cnol.com.br/cnol/noticia/sen/
  =
  DESTAQUES DA CÂMARA

  Sexo explícito, só com preservativos

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2695formato_data=
dmaformato_resposta=

  Projeto propõe fim da maioridade penal

http://www.cnol.com.br/cnol/noti/noticias.php3?id_noticia=2530formato_data=

[VotoEletronico] Violação coloca urna eletrônica em xeque

2001-04-29 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Taí, Renato, algo que voce poderia desenvolver com um pouco mais de 
detalhamento e referências corretas, para entregar para a Subcomissão do 
Voto-E.
Pense no que precisaria ter um sistema operacional para a urna: 
multitarefa, sistema de criptografia completo, código aberto, etc. e manda bala
Explique também por que soft aberto pode dar melhor confiabilidade por ser 
fiscalizável pelos partidos...
Prepare este texto até 06 de junho.

E esta sugestão vale para todos os assinantes do Voto-e que queiram colaborar.
É só preparar as sugestões e me enviar.
  [ ]s
 Amilcar

At 21:27 29/04/2001 +, Renato wrote:
  Pois é, esta questão do Benjamin abre outra linha de pesquisa.
  Quando estive no TSE assistindo palestras como representante do senado, me
  informaram que o TSE havia pagado R$ 6,00 por cópia do VirtuOS 
 instalada em
  urnas.

Entrando nestas considerações...
Bem, não podemos Esquecer do kernel de um sistema chamado Linux: é
um software de livre distribuição, seu custo é zero. Há diversas
distribuições deste
kernel, chamadas comumente de mini-distribuições, que cabem em um ou dois
disquetes! Em geral são usadas em máquinas com objetivos
específicos. Trata-se de um sistema Unix: multi-usuário, portanto com
áreas da memória volátil e do disco *protegidas, com um ótimo nível de
segurança, com um ambiente para
criptosistema completo: o GnuPG (Gnu PRivacy Guard), desenvolvida por
Werner Koch (tb um software livre), que desenvolveu uma Biblioteca *quase*
completa, o GPGME, com diversos níveis de API: o GnuPG nos dá assinatura
digital, criptografia assimétrica, etc.
Lembro que são softwares distribuídos sob a licença Gnu (Gnu Public
License)  da Free Software
Foundation (www.gnu.org): são livre tanto o kernel (linux) quanto o SO.
Abraços cordiais
Renato Martini : [EMAIL PROTECTED]


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
 www.brunazo.eng.br
 Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma


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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] EL Diario Vasco

2001-04-29 Por tôpico Marko Ajdaric




Un total 
de 46.791 vascos ha tramitado su voto por correo, un 307% más que en el 98 

DV Y AGENCIAS. /SAN SEBASTIAN -- 
  
  Un total de 46.791 vascos, 
  entre residentes en Euskadi y en el resto del Estado, ha tramitado ya su voto 
  por correo, lo que supone un incremento del 307 % respecto a las elecciones 
  autonómicas celebradas en 1998, según datos facilitados por la central de 
  Correos del País Vasco. 
  En la Comunidad Autónoma Vasca, a fecha del jueves, han efectuado los 
  trámites para votar por correo 46.791 electores, mientras que en los comicios 
  anteriores fueron 15.237 personas las que realizaron esta petición para poder 
  emitir su voto a través de este sistema. 
  Por territorios históricos, en Vizcaya han solicitado ejercer el sufragio 
  de esa manera 26.650 personas, un 291,4 % más que en las elecciones 
  anteriores. En Gipuzkoa han tramitado sus documentos 13.651 votantes, un 285,5 
  % más que en el 98, mientras que en Alava han sido 6.490 los vascos 
  solicitantes, un 494,2 % más que en los comicios pasados. 
  Dentro del total de peticionarios del sufragio por correo, 37.792 han 
  cursado su petición en cada una de las oficinas existentes en Euskadi y otros 
  8.999 lo han hecho por encontrarse fuera de la Comunidad Autónoma Vasca. 
  Asimismo, Correos ha remitido la documentación necesaria para votar a un 
  total de 32.795 vascos residentes en el extranjero, sobre todo de países de la 
  Unión Europea, América y Australia. En los pasados comicios, Correos envió 
  estos papeles a un total de 26.387, con lo que se ha producido un incremento 
  del 124,28 %. 
  El próximo viernes 4 de mayo será el último día en el que los electores 
  puedan solicitar el voto por 
correo


[VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-04-29 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Repasso a resposta que recebi de Fausto Machado (que nao faz parte da
lista) sobre a minha mensagem, que postei com copia pra lista.
O cara parece entender alguma coisa das urnas eletronicas, alias, parece
entender ate' demais da conta, convergimos em alguns pontos e divergimos
em outros. 

Respostas devem ir com copia para ele (pois ele nao esta' na 
lista).

Abraco,

Paulo Gustavo

--

From: Fausto Machado
[EMAIL PROTECTED]
To: Paulo Gustavo Sampaio Andrade
[EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Votação eletrônica e ACM
Date: Sun, 29 Apr 2001 19:54:27 -0300

Caro
Paulo Andrade,
Se houve alteração dos votos dos senadores,
isso precisa vir a público, nem que seja para absolver o Luís Estevão e
provar o quanto o segredo dos votos dos parlamentares é
espúrio.
O número do título precisa ser digitado para
comprovar eletrônicamente (é mais rápido) que o eleitor
votou.
Nesse caso podem ser usadas 2 máquinas: uma
para votar e outra para registrar os eleitores.
Depois que o eleitor votasse poderia ser
imprimido um papel, em que ele confirmaria o voto.
A eleição no Senado foi fraudada porque o
programa com a linguagem do programador também foi enviado ao Senado. Sem
esse programa a violação seria impossível. Se fosse enviado apenas o
programa com a linguagem binária executável, a fraude só seria possível
se este programa expressamente a permitisse.
O desvio de votos só é possível se o programa
com a linguagem binária executável o estabelecer, ou se for fornecido o
programa com a linguagem do programador. Este pode ser alterado e com ele
criam-se novos programas com linguagem binária executável, próprios para
fraudar.
O programa com a linguagem binária executável
pode ser criado a partir do programa com a linguagem do programador para
fraudar o voto e ainda emitir o verdadeiro voto do eleitor, mas se isso
acontecer, vai ter de haver um programa para cada máquina de votar. Pois
se os programas fossem iguais, as votações de cada máquina também seriam.
Isto inviabiliza a fraude, pois seria muito caro fazer um programa para
cada maquininha.
Não é nada fácil fraudar milhares de
maquininhas de votar. Tente raciocinar como o fraudador de milhares de
maquininhas e verá que é muito fácil desistir. Além disso, não é possível
levar a maquininha de votar para casa para fraudá-la a 
gosto.
Fraudar apenas o painel do senado é muito mais
fácil.
Abraços,
Fausto.

Prezado Fausto,

O principal objetivo do voto ser secreto e' justamente este que voce
apontou: dar total liberdade ao eleitor para escolher em quem deve votar.
E isto nao e' pouco!
Permitir ou facilitar, de qualquer modo, que o voto seja violado, e' uma
afronta a um dos principios democraticos.

Compartilho com voce da opiniao de que dificilmente alguem se
interessaria apenas em violar o voto, tendo a oportunidade de
altera'-los. Provavelmente foi o que aconteceu no Senado.
Voce disse que no Senado nao ocorreu alteracao nas quantidades de votos.
Mas as investigacoes apontam para a existencia de tal alteracao. 

Foi descoberto um botao macetoso (foi o nome que deram) que
simplesmente fazia com que todos os senadores fossem registrados como
presentes, mesmo nao estando! Ora, se isto e' possivel, imagine so' o que
ainda falta descobrir...

A urna eletronica brasileira permite dois tipos de fraude:

1) violacao do voto: na hora em que voce vai votar, o numero de seu
titulo de eleitor e' digitado num terminal que e' ligado 'a urna. Os
tecnicos do TSE garantem que os dados nao sao cruzados, ou
seja, seu titulo nao e' associado ao seu voto. Garantem apenas
verbalmente. Pois jamais (JAMAIS) ninguem de fora da Justica Eleitoral
teve acesso aos codigos-fontes dos programas usados na urna!

