[VotoEletronico] RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico caique.albuquerque



Caros listeiros,
Estou enviando em anexo resposta ao comentário que o
Amilcar fez sobre minha defesa da urna eletrônica em
detrimento da votação através da marcação em um cartão.

Cordialmente
Carlos Henrique

PS.  Se não conciguirem abrir me avisem.


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 resposta.doc


[VotoEletronico] Re:RES: Re:alternativas ao projeto Requiao

2001-05-07 Por tôpico caique.albuquerque

   Meu caro, não me leve a mal, mas é o exato 
contrário. Se você tivesse sido
 mesário em algum dos pleitos já realizados com a urna-
e, saberia disto tão
 bem quanto eu. GIL.
 

Meu caro mesário, 
Se a votação através da urna eletrônica fosse tão 
difícil, como explicar que após a introdução da mesma o 
percentual de votos válidos aumentou em média 
20%.Escrever o nome do candidato sim, é que é dificil, 
mesmo assim depois de escrito ele pode ser anulado por 
um mesário na apuração. 


Carlos Henrique Albuquerque de Oliveira
Juiz de Fora - MG

 
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[VotoEletronico] Re: alternativas ao projeto Requiao

2001-05-07 Por tôpico Paulo Mora de Freitas



 Caro Paulo Gustavo,

Paulo Gustavo Sampaio Andrade a écrit :
...

 Indo por esta ultima possibilidade, o Paulo Mora propos um sistema de
 cartoes, muito parecido com o usado nos EUA, e que causou toda aquela
 polemica na Florida.

 O que pensei não é o sistema usado na Flórida que causou toda aquela
confusão, mas algo bastante parecido com o proposto APÓS a confusão por
um comité de especialistas da Flórida, o qual estudou bastante essa
questão. 

 Pelo que entendi, seria algo assim: o eleitor marcaria seu voto num cartao,
 que seria lido na hora pela maquina, e tambem guardado para posterior
 recontagem manual ou eletronica.

 O sistema Marksense proposto por esse comité não utiliza cartões, mas é
algo parecido com o atual sistema de loteria: o eleitor preenche uma
cédula e essa é lida imediatamente por um scanner para ser
contabilizada. A cédula é então armazenada numa urna convencional para
posterior recontagem, se necessário.

 Tem a vantagem de ser bem mais compreensivel por qualquer eleitor, imune a
 fraudes e recontavel a qualquer momento. Alem disso, como o Amilcar acabou
 de relatar, foi este o novo modelo adotado nos EUA.
 Algumas desvantagens (Paulo Mora, fique 'a vontade para contestar):
 
 1) erros de leitura por maquinas (parecido com o ocorrido nos EUA);

 O relatório da Flórida apresenta toda uma pesquisa séria, feita por
gente do Caltech (instituto que não costuma dizer muita bobagen), que
mostra que esse sistema é o que tem apresentado o menor número de êrros.
Daí na conclusão o comité propô-lo para substituir os antigos cartões.

 2) facilita o voto de cabresto (estimularia o uso de modelos de cedulas por
 analfabetos e encabrestados - mas isto nao e' problema da urna em si, mas
 da propria existencia do voto dos analfabetos);

 Essa é de fato a grande fragilidade desse sistema. Ao reintroduzir a
cédula, ele reintroduz uma maneira de facilitar o voto de cabresto.

 Na minha opinião o mais inteligente seria aperfeiçoar esse sistema, o
qual já é bastante bom. Um exemplo (com vários defeitos) mas que pode
ser melhorado:

 1) numerotar unicamente as cédulas de forma que, uma vez dobrada a
cédula, só esse número fique de fora (como era antes com as
assinaturas),
 2) uma vez identificado e aceito como eleitor, o mesmo recebe uma
dessas cédulas numerotadas unicamente. Registra-se numa lista
independente e anônima os números das cédula abertas em votação,
supondo vários eleitores votando em várias cabines separadas, e
associa-se a cada número de cédula o número da cabine,
 3) o eleitor vai à cabine, vota, dobra a cédula e devolve aos mesários.
Na presença do eleitor, antes de ser colocada na urna verifica-se se a
cédula tem número válido na lista das cédula em votação:

  - se sim: a urna vai para o saco e dá-se baixa do mesmo. 
  - caso contrário: o voto é considerado anulado, carimba-se de vermelho
ANULADO e o mesmo vai p/ o saco também, dando-se baixa também do
número da cédula na lista.

 4) Se o eleitor deixa o recinto sem devolver a cédula dá-se baixa do
número na lista das cédula em votação e se marca em ata que um eleitor
deixou o recinto sem votar. 
 5) no final do dia os mesários anotam em ata o número total de
eleitores que não votaram (que saíram sem devolver a cédula enviam a
urna a um centro de triagem, que passa as cédulas no scanner e totalizam
as urnas. A lista de cédula abertas em votação deve ser materialmente
destruída pelos mesários antes de deixarem a sala. 

 Nesse exemplo fica impossibilitado o eleitor sair com uma cédula ainda
válida para passar para outro, donde fica mais difícil o voto de
cabresto.

 Nesse exemplo, de propósito, propûs uma solução que não exige a compra
de um PC por recinto de votação. Isso porque acho um crime se jogar
tanto dinheiro fora. O único lugar do planeta fora o Brasil onde se
coloca uma urna eletrônica como a brasileira e mesmo assim de maneira
parcial é na Califórnia: no estado o mais rico do país mais rico do
mundo! Essa nossa megalomania...

 Além disso, passar posteriormente os votos num scanner não atrasa tanto
assim a apuração. E afinal, por que tanta presa em saber quem nos
roubará nos próximos quatro anos?

 3) todas as urnas eletronicas iriam para o lixo (estariamos de volta 'a
 estaca zero, nao seria facil algo do tipo).

 Elas já estão indo para o lixo agora! Visto a vida útil média de
equipamentos de informática. Pelo o que entendí já está se substituindo
hoje equipamento de 96, donde esse sistema de urnas eletrônicas é um
poço sem fundos!

 Abraços, Paulo Mora de Freitas

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[VotoEletronico] Jornal O Estado de Minas

2001-05-07 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Artigo do Evandro Oliveira que saui no Jornal O Estado de Minas, dia 21 de 
abril de 2001, Seção Opinião, pag. 6
Está na página:
http://www.votoseguro.org/noticias/estaminas1.htm

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O Estado de Minas

Sistemas Eleitorais Obscurantistas.

Nós criamos uma civilização global em que
elementos cruciais
- como as comunicações, o comércio, a educação
e até a instituição democrática do voto -
dependem profundamente da ciência e da tecnologia.
Carl Sagan

As ocorrências recentes nas eleições norte-americanas e as suspeitas sobre 
o sistema de votação do Senado brasileiro trouxeram a público dúvidas sobre 
a segurança e confiabilidade de sistemas eleitorais automatizados. Essa 
preocupação entretanto já é parte do cotidiano de vários cidadãos, atuantes 
nas mais diversas categorias profissionais e que vêm discutindo, há mais de 
5 anos, as vulnerabilidades de sistemas eleitorais, especialmente a urna 
eletrônica brasileira, como instrumentos da democracia. O conteúdo de toda 
essa discussão pode ser visto em http://www.votoseguro.org.
O histórico de problemas eleitorais com a informatização do processo de 
voto - que vai desde a manifestação do eleitor na urna até a apuração e 
divulgação dos resultados finais - tem um dos seus marcos iniciais no 
famoso Caso Proconsult e seu diferencial delta que, em 1982, desviou 
inexplicavelmente votos de um candidato para outro. Os episódios recentes 
do Senado colocaram, finalmente, na agenda pública a discussão da urna 
eletrônica, utilizada no país desde 1996, e adotada para todos eleitores em 
2000. As perguntas básicas, que nunca foram convincentemente respondidas, 
são: 1) Quais as garantias técnicas de que a urna é confiável?; 2) Qual o 
benefício social de uma tecnologia que não assegura transparência e 
democracia do voto?; 3) A quem interessa a rapidez na divulgação de 
resultados que não possibilitam auditoria e não prevêem a hipótese de 
recontagem dos votos?
O relatório de especialistas comprovando as vulnerabilidades do sistema de 
votação do Senado brasileiro, permite afirmar que os mesmos problemas são, 
em sua maioria, aplicáveis à urna eletrônica brasileira. Ressalta-se que as 
eleições de 2000 transcorreram sob questionamento jurídico, a despeito das 
análises e validações feitas por poucos partidos políticos.
Uma urna de votação que não possibilita a auditoria e recontagem dos votos, 
não é capaz de assegurar o caráter democrático de uma eleição. As 
afirmações sobre sistemas computacionais 100% seguros vêm sendo derrubadas 
em nosso próprio país, na Câmara e Senado Federal.
Desta forma, faz-se mais do que premente que se instaure o debate público 
entre legisladores, comunidade acadêmica, especialistas jurídicos e de 
informática no sentido de incorporar a urna eletrônica a um sistema de 
apuração direta e verificável. O sistema eletrônico do voto precisa deixar 
de ser privativo, obscuro e inacessível aos interessados na democracia. 
Ainda existe uma maioria que é crédula e prefere se fiar no bordão la 
garantia soy yo, que tem sido adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral 
(TSE) para afastar os questionadores do projeto. No entanto, são 
necessárias demonstrações e comprovações técnicas, elementos vitais para 
garantia do processo de votação.
Esperamos que a Lei Eleitoral para as eleições gerais de 2002 não reproduza 
equívocos da legislação atual, e considere que a inserção da tecnologia não 
pode ser feita em detrimento do controle social a ser assegurado ao 
processo eleitoral democrático.

Autor - Evandro Luiz de Oliveira
Auditor em Tecnologia da Informação da Prodabel
Mestre em Administração Pública
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[VotoEletronico] RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico pr7aeh

On 7 May 01, at 4:28, caique.albuquerque wrote:

No Brasil, diferentemente dos EUA, os dados demonstram que a 
votação eletrônica tem um percentual de votos válidos 20% 
maior do que a votação manual. Cito abaixo trecho do estudo de 
um Professor do IUPERJ(Instituto Universitário de Pesquisas do 
Rio de Janeiro)sobre taxa de votos nulos e brancos. O Professor 
é o Cientista Político Jairo Nicolau, que por sinal é Phd.

Carlos Henrique,


Como você citou muito pesquisas acadêmicas, e conheço bem 
os atores desta área, e trabalhei mais de 20 anos neste cenário, 
conheço alguns Phds e muitos phds (minúsculos), vou dizer-lhe o 
que penso sobre a conclusão do Jairo Nicolau. Posto que pela 
segurança que emitiu este percentual, “aumento de 20% dos 
votos válidos “(sic), estou inclinado a ver o trabalho que este 
senhor produziu é mais um dos tantos que nada mais são senão 
uma amostra do academicismo que grassa na ceara das 
conclusões malformadas.

Não sei se o Nicolau é realmente um proficiente em estatística, 
ou é um daqueles analistas que se utilizam de pacotes (software) 
de análise e saem por aí soando dós-de-peito, escudando-se 
em títulos para se nos parecerem arautos das verdades.  
Suponho que ele não é um proficiente neste mister. Penso assim 
por perceber que, se fosse, não colocaria seu nome e título 
como aval de uma conclusão desta natureza. Este número é uma 
demonstração de inocência estatística 

O quê certamente fez Nicolau ? Comparou dados emitidos nas 
eleições passadas com a última. Achou um percentual. Mais 
nada !!! Disto passou a alardear uma melhora. Nicolau foi bobo.

E sabe, o porquê ? Pelo fato de dispor de dados incompletos. 
Quem sabe realmente estatística, diria que ele usou um indício 
do universo como dado. Lamentavelmente, Carlos, indício não é 
dado estatístico. Ele só é útil no fim de tudo: para verificar se a 
análise estatística tende ao indício. Ou seja, o indício permite, 
NO FIM DA ANÁLISE, que se estime o desvio de um resultado 
estatístico cujas informações são difusas. Enfim, Nicolau disse 
besteira.

Carlos, Nicolau teria que ter analisado vários aspectos: erros de 
digitação, erros de leitura, a capacidade de discernimento do 
eleitor médio (pense numa coisa difícil), a preferência anterior de 
uma amostra representativa de eleitores (algo um tanto proibido), 
e as possibilidades de erro da máquina (o TSE diz que é zero).

Cada dado destes, depois, permitiria ao pesquisador fazer várias 
simulações matemáticas que o permitiria estimar as margens de 
erros e acertos. Isto tudo colimado indicaria um desvio estimado, 
o qual, confrontado com o indício, permitiria emitir uma 
percentual imaginário deste aumento.

Carlos. Tem muita gente sentando em títulos para falar besteira. 
Os dados que Nicolau precisava ele não teve. Por isto garanto-
lhe que ele vomitou este número. Não só ele: o TSE também.

Conte também com a possibilidade de as máquinas terem sido 
viciadas: para converter, por exemplo, votos nulos em votos 
válidos.  Conversando com pessoas percebo que o número de 
pessoas tendentes a votar nulo aumentou.  Mas as urnas não 
mostraram isto.


Um abraço,


Aristóteles


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[VotoEletronico] [Fwd: Credenciamento de jornalistas e programacao do SBRC 2001, em Florianopolis, de 21 a 25 de maio]

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Mario Xavier é um colega jornalista que me ajudou, junto com o
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, na divulgação do debate  em
Florianópolis sobre urnas eletronicas. Repasso para voces, listeiros
do voto-e, mensagem eletronica que recebi dele e tem a ver com as
atividades profissionais da maioria. Abraço.


Prezado Jornalista:

Você está recebendo dois novos releases sobre o 19º Simpósio Brasileiro
de Redes de Computadores, que inicia daqui duas semanas, em
Florianópolis (SC), no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).

Por tratar-se do mais importante fórum de pesquisa e desenvolvimento
nacional nesta área, estamos lhe informando sobre a possibilidade de
credenciamento on-line de jornalistas de todo o país para a cobertura do
evento, assim como adiantando detalhes da programação e atividades que
ocorrerão durante os cinco dias do Simpósio.

