[VotoEletronico] O Dirio do Norte do Paran

2002-08-16 Por tôpico Marko Ajdaric



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Está realizando enquete online sobre a Urna 
eletrônica

Sugiro a todos que passem por lá que deixem seu comentário 
pela iniciativa do ótimo jornal de Maringá

[]s a todos

Marko Ajdaric

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[VotoEletronico] Pardais dos votos

2002-08-16 Por tôpico hpbflu

Alo Amilcar, Cordioli e outros dedicados sentinelas da lisura do voto.
 Digam-me se a idéia abaixo é muito esdrúxula ou até viável dentro 
dos parcos recursos disponíveis e permitidos pelo TSE para nossa 
fiscalização.
Se o programa fonte possui mais de 2 milhões de instruções (comandos) 
certamente em 5 dias e sem um outro programa elaborado para tal, fica 
difícil conferir se a lógica não possui desvios (IF's e GOTO's) que 
conduzam votos para destinos inadequados.
Mas algumas coisas são certas:
1) A quantidade de linhas do monstrinho é uma constante.
2) Cada instrução estará numa linha específica do tal programa 
contabilizador de votos.
A galera que pretende executar adulterações no pleito, não correria o 
risco de apresentar o programa falcatruado agora, pois a fraude 
poderia ser descoberta até mesmo por acaso.
Imagino (seria utopia ou falta de conhecimento de detalhes?) a 
seguinte situação:
1) Um dia antes (ou algumas horas antes) do programa ser embutidos 
nas estações (urnas) fiscais dos partidos fariam uma vistoria modular 
do extenso programa, isto é, o programa seria loteado a cada 
100.000 linhas e cada fiscal examinaria seu trecho.
2) Este exame ainda não seria completo nem conclusivo pois em algum 
ponto poderia existir um desvio para um ponto fora de seu lote e 
isto não lhe permitiria fechar o raciocínio completo.
3) Mas aí vem o que poderia ser nosso trunfo que poderia deixa-los um 
pouco temerosos:
Cada fiscal pediria a impressão em papel de uns 8 trechos aleatórios 
do seu lote (ou até o fotografaria – estaríamos lançando 
os pardais do voto-E).
4) Ao término das apurações (uma hora depois), os fiscais voltariam a 
imprimir ou fotografar os mesmos trechos para comparação. Se 
ocorrerem inclusões suspeitas mesmo em trechos não examinados, as 
instruções escolhidas estarão em outras linhas devido ao deslocamento 
ocorrido em função dos comandos incluídos!
Tem sentido o que imaginei?
Faltam-me conhecimentos para definir melhor a idéia?
Existem formas dos abutres encobrirem suas mazelas?  

Haroldo P. Barboza – Vila Isabel – Agosto/2002


__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Dúvida_ interessante

2002-08-16 Por tôpico Saulo Henrique Freitas Seabra da Rocha

Caro Amlicar,



Essa seqüência começando por deputado
federal, (e no caso das eleições para
prefeito, começando por vereador), tem o
único objetivo de reduzir a democracia
promovida quando as diferentes formas de
pensar se manifestam nos partidos
pequenos. Isso porque, os grandes
partidos, trabalham a exaustão o numero
de sua legenda, que para o eleitor menos
habituado a informática, será a primeira
coisa que fará. Digitará a legenda de
seu candidato a presidência, que ao
invés de realizar o seu desejo, somará
um voto para deputado federal na legenda
escolhida. Isso é muito fácil de
confirmar. Basta entrar no
www.tse.gov.br e verificar a imensa
quantidade que os partidos com
candidatos a presidente tiveram de voto
de legenda reduzindo ainda mais as vagas
para os partidos menores. E quem achar
que não é essa a razão, basta lembrar
que nas cédulas de papel, começava
sempre com o majoritário (presidente,
governador ou prefeito)



Atenciosamente



Saulo Henrique Freitas Seabra da Rocha
Metal Engineer
Phones:
(+55) (31) 9159-9971
(+55) (31) 3082-4342
ICQ: 3588
[EMAIL PROTECTED]
www.jovensverdes.org

- Original Message -
From: Amilcar Brunazo Filho
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, August 16, 2002 12:02 AM
Subject: [VotoEletronico] Dúvida_
interessante


Quer ter seu próprio endereço na
Internet?
Garanta já o seu e ainda ganhe cinco
e-mails personalizados.
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Oi,

At 19:39 15/08/02 -0300, you wrote:
Outra coisa que eu não entendo direito.
Acabaram, primeiro, com o voto
parcial por causa do voto impresso.
Agora o eleitor do voto impresso vai ter
um tratamento e o do voto tradicional
vai ter outro tratamento.
  Por que não desenvolveram o mesmo
tipo de soft para o MIE (módulo
impressor
externo), de maneira que, ao ocorrer a
suspensão por voto parcial, fosse
impresso no papel os votos nulos para
os outros cargos!? Tem coisa que é
difícil, né!?
  []'s
Lut.

Eu achava que a solução adotada para
este ano estava correta. Enquanto o
eleitor não confirmar todo o voto
considera-se que ele ainda não votou e ,
portanto se desistir no meio, significa
que desistiu do ato de votar. Ele
poderia voltar a votar mais tarde.