2) desvio de votos: voce vota num determinado candidato, aparece a sua
imagem na tela, voce confirma e vai embora satisfeito.
Mas como voce pode ter certeza de que seu voto foi computado para o
candidato que apareceu na tela? O programa pode exibir um candidato na
tela e guardar outro na memoria. Para nao dar na vista, pode desviar uma
certa proporcao de um candidato X ou de votos nulos para um candidato
Y.
O TSE garante que isto nao ocorre. Garante apenas verbalmente... Como
saber, se o TSE impede, obstinadamente, que os partidos tenham acesso aos
programas da urna?

Solucao apontada por um projeto de lei no Senado, de autoria do Senador
Roberto Requiao:
1) eliminar a digitacao do titulo de eleitor, totalmente
desnecessaria
2) imprimir o voto de cada eleitor individualmente, para que seja
conferido visualmente pelo eleitor (sem manipulacao), e, depois de
confirmado, depositado numa urna plastica. Depois, 3% dos votos impressos
seriam confrontados com os eletronicos, para conferencia.

Ha' mais de 5 anos, o Forum do Voto Eletronico
(http://www.votoseguro.org)
vem tentando tornar a urna eletronica mais segura, mas enfrenta a
oposicao birrenta do TSE.
Vamos ver se agora, depois de expostas as fragilidades do painel do
Senado, finalmente a opiniao publica descobre que a urna eletronica nao
e' 

[VotoEletronico] Carta JB

2001-04-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Carta de Leitor
publicada no JORNAL DO BRASIL de hoje, dia 29/4/2001


URNA
Às vzes, sinto vergonha de ser brasileira. Com tanta baixaria vindo à
tona sobre os homens que deveriam ser 'exemplos' de correção e
integridade, ponho-me a pensar: será que a urna eletrônica usada por nós
nas eleições também não poderia ser objeto de fraude? Não entendo nada
de programação de computadores, mas sempre me pergunto: por que nos
Estados Unidos a eleição é manual?
Cláudia Curi - Niterói


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[VotoEletronico] Frei Betto

2001-04-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Artigo do Frei Betto publicado no jornal O DIA
do Rio de Janeiro, hoje, dia 29/04/2001


PODER CONFIAR

Não são os senadores ACM e Arruda que estão em apuros. É o país. Não é
só a dupla bisbilhoteira que Regina Borges, diretora do Prodasen, deve
pedir desculpas. É à Nação. Se as urnas eletrônicas do Congresso
Nacional são violáveis, o que dizer das urnas eleitorais espalhadas pelo
país? Quem garante que o meu voto não é alterado nas instâncias
apuradoras? Eis a perda de confiança na democracia.
Em 1989, um amigo deu-me de presente uma cédula oficial do 2º turno das
eleições presidenciais. Passei-a a Lula. Era a prova da falta de lisura
na escolha do novo presidente da República. Nenhum cidadão poderia ter
em mãos, fora da cabine eleitoral, uma cédula, a menos que alguém na
Justiça Eleitoral estivesse empenhando em inflacionar as urnas em favor
de um dos candidatos.
Sou pelo voto aberto, agora oficializado pela Camara Municipal de São
Paulo. Representantes da população, os políticos, têm o dever de prestar
contas de sua atuação. Por que votações secretas? Para trair o
eleitorado e a fidelidade partidária, favorecer lobbies e assegurar mais
gordura na caixa 2?
Nenhum político deveria envergonhar-se de seu voto assim como o eleitor
não teve vergonha em votar nele. O voto aberto deixa claro quem é quem
na política fazendo jus ao 'diga-me o que votas e eu te direi quem és'.
Inconfidência é um traço de mau-caratismo. Ela começa no titit sobre a
vida alheia, no gostinho de desvelar a intimidade da amiga, de mostrar
que sabe algo apimentado sobre o amigo, de consumir publicações que
descaradamente invadem a privacidade de figuras públicas. Esse
voyeurismo compulsivo vulgariza-nos a palavra e torna-nos vulneráveis a
segredos.
 Confiança e fé têm a mesma raiz. Confiar é acreditar com fé, sem violar
ou trair a palavra alheia.