Contamos com seu interesse e divulgação na Imprensa de sua região. Não
hesite em nos contatar para quaisquer esclarecimentos e informações.

Jornalista Mário Xavier (MTb 4.954/RS)
Assessoria de Imprensa do SBRC 2001
http://www.sbrc2001.ufsc.br/imprensapor.htm


[release 1]

=
CREDENCIAMENTO DE JORNALISTAS PARA COBERTURA DO SBRC 2001
=

Florianópolis, 07.05.2001 - O 19º Simpósio Brasileiro de Redes de
Computadores - SBRC 2001, que ocorre de 21 a 25 de maio, no Campus da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está credenciando
jornalistas de todo o país interessados em realizar a cobertura do
evento ou receber material de Imprensa durante a realização do Simpósio. 

O credenciamento pode ser feito de forma simplificada e on-line, em
formulário disponibilizado no endereço
http://www.das.ufsc.br/~crbaldo/sbrc2001/credenciamento.htm, e visa
auxiliar o trabalho tanto de profissionais que desejem realizar
diretamente a cobertura integral ou parcial do SBRC 2001, como de
editores, repórteres, colunistas ou free-lancers que não poderão estar
presente ao SBRC 2001 mas que gostariam de receber informes sobre o
evento via e-mail.

Também encontra-se disponível na página de Imprensa do SBRC 2001, no
endereço http://www.sbrc2001.ufsc.br/imprensapor.htm, uma série de
releases para pesquisa e leitura; o Kit de Imprensa oficial do SBRC
2001, para leitura ou download;   fontes e endereços para contatos;
links de interesse diretamente ligados à promoção, organização e
programação do 19º SBRC; e um glossário de expressões, siglas e termos
relacionados a algumas das principais áreas de interesse do Simpósio. 
 
 
[release 2]

=
CONFIRMADA PROGRAMAÇÃO DO SBRC 2001,
DE 21 A 25 DE MAIO, EM FLORIANÓPOLIS
=

Florianópolis, 07.05.2001 - O 19º Simpósio Brasileiro de Redes de
Computadores - SBRC 2001, que ocorre de 21 a 25 de maio, no Campus da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, já tem
sua programação definitiva confirmada e disponibilizada em detalhes na
Internet, no endereço http://www.sbrc2001.ufsc.br/programacaopor.htm. 

As inscrições, que já chegam à casa dos 400 participantes, ainda podem
ser feitas também on-line, na página
http://www.sbrc2001.ufsc.br/inscricaopor.htm. Os interessados têm ainda
a facilidade de consultar no web site do evento 
[http://www.sbrc2001.ufsc.br] outras informações úteis relativas a
hospedagem e transporte, local do Simpósio, Assessoria de Imprensa. 

As atividades do SBRC 2001, durante os cinco dias de sua realização,
estão distribuídas em Workshops, Minicursos, Tutoriais, Sessões
Técnicas, Palestras, Painéis e Debates, Salão de Ferramentas e Feira de
Produtos e Serviços.

Apenas as Sessões Técnicas, agrupadas em 17 temas, apresentarão um total
de 56 artigos inéditos de autores nacionais selecionados para o SBRC
2001, incluindo assuntos como: Sistemas Multimídias, Especificação e
Verificação de Protocolos, Gerenciamento, Sistemas Distribuídos,
Diferenciação de Serviços na Internet, Avaliação de Desempenho,
Multicomputadores e Processamento Distribuído, Redes de Alta Velocidade,
Comunicações Multidestinatárias, Internet, Voz sobre IP, Qualidade de
Serviço, Agentes Móveis e Redes Programáveis, Implementação e
Especificação Formal, Comunicação sem Fio, Sistemas Multimídias
Distribuídos e Segurança.

Estão previstos também um Workshop específico da RNP (Rede Nacional de
Pesquisa), por dois dias; reuniões individuais e conjuntas do LARC
(Laboratório Nacional de Redes de Computadores (LARC) e da SBC
(Sociedade Brasileira de Computação), ambos promotores do SBRC 2001,
juntamente com a RNP; e uma programação social. 

Resumo das atividades de 21 a 25 maio  
=

* Dia 21 de maio, segunda-feira - A programação do SBRC 2001 inicia dia
21 pela manhã, no Campus da UFSC, em Florianópolis (SC), com o Workshop
RNP2; os  Minicursos Qualidade de Serviço no mundo IP, com Jean-Pierre

[VotoEletronico] SUCESU-MG

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Onde for possível, solicito divulgação aos amigos listeiros para o
debate quarta feira na SUCESU-MG, em Belo Horizonte, sobre crimes
virtuais, com as presenças do Evandro Oliveira, Marcio Teixeira e
Claudio Rego. No centro da questão - a violação do painel eletronico do
Senado e a segurança das urnas eletronicas. Vale jornal, rádio, tevê,
amigos e poste de rua. Gastem a lista de email que cada um tem no
micro.  Pelas ultimas declarações do ministro Nelson Jobim, proximo
presidente do TSE,  constatamos que a luta não acaba tão cedo. Para ele
a 'urna' eletronica tá muito boa do jeito que está: sem recontagem de
votos, sem chance de auditoria, sem os partidos políticos (pela lei, os
fiscais do processo) por perto. A luta continua. Não esqueçam: vale até
poste de rua. Abraço para todos.


Crimes virtuais

SUCESU-MG discute urnas eletrônicas
e violação do painel do Senado Federal

 A possibilidade técnica de violação das urnas eletrônicas usadas no
Brasil - como recentemente aconteceu com o painel do Senado Federal em
Brasília – vai ser discutida no debate “Lições Empresariais da Violação
do Painel Eletrônico de Votação do Senado” marcado para esta
quarta-feira, 9 de maio, a partir das 19 horas, na sede da seção mineira
da Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações (SUCESU) – a
maior e mais respeitada entidade de profissionais da área de
processamento de dados do país. O auditório da SUCESU-MG, fica na rua
Tomé de Souza, 67 – 3º andar – Funcionários, Belo Horizonte; e os
interessados podem se inscrever através do telefone (31) 3287 0100  ou
do site http://www.sucesumg.org.br.
 Organizado pelo perito judicial Cláudio Rêgo, coordenador do Grupo de
Interesse de Crimes Virtuais e pelo vice-presidente executivo da
SUCESU-MG, Roberto Márcio Sant’André, o evento terá como debatedores
convidados o engenheiro eletrônico Márcio Teixeira, especializado em
software básico e responsável pelo projeto da urna eletrônica
desenvolvida pela IBM, e o auditor de sistemas Evandro Oliveira, da
Empresa de Processamento de Dados de Belo Horizonte (Prodabel), que
também coordena o curso de segurança em redes de computadores da
UNA-Ciências Gerenciais, de Belo Horizonte.
 Os debatedores analisarão temas como defender empresas e instituições
de agentes internos que detenham autorização e conhecimento tecnológico
que permitam fraudar sistemas eletrônicos; até onde a falta de auditoria
prévia permitiu a fraude no painel de votação do Senado Federal; e se as
354 mil urnas eletrônicas projetadas, compradas e controladas pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde votam os 107 milhões de
eleitores brasileiros, são suficientemente protegidas contra fraudes.
 Márcio Teixeira e Evandro Oliveira fazem parte do Fórum do Voto
Eletrônico (www.votoseguro.org) - site da Internet que há quatro anos
discute a segurança da urna eletrônica brasileira.


Osvaldo Maneschy  Reg. Prof. (MT DRT/RJ 12.704) – tels (21) 9983 33 22
ou (21) 533 5667
 SUCESU MG - 07.05.2001.doc


[VotoEletronico] RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Caro Carlos Henrique,

Opto por responder-lhe via mensagem e não texto anexo.

At 04:28 07/05/2001 -0300, you wrote:
Caros listeiros,
Estou enviando em anexo resposta ao comentário que o
Amilcar fez sobre minha defesa da urna eletrônica em
detrimento da votação através da marcação em um cartão.
Cordialmente
Carlos Henrique

Primeiro devo me desculpar pelo uso inadequado da palavra amadorismo em 
meu texto original.
Amilcar tinha escrito:
 Esta questão se é mais fácil para o eleitor votar no papel ou num
 computador (visor e teclado) é um assunto que eu só vejo ser abordado
 com amadorismo aqui no Brasil.

Minha unica explicação para ter usado este termo é que não estava me 
referindo diretamente a você e sim a colocações genérica que sempre me 
chegam de várias fontes. Mas , da forma como ficou escrito pode parecer 
como uma referência direta a você e volto a me desculpar.

É bom lembrar que eu sempre defendi, e até tenho estimulado, que sociólogos 
entrem neste debate do uso voto eletrônico em eleições oficiais. E fico 
muito contente que você seja um dos pioneiros nessa área. Se você nos 
respondeu é por que considera nosso trabalho válido e participa por que 
quer dar a sua contribuição, mais do que válida. Por favor, continue 
participando deste debate e, se possível, atraia seus pares para cá.

Isto posto, vamos ao debate:

Não tenho a menor dúvida que tecnologias diferentes afetam o resultado 
eleitoral.

(uma explicação: eu usei a expressão Verdade Eleitoral apenas para 
ressaltar que o resultado de uma eleição é afetado pela tecnologia usada, 
levantando uma questão sobre a legitimidade do processo que deveria 
alcançar este conceito puro, a Verdade Eleitoral, mas só produz a 'verdade 
distorcida pela tecnologia')

Minha critica ao amadorismo dos estudos brasileiros se deve ao fato de que 
sempre os vejo baseados apenas nos dados estatísticos do TSE, basicamente 
na porcentagem de votos brancos e nulos, que são bastante impuros. Basta 
lembrar como mesários estimulavam os eleitores a completarem logo seu 
voto eletrônico, o que não ocorria no sistema tradicional, onde haviam 
cabines em paralelo que permitiam um eleitor lento ficar lá quanto tempo 
quizesse sem atrapalhar os demais. Lembro, também, que havia quase que um 
complô informal dos juizes e presidentes de mesas que simplesmente não 
resgiustravam os casos de eleitores que reclamavam que a foto estava 
errada ou a urna escreveu fim, antes de eu completar o voto.

Partindo dos dados do TSE, de que o total de votos brancos e nulos cairam 
de 20% para menos de 5% depois da implantação da UE, e se chegar a 
conclusão que a Urna Eletrônica aumentou a concientização do eleitor 
brasileiro que possou a votar 'correto'..., como ouvi dos representantes 
técnicos do TSE , é de um primarismo analítico absoluto!

Para mim este dado revela apenas que o eleitor brasileiro não está 
conseguindo votar com a urna como votava com a cédula única.
De cara, o voto de protesto (cacareco, macaco simão, etc.) não é mais 
possível pelo novo sistema (como disse o Veríssimo, falta na urna a tecla 
vá à merda), e era uma forma de voto consciente que simplesmente entravam 
para o rol dos nulos nas estatística anteriores.
É muito diferente você anular um voto por que não conseguiu acertar o voto 
do que anular propositadamente como forma de protesto.
Como separar estes dois tipos de voto das estatísticas existentes.
Comparar votos nulos de antes da urna (votos errados + protesto) com os 
nulos de agora sem se filtrar este dado é uma análise elementar e pouco 
significativa.

Eu vi muita gente nos locais de treinamento de uso da UE que simplesmente 
não conseguiam votar. Bastava digitar uma tecla errada (por ex. um dos 
números) que o eleitor não conseguia mais corrigir o processo e , aperta 
tecla daqui aperta dalí, acabava completando o voto sem saber em quem 
realmente tinha votado.

E as reclamações dos eleitores simplesmente eram ignoradas pelo mesários e 
não eram registradas em ata. Eu sei que em praticamnete TODAS as seções 
eleitorais houve casos deste tipo. Vá dar uma olhada nas estatística 
oficiais do TSE para ver se você encontra esta informação. Ou seja as 
estátisticas oficiais do TSE escondem dados que eles não consideram bons 
para defenderem seus argumentos.

Eu não estou dizendo que sou contra o uso da eletrônica no processo de 
votação, o que estou dizendo é que não foi feito nenhuma pesquisa bem feita 
sobre como a tecnologia moderna afeta o resultado eleitoral. Simplesmente 
tabular votos nulos e brancos antes e depois da urnas, sem uma análise 
qualitativa deste números, leva a uma conclusão distorcida.

Quanto a minha referência ao estudo do Caltech/MIT, se deve ao simples fato 
de que ele existe e nele os dados oficiais passaram por filtros 
estatísticos, técnicamente justificados, para serem purgados efeitos indevidos.

Sei perfeitamente bem que as escolas de sociologia brasileiras são mais do 
que aptas a formarem pessoas que façam uma 

[VotoEletronico] Carta de Época

2001-05-07 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Saiu na seção de CARTAS de ÉPOCA desta semana:
(153/2001) Um terremoto no Congresso

Regina Borges falou bonito. Como ela, muita gente também poderia falar. A
propósito, nossas urnas eletrônicas são confiáveis tal qual o painel
do Senado?

Carlos Eloi l. do nascimento, Natal, RN


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[VotoEletronico] Re:RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico caique.albuquerque

 
 Carlos, Nicolau teria que ter analisado vários 
aspectos: erros de 
 digitação, erros de leitura, a capacidade de 
discernimento do 
 eleitor médio (pense numa coisa difícil), a 
preferência anterior de 
 uma amostra representativa de eleitores (algo um tanto 
proibido), 
 e as possibilidades de erro da máquina (o TSE diz que 
é zero).

Caro Aristóteles,
Não compreendo muito o mundo estatítico, por isso 
preceso de sua ajuda.
Fiquei um pouco confuso quando você disse faltaram ser 
analisados vários aspectos. Não vejo possibilidade de 
tais aspectos serem medidos. Como a capacidade do 
eleitor médio por ser mensuravel?Por exemplo

Cordialmente
Carlos Henrique Albuquerque de Oliveira
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[VotoEletronico] Re: aspectos juridicos da votacao eletronica

2001-05-07 Por tôpico Benjamin Azevedo

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
 
 Amigos,
 
 Coloquei no ar um arquivo Word contendo um dossiê juridico sobre a
 votacao eletronica.
 