Alias, era assim com o voto tradicional
em papel.
O eleitor só completava o seu voto
quando do depositava a cédula única
preenchida (total ou parcilmente) na
urna. Este era o ato de votar,
personalissímo. Se antes disso ele
tivesse um piripaque e morresse antes de
colocar seu voto na urna, ninguém
poderia pegar a cédula já preenchida de
colocar na urna por ele.

Quando os técnicos do TSE decidiram
fazer esta máquina de opinar com os
votos sendo escritos em forma sequêncial
forcaram o eleitor a um
comportamenyto que não é natural: votar
em sequência forçada!

Esta solução (voto sequencial) não é
tecnicamente obrigatória. Foi uma
(infeliz) decisão de projeto. Nas urnas
que a Diebold (dona da  Procomp)
vendeu este ano para o Estado da
Georgia, EUA, um equivalente 'a Cédula
Única é apresentada na tela soft touch
da urna e o eleitor digitando
diratamente na tela vai preenchendo a
tela-cédula-única na ordem que
quiser, e deixando em branco o que
quiser. (dá até para deixar espaço para
o eleitor escrever alguma mensagem que
quiser).
O ato de confirmar o voto, completo ou
não, equivale de depositá-lo na urna.

Aqui, POR CAUSA E UNICAMENTE POR CAUSA
do voto sequencial, tem-se um
problema cujas soluções são ambas ruins
caso o eleitor não complete a
sequencia correta do voto:

1- DESCONSIDERA-SE os votos dados até o
momento da desistência do eleitor e
permite-se que o eleitor volte, mais
tarde, para votar novamente.
2- Permite-se ao mesário ANULAR o voto
do eleitor para os cargos restantes
e condira-se o voto completo. O eleitor
não poderá voltar a votar.

Está segunda solução, que era adotada
até 2000 é, antes de mais nada, ILEGAL.
Os advogados daqui podem ir ver o
capitulo que trata Das Nulidades no
código eleitoral e na lei 9.504 e verá
que somente o juiz eleitoral que
controla a apuração pode decretar que um
voto é nulo ou não.
A nenhum mesário ou escritunador é dado
este poder!

Por isto entendo que a solução (1) que o
TSE tinha adotado este ano, tanto
para a urna com voto impresso como para
a urna sem voto impresso, era a
mais adequada.
Desta vez a Jobim tinha dado uma dentro
(me parece que foi ideia dele
padronizar os procedimentos nos tipos de
urna)
Mas foram os próprios deputados, que
deveriam exigir o cumprimento da lei
que foram pedir ao Jobim para voltar a
desrespeitá-la.
Este país, não é sério...

Lut. na urna com voto impresso não dá
para fazer como você disse por que só
o eleitor pode dar aquele confirma
final que equivale ao ato de
introduzir o voto na urna. Se fosse dado
poder a um mesário de completar o
voto do eleitor anulando os que faltam e
ainda depositar este voto (agora
completo) na urna seria muito louco, Se
estaria dando poder ao mesário de,
lá do seu terminal, completar o voto e
votar pelo eleitor!!!

Parodiando o Cordiolli... elimine,

[VotoEletronico] Pardais dos votos

2002-08-16 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Haroldo,
O problema de verificar a integridade do programa carregado nas urnas é 
complexo e não pode ser feito da maneira como você sugeriu.
Boa parte da briga que temos tido com os técnicos do TSE é justamente 
para  estabelecer as regras deste jogo.
O PDT tem nos dado todo apoio neste briga e, tentando regulamentar de forma 
correta este problema, já demos entradas a:
1- uma lista de sugestões apresentadas em 7 de junho
2- uma lista de pedidos de definições ni final de junho
3- uma interpelação ao Min. Jobim, pedindo que estabeleca NO PAPEL estas 
regras, em julho
4- um mandado de injunção junto ao STF pedindo que o TSE cumpra atenda a 
interpelação anterior (pois o Min. Jobim respondeu que a justiça eleitoral 
não pode ser interpelada
5- um novo pedido de esclarecimento durante a apresentação dos programas em 
agosto.

Este último pedido de esclareimento foi (finalmente) respondido dizendo que 
a regulamentação de como poderiamos conferir os programas carregados seria 
definida em reunião entre os Desembargadores dos TRE nesta senama.

Enfim, não temos ainda a solução, temos apenas uma promessa de solução 
unilateral pois nada indica que as sugestões que nós  e a Unicamp fizemos, 
serão atendidas em seus detalhes.
Por exemplo, ambos sugerimos que a verificação da integridade dos programas 
no momento da carga fossem feita por um outro programa validador dos 
próprios fiscais, que seria antes validado pela justiça eleitoral. Eles não 
parecem dispostos a aceitar esta sugestão e querem impor que o programa 
validador seja fornecido por eles próprios. Neste caso seria como eles 
dando endosso a própria assinatura! Não tem sentido. O representante 
técnico do PT já declarou que aceita este tipo de solução meia-sola.