www.dominicanos.org.br



PS1. Que bom que Frei Betto, um petista respeitado e formador de
opinião, tenha despertado para a inconfiabilidade das urnas eletrônicas.
Acho que vale a pena abastece-lo com mais informações sobre as urnas
do TSE.  (Maneschy)


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[VotoEletronico] Re: Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-04-29 Por tôpico Benjamin Azevedo

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
 
 Repasso a resposta que recebi de Fausto Machado ...
 Abraco,
 
 Paulo Gustavo
 
 --
 
  From: Fausto Machado [EMAIL PROTECTED]
  To: Paulo Gustavo Sampaio Andrade [EMAIL PROTECTED]
  Subject: Re: Votação eletrônica e ACM
  Date: Sun, 29 Apr 2001 19:54:27 -0300
 
  Caro Paulo Andrade,
...
  A eleição no Senado foi fraudada porque o programa com a linguagem
  do programador também foi enviado ao Senado. Sem esse programa a
  violação seria impossível. Se fosse enviado apenas o programa com
  a linguagem binária executável, a fraude só seria possível se este
  programa expressamente a permitisse.
  O desvio de votos só é possível se o programa com a linguagem
  binária executável o estabelecer, ou se for fornecido o programa
  com a linguagem do programador. Este pode ser alterado e com ele
  criam-se novos programas com linguagem binária executável,
  próprios para fraudar.

Fausto,

Nao obrigatoriamente.
Caso se desenvolva programa ou utilitario para alterar diretamente
os dados acumulados, o efeito eh o mesmo.

E deve-se lembrar que a suspeita principal eh sempre de fraude interna,
e para esta o agente fraudador possui toda a informacao e acessos
necessarios.

Quanto a desenvolver um modelo de fraude em larga escala,
nao eh tao dificil assim: basta que ele atue parametrizado,
possivelmente guiado por arquivo suplementar que parametrize
a fraude em cada secao. Isto pode estar tanto nos arquivos
de candidatos (inclusive nas fotos), ou dados da secao.

benjamin azevedo

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[VotoEletronico] OAB pede cassação de ACM, Arruda e Jader - Política - Últimas Notícias - Estadao.com.br

2001-04-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy


http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/abr/29/119.htm

Title: OAB pede cassação de ACM, Arruda e Jader - Política  - ltimas Notcias - Estadao.com.br

































 
  
   
   


		Domingo, 29 de abril de 2001 -  22h14 



   
  

   

   
 
  
   
   


   
  







OAB pede cassação de ACM, Arruda e Jader



Brasília - 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou hoje uma nota pedindo a cassação dos mandatos do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), pelo seu suposto envolvimento no caso Sudam, e dos senadores José Roberto Arruda (sem partido-DF) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) pela participação na violação do painel de votações do Senado. “Estamos vivendo um momento de reação e indignação. Não se pode mais transigir qualquer comportamento que atente contra o decoro e a ética”, disse o presidente da entidade, Rubens Approbato.No documento, a OAB também apóia a instalação de uma CPI para apurar denúncias de corrupção contra o governo federal. Os partidos de oposição já conseguiram as assinaturas necessárias para criar a comissão, que pode ser instalada nas próximas semanas, caso o Palácio do Planalto não consiga retirar o apoio de aliados dissidentes.Além da nota, a entidade articula uma manifestação pelas ruas de Brasil no próximo dia 13 de maio, quando se comemora a libertação dos escravos. “Não vamos deixar que isso se transforme em um grande acordão”, disse Approbato. “Se as respostas forem positivas, será um movimento de apoio, mas se houver recuo ou tentativa de abafar nós vamos para as ruas.”Ao longo das últimas semanas, ele tem se reunido com representantes de outras entidades civis para estabelecer uma estratégia de pressão sobre o Congresso. Têm sentado à mesa a CNBB, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Transparência Brasil, entre outras associações que, segundo ele, estariam dispostas a endossar o movimento.