 Esta' em
 http://www.jus.com.br/pesquisa/voto.zip
 

Paulo,

Excelente trabalho.
A leitura lembra de imediato que ha falhas que parecem intencionais
como por exemplo, a impressao antes expressamente prevista
e que numa astuta manobra foi retirada abrindo caminho para
a atual situacao de falta de conferencia possivel.

 Lei 9.100/95 (Lei Eleitoral das eleições municipais de 1996 – já revogada)
 Art. 18. O Tribunal Superior Eleitoral poderá autorizar os Tribunais Regionais a 
utilizar, em uma ou mais Zonas Eleitorais, o sistema eletrônico de votação e apuração.
 § 7º A máquina de votar imprimirá cada voto, assegurado o sigilo e a possibilidade 
de conferência posterior para efeito de recontagem.
 Art. 19. O sistema eletrônico adotado assegurará o sigilo do voto e a sua 
inviolabilidade, garantida aos partidos políticos e aos candidatos ampla fiscalização.
 
 Lei 9.504/97 – atual Lei Eleitoral:
 Art 61. A urna eletrônica contabilizará cada voto, assegurando-lhe o sigilo e 
inviolabilidade, garantida aos partidos políticos, coligações e candidatos ampla 
fiscalização.
 

Cabe claramente culpa ao Congresso e ao presidente, que aprovaram e
sancionaram
a nova lei, claramente ruim.

Outro ponto eh a inconstitucional brecha para quebra do sigilo, pela
digitacao
do titulo na urna.

 Resolução nº 20.563, de 2 de março de 2000
 Art. 33. Observar-se-ão na votação os seguintes procedimentos:
 III – o presidente ou mesário localizará o nome do eleitor na Folha de Votação e no 
Cadastro de Eleitores da seção constante da urna eletrônica (...);
 IV – estando em ordem o título, a Folha de Votação e a identificação do eleitor no 
Cadastro de Eleitores da seção constante da urna eletrônica, o presidente da mesa o 
convidará a apor sua assinatura ou impressão digital na folha de votação;
 
 Edital de licitação mediante concorrência nº 27/99 – Justiça Eleitoral – UE2000
 Apêndice AP02 - Procedimentos relativos à eleição utilizando urnas eletrônicas
 3. Procedimentos relativos a Eleição utilizando Urnas Eletrônicas
 3.2. Procedimentos no dia da votação
 3.2.1. Procedimentos dos Componentes da Mesa
 - A cada eleitor o Presidente da Mesa, ou um componente da mesa, digita o número do 
título de eleitor no MT/UE para identificação e permissão para votar (o número do 
título com o nome do Eleitor e a correspondente localização na folha de votação devem 
ser visualizados no display do MT/UE).

Nao caberia arguicao de inconstitucionalidade contra esta resolucao?
E que de quebra incluisse tambem a supressao do direito de contestacao
de resultados e pedidos de recontagem ??

Com a palavra os nossos juristas.
Que entidades ou requisitos existem para ser autor de uma arguicao deste
tipo?

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: aspectos juridicos da votacao eletronica

2001-05-07 Por tôpico Benjamin Azevedo

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
 
 Amigos,
 
 Coloquei no ar um arquivo Word contendo um dossiê juridico sobre a
 votacao eletronica.
 
 Esta' em
 http://www.jus.com.br/pesquisa/voto.zip
 

Outro ponto importante refere-se a criptografia impingida pelo TSE:

 Criptografia se aplica a informações sigilosas, e o boletim de urna é público:
 O já referido Decreto 2.910/98, que trata da criptografia, “estabelece normas para a 
salvaguarda de documentos, materiais, áreas, comunicações e sistemas de informação de 
natureza sigilosa”. 
 Da superficial análise deste decreto, vê-se claramente que se refere a documentos 
sigilosos (“ultra-secretos”, “secretos”, “confidenciais” e “reservados”). 
 Destaque-se, de início, a impropriedade de tratar o boletim contido no disquete para 
totalização, que é público por natureza, como se fosse um documento sigiloso. 
 É totalmente fora de propósito aplicar uma tecnologia que se reputa “sigilosa”, de 
utilização restrita, para manuseio de dados que são por natureza públicos e 
auditáveis, em um sistema que também deveria ser público e auditável...

Uma leitura possivel para justificar tanto empenho em criptografar dados 
publicos (o Boletim de Urna), eh inagavelmente a possibilidade de, 
estando a transmissao protegida pela criptografia, nela inserir
informacoes espurias, que se desejasse esconder, como por
exemplo a vinculacao eleitor x voto, ou mesmo, santa curiosidade,
o resultado original antes de uma eventual manipulacao.
Tudo a la Arruda/ACM ...

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Exatamente em cima do que Aristóteles falou, quero passar uma
preocupação a todos. Trabalhei  nas eleições aqui no Rio de Janeiro de
76, 82, 85, 86, 89, 90, 94, 98 e 2000. Eleições municipais, estaduais e
nacionais. Em 76 para o MDB e a partir de 1981 para o PDT. Fazendo
jornais, assessorias de imprensa, militando. Independente de minha vida
profissional: trabalhei 19 anos em redações no Rio, há 11 anos sou
assessor de imprensa. Quero dizer com isso, gente, que conheço eleição -
não quero exibir curriculo. Ao longo desses anos, especialmente em 82
(escandalo da Proconsult), 86 (derrota de Darcy para Moreira Franco) e
89 (derrota de Brizola para Lula e Collor) construi minha convicção
sobre o processo eleitoral brasileiro. Não confio em  urnas eletronicas
nem nos programas de totalização usados pelos TREs/TSE (a partir de
1982). Para ficar em dois exemplos, cito o caso Proconsult aqui no Rio
em 1982; e o fato de o PDT, pouco antes da eleição presidencial de 89 (a
primeira depois da ditadura) ter solicitado ao TSE auditoria do programa
de totalização, e o TSE, como fez ano passado, ter mandado arquivar a
solicitação PDT sem julgar. Exatamente como fez ano passado quando o PDT
(com a ajuda do Brunazo) quis conferir os programas da urna
eletronica. Não tenho dúvidas de que a informática entrou no processo
eleitoral brasileiro a partir de 82 para ajeitar coisas, não para
tornar as eleições mais transparentes e seguras. Por isto que neste
momento especialíssimo que discutimos o conteúdo dos trabalhos da
Subcomissão do Voto Eletrônico do Senado Federal, fruto da luta de anos
desta lista e especialmente de nosso Amilcar Brunazo Filho, não poderia
deixar de acrescentar mais um ponto para a discussão comum. As urnas
eletrônicas só existem e funcionam porque, paralelamente, existem
pesquisas de opinião pública fajutas badaladas ad infinitum pela mídia,
criando a verdade virtual de que candidato 'x' ou 'y' vai ganhar.
Resumindo mais: o 'resultado' da 'urna' eletronica só existe porque,
antes, a opinião pública é preparada para aceitá-lo. Pelo menos aqui no
Rio de Janeiro tem sido assim ao longo dos anos e, acredito, que no
Brasil também depois de 1989. Não sei se isto aconteceu em Itaberaba/BA,
terra do nosso Washington, ou em São Domingos de Goiás, terra do
Gervásio. Aqui no Rio a eleição é descaradamente manipulada por
institutos de pesquisas que 'fabricam' realidades pré-eleitorais, depois
confirmadas pelas urnas. As pesquisas fabricaram a vitória de Collor
no primeiro turno em 89;  e a vitória de Lula sobre Brizola na mesma
eleição (Rezek parou a apuração em Minas e convocou coletiva em Brasília
para que todos os presidentes de institutos de pesquisa informassem,
antes dos números do TSE,  que Lula venceria Brizola). Elas também
fabricaram falsas vitórias em várias capitais brasileiras nas últimas
eleições - tão falsas que nem as urnas eletronicas as confirmaram. O
jogo é sutil, há muitos interesses escusos nele. As 'urnas' falseiam a
verdade eleitoral, as 'pesquisas' também. As vezes há contradições, o
que explica que nem sempre dê tudo certo para quem quer ganhar. Sei
que a Subcomissão é para examinar urna, não pesquisa pre-eleitoral.
Mas acontece que resultados construídos em urnas eletronicas contam,
sempre, com pesquisas que preparam a opinião pública. Estou delirando?
Vendo coisas embaixo da cama? Não. Falo pelo que vivi e presenciei em
eleições neste Rio de Janeiro de Deus.  Vocês se lembram que em 98 todo
mundo dizia que não ia votar em FHC, mas que ele ia ganhar no primeiro
turno da chapa Lula-Brizola? Sabem por que? Porque a mídia botou essas
palavras, o tempo todo, na boca das pessoas com base em  pesquisas. E
as urnas sacramentaram a realidade virtual criada.  É assim que a
coisa funciona.  É por isso, na minha opinião, que não existe recontagem
de votos no Brasil, não há auditoria do processo eleitoral e o TSE/TREs
mantêm os partidos políticos bem longe de tudo, ao arrepio da lei. Para
que as coisas aconteçam em paz. Exatamente por isto é que acho que
este tema - pesquisas fajutas/manipulação de mídia - deveria ser
incluído na discussão da Subcomissão do Senado sobre Voto Eletrônico.
As  urnas eletrônicas não funcionam sozinhas, elas precisam da
verdade eleitoral fabricada pelo conjunto 'pesquisa'/mídia. O assunto
controle da divulgação das pesquisas pré-eleitorais - que o Congresso
aprovou e FHC vetou, ano passado, precisa estar dentro do debate da SVE
mês que vem. É a minha sugestão para o debate, abraço para todos.



[EMAIL PROTECTED] gravada:

 On 7 May 01, at 4:28, caique.albuquerque wrote:

 No Brasil, diferentemente dos EUA, os dados demonstram que a
 votação eletrônica tem um percentual de votos válidos 20%
 maior do que a votação manual. Cito abaixo trecho do estudo de
 um Professor do IUPERJ(Instituto Universitário de Pesquisas do
 Rio de Janeiro)sobre taxa de votos nulos e brancos. O Professor
 é o Cientista Político Jairo Nicolau, que por sinal é Phd.

 Carlos Henrique,

 Como você 

[VotoEletronico] O mito do voto melhorado (Ex: RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Evandro Oliveira

Companheiros e Aristoteles,

Se me permitem, gostaria de parabenizar o Aristoteles por
colocar claramente, ainda que algumas outras facetas poderiam
ser adicionadas, a questao da falacia que eh a diminuicao de
votos brancos, nulos e abstencoes pelo fato de se usar a 
tecnologia da urna eletronica.
TEnho a mesma concepcao (SEM JAMAIS QUERER AFIRMAR QUE ESTA
DIMINUICAO FOI PROVOCADA POR UM DESVIO INDUSTRIAL DE VOTOS!)
de que nenhuma tecnologia existe no mundo conseguiu a
proeza, apregoada pelos apressados e mal fundamentados
que afirmam que ...os votos brancos e nulos diminuiram pelo
uso da tecnologia da urna eletronica Se avaliarmos e
analisarmos com rigor academico, profissional e tecnico TODAS
as outras experiencias neste sentido poderemos tracar os
parametros desejados sobre a influencia da mudanca tecnologica
nos resultados de melhoria da qualidade da entrada das 
informacoes.

Me proponho, a partir da leitura do trabalho academico 
supracitado (que nao conheco e nao disponho) e da assertiva
inicial do Aristoteles, a produzirmos um paper (acho que tambem
podemos e nao somente os PHds e PPhds!) que contraponha argumento
por argumento e tentemos a publicacao do mesmo para contrapor
as afirmacoes de que ateh as abstencoes diminuem com essa
tecnologia.

Saudacoes PeTistas,

Evandro Oliveira
BHZ - MG

At 06:58 07/05/2001 -0300, you wrote:
On 7 May 01, at 4:28, caique.albuquerque wrote:

No Brasil, diferentemente dos EUA, os dados demonstram que a 
votação eletrônica tem um percentual de votos válidos 20% 
maior do que a votação manual. Cito abaixo trecho do estudo de 
um Professor do IUPERJ(Instituto Universitário de Pesquisas do 
Rio de Janeiro)sobre taxa de votos nulos e brancos. O Professor 
é o Cientista Político Jairo Nicolau, que por sinal é Phd.

Carlos Henrique,


Como você citou muito pesquisas acadêmicas, e conheço bem 
os atores desta área, e trabalhei mais de 20 anos neste cenário, 
conheço alguns Phds e muitos phds (minúsculos), vou dizer-lhe o 
que penso sobre a conclusão do Jairo Nicolau. Posto que pela 
segurança que emitiu este percentual, “aumento de 20% dos 
votos válidos “(sic), estou inclinado a ver o trabalho que este 
senhor produziu é mais um dos tantos que nada mais são senão 
uma amostra do academicismo que grassa na ceara das 
conclusões malformadas.

Não sei se o Nicolau é realmente um proficiente em estatística, 
ou é um daqueles analistas que se utilizam de pacotes (software) 
de análise e saem por aí soando dós-de-peito, escudando-se 
em títulos para se nos parecerem arautos das verdades.  
Suponho que ele não é um proficiente neste mister. Penso assim 
por perceber que, se fosse, não colocaria seu nome e título 
como aval de uma conclusão desta natureza. Este número é uma 
demonstração de inocência estatística 

O quê certamente fez Nicolau ? Comparou dados emitidos nas 
eleições passadas com a última. Achou um percentual. Mais 
nada !!! Disto passou a alardear uma melhora. Nicolau foi bobo.

E sabe, o porquê ? Pelo fato de dispor de dados incompletos. 
Quem sabe realmente estatística, diria que ele usou um indício 
do universo como dado. Lamentavelmente, Carlos, indício não é 
dado estatístico. Ele só é útil no fim de tudo: para verificar se a 
análise estatística tende ao indício. Ou seja, o indício permite, 
NO FIM DA ANÁLISE, que se estime o desvio de um resultado 
estatístico cujas informações são difusas. Enfim, Nicolau disse 
besteira.

Carlos, Nicolau teria que ter analisado vários aspectos: erros de 
digitação, erros de leitura, a capacidade de discernimento do 
eleitor médio (pense numa coisa difícil), a preferência anterior de 
uma amostra representativa de eleitores (algo um tanto proibido), 
e as possibilidades de erro da máquina (o TSE diz que é zero).