At 07:06 16/08/02 -0300, you wrote:
Alo Amilcar, Cordioli e outros dedicados sentinelas da lisura do voto.
  Digam-me se a idéia abaixo é muito esdrúxula ou até viável dentro
dos parcos recursos disponíveis e permitidos pelo TSE para nossa
fiscalização.
Se o programa fonte possui mais de 2 milhões de instruções (comandos)
certamente em 5 dias e sem um outro programa elaborado para tal, fica
difícil conferir se a lógica não possui desvios (IF's e GOTO's) que
conduzam votos para destinos inadequados.
Mas algumas coisas são certas:
1) A quantidade de linhas do monstrinho é uma constante.
2) Cada instrução estará numa linha específica do tal programa
contabilizador de votos.
A galera que pretende executar adulterações no pleito, não correria o
risco de apresentar o programa falcatruado agora, pois a fraude
poderia ser descoberta até mesmo por acaso.
Imagino (seria utopia ou falta de conhecimento de detalhes?) a
seguinte situação:
1) Um dia antes (ou algumas horas antes) do programa ser embutidos
nas estações (urnas) fiscais dos partidos fariam uma vistoria modular
do extenso programa, isto é, o programa seria loteado a cada
100.000 linhas e cada fiscal examinaria seu trecho.
2) Este exame ainda não seria completo nem conclusivo pois em algum
ponto poderia existir um desvio para um ponto fora de seu lote e
isto não lhe permitiria fechar o raciocínio completo.
3) Mas aí vem o que poderia ser nosso trunfo que poderia deixa-los um
pouco temerosos:
Cada fiscal pediria a impressão em papel de uns 8 trechos aleatórios
do seu lote (ou até o fotografaria ­ estaríamos lançando
os pardais do voto-E).
4) Ao término das apurações (uma hora depois), os fiscais voltariam a
imprimir ou fotografar os mesmos trechos para comparação. Se
ocorrerem inclusões suspeitas mesmo em trechos não examinados, as
instruções escolhidas estarão em outras linhas devido ao deslocamento
ocorrido em função dos comandos incluídos!
Tem sentido o que imaginei?
Faltam-me conhecimentos para definir melhor a idéia?
Existem formas dos abutres encobrirem suas mazelas?

Haroldo P. Barboza ­ Vila Isabel ­ Agosto/2002

[]s ,
 Amilcar



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[VotoEletronico] Re: Pardais dos votos

2002-08-16 Por tôpico Roger Chadel

As coisas não são tão faceis assim, Haroldo.
1. Cada linha não tem obrigatoriamente um comando, pode conter vários.
2. Quem comete adulteração o faz correndo o risco que você cita,
sabendo que as chances de ser descoberto são mínimas, e, mesmo sendo
descoberto, sabe que a probabilidade de cancelar a eleição são nulas,
pelo transtorno que isso causaria. Qualquer juiz cancelaria no máximo
a urna cuja programação foi violada.
3. Mas as fraudes eletrônicas são mais sofisticadas. O programador na
certa colocaria o desvio no programa e faria com que este desvio fosse
apagado às 17hs, quando se encerra a eleição.
4. Nenhum partido tem uma quantidade de fiscais capacitados para
verificar, logo antes da eleição, se as 400 mil urnas estão intactas,
não só no lacre, como na programação.
5. Existem técnicas muito mais sofisticadas para fazer a verificação
que você sugere, mas assim mesmo requerem o conhecimento técnico para
auditagem que nenhum partido tem na quantidade necessária.
6. De nada adianta fazer todo este esforço se não se puder ter acesso
a TODOS os programas. Depois da palhaçada da semana passada, quando o
TSE tentou mostrar um pouco de compreensão e deixou os programas para
ser analisados pelos partidos (A Unicamp teve 6 meses para isso e não
conseguiu ver tudo), não permitiu que o SIstema Operacional e a BIOS
fossem analisados. Em outras palavras: não adianta colocar travas e
cadeados em todas as portas e janelas e deixar a chaminé aberta.

A respeito de [VotoEletronico] Pardais dos votos,
em 16/8/2002, 07:06, hpbflu escreveu:

h Alo Amilcar, Cordioli e outros dedicados sentinelas da lisura do voto.
h  Digam-me se a idéia abaixo é muito esdrúxula ou até viável dentro 
h dos parcos recursos disponíveis e permitidos pelo TSE para nossa 
h fiscalização.
h Se o programa fonte possui mais de 2 milhões de instruções (comandos) 
h certamente em 5 dias e sem um outro programa elaborado para tal, fica 
h difícil conferir se a lógica não possui desvios (IF's e GOTO's) que 
h conduzam votos para destinos inadequados.
h Mas algumas coisas são certas:
h 1) A quantidade de linhas do monstrinho é uma constante.
h 2) Cada instrução estará numa linha específica do tal programa 
h contabilizador de votos.
h A galera que pretende executar adulterações no pleito, não correria o 
h risco de apresentar o programa falcatruado agora, pois a fraude 
h poderia ser descoberta até mesmo por acaso.
h Imagino (seria utopia ou falta de conhecimento de detalhes?) a 
h seguinte situação:
h 1) Um dia antes (ou algumas horas antes) do programa ser embutidos 
h nas estações (urnas) fiscais dos partidos fariam uma vistoria modular 
h do extenso programa, isto é, o programa seria loteado a cada 
h 100.000 linhas e cada fiscal examinaria seu trecho.
h 2) Este exame ainda não seria completo nem conclusivo pois em algum 
h ponto poderia existir um desvio para um ponto fora de seu lote e 
h isto não lhe permitiria fechar o raciocínio completo.
h 3) Mas aí vem o que poderia ser nosso trunfo que poderia deixa-los um 
h pouco temerosos:
h Cada fiscal pediria a impressão em papel de uns 8 trechos aleatórios 
h do seu lote (ou até o fotografaria – estaríamos lançando 
h os pardais do voto-E).
h 4) Ao término das apurações (uma hora depois), os fiscais voltariam a 
h imprimir ou fotografar os mesmos trechos para comparação. Se 
h ocorrerem inclusões suspeitas mesmo em trechos não examinados, as 
h instruções escolhidas estarão em outras linhas devido ao deslocamento 
h ocorrido em função dos comandos incluídos!
h Tem sentido o que imaginei?
h Faltam-me conhecimentos para definir melhor a idéia?
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h Haroldo P. Barboza – Vila Isabel – Agosto/2002


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Grande abraço,

Roger Chadel




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A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar para a minha tia (Josimar, 
ex-lateral-direito do Botafogo ao responder o que iria faer com o Motorádio que ganhou 
como melhor jogador da partida)

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  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
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[VotoEletronico] Pardais dos votos

2002-08-16 Por tôpico Cordioli

Olá, Professor Barboza !

Lutar a nossa boa luta com armas e artifícios do adversário...
Interessante estratégia !
Como de há muito, a Vila Isabel dá samba ...
Alô amigos do Tim Lopes !!!...

Abraços
Cordioli

PS. A inserção de linhas em um módulo não deve alterar a posição de linhas
em outros módulos.
Em muitas linguagens, senão em todas, a programação hoje é estanque, dentro
de cada módulo, procedimento, rotina ou sub-rotina.
Pelo que sei, o Basic bem antigão é que numerava todas as linhas de código.
Aí sim, mexendo numa linha mexia em todas exceto, claro, se fosse no
final...
Paro por aqui e deixo aos mais entendidos continuarem, porque até aqui, pelo
menos, eu sei que não disse coisa muito errada... :o)))
Faz tempo que estou de e por fora de programação...

- Original Message -
From: hpbflu [EMAIL PROTECTED]
To: Amilcar Brunazo [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, August 16, 2002 7:06 AM
Subject: [VotoEletronico] Pardais dos votos


Alo Amilcar, Cordioli e outros dedicados sentinelas da lisura do voto.
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Imagino (seria utopia ou falta de conhecimento de detalhes?) a
seguinte situação:
1) Um dia antes (ou algumas horas antes) do programa ser embutidos
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do extenso programa, isto é, o programa seria loteado a cada
100.000 linhas e cada fiscal examinaria seu trecho.
2) Este exame ainda não seria completo nem conclusivo pois em algum
ponto poderia existir um desvio para um ponto fora de seu lote e
isto não lhe permitiria fechar o raciocínio completo.
3) Mas aí vem o que poderia ser nosso trunfo que poderia deixa-los um
pouco temerosos:
Cada fiscal pediria a impressão em papel de uns 8 trechos aleatórios
do seu lote (ou até o fotografaria - estaríamos lançando
os pardais do voto-E).
4) Ao término das apurações (uma hora depois), os fiscais voltariam a
imprimir ou fotografar os mesmos trechos para comparação. Se
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[VotoEletronico] Re: RELIQUIA DO VOTO-E !!

2002-08-16 Por tôpico Alejandro Carriles

Amilcar,

É um site muito interessante:
http://www.archive.org/

Carriles


- Original Message -
From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, August 15, 2002 11:24 PM
Subject: [VotoEletronico] RELIQUIA DO VOTO-E !!


Oi Carriles,

Esta é reliquia mesmo...
Nem eu tenho cópia disto.
Como é que voce achou?

At 16:12 15/08/02 -0300, you wrote:
Visitem os primórdios na WEB sobre as falhas da Urna Eletrônica.

http://web.archive.org/web/19990125093832/http://www.brunazo.eng.br/http
http://web.archive.org/web/19990125093832/http://www.brunazo.eng.br/://web.
archive.org/web/19990125093832/http://www.brunazo.eng.br/
  Carriles

Amilcar

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[VotoEletronico] Mais luz na Dúvida interessante

2002-08-16 Por tôpico Cordioli

Amigos,

Sem descartar o tema do abafa os partidos pequenos citado no texto do
Saulo, percebi também o porque da repulsa indefinida que sempre senti,
aparentemente sem motivo:
candidatos são eleitos sem voto específico, vale dizer, são eleitos pelo
voto na legenda.

Agora vejo que isso é uma aberração democrática, e tento fundamentar.

Primeiro, isso contraria a positividade do voto e a responsabilidade do
eleitor.
Ninguém pode ser responsável por um candidato que ninguém elegeu.