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[VotoEletronico] ACM reafirma que não renunciará ao mandato - Política - Últimas Notícias - Estadao.com.br

2001-04-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

FHC que se cuide...


http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/abr/29/101.htm

Title: ACM reafirma que não renunciará ao mandato - Política  - ltimas Notcias - Estadao.com.br

































 
  
   
   


		Domingo, 29 de abril de 2001 -  19h44 



   
  

   

   
 
  
   
   


   
  







ACM reafirma que não renunciará ao mandato



Brasília - 
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) descartou hoje renunciar ao seu mandato para evitar um processo de cassação e, com isso, perder os seus direitos políticos por oito anos. Ele está sendo acusado de quebra de decoro parlamentar por participar da violação do painel de votação do Senado. Em entrevista por telefone, ACM disse estar confiante na avaliação que será feita pelos seus colegas, no Conselho de Ética do Senado. "Não penso em renúncia; eu não vou renunciar", insistiu.Apesar da negativa, políticos próximos de ACM garantem que esta hipótese não está descartada, caso fique comprovado que o processo de cassação será irreversível. Neste caso, garante um interlocutor do senador, ele deve renunciar, mas não sem antes virar toda sua artilharia contra o governo e o PMDB do presidente do Senado, Jader Barbalho (PA). "ACM não tem vocação para ser o ´Cordeiro de Deus´, morrendo calado", avaliou a fonte carlista.Mesmo assim, o senador baiano não admite falar na delicada situação em que se encontra. "Eu não vou chegar em ponto crítico algum", acredita. "Tenho certeza de que o Conselho de Ética não fará injustiça comigo."Para ele, o processo de cassação não chegará a ser aberto. "Por isso, não estou preocupado", observou. Ele jogará suas fichas na acareação que fará na quinta-feira com o senador José Roberto Arruda (sem-DF) e a ex-diretora do Prodasen, Regina Borges. ACM e Arruda não devem anunciar nenhuma decisão antes desta data.A estratégia de ACM será a de reverter os votos no Conselho de Ética, para evitar a abertura do processo de cassação. Ele garante que, além do PFL, já conseguiu apoio de senadores de outros partidos. "Mas esses nomes eu não revelo para evitar pressão da imprensa", explica. O processo de cassação é aberto com a aprovação do relatório na conselho. A partir desse momento a renúncia não impede a continuidade do processo.PrazoA expectativa é que em três semanas o senador Roberto Saturnino Braga (PSB-RJ), relator do caso, apresente o seu parecer, que será votado logo em seguida pelos 16 senadores que integram o conselho.Esse é o prazo que ACM e o Arruda têm para renunciar aos mandatos sem perder os direitos políticos. Arruda está sendo aconselhado por tucanos a renunciar para poder disputar uma vaga de deputado federal, em 2002.No fim de semana, ACM fez várias consultas para aliados políticos. No sábado, conversou por telefone com o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), para avaliar o quadro. "Foi uma conversa excelente", disse. "O Bornhausen e todo o partido têm sido da maior solidariedade", registrou ACM. Mesmo assim, ele nega que tenha sido procurado por alguns caciques pefelistas para avaliar a possibilidade de "plano B", ou seja, da renúncia. "Ninguém teve a ousadia de me procurar para falar em renúncia", garantiu.A possibilidade de renúncia ganhou força depois que naufragou a tentativa de um acordo entre a cúpula pefelista , o PSDB e o PMDB. Pelo acordo, ACM e Arruda seriam punidos com uma suspensão e não com a cassação. Mas a repercussão deste caso na imprensa e a decisão do PSDB em abandonar Arruda acabaram com qualquer negociação neste sentido.Para ACM, as várias pesquisas que estão saindo nos jornais com os votos dos senadores que são favoráveis ao seu caso. A sua avaliação é de que até agora não existe maioria formada contra ele. "A maior parte dos que votam no Conselho de Ética está em silêncio; só os que não votam ficam falando", observou. "A situação não é tranqüila, mas é uma situação de pessoas que respeitam uma figura como eu."Demonstrando estar bem-humorado, ACM voltou a atacar a cobertura que a mídia está fazendo em relação ao escândalo da lista dos votos. "Não tenho a menor dúvida de que a imprensa está querendo pressionar o Conselho de Ética", atacou. "Se fosse o Arruda e outro senador não teria nada; mas querem derrubar um forte."ManifestoAmanhã , deverá ser divulgado um manifesto de personalidades baianas - entre empresários, políticos, artistas e intelectuais - contra a cassação de ACM. No sábado, ao andar pelo Dique do Tororó, no centro de Salvador, ele foi cumprimentado por diversos populares.Uma pesquisa feita na sexta-feira, pela agência de propaganda Propeg, constatou que o depoimento feito na quinta-feira não afetou a popularidade do senador na Bahia. Pelos números, ele cresceu dois pontos e agora está com 76% das intenções de voto para o governo baiano. Ao todo, foram 400 entrevistas.
Gerson Camarotti