Cada dado destes, depois, permitiria ao pesquisador fazer várias 
simulações matemáticas que o permitiria estimar as margens de 
erros e acertos. Isto tudo colimado indicaria um desvio estimado, 
o qual, confrontado com o indício, permitiria emitir uma 
percentual imaginário deste aumento.

Carlos. Tem muita gente sentando em títulos para falar besteira. 
Os dados que Nicolau precisava ele não teve. Por isto garanto-
lhe que ele vomitou este número. Não só ele: o TSE também.

Conte também com a possibilidade de as máquinas terem sido 
viciadas: para converter, por exemplo, votos nulos em votos 
válidos.  Conversando com pessoas percebo que o número de 
pessoas tendentes a votar nulo aumentou.  Mas as urnas não 
mostraram isto.


Um abraço,


Aristóteles


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[VotoEletronico] a armadilha do projeto de lei do Ze' Dirceu

2001-05-07 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Amigos,

O TSE esta' tentando acelerar a tramitacao na Camara do projeto de lei do
Deputado Jose' Dirceu (PT) para as urnas eletronicas.

O projeto do Ze' Dirceu e', convenhamos, ruim de doer.
Nao resolve o problema das urnas, pelo contrario, piora tudo.

Pra se ter uma ideia, o projeto institui legalmente que certos programas
das urnas sao SIGILOSOS. O TSE tem mantido sob sigilo alguns programas,
sem qualquer respaldo legal -- mas o projeto torna isto oficial.
Um absurdo, pois o sigilo de programas nao traz seguranca, pelo
contrario, acrescenta mais desconfiancas tanto aos propositos do TSE,
quanto 'as intencoes do elaborador do projeto.

Lamentavel sob todos os aspectos. Uma verdadeira arapuca para os
deputados, se eles nao forem alertados para estes propositos
malevolos!
Eis, abaixo, minhas consideracoes sobre o projeto de lei, em comentarios
aos seus trechos transcritos.

---

O PROJETO DE LEI DO DEPUTADO JOSÉ DIRCEU

1 JUSTIFICAÇÃO

Projeto de Lei da Câmara nº 1699/99 (Dep. José Dirceu)
(...)
Justificação:
Na última campanha eleitoral, a maior queixa dos eleitores sobre processo
de votação por urna eletrônica tratava da não transparência do voto
eletrônico, eis que não existem garantias plenas de que o voto digitado
pelo eleitor realmente é idêntico àquele totalizado pelo sistema
eletrônico de apuração. Tampouco os partidos conseguem efetivar qualquer
tipo de fiscalização sobre votação eletrônica, sendo impossível qualquer
checagem posterior do sistema. Como afirmou o próprio Tribunal Superior
Eleitoral durante o último pleito, não existe sistema isento de falhas e
não há garantias efetivas de que um programa paralelo não seja implantado
com finalidade de adulterar a votação.
Não há qualquer prova material do voto do eleitor, que acarreta uma
compreensível inseguranças e rejeição ao sistema eletrônico de votação,
além de impossibilitar aos partidos e candidatos uma fiscalização efetiva
de votação e apuração dos resultados. 
O sistema eletrônico de votação, tal qual hoje é previsto, é possível de
falhas e fraudes, exigindo-se dos eleitores e partidos um nível de
confiabilidade exclusivamente subjetiva.
E, exatamente no sentido de aprimorar os meios de fiscalização e
acompanhamento do sistema de votação eletrônica, estamos propondo a
criação de uma Comissão de Acompanhamento do Sistema Eletrônico de
Votação e Apuração, composta de representantes da sociedade civil e dos
partidos políticos, a fim de exercer um controle em todo o processo de
votação até a totalização dos votos.
O Estado Democrático de Direito, estabelecido no Brasil após anos de luta
contra a ditadura, não pode ficar vulnerável justamente na eleição dos
representantes pelo avanço tecnológico dos procedimentos de votação. É
preciso direito dos eleitores e dos partidos políticos que
seja garantida a absoluta transparência do sistema eletrônico de votação,
aprimorando-se as falhas hoje existentes, a fim de garantir a própria
democracia representativa entre nós.
Essa é a finalidade do presente projeto. Para tanto, contamos com o apoio
dos nobres pares.

Comentário:
A justificação do projeto ressalta quase todos os problemas criticados
pelo Fórum do Voto Eletrônico, em especial a falta de transparência do
voto eletrônico e a inexistência de prova material do voto.
As premissas são absolutamente verdadeiras. Como vimos, o Senador Requião
apresentou projeto no sentido de solucionar estes dois problemas, a um só
tempo imprimindo o voto (prova material) e o exibindo ao eleitor
(transparência).
Só que o projeto do Deputado José Dirceu, “data maxima venia”, não ataca
estes dois problemas, ao contrário, criará novos empecilhos à
fiscalização do voto, como veremos a seguir.

---

2 COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO 

Projeto de Lei da Câmara nº 1699/99 (Dep. José Dirceu)
Acrescenta dispositivos à Lei nº 9504, de 30 de setembro de 1997, a fim
de criar Comissão de Acompanhamento do Sistema Eletrônico de
Votação.
Art. 66-A Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, será criada
uma Comissão de Acompanhamento do Sistema Eletrônico de Votação, a ser
constituída por um representante de cada partido político com
representação no Congresso Nacional, dois membros da Federação Nacional
dos Empregados de Empresas de Processamento de Dados, Serviços de
Informática e Similares (FENADADOS) e dois da associação dos auditores
federais de controle externo do Tribunal de Contas da União.
“§ 1º Caberá à Comissão fiscalizar e acompanhar todas as fases de
preparação de dispositivos eletrônicos digitais e os respectivos
programas de computador, embarcados ou instalados na urna eletrônica, bem
como do processamento eletrônico da totalização.
“§ 3º A Comissão será constituída perante o Tribunal Superior
Eleitoral tão logo este inicie trabalhos de desenvolvimento, atualização
ou aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação e apuração, e terá
poderes para atuar diretamente ou designando representantes 

[VotoEletronico] IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê



Não apenas pelo son é identificado o voto 
eletrônico,
Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
identificado em que cada eleitor vota.
Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
"11" do PPB.
o seu COTOVELO não se movimenta.
Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta de 
forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
anteparo para o sigilo do voto
E o son tambem identifica em ambos os casos.


ADELMO DOURADO FILHO
 Sec.Executivo 



[VotoEletronico] En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê




- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:40 PM
Subject: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

Não apenas pelo son é identificado o voto 
eletrônico,
Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
identificado em que cada eleitor vota.
Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
"11" do PPB.
o seu COTOVELO não se movimenta.
Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta de 
forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
anteparo para o sigilo do voto
E o son tambem identifica em ambos os casos.


ADELMO DOURADO FILHO
 Sec.Executivo 



[VotoEletronico] Re: violacao sonora do voto eletronico

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê





  - Original Message - 
  From: 
  Paulo Gustavo Sampaio 
  Andrade 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Sunday, May 06, 2001 1:51 PM
  Subject: [VotoEletronico] violacao 
  "sonora" do voto eletronico
  Eis minha posicao sobre o tema dos "beeps" indiscretos das 
  urnas eletronicas, que violam seu voto.E jamais ninguem questionou este 
  problema!Precisamos tocar tambem neste preocupante assunto la' no 
  Senado.---VIOLAÇÃO 
  SONORA DO VOTO EM BRANCO OU NA LEGENDAEdital de licitação mediante 
  concorrência nº 27/99 Justiça Eleitoral UE2000Apêndice 
  AP02 - Procedimentos relativos à eleição utilizando urnas eletrônicas3.2 
  Procedimentos no dia da votação3.2.2. Procedimentos do Eleitor (...)- 
  O eleitor constata que a Urna Eletrônica está pronta para receber o seu voto, 
  visualizando na tela a solicitação para o voto do 1o cargo (p.ex.: Vereador em 
  2000). A liberação é feita automaticamente após feita a identificação do 
  eleitor através do MT/UE;- O eleitor digita o número (5 algarismos) do 
  candidato a Vereador (aparecerá na tela do TE/UE o número, o nome, a legenda e 
  a foto do candidato);- O eleitor confirma (tecla CONFIRMA) o voto (se 
  quiser corrigir, aperta a tecla CORRIGE, que os algarismos digitados serão 
  apagados), a tela mostrará a solicitação do voto relativo ao 2o cargo (p.ex.: 
  Prefeito);- Após a confirmação do último cargo a Urna Eletrônica sinaliza 
  FIM na tela do eleitor e emite também um sinal 
  sonoro;-Comentário:O edital de 
  concorrência das urnas somente se refere à emissão de sinal sonoro pela urna 
  eletrônica após a confirmação do último cargo, e não durante a digitação dos 
  números.Não há qualquer alusão mais detalhada aos sinais sonoros emitidos 
  pela urna eletrônica nem no edital de concorrência, nem nas resoluções, muito 
  menos na lei.Contudo, sabemos que, durante o procedimento de votação, a 
  urna emite sons ao apertar cada dígito componente do número do candidato. Ao 
  teclar CONFIRMA, também é emitido um som. E após teclar o último CONFIRMA, é 
  emitido um som mais prolongado, característico do encerramento da 
  votação.O problema está na possibilidade de violação do voto pela simples 
  contagem da quantidade de sons, ou do intervalo entre eles, por uma pessoa com 
  ouvidos mais atentos.Tomemos por exemplo o voto para vereador. Se a pessoa 
  vota em determinado candidato, a urna fará cinco beeps, correspondentes aos 
  cinco dígitos do seu número. Mas se a pessoa resolve votar apenas na legenda 
  de um partido, serão emitidos apenas dois beeps, correspondentes ao dois 
  dígitos da legenda. Assim, uma pessoa com ouvidos mais atentos poderá saber se 
  uma pessoa votou num determinado candidato ou na legenda.Figuremos um 
  exemplo no qual um governador, logo após votar, declarou que tinha votado na 
  legenda de seu partido. Ele nem precisaria ter informado isto aos repórteres, 
  pois estes puderam perfeitamente ouvir seu voto.Quanto ao voto em 
  branco, temos informações de que o som emitido simula um voto para legenda, 
  ou seja, dois beeps com um intervalo.Da mesma forma, também pode 
  se ouvir um voto nulo, se, por exemplo, teclar apenas três dígitos para 
  vereador e depois CONFIRMA.Também há possibilidade de tal violação quando 
  o número de um certo candidato é composto por dois algarismos repetidos ou 
  próximos. Se há dois candidatos a prefeito, um com o número 11 e outro com o 
  número 13, o intervalo entre os beeps do primeiro geralmente será menor, 
  devido à maior rapidez na digitação.Pode parecer um preciosismo, mas um 
  mesário ou fiscal mais atento pode conseguir informações preciosas sobre os 
  votos de cada eleitor, bastando ficar de ouvidos atentos. Criou-se uma 
  possibilidade de violação dos votos que poderia ser perfeitamente evitada, 
  bastando eliminar os beeps durante a 
  digitação.-
  PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
  Teresina - Piaui
  E-mail -- 
  [EMAIL PROTECTED]Jus Navigandi -- http://www.jus.com.br 



[VotoEletronico] Re: Re:RES: Re:alternativas ao projeto Requiao

2001-05-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Felizmente ou infelizmente (não sei). A nossa atual urna (com muita propaganda
do TSE), fez com que a pesquisa do MIT não se aplique no Brasil.
O mais importante é termos uma forma de votar segura (ou o mais segura
possível).
Acho que a manipulação do voto, pelo eleitor, abre inúmeras brechas de
segurança.

caique.albuquerque wrote:

Meu caro, não me leve a mal, mas é o exato
 contrário. Se você tivesse sido
  mesário em algum dos pleitos já realizados com a urna-
 e, saberia disto tão
  bem quanto eu. GIL.
 

 Meu caro mesário,
 Se a votação através da urna eletrônica fosse tão
 difícil, como explicar que após a introdução da mesma o
 percentual de votos válidos aumentou em média
 20%.Escrever o nome do candidato sim, é que é dificil,
 mesmo assim depois de escrito ele pode ser anulado por
 um mesário na apuração.

 Carlos Henrique Albuquerque de Oliveira
 Juiz de Fora - MG


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 Acesso fácil, rápido e ilimitado? Suporte 24hs? R$19,90?
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[VotoEletronico] En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê




- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:40 PM
Subject: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

Não apenas pelo son é identificado o voto 
eletrônico,
Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
identificado em que cada eleitor vota.
Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
"11" do PPB.
o seu COTOVELO não se movimenta.
Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta de 
forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
anteparo para o sigilo do voto
E o son tambem identifica em ambos os casos.


ADELMO DOURADO FILHO
 Sec.Executivo 



[VotoEletronico] a armadilha do projeto de lei do Ze' Dirceu

2001-05-07 Por tôpico pr7aeh

On 6 May 01, at 21:16, Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

 O projeto do Ze' Dirceu e', convenhamos, ruim de doer.
 Nao resolve o problema das urnas, pelo contrario, piora tudo.

A esta altura do campeonato, diante dos fatos e evidências, se 
verdadeira a atitude do TSE, só posso atribuir a este gesto um ato 
de má-fé.

Cada vez mais me convenço de que o objetivo destas atitudes é a 
sucessão presidencial. Nenhum de de nós nem o Senador 
Requião, estamos a armar arapucas para ninguém, ao contrário, 
estamos buscando transparência, lisura, etc.

É bom procurar saber se isto realmente é verdade. Se for, vale a 
pena convencer ao PT para que ele retire o projeto de pauta. 
Concomitantemente devemos chamar a atenção da imprensa.

Acho que estamos chegando no estágio, o qual, será invevitável 
que pratiquemos algumas ações junto as universidades, os 
partidos políticos e ao povo. Nào tenho a menor idéia de como se 
inicia um movimento desta natureza: sou um técnico. Algo me diz 
que ele será inevitável.

Algo me diz que este congresso que ocorrerá está sendo usado 
para aplacar os ânimos e ganhar tempo. O Senador, mestre 
nestas questões, é quem deve nos orientar. 