Segundo, porque contraria princípios democráticos, ao permitir a eleição de
candidatos rechaçados pelo voto.
Tão ou mais grave que abafar candidatos pequenos nominalmente votados é
eleger candidatos recusados pelo próprio voto.

As frases abaixo, todas de chamamento à cidadania pelo controle eleitoral do
candidato, são típicas de épocas eleitorais mas omitem essa lacuna,
disfarçam-na até:

Você é responsável por quem elege, cuide do seu voto.
Vote bem nessa eleição, estude o seu candidato.
Elimine um deputado ruim, votando melhor na próxima eleição.
Aperfeiçoe a Democracia, escolha bem o seu candidato.
Seu deputado trabalha bem ?

Pois é, todas elas são apenas parcialmente verdadeiras !
A parcela mentirosa não é explícita: é o voto de legenda, que elege pessoas
de interesse do partidos e não da sociedade votante.

Que reconduzem ao governo candidatos descartados no voto, na decisão
popular, sem que possamos impedir.
Nossa soberania do voto fica, assim, discreta e interessantemente baldada...
Somos soberanos, mais uma vez, apenas da boca para fora...
Os partidos elegem com esses votos quem eles quiserem, e não quem nós
quisemos.

O voto de legenda facilita o abafa e a perpetuação de quem interessa aos
partidos.
E a responsabilidade é nossa...

Sutil manipulação.
Mais uma.
E sempre a dano da sociedade.

Abraços
Cordioli


- Original Message -
From: Saulo Henrique Freitas Seabra da Rocha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, August 16, 2002 7:24 AM
Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Dúvida_ interessante


Caro Amlicar,



Essa seqüência começando por deputado
federal, (e no caso das eleições para
prefeito, começando por vereador), tem o
único objetivo de reduzir a democracia
promovida quando as diferentes formas de
pensar se manifestam nos partidos
pequenos. Isso porque, os grandes
partidos, trabalham a exaustão o numero
de sua legenda, que para o eleitor menos
habituado a informática, será a primeira
coisa que fará. Digitará a legenda de
seu candidato a presidência, que ao
invés de realizar o seu desejo, somará
um voto para deputado federal na legenda
escolhida. Isso é muito fácil de
confirmar. Basta entrar no
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quantidade que os partidos com
candidatos a presidente tiveram de voto
de legenda reduzindo ainda mais as vagas
para os partidos menores. E quem achar
que não é essa a razão, basta lembrar
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Sent: Friday, August 16, 2002 12:02 AM
Subject: [VotoEletronico] Dúvida_
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At 19:39 15/08/02 -0300, you wrote:
Outra coisa que eu não entendo direito.
Acabaram, primeiro, com o voto
parcial por causa do voto impresso.
Agora o eleitor do voto impresso vai ter
um tratamento e o do voto tradicional
vai ter outro tratamento.
  Por que não desenvolveram o mesmo
tipo de soft para o MIE (módulo
impressor
externo), de maneira que, ao ocorrer a
suspensão por voto parcial, fosse
impresso no papel os votos nulos para
os outros cargos!? Tem coisa que é
difícil, né!?
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Eu achava que a solução adotada para
este ano estava correta. Enquanto o
eleitor não confirmar todo o voto
considera-se que ele ainda não votou e ,
portanto se desistir no meio, significa
que desistiu do ato de votar. Ele
poderia voltar a votar mais tarde.

Alias, era assim com o voto tradicional
em papel.
O eleitor só completava o seu voto
quando do depositava a cédula única
preenchida (total ou parcilmente) na
urna. Este era o ato de votar,
personalissímo. Se antes disso ele
tivesse um piripaque e morresse antes de
colocar seu voto na urna, ninguém
poderia pegar a cédula já preenchida de
colocar na urna por ele.

Quando os técnicos do TSE decidiram
fazer esta máquina de opinar com os
votos sendo escritos em forma sequêncial
forcaram o eleitor a um
comportamenyto que não é natural: votar
em sequência forçada!

Esta solução (voto sequencial) não é
tecnicamente obrigatória. Foi uma
(infeliz) decisão de projeto. Nas urnas
que a Diebold (dona da  Procomp)
vendeu este ano para o Estado da
Georgia, 

[VotoEletronico] Re: Dúvida interessante

2002-08-16 Por tôpico Eneida Melo


Pessoal,

Nunca vi um analfabeto votando (nem poderia, afinal tem o sigilo), mas
imagino que ele leve uma 'cola' e compare os números da cola com os do
teclado, então pode fazer o mesmo com o voto impresso, não?
Afinal, não importa se os símbolos são 1, 2, 3, ...; ou se são 'galinha',
'porquinho', 'vaquinha', ...; ele vai comparar e verificar se os símbolos
são iguais...
O problema do voto em cédula de papel é que o analfabeto tinha que desenhar
os números, e acredito que era aí que residia a maior dificuldade dele.

[  ]'s
Eneida Melo
Hospício Brasil
Unidade Rio de Janeiro

PS: desculpem pelos bichinhos, é que o psiquiatra disse para eu ter mais
contato com a natureza...