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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-04-29 Por tôpico Neliton Streppel

Sei lá, aqui em minha cidade tem muleques de 10 anos que fazem engenharia
reversa e descem de
C  ao Assembler como quem desce alguns degraus de escada. Claro que com os
componentes sorte,
persistência  e divisão do trabalho alteram o que querem.
O difícil é saber depois onde foi alterado!
Agora dizer que os caras que trabalham praticamente só com este So, as vezes
têm até os fontes na mão
e não conseguem fazer.
É duro de escutar.

- Original Message -
From: Benjamin Azevedo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]; Fausto Machado
[EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, April 30, 2001 12:54 AM
Subject: [VotoEletronico] Re: Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM


 Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
 
  Repasso a resposta que recebi de Fausto Machado ...
  Abraco,
 
  Paulo Gustavo
 
  --
 
   From: Fausto Machado [EMAIL PROTECTED]
   To: Paulo Gustavo Sampaio Andrade [EMAIL PROTECTED]
   Subject: Re: Votação eletrônica e ACM
   Date: Sun, 29 Apr 2001 19:54:27 -0300
  
   Caro Paulo Andrade,
 ...
   A eleição no Senado foi fraudada porque o programa com a linguagem
   do programador também foi enviado ao Senado. Sem esse programa a
   violação seria impossível. Se fosse enviado apenas o programa com
   a linguagem binária executável, a fraude só seria possível se este
   programa expressamente a permitisse.
   O desvio de votos só é possível se o programa com a linguagem
   binária executável o estabelecer, ou se for fornecido o programa
   com a linguagem do programador. Este pode ser alterado e com ele
   criam-se novos programas com linguagem binária executável,
   próprios para fraudar.

 Fausto,

 Nao obrigatoriamente.
 Caso se desenvolva programa ou utilitario para alterar diretamente
 os dados acumulados, o efeito eh o mesmo.

 E deve-se lembrar que a suspeita principal eh sempre de fraude interna,
 e para esta o agente fraudador possui toda a informacao e acessos
 necessarios.

 Quanto a desenvolver um modelo de fraude em larga escala,
 nao eh tao dificil assim: basta que ele atue parametrizado,
 possivelmente guiado por arquivo suplementar que parametrize
 a fraude em cada secao. Isto pode estar tanto nos arquivos
 de candidatos (inclusive nas fotos), ou dados da secao.

 benjamin azevedo

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-04-29 Por tôpico Roger Chadel

Fausto,

O  Paulo Gustavo remeteu sua última mensagem para o Fórum do
Voto  Eletrônico e eu resolvi fazer alguns comentários. Veja
mais abaixo.