Não sei se Brizola tem como jogar areia nesta briga de cachorro. 
Mas está na hora disto.


Aristóteles

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[VotoEletronico] En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê




- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:43 PM
Subject: En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS


- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:40 PM
Subject: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

Não apenas pelo son é identificado o voto 
eletrônico,
Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
identificado em que cada eleitor vota.
Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
"11" do PPB.
o seu COTOVELO não se movimenta.
Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta de 
forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
anteparo para o sigilo do voto
E o son tambem identifica em ambos os casos.


ADELMO DOURADO FILHO
 Sec.Executivo 



[VotoEletronico] En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

2001-05-07 Por tôpico APRI - Associação dos Prefeitos da Região de Irecê




- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:43 PM
Subject: En: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS


- Original Message - 
From: APRI - Associação dos 
Prefeitos da Região de Irecê 
To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Monday, May 07, 2001 5:40 PM
Subject: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS

Não apenas pelo son é identificado o voto 
eletrônico,
Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
identificado em que cada eleitor vota.
Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
"11" do PPB.
o seu COTOVELO não se movimenta.
Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta de 
forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
anteparo para o sigilo do voto
E o son tambem identifica em ambos os casos.


ADELMO DOURADO FILHO
 Sec.Executivo 



[VotoEletronico] Re: a armadilha do projeto de lei do Ze' Dirceu

2001-05-07 Por tôpico Carlos Tebecherani Haddad



 
Amigos.

 
Pressionemos o Zé Dirceu para:

 
1) retirar o projeto dele da Câmara;

 
ou

 
2) modificá-lo para ficar semelhante ao do Senador Requião.

 

 
É só os amigos (companheiros)  PeTistas mostrarem ao Zé Dirceu o que o TSE 
pretende com esse apoio.

 
Não é uma boa idéia?

 
Fiquem em Paz.

 
Carlos Tebecherani Haddad


  - Original Message - 
  From: 
  Paulo Gustavo Sampaio 
  Andrade 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Sunday, May 06, 2001 9:16 PM
  Subject: [VotoEletronico] a armadilha do 
  projeto de lei do Ze' Dirceu
  Amigos,O TSE esta' tentando acelerar a tramitacao na 
  Camara do projeto de lei do Deputado Jose' Dirceu (PT) para as urnas 
  eletronicas.O projeto do Ze' Dirceu e', convenhamos, ruim de 
  doer.Nao resolve o problema das urnas, pelo contrario, piora 
  tudo.Pra se ter uma ideia, o projeto institui legalmente que certos 
  programas das urnas sao SIGILOSOS. O TSE tem mantido sob sigilo alguns 
  programas, sem qualquer respaldo legal -- mas o projeto torna isto 
  oficial.Um absurdo, pois o sigilo de programas nao traz seguranca, pelo 
  contrario, acrescenta mais desconfiancas tanto aos propositos do TSE, quanto 
  'as intencoes do elaborador do projeto.Lamentavel sob todos os 
  aspectos. Uma verdadeira arapuca para os deputados, se eles nao forem 
  alertados para estes propositos malevolos!Eis, abaixo, minhas 
  consideracoes sobre o projeto de lei, em comentarios aos seus trechos 
  transcritos.---O PROJETO 
  DE LEI DO DEPUTADO JOSÉ DIRCEU1 JUSTIFICAÇÃOProjeto de 
  Lei da Câmara nº 1699/99 (Dep. José 
  Dirceu)(...)Justificação:Na última campanha eleitoral, a maior 
  queixa dos eleitores sobre processo de votação por urna eletrônica tratava da 
  não transparência do voto eletrônico, eis que não existem garantias plenas de 
  que o voto digitado pelo eleitor realmente é idêntico àquele totalizado pelo 
  sistema eletrônico de apuração. Tampouco os partidos conseguem efetivar 
  qualquer tipo de fiscalização sobre votação eletrônica, sendo impossível 
  qualquer checagem posterior do sistema. Como afirmou o próprio Tribunal 
  Superior Eleitoral durante o último pleito, não existe sistema isento de 
  falhas e não há garantias efetivas de que um programa paralelo não seja 
  implantado com finalidade de adulterar a votação.Não há qualquer prova 
  material do voto do eleitor, que acarreta uma compreensível inseguranças e 
  rejeição ao sistema eletrônico de votação, além de impossibilitar aos partidos 
  e candidatos uma fiscalização efetiva de votação e apuração dos resultados. 
  O sistema eletrônico de votação, tal qual hoje é previsto, é possível de 
  falhas e fraudes, exigindo-se dos eleitores e partidos um nível de 
  confiabilidade exclusivamente subjetiva.E, exatamente no sentido de 
  aprimorar os meios de fiscalização e acompanhamento do sistema de votação 
  eletrônica, estamos propondo a criação de uma Comissão de Acompanhamento do 
  Sistema Eletrônico de Votação e Apuração, composta de representantes da 
  sociedade civil e dos partidos políticos, a fim de exercer um controle em todo 
  o processo de votação até a totalização dos votos.O Estado Democrático de 
  Direito, estabelecido no Brasil após anos de luta contra a ditadura, não pode 
  ficar vulnerável justamente na eleição dos representantes pelo avanço 
  tecnológico dos procedimentos de votação. É preciso direito dos 
  eleitores e dos partidos políticos que seja garantida a absoluta 
  transparência do sistema eletrônico de votação, aprimorando-se as falhas hoje 
  existentes, a fim de garantir a própria democracia representativa entre 
  nós.Essa é a finalidade do presente projeto. Para tanto, contamos com o 
  apoio dos nobres pares.Comentário:A justificação do projeto 
  ressalta quase todos os problemas criticados pelo Fórum do Voto Eletrônico, em 
  especial a falta de transparência do voto eletrônico e a inexistência de prova 
  material do voto.As premissas são absolutamente verdadeiras. Como vimos, o 
  Senador Requião apresentou projeto no sentido de solucionar estes dois 
  problemas, a um só tempo imprimindo o voto (prova material) e o exibindo ao 
  eleitor (transparência).Só que o projeto do Deputado José Dirceu, data 
  maxima venia, não ataca estes dois problemas, ao contrário, criará novos 
  empecilhos à fiscalização do voto, como veremos a 
  seguir.---2 COMISSÃO 
  DE ACOMPANHAMENTO Projeto de Lei da Câmara nº 1699/99 (Dep. José 
  Dirceu)Acrescenta dispositivos à Lei nº 9504, de 30 de setembro de 1997, a 
  fim de criar Comissão de Acompanhamento do Sistema Eletrônico de 
  Votação."Art. 66-A Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, será 
  criada uma Comissão de Acompanhamento do Sistema Eletrônico de Votação, a ser 
  constituída por um representante de cada partido político com representação no 
  Congresso Nacional, dois membros da Federação Nacional dos Empregados de 
  Empresas 

[VotoEletronico] Bomba no Senado! Íris Rezende acabou de denunciar provável desvio de votos nulos nas urnas-e de Goiás!

2001-05-07 Por tôpico Gil

Senhores eleitores, os senadores Mauro Miranda e Íris Rezende, ambos do
PMDB-GO, acabaram de denunciar publicamente, em discurso transmitido pela TV
Senado, de que há fortes indícios de manipulação das urnas-e, no último
pleito para o Governo de Goiás.

O Senador Íris Rezende afirmou que foi procurado por intermediários em
sua própria casa, que lhe propuseram simplesmente desviar os votos nulos,
dados nas urnas-e, para serem apurados como votos válidos no seu número, a
seu favor. Tudo em troca de uma certa quantia, a qual não foi revelada
pelo Senador e Ex-Governador de Goiás. O fato é gravíssimo, e temos que
cobrar dos meios de comunicação a imediata divulgação deste fato-denúncia.

O problema é que ele não deu maiores comprovações ao ocorrido, limitando-se
apenas a citar que estranhou a sua repentina queda nas pesquisas de opinião,
antes de ir para o segundo turno, e que até hoje não entende como ele perdeu
em quase todas as cidades onde tinha apoio maciço. Ele estranhou também que,
do primeiro para o segundo turno, apenas em dois municípios (que ele citou,
mas não me lembro quais) ele teve aumento de votação, em números absolutos.
Se não me engano, seu concorrente foi o Maguito Vilella, do PSDB, que mal
era conhecido pelo eleitorado. A explicação dada pelos marqueteiros
políticos, na época, para justificar a tal atropelada do novo fenômeno
goiano Maguito Villela, era calcada no humor de sua propaganda na TV, com a
atuação do impagável humorista Pedro Bismarck (o Nérso da capitinga), hoje
no Zorra Total da Plim-plim (sempre ela).

O Senador Íris Rezende (aparteando Mauro Miranda, o penúltimo a discursar
no expediente de hoje, que será reprisado logo mais à noite), para reforçar
sua denúncia, afirmou que comunicou o fato imediatamente a um
ex-Superintendente da Polícia Federal em Goiás, mas não declinou o nome
desta sua testemunha. Portanto, é um fato de extrema relevância, que pode
mudar muita coisa, em relação ao nosso objetivo final: dar maior
transparência e segurança ao sistema eleitoral como um todo. Ou, quem
sabe,mais um mero factóide político, com o qual deveremos lidar com extrema
dose de cautela. Mas que eu fiquei um tanto embasbacado, lá isso eu
fiquei...

Desde já agradecendo a atenção, despeço-me e subscrevo-me:

Gil Carlos Vieira de Rezende, Professor de Educação Física (UERJ) e Formando
em Direito (UFRJ).
End. Rua Haddock Lobo 447, ap. 705, Tijuca, Rio de Janeiro-RJ, CEP.
20260-132.
PS. Respostas ou comentários para os E-mails:
[EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED] e
[EMAIL PROTECTED]


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[VotoEletronico] Fraude em Itaberaba/Bahia.

2001-05-07 Por tôpico wneves



Caro Adelmo Dourado:
Sou conhecedor do prestígio dos "Dourado" na região 
de Irecê. Preciso do endereço postal da sua Associação, para que eu possa 
remeter alguns exemplares do nosso livro "O Pré-Feito - Análise de uma farsa", 
que retrata a fraude nas eleições 2000, em nosso município. Acesseo 
sitewww.votoseguro.org
ou www.fraudeitaberaba.com.br e 
verás uma sinopse do livro. 
É um alerta. Se não abrirmos os olhos, somente 
"eles" vencerão em 2002.
Saudações,

Washington Neves.

[EMAIL PROTECTED]


  - Original Message - 
  From: 
  APRI - Associação dos 
  Prefeitos da Região de Irecê 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Monday, May 07, 2001 5:43 PM
  Subject: [VotoEletronico] En: 
  IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS
  
  
  - Original Message - 
  From: APRI - Associação dos 
  Prefeitos da Região de Irecê 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Monday, May 07, 2001 5:40 PM
  Subject: IDENTIFICAÇÃO PELOS BRAÇOS
  
  Não apenas pelo son é identificado o voto 
  eletrônico,
  Mas, percebi na última eleição que também pelo cotovelo 
  identificado em que cada eleitor vota.
  Vamos tomar pelo exemplo, que um eleitor vote na legenda 
  "11" do PPB.
  o seu COTOVELO não se movimenta.
  Mas, se votar em uma legenda "70", o cotovelo movimenta 
  de forma a identificar o voto, isto porque a urna eletrônica não tem nenhum 
  anteparo para o sigilo do voto
  E o son tambem identifica em ambos os 
casos.
  
  
  ADELMO DOURADO FILHO
   Sec.Executivo 
  


[VotoEletronico] Sugestão a Osvaldo Maneschy / Amilcar.

2001-05-07 Por tôpico wneves

Caro Osvaldo:
O Amilcar sugeriu ao Senador Requião que no Seminário fossem abordados os
aspectos técnicos, jurídicos e políticos, concernentes a utilização das
Urnas Eletrônicas. Propus-me a apresentar uma matéria sobre o comportamento
dos TREs/TSE/funcionários e sugiro que você também o faça com respeito as
pesquisas eleitorais. Nós, que temos dados e provas, poderemos alicerçar
nossa causa, dando maior fôlego àqueles que estão enganjados nessa luta.
Vamos continuar sugerindo - com certeza o Amilcar já o está fazendo -  a
participação popular, responsável, no Seminário. É a oportunidade que se tem
de apresentar trabalhos que além de retratarem as experiências, suspeitas e
fundamentos, conclamam para o ordenamento e soluções, tão necessários à
prática do voto seguro.
Abraços,

Washington Neves.