   
  
   
  
   Cordioli [EMAIL PROTECTED]  Para: 
[EMAIL PROTECTED]
   Enviado Por:  cc:   
  
   [EMAIL PROTECTED]Assunto:  
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Dúvida  
   n.com.br   interessante 
  
   15/08/2002 16:16
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



O Brasil é mesmo um Pais trágico.
Se ficar, o bicho pega, se correr o bicho come !
É muito mais fácil admitirmos que não há saída, botar tudo abaixo e
recomeçarmos ordenadamente do zero...

Dar voto a analfabeto e querer que ele confira o que impresso...que piada !
Retirem o voto aos analfabetos, então...
Ou retirem o sigilo do voto...
Ou retirem o voto...
Ou...

Abraços
Cordioli



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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Ante-sala

2002-08-16 Por tôpico Cordioli

Um instantâneo da ante-sala onde se fazia a fiscalização dos programas ?

Grande abraço.
Cordioli




Congresso Nacional.gif
Description: GIF image


[VotoEletronico] Re: Dúvida_interessante

2002-08-16 Por tôpico Lutemberg de Souza

Eu vi os analfabetos votando na simulação, hein! Com a urna no programa de 
treinamento!
 

 
Daí, que, de fato, há a tal comparação. Mas alguns dos meus voluntários, com 
a cola, anularam algum voto. Ficam nervosos diante da máquina, erram e não 
têm condições de corrigir. Sabe que o negócio da cédula de papel não deixava 
de ser uma dificuldade a mais, mas o papel, desde Pérgamo, ja foi um 
pouquinho mais dominado. Mas quantos letrados ficam intimidados diante da 
maquininha?
 

 
[]'s
 
Lut.
 

 
Em 16 Aug 2002, Eneida Melo escreveu:
 

 
Pessoal, 
 

 
Nunca vi um analfabeto votando (nem poderia, afinal tem o sigilo), mas 
 
imagino que ele leve uma 'cola' e compare os números da cola com os do 
 
teclado, então pode fazer o mesmo com o voto impresso, não? 
 
Afinal, não importa se os símbolos são 1, 2, 3, ...; ou se são 'galinha', 
 
'porquinho', 'vaquinha', ...; ele vai comparar e verificar se os símbolos 
 
são iguais... 
 
O problema do voto em cédula de papel é que o analfabeto tinha que desenhar 

 
os números, e acredito que era aí que residia a maior dificuldade dele. 
 

 
[ ]'s 
 
Eneida Melo 
 
Hospício Brasil 
 
Unidade Rio de Janeiro 
 

 
PS: desculpem pelos bichinhos, é que o psiquiatra disse para eu ter mais 
 
contato com a natureza... 
 

 
 




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[VotoEletronico] Re: Mais_luz_na_Dúvida_interessa nte

2002-08-16 Por tôpico Lutemberg de Souza

Caro Cordioli, permita-me discordar de vc, e do outro companheiro que 
critica o voto da legenda. Não pretendo aqui simplesmente defender esse 
detalhe burocrático do voto no número da legenda, mas a organização 
partidária como um todo.
 

 
Na verdade, o certo é votar na legenda. Hoje, os indivíduos são valorizados 
de uma forma como se nós pudéssemos fiscalizá-los individualmente. Nunca um 
parlamentar respondeu a um e-mail meu. Aliás um respondeu, não lembro o 
nome, para dizer que não era funcionário público, uma vez que eu havia dito 
que ele era.
 

 
O PPS não representa uma ideologia muito firme. Tem gente de todo jeito lá. 
O partido não tem cara. Mas tem o Maluf, ele sim. É uma pessoa, pode ser 
cobrada, rouba mas faz, essas coisas.
 

 
Eu não gosto da Marta. Mas votei nela, por causa do partido. Eu voto no 
partido, porque tem ideologia, porque se eu participar do partido (eu não 
posso, sou da Justiça Eleitoral, sou meio-cidadão), aí sim eu posso cobrar a 
minha prefeita, o meu vereador, os meus deputados. Todos de uma vez, não um 
ou outro. Não vou pedir um favor ao meu parlamentar, eu devo fazer isso no 
partido.
 

 
A nossa organização partidária é ainda frágil e é por isso que muita gente 
fica por aí reproduzindo a fala (falaciosa) de que o povo ainda não aprendeu 
a votar. Onde estão os partidos? Eles são a base da organização e da 
conscientização política de qualquer país. Se não estão organizados é porque 
a sociedade civil ainda não conseguiu se organizar politicamente. É uma 
massa facilmente manipulável. Basta você trabalhar os grandes nomes, as 
grandes personalidades, os doutores (recentemente li um texto fantástico 
sobre a eleição dos doutores) os valores individuais, os candidatos.
 

 
Na verdade, deveríamos estar preocupados com os partidos.
 

 
[]'s
 
Lut.
 

 
Em 16 Aug 2002, Cordioli escreveu:
 

 
Amigos, 
 

 
Sem descartar o tema do abafa os partidos pequenos citado no texto do 
 
Saulo, percebi também o porque da repulsa indefinida que sempre senti, 
 
aparentemente sem motivo: 
 
candidatos são eleitos sem voto específico, vale dizer, são eleitos pelo 
 
voto na legenda. 
 