A respeito de [VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM,
em 30/04/2001, 00:19, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu:

From: Fausto Machado [EMAIL PROTECTED]
To: Paulo Gustavo Sampaio Andrade [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Votação eletrônica e ACM
Date: Sun, 29 Apr 2001 19:54:27 -0300

Caro Paulo Andrade,
Se houve alteração dos votos dos senadores, isso precisa vir a público, 
nem que seja para absolver o Luís Estevão e provar o quanto o segredo dos 
votos dos parlamentares é espúrio.
O número do título precisa ser digitado para comprovar eletrônicamente (é 
mais rápido) que o eleitor votou.
Nesse caso podem ser usadas 2 máquinas: uma para votar e outra para 
registrar os eleitores.
Depois que o eleitor votasse poderia ser imprimido um papel, em que ele 
confirmaria o voto.
A eleição no Senado foi fraudada porque o programa com a linguagem do 
programador também foi enviado ao Senado. Sem esse programa a violação 
seria impossível. Se fosse enviado apenas o programa com a linguagem 
binária executável, a fraude só seria possível se este programa 
expressamente a permitisse.

Esta   afirmação   não  corresponde  à  realidade.  A  única
diferença  entre  fraude  feita em programa fonte (linguagem
simbólica  própria  para  programação) ou em programa objeto
(resultado  da  compilação  de  um  programa  fonte,  também
chamado  programa  executável)  é  o tempo que leva. Tendo o
fonte,  é  muito  mais  rápido.  Mas qualquer hackerzinho de
fundo de quintal é capaz de enxertar códigos que modificam o
comportamento  de um programa objeto, incluindo os programas
da  urna  eletrônica.

O desvio de votos só é possível se o programa com a linguagem binária 
executável o estabelecer, ou se for fornecido o programa com a linguagem 
do programador. Este pode ser alterado e com ele criam-se novos programas 
com linguagem binária executável, próprios para fraudar.

Não  há  necessidade  de se criar novos programas. A maneira
mais simples é criar um patch, um remendo. No lugar de uma
instrução, enfia-se uma instrução de desvio para uma área da
memória  não  usada, onde é colocado o código fraudador, que
termina  por  uma  instrução de desvio para o ponto onde foi
colocado o patch. Simples e eficaz, e ainda com a possibili-
dade,  se o hacker for cuidadoso, de se auto apagar quando a
fraude for completada.

O programa com a linguagem binária executável pode ser criado a partir do 
programa com a linguagem do programador para fraudar o voto e ainda 
emitir o verdadeiro voto do eleitor, mas se isso acontecer, vai ter de 
haver um programa para cada máquina de votar. Pois se os programas fossem 
iguais, as votações de cada máquina também seriam.

Não  se  pode  confundir  programas  e  dados.  Os programas
manuseiam  dados. Os mesmos programas geram dados diferentes
de  urna  para urna, com ou sem fraude. A fraude pode se dar
no  programa,  de  modo  a desviar votos à medida em que são
dados  os  votos,  ou  nos  dados, no final da votação. Numa
eleição  para  prefeito,  é  claro  que  a fraude deverá ser
específica   para  um  município.  Mas  para  presidente  da
República  pode-se  fraudar  o  programa  em todas as urnas,
posto  que  o  número do candidato que se quer favorecer é o
mesmo nas 360.000 urnas.

Isto inviabiliza a 
fraude, pois seria muito caro fazer um programa para cada maquininha.
Não é nada fácil fraudar milhares de maquininhas de votar.

Tudo depende de onde está sendo feita a fraude. Se for feita
por  técnicos  dentro do TSE - pelo episódio do Senado vê-se
que  isso  é  perfeitamente  possível  -  a  fraude pode ser
embutida  em  todos  os programas, nas 360.000 urnas. Como o
TSE  não  permite auditoria na urna, não há como ter certeza
de que isso não está sendo feito.

Tente 
raciocinar como o fraudador de milhares de maquininhas e verá que é muito 
fácil desistir. Além disso, não é possível levar a maquininha de votar 
para casa para fraudá-la a gosto.

Tudo  depende  de  onde  está  sendo  feita a fraude. Se for
dentro do TSE, será uma fraude para todas as urnas, portanto
viável  para  uma eleição para presidente, por exemplo. Para
se   fraudar  uma  eleição  para  prefeito  será  necessário
modificar  os  programas  das urnas daquele município, muito
provavelmente no local onde elas estão guardadas.

Fraudar apenas o painel do senado é muito mais fácil.

Quanto a isso não há a mínima dúvida!

-- 
Grande abraço,

Roger Chadel



Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? La garantia soy yo.

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