- Original Message -
From: Osvaldo Maneschy [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, May 07, 2001 10:45 AM
Subject: [VotoEletronico] Re: RESPOSTA AO AMILCAR


 Exatamente em cima do que Aristóteles falou, quero passar uma
 preocupação a todos. Trabalhei  nas eleições aqui no Rio de Janeiro de
 76, 82, 85, 86, 89, 90, 94, 98 e 2000. Eleições municipais, estaduais e
 nacionais. Em 76 para o MDB e a partir de 1981 para o PDT. Fazendo
 jornais, assessorias de imprensa, militando. Independente de minha vida
 profissional: trabalhei 19 anos em redações no Rio, há 11 anos sou
 assessor de imprensa. Quero dizer com isso, gente, que conheço eleição -
 não quero exibir curriculo. Ao longo desses anos, especialmente em 82
 (escandalo da Proconsult), 86 (derrota de Darcy para Moreira Franco) e
 89 (derrota de Brizola para Lula e Collor) construi minha convicção
 sobre o processo eleitoral brasileiro. Não confio em  urnas eletronicas
 nem nos programas de totalização usados pelos TREs/TSE (a partir de
 1982). Para ficar em dois exemplos, cito o caso Proconsult aqui no Rio
 em 1982; e o fato de o PDT, pouco antes da eleição presidencial de 89 (a
 primeira depois da ditadura) ter solicitado ao TSE auditoria do programa
 de totalização, e o TSE, como fez ano passado, ter mandado arquivar a
 solicitação PDT sem julgar. Exatamente como fez ano passado quando o PDT
 (com a ajuda do Brunazo) quis conferir os programas da urna
 eletronica. Não tenho dúvidas de que a informática entrou no processo
 eleitoral brasileiro a partir de 82 para ajeitar coisas, não para
 tornar as eleições mais transparentes e seguras. Por isto que neste
 momento especialíssimo que discutimos o conteúdo dos trabalhos da
 Subcomissão do Voto Eletrônico do Senado Federal, fruto da luta de anos
 desta lista e especialmente de nosso Amilcar Brunazo Filho, não poderia
 deixar de acrescentar mais um ponto para a discussão comum. As urnas
 eletrônicas só existem e funcionam porque, paralelamente, existem
 pesquisas de opinião pública fajutas badaladas ad infinitum pela mídia,
 criando a verdade virtual de que candidato 'x' ou 'y' vai ganhar.
 Resumindo mais: o 'resultado' da 'urna' eletronica só existe porque,
 antes, a opinião pública é preparada para aceitá-lo. Pelo menos aqui no
 Rio de Janeiro tem sido assim ao longo dos anos e, acredito, que no
 Brasil também depois de 1989. Não sei se isto aconteceu em Itaberaba/BA,
 terra do nosso Washington, ou em São Domingos de Goiás, terra do
 Gervásio. Aqui no Rio a eleição é descaradamente manipulada por
 institutos de pesquisas que 'fabricam' realidades pré-eleitorais, depois
 confirmadas pelas urnas. As pesquisas fabricaram a vitória de Collor
 no primeiro turno em 89;  e a vitória de Lula sobre Brizola na mesma
 eleição (Rezek parou a apuração em Minas e convocou coletiva em Brasília
 para que todos os presidentes de institutos de pesquisa informassem,
 antes dos números do TSE,  que Lula venceria Brizola). Elas também
 fabricaram falsas vitórias em várias capitais brasileiras nas últimas
 eleições - tão falsas que nem as urnas eletronicas as confirmaram. O
 jogo é sutil, há muitos interesses escusos nele. As 'urnas' falseiam a
 verdade eleitoral, as 'pesquisas' também. As vezes há contradições, o
 que explica que nem sempre dê tudo certo para quem quer ganhar. Sei
 que a Subcomissão é para examinar urna, não pesquisa pre-eleitoral.
 Mas acontece que resultados construídos em urnas eletronicas contam,
 sempre, com pesquisas que preparam a opinião pública. Estou delirando?
 Vendo coisas embaixo da cama? Não. Falo pelo que vivi e presenciei em
 eleições neste Rio de Janeiro de Deus.  Vocês se lembram que em 98 todo
 mundo dizia que não ia votar em FHC, mas que ele ia ganhar no primeiro
 turno da chapa Lula-Brizola? Sabem por que? Porque a mídia botou essas
 palavras, o tempo todo, na boca das pessoas com base em  pesquisas. E
 as urnas sacramentaram a realidade virtual criada.  É assim que a
 coisa funciona.  É por isso, na minha opinião, que não existe recontagem
 de votos no Brasil, não há auditoria do processo eleitoral e o TSE/TREs
 mantêm os partidos políticos bem longe de tudo, ao arrepio da 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] É fácil sair daqui!

2001-05-07 Por tôpico wneves

Haddad:
Gostei.
Sua irreverência é tudo!
Como é, já recebeste a capa do livro?
Abraços,
Washington Neves.

- Original Message -
From: Carlos Tebecherani Haddad [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, May 06, 2001 8:32 PM
Subject: [VotoEletronico] É fácil sair daqui!


  Boa noite, Jesiel!

  Para você não mais receber essa enxurrada de mensagens
 eletrônicas (dê uma colher de chá para o Movimento Nacional de Defesa da
 Língua Portuguesa, MNDLP, e use palavras no nosso idioma pátrio, como
 correio eletrônico, ao invés de e-mail, que é melhor para a nossa
 cidadania...) , é bem fácil: desinscreva-se da lista.

  Para isso, vá ao final da mensagem, clique no endereço do
 fórum do voto seguro e, ao abrir a página, siga as instruções.

  Nós lamentamos a tua ausência, mas agradecemos a atenção que
 tiveste conosco e com este assunto da mais alta relevância para as
 instituições democráticas brasileiras, e para a própria Nação.

  Você gostou das fraudes ao painel do Senado?

  Acredita na segurança do sistema eletrônico de votação
 existente e operante no Brasil?

  Nós também não, e é exatamente porisso que permanecemos em
 guarda, discutindo essa matéria, nesta lista.

  Fique em Paz.

  Carlos Tebecherani Haddad


 - Original Message -
 From: Jesiel de Marco Gomes [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, May 06, 2001 5:05 PM
 Subject: [VotoEletronico] Re: Servidor da Lista


 Meu caro, sou absolutamente desconfiado com o tal voto eletrônico, só que
 gostaria de não mais receber esta enxurrada de e-maisl. Será possível ?
 Muito grato Jesiel

 -Mensagem Original-
 De: Benjamin Azevedo [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: Sábado, 5 de Maio de 2001 00:51
 Assunto: [VotoEletronico] Re: Servidor da Lista


  Amilcar Brunazo Filho wrote:
  
   Olá  Luiz Otávio,
  
  
   Eu já andei cogitando mudar a lista de servidor e de provedor, por.
ex.



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[VotoEletronico] Bomba no Senado! Íris Rezende acabou de denunciar prov ável desvio de votos nulos nas urnas-e de Goiás!

2001-05-07 Por tôpico pr7aeh

On 7 May 01, at 19:45, Gil wrote:

 Senhores eleitores, os senadores Mauro Miranda e Íris Rezende, ambos do
 PMDB-GO, acabaram de denunciar publicamente, em discurso transmitido pela
 TV Senado, de que há fortes indícios de manipulação das urnas-e, no último
 pleito para o Governo de Goiás.

Se não me engano esta não foi a primeira vez que Iris Rezende fez 
esta denúncia. Tenho na memória alguma coisa deste fato, não 
me lembro onde li ou vi. O que há de novo é a revelação do 
método: converter voto nulo em válidos. Coisa que nós de há muito 
estamos alertando da possibilidade.

Volto a minha antiga carga: acho que todos o métodos possíveis e 
imagináveis de fraude foram testados em algumas cidades 
brasileiras. Contimuo pensando que o método mais eficiente de 
gerar fraudes naquelas máquinas é através dos arquivos de 
fotografia. Repito: através das fotos as fraudes podem ser 
seletivas. Candidato por candidato, local por local. 

Suponho que, se de fato as fraudes ocorreram, elas ocorreram 
assim:

feita uma pesquisa de intenção de votos em uma dada região, os 
dados obtidos se desfavoráveis ao promotor das fraudes, são 
publicados como vantajosos. Ocorre que os dados verdadeiros 
serão usado para gerar um coeficiente, o qual será gravado nos 
arquivos das fotos. Em alguma parte dos programas da urna (há 
partes que ninguém sabe o que faz) existe uma rotina que se 
utiliza deste coeficiente para inverter a tendência. Isto é possível e 
fácil de fazer. repito: há coisas secretas na urna.

Há uma coisa que nunca tocamos aqui na Lista. Ninguém ainda 
teve a idéia de verificar se o número de votantes registrados pela 
urnas correspondem ao número de pessoas que assinaram a lista 
de papel. Quem sabe aqui ou alí estes números não batem ?


Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Bomba no Senado! Íris Rezende acabou de denunciar prov ável desvio de votos nulos nas urnas-e de Goiás!

2001-05-07 Por tôpico pr7aeh

Gil,

Que hora ocorreu este depoimento de Iris. Vou tentar conseguir 
uma cópia. Tenho uma amigo na TV Senado.


Aristóteles

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[VotoEletronico] RES: RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Gil

Faço minhas as palavras do Maneschy. Moro no Rio e tive o mesmo tipo de
experiência com as eleições cariocas, a partir de 1994 (me apresentei
conscientemente ao meu professor na época, que também era, coincidentemente,
o Juiz-responsável pela zona eleitoral do bairro em que moro).

Na última eleição, por exemplo, fui duramente admoestado pelo responsável
do TRE-RJ e por minha Presidente-de-mesa, simplesmente porque tentava dizer
que o computador das urnas era muito lento, e que os eleitores mais idosos
não tinham culpa por suas dificuldades em votar.

O fato é que os eleitores idosos, quase que instintivamente, confirmam a
votação (apertam a tecla confirma ao final da digitação do número do
candidato) sem nem ao menos olharem para a tela. Ou melhor: a foto e o
número do candidato, por causa do intervalo demorado de resposta ao teclado
já digitado, nem ao menos são conferidos visualmente pelos idosos (não raro
pela pressão psicológica que sofrem, em razão da deselegante impaciência
costumeira dos nossos eleitores mais jovens).

Para evitar isso, eu advertia sempre os eleitores mais idosos e/ou humildes
para que eles esperassem o retorno da tela após a digitação do número de
seu candidato, antes de confirmá-lo logo de cara. E justificava isto ao
eleitor, dizendo a ele que o processador da urna era uma já obsoleta
carroça, feita de processadores 486, em geral. Isto gerou uma tal reação dos
fiscais do TRE-RJ, que eu fiquei até meio cabreiro. O chefe do TRE-RJ, no
CIEP onde trabalhei como mesário, me dizia que eu não poderia, ali, falar
mal do sistema, em hipótese nenhuma. Agora me digam o seguinte: em qual
lei isto está escrito?

Para evitar maiores problemas, acatei a tal sugestão coercitiva do cara
do TRE-RJ. Mas o que senti, após o tal arrastão de disquetes que ele e sua
outra colega do TRE-RJ fizeram (algo que sabíamos ser totalmente fora do
protocolo, que é o Presidente da Mesa entregar tudo junto, à Junta Eleitoral
de Apuração), é que as eleições cariocas andam meio nebulosas, no TRE-RJ.

Dias depois, apareceu uma esquisita denúncia no RJ-TV, onde funcionário do
TRE-RJ prometeu arranjar votos por fora para um candidato a vereador
(gravou-se até um encontro deles com uma câmera escondida, no próprio
cartório do TRE onde o tal trabalhava). Depois, a desculpa dada foi a de que
aqueles votos seriam arranjados sim, mas com o pastor e os fiéis da igreja
evangélica do tal funcionário. Só não disse, até hoje, qual igreja, pastor
ou fiéis se prestariam a isto.

É isso. GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Osvaldo
Maneschy
Enviada em: segunda-feira, 7 de maio de 2001 10:45
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Re: RESPOSTA AO AMILCAR


Exatamente em cima do que Aristóteles falou, quero passar uma
preocupação a todos. Trabalhei  nas eleições aqui no Rio de Janeiro de
76, 82, 85, 86, 89, 90, 94, 98 e 2000. Eleições municipais, estaduais e
nacionais. Em 76 para o MDB e a partir de 1981 para o PDT. Fazendo
jornais, assessorias de imprensa, militando. Independente de minha vida
profissional: trabalhei 19 anos em redações no Rio, há 11 anos sou
assessor de imprensa. Quero dizer com isso, gente, que conheço eleição -
não quero exibir curriculo. Ao longo desses anos, especialmente em 82
(escandalo da Proconsult), 86 (derrota de Darcy para Moreira Franco) e
89 (derrota de Brizola para Lula e Collor) construi minha convicção
sobre o processo eleitoral brasileiro. Não confio em  urnas eletronicas
nem nos programas de totalização usados pelos TREs/TSE (a partir de
1982). Para ficar em dois exemplos, cito o caso Proconsult aqui no Rio
em 1982; e o fato de o PDT, pouco antes da eleição presidencial de 89 (a
primeira depois da ditadura) ter solicitado ao TSE auditoria do programa
de totalização, e o TSE, como fez ano passado, ter mandado arquivar a
solicitação PDT sem julgar. Exatamente como fez ano passado quando o PDT
(com a ajuda do Brunazo) quis conferir os programas da urna
eletronica. Não tenho dúvidas de que a informática entrou no processo
eleitoral brasileiro a partir de 82 para ajeitar coisas, não para
tornar as eleições mais transparentes e seguras. Por isto que neste
momento especialíssimo que discutimos o conteúdo dos trabalhos da
Subcomissão do Voto Eletrônico do Senado Federal, fruto da luta de anos
desta lista e especialmente de nosso Amilcar Brunazo Filho, não poderia
deixar de acrescentar mais um ponto para a discussão comum. As urnas
eletrônicas só existem e funcionam porque, paralelamente, existem
pesquisas de opinião pública fajutas badaladas ad infinitum pela mídia,
criando a verdade virtual de que candidato 'x' ou 'y' vai ganhar.
Resumindo mais: o 'resultado' da 'urna' eletronica só existe porque,
antes, a opinião pública é preparada para aceitá-lo. Pelo menos aqui no
Rio de Janeiro tem sido assim ao longo dos anos e, acredito, que no
Brasil também depois de 1989. Não sei se isto 

[VotoEletronico] Re: RES: RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Muito bem lembrado, Gil, essa historia da compra e venda de votos denunciada na TV.
Pelo que me lembro, o cara era do IBGE aa disposição da Justiça Eleitoral. E o assunto
morreu, já que nunca mais ouvir falar nele. Se lembra daquela grega que foi presa
vendendo votos nas eleições de 94? Acho que de 94. Foi um escandalo danado na epoca,
tambem sumiu os finalmentes. Enfim, aqui a coisa está torta há muito. ABs.

Gil gravada:

 Faço minhas as palavras do Maneschy. Moro no Rio e tive o mesmo tipo de
 experiência com as eleições cariocas, a partir de 1994 (me apresentei
 conscientemente ao meu professor na época, que também era, coincidentemente,
 o Juiz-responsável pela zona eleitoral do bairro em que moro).

 Na última eleição, por exemplo, fui duramente admoestado pelo responsável
 do TRE-RJ e por minha Presidente-de-mesa, simplesmente porque tentava dizer
 que o computador das urnas era muito lento, e que os eleitores mais idosos
 não tinham culpa por suas dificuldades em votar.

 O fato é que os eleitores idosos, quase que instintivamente, confirmam a
 votação (apertam a tecla confirma ao final da digitação do número do
 candidato) sem nem ao menos olharem para a tela. Ou melhor: a foto e o
 número do candidato, por causa do intervalo demorado de resposta ao teclado
 já digitado, nem ao menos são conferidos visualmente pelos idosos (não raro
 pela pressão psicológica que sofrem, em razão da deselegante impaciência
 costumeira dos nossos eleitores mais jovens).