 
Agora vejo que isso é uma aberração democrática, e tento fundamentar. 
 

 
Primeiro, isso contraria a positividade do voto e a responsabilidade do 
 
eleitor. 
 
Ninguém pode ser responsável por um candidato que ninguém elegeu. 
 

 
Segundo, porque contraria princípios democráticos, ao permitir a eleição de 

 
candidatos rechaçados pelo voto. 
 
Tão ou mais grave que abafar candidatos pequenos nominalmente votados é 
 
eleger candidatos recusados pelo próprio voto. 
 

 
As frases abaixo, todas de chamamento à cidadania pelo controle eleitoral 
do 
 
candidato, são típicas de épocas eleitorais mas omitem essa lacuna, 
 
disfarçam-na até: 
 

 
Você é responsável por quem elege, cuide do seu voto. 
 
Vote bem nessa eleição, estude o seu candidato. 
 
Elimine um deputado ruim, votando melhor na próxima eleição. 
 
Aperfeiçoe a Democracia, escolha bem o seu candidato. 
 
Seu deputado trabalha bem ? 
 

 
Pois é, todas elas são apenas parcialmente verdadeiras ! 
 
A parcela mentirosa não é explícita: é o voto de legenda, que elege pessoas 

 
de interesse do partidos e não da sociedade votante. 
 

 
Que reconduzem ao governo candidatos descartados no voto, na decisão 
 
popular, sem que possamos impedir. 
 
Nossa soberania do voto fica, assim, discreta e interessantemente 
baldada... 
 
Somos soberanos, mais uma vez, apenas da boca para fora... 
 
Os partidos elegem com esses votos quem eles quiserem, e não quem nós 
 
quisemos. 
 

 
O voto de legenda facilita o abafa e a perpetuação de quem interessa aos 

 
partidos. 
 
E a responsabilidade é nossa... 
 

 
Sutil manipulação. 
 
Mais uma. 
 
E sempre a dano da sociedade. 
 

 
Abraços 
 
Cordioli 
 

 
- Original Message - 
 
From: Saulo Henrique Freitas Seabra da Rocha [EMAIL PROTECTED] 
 
To: [EMAIL PROTECTED] 
 
Sent: Friday, August 16, 2002 7:24 AM 
 
Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Dúvida_ interessante 
 

 
Caro Amlicar, 
 

 
Essa seqüência começando por deputado 
 
federal, (e no caso das eleições para 
 
prefeito, começando por vereador), tem o 
 
único objetivo de reduzir a democracia 
 
promovida quando as diferentes formas de 
 
pensar se manifestam nos partidos 
 
pequenos. Isso porque, os grandes 
 
partidos, trabalham a exaustão o numero 
 
de sua legenda, que para o eleitor menos 
 
habituado a informática, será a primeira 
 
coisa que fará. Digitará a legenda de 
 
seu candidato a presidência, que ao 
 
invés de realizar o seu desejo, somará 
 
um voto para deputado federal na legenda 
 
escolhida. Isso é muito fácil de 
 
confirmar. Basta entrar no 
 
www.tse.gov.br e verificar a imensa 
 
quantidade que os partidos com 
 
candidatos a presidente tiveram de voto 
 
de legenda reduzindo ainda mais as vagas 
 
para os partidos menores. E quem achar 
 
que não é essa a razão, basta lembrar 
 
que 

[VotoEletronico] Re: Mais luz na Dúvida interessante

2002-08-16 Por tôpico Benjamin Azevedo

Cordioli wrote:

Amigos,

... candidatos são eleitos sem voto específico, vale dizer, são eleitos pelo
voto na legenda.
...  contraria princípios democráticos, ao permitir a eleição de
candidatos rechaçados pelo voto.
... A parcela mentirosa não é explícita: é o voto de legenda, que elege pessoas
de interesse do partidos e não da sociedade votante.

Cordioli,

O voto de legenda nao funciona assim.
Na verdade a cada partido eh atribuido um numero de candidatos eleitos
com base no total de votos recebidos por todos os candidatos daquele partido
mais os votos de legenda (votos genericos no partido, sem indicacao de 
candidato).
Depois eh feito mais um calculo de arredondamento das sobras.

Definido o numero de candidatos eleitos do partido, sao entao 
verificados quem
sao estes eleitos por ordem de votacao nominal recebida.
Logo os candidatos mais votados do partido eh que entram, ajudados pelos 
votos
totais do partido, inclusive dos que nao se legeram e dos votos de legenda.

O que as vezes pode causar estraneza eh que se voce esta num partido forte
(com candidatos muito votados, ou muito voto de legenda) podem ser eleitos
candidatos com menos votos do que outros (de outros partidos) que 
individualmente
tenham tido mais votos. Eh preservada porem a preferencia do eleitor em 
termos de total
partidario.

Assim a grosso modo, p/ex no estado do Rio que tera 47 deputados federais,
se um partido tem cerca de 205 dos votos, elegera 20% de 47 = 9 deputados,
que serao os 9 mais votados daquele partido.