 Para evitar isso, eu advertia sempre os eleitores mais idosos e/ou humildes
 para que eles esperassem o retorno da tela após a digitação do número de
 seu candidato, antes de confirmá-lo logo de cara. E justificava isto ao
 eleitor, dizendo a ele que o processador da urna era uma já obsoleta
 carroça, feita de processadores 486, em geral. Isto gerou uma tal reação dos
 fiscais do TRE-RJ, que eu fiquei até meio cabreiro. O chefe do TRE-RJ, no
 CIEP onde trabalhei como mesário, me dizia que eu não poderia, ali, falar
 mal do sistema, em hipótese nenhuma. Agora me digam o seguinte: em qual
 lei isto está escrito?

 Para evitar maiores problemas, acatei a tal sugestão coercitiva do cara
 do TRE-RJ. Mas o que senti, após o tal arrastão de disquetes que ele e sua
 outra colega do TRE-RJ fizeram (algo que sabíamos ser totalmente fora do
 protocolo, que é o Presidente da Mesa entregar tudo junto, à Junta Eleitoral
 de Apuração), é que as eleições cariocas andam meio nebulosas, no TRE-RJ.

 Dias depois, apareceu uma esquisita denúncia no RJ-TV, onde funcionário do
 TRE-RJ prometeu arranjar votos por fora para um candidato a vereador
 (gravou-se até um encontro deles com uma câmera escondida, no próprio
 cartório do TRE onde o tal trabalhava). Depois, a desculpa dada foi a de que
 aqueles votos seriam arranjados sim, mas com o pastor e os fiéis da igreja
 evangélica do tal funcionário. Só não disse, até hoje, qual igreja, pastor
 ou fiéis se prestariam a isto.

 É isso. GIL.

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Osvaldo
 Maneschy
 Enviada em: segunda-feira, 7 de maio de 2001 10:45
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [VotoEletronico] Re: RESPOSTA AO AMILCAR

 Exatamente em cima do que Aristóteles falou, quero passar uma
 preocupação a todos. Trabalhei  nas eleições aqui no Rio de Janeiro de
 76, 82, 85, 86, 89, 90, 94, 98 e 2000. Eleições municipais, estaduais e
 nacionais. Em 76 para o MDB e a partir de 1981 para o PDT. Fazendo
 jornais, assessorias de imprensa, militando. Independente de minha vida
 profissional: trabalhei 19 anos em redações no Rio, há 11 anos sou
 assessor de imprensa. Quero dizer com isso, gente, que conheço eleição -
 não quero exibir curriculo. Ao longo desses anos, especialmente em 82
 (escandalo da Proconsult), 86 (derrota de Darcy para Moreira Franco) e
 89 (derrota de Brizola para Lula e Collor) construi minha convicção
 sobre o processo eleitoral brasileiro. Não confio em  urnas eletronicas
 nem nos programas de totalização usados pelos TREs/TSE (a partir de
 1982). Para ficar em dois exemplos, cito o caso Proconsult aqui no Rio
 em 1982; e o fato de o PDT, pouco antes da eleição presidencial de 89 (a
 primeira depois da ditadura) ter solicitado ao TSE auditoria do programa
 de totalização, e o TSE, como fez ano passado, ter mandado arquivar a
 solicitação PDT sem julgar. Exatamente como fez ano passado quando o PDT
 (com a ajuda do Brunazo) quis conferir os programas da urna
 eletronica. Não tenho dúvidas de que a informática entrou no processo
 eleitoral brasileiro a partir de 82 para ajeitar coisas, não para
 tornar as eleições mais transparentes e seguras. Por isto que neste
 momento especialíssimo que discutimos o conteúdo dos trabalhos da
 Subcomissão do Voto Eletrônico do Senado Federal, fruto da luta de anos
 desta lista e especialmente de nosso Amilcar Brunazo Filho, não poderia
 deixar de acrescentar mais um 

[VotoEletronico] Agência Senado - Tempo Real

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy


http://www.senado.gov.br/agencia/ultimas/not35.asp

Title: Agência Senado - Tempo Real







Jornal 
do Senado | Rdio 
Senado | TV Senado | Senadores na Mídia






 

AgênciaOnline 
| Tempo Real |  Agenda | Imagens 


 





 
.




 

 




 







 

 
 

Miranda pede pressa na aprovação de alterações em voto eletrônico

O senador Mauro Miranda (PMDB-GO) alertou para os riscos de segurança da urna eletrônica e defendeu projeto do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que objetiva tornar mais seguro o sistema de votação eletrônica nas eleições do país. A matéria deverá ser apreciada na próxima semana pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Ele fez apelo aos parlamentares que aprovem com urgência o projeto de modo a que o novo sistema esteja implantado nas próximas eleições. Entre as mudanças propostas no projeto, salientou Miranda, está dispositivo que impede a identificação do eleitor, preservando o sigilo de seu voto, e a reintrodução do voto impresso emitido pela urna eletrônica.


07/05/2001 - 18:12 - PLENÁRIO



07/05/2001
18:33 - 
Encerrada sessão desta sexta-feira - PLENÁRIO
18:32 - 
Hartung comenta entrevista de Armínio Fraga - PLENÁRIO
18:12 - 
Miranda pede pressa na aprovação de alterações em voto eletrônico - PLENÁRIO
18:02 - 
Jonas Pinheiro quer disciplinar cooperativas de trabalho - PLENÁRIO
17:52 - 
Iris repudia declarações de Marconi Perillo - PLENÁRIO
17:28 - 
Saturnino evita comentar relatório com a imprensa - ESPECIAL
17:16 - 
Jucá elogia ênfase de FHC à posição do Brasil sobre patentes - PLENÁRIO
17:15 - 
Agripino comunica resultado de seminário sobre modelos de integração - PLENÁRIO
16:45 - 
Saturnino cobra franqueza do governo sobre real situação do setor energético - PLENÁRIO
16:44 - 
ACM pede ao governo que atenda demanda da lavoura cacaueira - PLENÁRIO














 


 
 

Brasília, 7 de maio de 2001



 
 



 



PLENÁRIO
Senado vota requerimento sobre antecipação de licença para processar o presidente da Casa
COMISSÕES
CAE analisa isenção de CPMF para embaixadas e organismos internacionais
COMISSÕES
CAS vota projetos que beneficiam portadores de deficiência e idosos
COMISSÕES
CE vota projeto que amplia vagas do PAS
COMISSÕES
Subcomissão do Idoso quer criar um site na Internet
COMISSÕES
Projeto com restrições às armas de fogo volta à pauta da CRE
COMISSÕES
CE examina projeto que amplia vagas do PAS
ESPECIAL
Álvaro Dias, do PSDB, vai assinar pedido de CPI da Corrupção
COMISSÕES
CAS realiza audiência pública para instrução do projeto que trata da reprodução assistida
ESPECIAL
Senado vai participar da X Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro
PLENÁRIO
Osmar Dias assina requerimento para a CPI da corrupção
PLENÁRIO
Maria do Carmo propõe que Senado rejeite extinção da Sudene e da Sudam
PLENÁRIO
Hartung pede aprovação da nova Lei das Sociedades Anônimas
ESPECIAL
Arruda enviará documentação a senadores sobre sua participação no episódio da violação do painel
PLENÁRIO
ACM pede ao governo providências para reabilitar a cultura cacaueira
COMISSÕES
Conselho de Ética decide nesta terça se relatório sobre painel terá votação aberta
PLENÁRIO
Álvaro anuncia que vai assinar requerimento da CPI da corrupção
PLENÁRIO
Saturnino pede que governo confesse erros cometidos no setor de energia elétrica e na área social
PLENÁRIO
Valadares alerta para crise na citricultura do Sergipe
PLENÁRIO
Agripino afirma ser o Mercosul o destino do Brasil
PLENÁRIO
Sérgio Machado lembra 16 anos da morte de Tancredo
ESPECIAL
Livro sobre reforma e modernização do Estado será lançado na Biblioteca do Senado
PLENÁRIO
Jucá elogia política externa do governo brasileiro
PLENÁRIO
Marina Silva defende elaboração de agenda para discutir questão indígena











[VotoEletronico] Agência Senado - Tempo Real

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Só uma perguntinha: por que reduzir o tempo da campanha eleitoral, que é
quando as pessoas desavisadas formam opinião? Bornhausen quer beneficiar
a quem???


http://www.senado.gov.br/agencia/ultimas/not2.asp

Title: Agência Senado - Tempo Real







Jornal 
do Senado | Rdio 
Senado | TV Senado | Senadores na Mídia






 

AgênciaOnline 
| Tempo Real |  Agenda | Imagens 


 





 
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Comissão examina projeto que reduz prazos no processo eleitoral



A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) reúne-se nesta quarta-feira, às 10h, para apreciar o projeto de lei apresentado pelo senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) que reduz os atuais prazos do processo eleitoral. A proposta antecipa, por exemplo, a realização do segundo turno das eleições do último para o terceiro domingo de outubro, e posterga o início da campanha eleitoral para o dia 16 de agosto, em vez de 5 de julho. Com 14 itens na pauta de trabalhos, a CCJ analisará também o projeto que define a Unidade Fiscal Penal (UFP) como referência para o cálculo e aplicação da fiança penal, deixando ao Executivo a incumbência de estabelecer seu valor. Outras propostas a serem examinadas são a que concede ao juiz poderes para ajustar o valor da causa ao da pretensão sempre que, cabendo fazê-lo, a parte antagonista não impugnar esse valor, e a que visa coibir a exibição pública de imagem de criança ou adolescente em situação vexatória, constrangedora ou de violação de sua intimidade e identidade nos meios de comunicação de massa e na Internet.
Proposta de emenda à Constituição permitindo que estrangeiros domiciliados no Brasil se alistem como eleitores nas eleições municipais e possam se candidatar a vereador também está incluída na pauta, bem como projeto que prevê o fornecimento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de transporte, alimentação e pousada aos pacientes cujo tratamento se realizar fora do local de seu domicílio.


07/05/2001 - 09:20 - CCJ



07/05/2001
18:33 - 
Encerrada sessão desta sexta-feira - PLENÁRIO
18:32 - 
Hartung comenta entrevista de Armínio Fraga - PLENÁRIO
18:12 - 
Miranda pede pressa na aprovação de alterações em voto eletrônico - PLENÁRIO
18:02 - 
Jonas Pinheiro quer disciplinar cooperativas de trabalho - PLENÁRIO
17:52 - 
Iris repudia declarações de Marconi Perillo - PLENÁRIO
17:28 - 
Saturnino evita comentar relatório com a imprensa - ESPECIAL
17:16 - 
Jucá elogia ênfase de FHC à posição do Brasil sobre patentes - PLENÁRIO
17:15 - 
Agripino comunica resultado de seminário sobre modelos de integração - PLENÁRIO
16:45 - 
Saturnino cobra franqueza do governo sobre real situação do setor energético - PLENÁRIO
16:44 - 
ACM pede ao governo que atenda demanda da lavoura cacaueira - PLENÁRIO














 


 
 

Brasília, 7 de maio de 2001



 
 



 



PLENÁRIO
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COMISSÕES
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PLENÁRIO
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ESPECIAL
Arruda enviará documentação a senadores sobre sua participação no episódio da violação do painel
PLENÁRIO
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COMISSÕES
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PLENÁRIO
Álvaro anuncia que vai assinar requerimento da CPI da corrupção
PLENÁRIO
Saturnino pede que governo confesse erros cometidos no setor de energia elétrica e na área social
PLENÁRIO
Valadares alerta para crise na citricultura do Sergipe
PLENÁRIO
Agripino afirma ser o Mercosul o destino do Brasil
PLENÁRIO
Sérgio Machado lembra 16 anos da morte de Tancredo
ESPECIAL
Livro sobre reforma e modernização do Estado será lançado na Biblioteca do Senado
PLENÁRIO
Jucá elogia política externa do governo brasileiro
PLENÁRIO
Marina Silva defende elaboração de agenda para discutir questão indígena











[VotoEletronico] Notícias do TSE

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

A noticia é velha, do mes passado. Mas confirma notinha do Ricardo
Boechat divulgada aqui na lista do voto eletronico. TSE vai comprar mais
urnas eletronicas para a eleição de 2002. Portanto, a festa continua.


http://www1.tse.gov.br/cgi-bin/netbrs.cgi?s1=(20010400@dthr)s3=SIMs4=SIMd=NOTISECT1=NOTI2l=1000p=1u=http://www.tse.gov.brf=Gr=3

Title: Notícias do TSE

















	
		
			TSE DISCUTE ELEIÇÕES DE 2002

			 
 Brasília, 10/04/2001 - A primeira reunião do Tribunal Superior Eleitoral - TSE com os Secretários de Informática dos Tribunais Regionais Eleitorais para discutir  as eleições de 2002, foi realizada em Aracaju no último fim de semana,   presidida
pelo ministro Nelson Jobim.
 Um dos principais assuntos da pauta foi o aperfeiçoamento tecnológico e a modernização do sistema de informática para garantir uma maior segurança e transparência nas próximas eleições.
 Pelos cálculos do TSE devem ser adquiridas novas urnas eletrônicas para substituir equipamentos comprados em 1996, quando o eleitor votou pela primeira vez por meio eletrônico em 57 municípios com mais de 200 mil eleitores.
 Entre as preocupações da Justiça Eleitoral está o fato de que nas eleições de 2002 o eleitor votará em seis candidatos: Deputados Federal e Estadual, Presidente da República, Governador e Senador. No caso do Senado o eleitor votará em dois
candidatos, não podendo votar duas vezes no mesmo candidato.
 Pela previsão do TSE cada eleitor deverá gastar em média 75 segundos para concluir a votação. Para isso, será realizada uma grande campanha institucional pelos meios de comunicação para ensinar o eleitor a votar na urna eletrônica, além de outras
soluções técnicas.
  Nessa primeira reunião dos técnicos do TSE e dos TREs, para os preparativos das eleições de 2002, o ministro Nelson Jobim fez uma recomendação expressa para que as ações das áreas de informática sejam sempre adequadas à Lei de Responsabilidade
Fiscal, promovendo o enxugamento de despesas, levando em conta a relação custo/benefício na prestação dos serviços públicos, a exemplo do que está fazendo o TSE.

		
  	







[VotoEletronico] Notícias do TSE

2001-05-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Noticia velha também, mas interessante. Me expliquem os entendidos em
lei da lista: isto é renúncia fiscal? Quer dizer que finalmente
regularam a lei que determina que a propaganda eleitoral gratuita é
paga? Ou é impressão minha? Se for isso que estou achando, esse capilé a
mais no bolso dos donos das emissoras de rádio e tevê (geralmente
político$$ conservadore$$) com certeza influirá nas eleicoes de 2002.

http://www1.tse.gov.br/cgi-bin/netbrs.cgi?s1=(20010400@dthr)s3=SIMs4=SIMd=NOTISECT1=NOTI2l=1000p=1u=http://www.tse.gov.brf=Gr=4

Title: Notícias do TSE















	
		
			PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA DÁ DIREITO A RESSARCIMENTO

			  Brasília, 17/04/2001 - Já está em vigor o Decreto 3.786 que regulamenta o artigo 99 da Lei nº 9.504, que trata do ressarcimento fiscal pela propaganda eleitoral gratuita relativa ao ano-calendário de 2000 e subsequentes.De acordo com o Decreto, a partir do ano-calendário de 2000 as emissoras de rádio e televisão obrigadas à divulgação gratuita de propaganda eleitoral, poderão excluir do lucro líquido para efeito de determinação do lucro real, o
valor correspondente a oito décimos do resultado da multiplicação do preço do espaço comercializável, pelo tempo que seria efetivamente utilizado pela emissora em programação destinada à publicidade comercial no período de duração da propaganda
eleitoral  gratuita.
 O preço do espaço comercializável corresponde ao valor da propaganda da emissora, comprovadamente vigente no mês corrente em que tenha sido realizada a propaganda eleitoral gratuita.
 O tempo utilizado em publicidade pela emissora não poderá ser superior a 25% do tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita, relativo às transmissões em bloco, rede nacional e estadual, bem como os comunicados.
  Segundo o Decreto, será considerado efetivamente utilizado em 100% o tempo destinado às inserções de 30 segundos e de um minuto, transmitidas nos intervalos de programação normal das emissoras.
 O valor apurado poderá ser deduzido da base de cálculo dos recolhimentos mensais conforme o artigo segundo da Lei 9.430, bem como da base de cálculo do lucro presumido.
 As empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e rádio, poderão fazer a exclusão prevista no artigo citado, limitada a oito décimos do valor que seria cobrado das
emissoras
de rádio e televisão pelo tempo destinado à propaganda partidária gratuita, comunicados, instruções e a outras requisições da Justiça Eleitoral, relativos às eleições de que trata a Lei 9.504 de 1997.

		
  	







[VotoEletronico] RES: RES: RESPOSTA AO AMILCAR

2001-05-07 Por tôpico Gil

Infelizmente, aqui no Rio, os escândalos abundam: a Jorgina e o Nestor
Nascimento, que garfaram o INSS; a Sunamam; o Proconsult; o
Marka-Fonte-Cidan; o Bicho; o Beira-mar...

Mas aqui também é onde o caldeirão ferve. Se os partidos conseguissem
mobilizar os nossos movimentos acadêmico-estudantis, a gente derrubaria
qualquer um. Já tentei levar a questão lá no Caco (UFRJ-Direito), mas os
caras estão tão desmobilizados, que eu acabei desistindo.

Isso é só a ponta do iceberg, meu caro! O fato mais grave, o nosso
Ministério Público do Estado do RJ deixou passar. São as ligações entre o
Cesar Maia (que apoia o Ciro), o Airton Xerez (do PPS de Ciro e
ex-superintendente da CEF, que liberou a verba para fazer o Projac, e hoje é
do secretariado do Cesar, junto com o Arthur da Távola e das Culturas) e a
Globo.

Aliás, os dois apareceram juntos lá no velório da Maria Clara Machado (em
rápido take do RJ-TV daquele dia). Por mim, eu dizia ao Brizola para se
cuidar, ou pelo menos, para desconfiar de tudo que eles lhe falarem. E falar
apenas o necessário com eles.

E só para lembrar a última eleição municipal, vai aí uma antiga mensagem
minha:

-Mensagem original-
De: Gil Carlos Vieira de Rezende [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: terça-feira, 17 de outubro de 2000 04:57
Para: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Os últimos debates para prefeito no Rio de Janeiro e em São
Paulo


Assisti praticamente todos os debates na Tv para as prefeituras do Rio e de
Sampa. Para os eleitores que puderam fazer o mesmo, claro estará que a
maioria do que se é comentado depois deles pelas nossas mídias, dentro ou
fora do contexto geral do que foi ali diretamente comunicado (sem cortes,
maquiagens ou edições, de marketing ou de jornalismo), é que desvirtua e
deturpa a verdadeira democracia. Ou seja: quando não há maiores
interferências de locutores, de pesquisas patrocinadas, de jornalistas, de
patrocinadores, de empresários ou de marqueteiros, é nessa hora que a
verdadeira democracia floresce, vinda direto do candidato e chegando
diretamente ao eleitor. Sem escalas, como na antiga democracia grega.

Logicamente, a edição do debate Collor x Lula pelo Jornal Nacional, na
véspera da eleição de 1990, fez com que toda e qualquer análise ou edição
jornalística pós-debates seja atualmente posta em severa e automática
posição de impedimento, na sua credibilidade. Mas quando esta edição busca
formar uma perspectiva futura de uma tendência de votação, por análises de
achismos típicos de um inconsciente coletivo das elites, travestido de
opinião pública generalizada, a coisa então cheira a um indisfarçável
proselitismo. Tais opiniões são sempre mal definidas ou metodicamente
pinçadas e direcionadas, venham de onde vier. Logo, penso que o ideal seria
se apenas os que são candidatos, junto com aqueles que são seus fiéis
eleitores, respondessem direta-e-livremente quem vota em quem, em debates
frente-a-frente e em votos posteriores absolutamente livres, conscientes,
diretos e democráticos. Quer dizer, somente as urnas, nada mais. Isto
valeria, principalmente, para quem hoje anda pregando estas novas panacéias
de Reformas Políticas Elitistas, em que um voto distrital misto com listas
fechadas recupera a figura do candidato-senador biônico, capaz de ser
eleito sem um único voto sequer. Como já andei afirmando, todos deveriam ler
o memorável texto de Sérgio Buarque de Gusmão sobre este assunto, disponível
na internet em http://sites.uol.com.br/sergiobg/reforma.html.

O mais sintomático desta minha afirmação foi, para minha modesta opinião, o
inusitado ponto culminante entre todos os debates, que infelizmente nenhum
outro veículo ou jornalista carioca terá coragem de realçá-lo, por óbvias
razões. Este clímax ocorreu quando um heróico jornalista da Folha de São
Paulo levantou uma grave acusação no debate carioca, contra ambos os
candidatos e também contra as Organizações Globo. Teria sido esta
intervenção um duelo armado, uma ironia da concorrência ou um paradoxo
jornalístico? Questão ética ou jornalística bastante interessante. Que
delícia para a esquerda, fora do páreo. E ainda dizem que o PT é
radical...

Perguntou o enviado paulista se ambos os candidatos (Cesar Maia e Luiz
Paulo Conde), como representantes de partidos e de governos amplamente
apoiados pelas Organizações Globo, poderiam responder sobre a rápida
evolução recente de seus patrimônios, e também sobre as eventuais (diria até
evidentes) ligações de suas empresas (de arquitetura e de consultoria
econômica) com a mídia Global. Entre estas suspeitas: 1) as íntimas ligações
que vincularam a incrível coincidência entre as obras do Rio Cidade e os
planos pilotos de cabeamento da NET-RIO Tv a cabo (subsidiária da Globopar);
2) o projeto encomendado ao escritório do arquiteto Conde, para a
Construtora São Marcos fazer seu luxuoso Condomínio-Shopping DownTown; e 3)
a obtenção de 

[VotoEletronico] RES: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Bomba no Senado! Íris Rezende acabou de denunciar prov ável desvio de votos nulos nas urnas-e de Goiás!

2001-05-07 Por tôpico Gil

Foi mais ou menos às 18h30min. É só esperar a reprise, agora à noite. Foi o
penúltimo dos discursos do expediente do dia (discursou Mauro Miranda,
PMDB-GO, e aparteou Íris Rezende, também do PMDB-GO). GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de
[EMAIL PROTECTED]
Enviada em: segunda-feira, 7 de maio de 2001 23:02
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Bomba no Senado! Íris
Rezende acabou de denunciar prov ável desvio de votos nulos nas urnas-e
de Goiás!


Gil,

Que hora ocorreu este depoimento de Iris. Vou tentar conseguir
uma cópia. Tenho uma amigo na TV Senado.


Aristóteles

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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__


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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] RES: [VotoEletronico] Notícias do TSE

2001-05-07 Por tôpico Gil
Title: Notícias do TSE



 Eu havia começado a ler esta norma no site do TRE-RJ, 
ontem. Achei um desplante. Afinal, nossos meios de rádio-difusão são concessões 
públicas, e não serviços contratados da iniciativa privada. E se agora deve 
haver financiamento público de campanhas, por que o Estado não arrecada os 
tais770 milhões de reais dentro desta margem de renúncia fiscal dos meios 
de comunicação?

Mas não sabia que esta norma era recente (não tinha visto 
sua data de promulgação).

Isto, para mim, é inconstitucional: 
Art. 221 - A produção e a programação das 
emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a 
finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
(...)
Art. 223 - Compete ao Poder Executivo 
outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da 
complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ 1º - O Congresso Nacional apreciará o 
ato no prazo do art. 64, §§ 2º e 4º, 
a contar do recebimento da mensagem.
§ 2º - A não-renovação da concessão ou 
permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso 
Nacional, em votação nominal.
 Se há 
preferência das finalidades públicas (pelo que se depreende do art. 221), e o 
serviço é concedido, permitido ou autorizado pelo Poder Público (início do caput 
do art. 223), ele mantém semprea sua essencialcomplementaridade 
pública-privada-estatal.
Ou 
seja, as empresas privadas de telecomunicações continuamsendo vinculadas 
(ininterruptamente ou de tempos em tempos) por intervençõesou reavaliações 
eventuais dos poderes públicos e estatais. Ainda queparte dosistema 
permaneça sobuma tutela direta das operações em mercado 
livre,visando o lucropelainiciativa privada, tal presta contas 
sempre ao Estado,como sefosse uma depositária fiel destes "meios". 
Mas sempresem nenhuma possibilidade derestrição completa da empresa 
ao Poder Público. Ou seja, a iniciativa/propriedade privada é mitigada neste caso,pela sua já 
famosafunção social. 
 Logo, nada é 
devido ao empresário de empresas que exploram serviços concedidos de 
rádio-difusão, e sua renúncia fiscal é um indício de enriquecimento ilícito, por 
inconstitucionalidade formal da norma tributária (que não pode estabelecer 
renúncia fiscal por decreto, só por lei em sentido estrito, como se verifica no 
art. 150, § 6º da CF).

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios:
I - exigir ou 
aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
(...)
§ 6º - Qualquer subsídio ou isenção, 
redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, 
relativo a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante 
lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as 
matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem 
prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, 
XII, g.

  -Mensagem original-De: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Osvaldo 
  ManeschyEnviada em: terça-feira, 8 de maio de 2001 
  00:12Para: Voto EletronicoAssunto: [VotoEletronico] 
  Notícias do TSE
  
  
  
  
  


  
PROPAGANDA ELEITORAL 
GRATUITA DÁ DIREITO A RESSARCIMENTO 

Brasília, 17/04/2001 - Já está em vigor o Decreto 3.786 
que regulamenta o artigo 99 da Lei nº 9.504, que trata do ressarcimento 
fiscal pela propaganda eleitoral gratuita relativa ao ano-calendário de 
2000 e subsequentes.
De acordo com o Decreto, a partir do ano-calendário de 
2000 as emissoras de rádio e televisão obrigadas à divulgação gratuita 
de propaganda eleitoral, poderão excluir do lucro líquido para efeito de 
determinação do lucro real, o valor correspondente a oito décimos do 
resultado da multiplicação do preço do espaço comercializável, pelo 
tempo que seria efetivamente utilizado pela emissora em programação 
destinada à publicidade comercial no período de duração da propaganda 
eleitoral gratuita.
O preço do espaço comercializável corresponde ao valor 
da propaganda da emissora, comprovadamente vigente no mês corrente em 
que tenha sido realizada a propaganda eleitoral gratuita.
O tempo utilizado em publicidade pela emissora não 
poderá ser superior a 25% do tempo destinado à propaganda eleitoral 
gratuita, relativo às transmissões em bloco, rede nacional e estadual, 
bem como os comunicados.
Segundo o Decreto, será considerado efetivamente 
utilizado em 100% o tempo destinado às inserções de 30 segundos e de um 
minuto, transmitidas nos intervalos de programação normal das 
emissoras.
O valor apurado poderá ser deduzido da base de cálculo 
dos recolhimentos mensais 

[VotoEletronico] Diário da Amazônia (RO)

2001-05-07 Por tôpico Marko Ajdaric



O Tribunal Superior Eleitoral 
deverá publicar em breve resolução alterando a lei para viabilizar modificação 
nas urnas eletrônicas em 2002. A alteração torna-se necessária com o fim de 
adequação ao número de candidatos a serem eleitos, além do presidente da 
República, o governador do Estado, os 8 deputados federais, os 24 deputados 
estaduais e dois senadores. Segundo lembrou o presidente do TRE, nas eleições do 
próximo ano estão em disputa duas vagas para senador e todo o problema para a 
Justiça Eleitoral reside em criar mecanismos que não permitam que o eleitor, que 
tem direito a votar duas vezes para Senador, vote duas vezes no mesmo 
candidato.