-- 
Benjamin Azevedo
http://Candidato.com
O primeiro voto é para Deputado Federal: 1201



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[VotoEletronico] Re:

2002-08-16 Por tôpico Lutemberg de Souza

Esse cara do PT é uma comédia (trágica). Não dá pra impugná-lo!?
 

 
[]'s
 
Lut
 

 
Em 16 Aug 2002, Amilcar  Brunazo Filho escreveu:
 

 
Haroldo, 
 
O problema de verificar a integridade do programa carregado nas urnas é 
 
complexo e não pode ser feito da maneira como você sugeriu. 
 
Boa parte da briga que temos tido com os técnicos do TSE é justamente 
 
para estabelecer as regras deste jogo. 
 
O PDT tem nos dado todo apoio neste briga e, tentando regulamentar de forma 

 
correta este problema, já demos entradas a: 
 
1- uma lista de sugestões apresentadas em 7 de junho 
 
2- uma lista de pedidos de definições ni final de junho 
 
3- uma interpelação ao Min. Jobim, pedindo que estabeleca NO PAPEL estas 
 
regras, em julho 
 
4- um mandado de injunção junto ao STF pedindo que o TSE cumpra atenda a 
 
interpelação anterior (pois o Min. Jobim respondeu que a justiça eleitoral 

 
não pode ser interpelada 
 
5- um novo pedido de esclarecimento durante a apresentação dos programas em 

 
agosto. 
 

 
Este último pedido de esclareimento foi (finalmente) respondido dizendo que 

 
a regulamentação de como poderiamos conferir os programas carregados seria 

 
definida em reunião entre os Desembargadores dos TRE nesta senama. 
 

 
Enfim, não temos ainda a solução, temos apenas uma promessa de solução 
 
unilateral pois nada indica que as sugestões que nós e a Unicamp fizemos, 
 
serão atendidas em seus detalhes. 
 
Por exemplo, ambos sugerimos que a verificação da integridade dos programas 

 
no momento da carga fossem feita por um outro programa validador dos 
 
próprios fiscais, que seria antes validado pela justiça eleitoral. Eles não 

 
parecem dispostos a aceitar esta sugestão e querem impor que o programa 
 
validador seja fornecido por eles próprios. Neste caso seria como eles 
 
dando endosso a própria assinatura! Não tem sentido. O representante 
 
técnico do PT já declarou que aceita este tipo de solução meia-sola. 
 

 
 




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[VotoEletronico] Re: Dúvida__interessante

2002-08-16 Por tôpico Lutemberg de Souza


 
Parodiando o Cordiolli... elimine, então, o eleitor 
 

 

 
__ 
 

 
Só nos resta isso. E sabe que vai acabar com um monte de problemas!?  :O) 




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[VotoEletronico] Re: Pardais dos votos

2002-08-16 Por tôpico Benjamin Azevedo

Roger Chadel wrote:

As coisas não são tão faceis assim, Haroldo.
...
6. De nada adianta fazer todo este esforço se não se puder ter acesso
a TODOS os programas. Depois da palhaçada da semana passada, quando o
TSE tentou mostrar um pouco de compreensão e deixou os programas para
ser analisados pelos partidos (A Unicamp teve 6 meses para isso e não
conseguiu ver tudo), não permitiu que o SIstema Operacional e a BIOS
fossem analisados. 

No caso do virtuos da microbase condicionaram o exame ao pagamento de
R$ 250.000 pelo partido que quisess ter acesso, apesar de que o 
fornecimento
do sistema implicitamente deveria contemplar todas obrigacoes do edital 
e da lei
eleitoral, inclusive esta da exibicao aos partidos.

Quero insistir num ponto, para mim o mais importante,
e que sempre destaco nas palestras e debates.
O exame de programas nao eh a solucao para a seguranca.
O exame deve ser mantido, mas como uma medida adicional de cerceamento
a alguem aventureiro fraudador que correria o risco de ser pego neste exame.
Mas nao se deve alimentar a ilusao de que examinando fontes por uma semana,
ou mesmo ses meses seja a solucao.
Tem que estar presentes mecanismos objetivos de controle como a impressao
do voto em todas as secoes, e a auditoria com sorteio apos o encerramento da
votacao como formas eficazes de dar seguranca ao processo.

Em outras palavras: não adianta colocar travas e
cadeados em todas as portas e janelas e deixar a chaminé aberta.


O elo mais fraco eh que define a seguranca de um sistema.
Se tem uma chamine aberta, pode ter quantos lacres quiser nas outras portas
que a COISA esta vulneravel.
Eh grave a situacao.

Benjamin Azevedo

-- 
Benjamin Azevedo
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[VotoEletronico] Re: Re:

2002-08-16 Por tôpico Benjamin Azevedo

Lutemberg de Souza wrote:

Esse cara do PT é uma comédia (trágica). Não dá pra impugná-lo!? 
 
[]'s 
Lut 

Ele conta (ou contava) com a confianca da direcao do partido.
Pode ser que as coisas mudem pela provavel repercussao de seus poderes
para-eleitorais: ele fica a distancia e dimplesmente percebe que esta 
tudo bem.
Ate antes de mostrarem.

Benjamin Azevedo
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[VotoEletronico] Re: Dúvida interessante

2002-08-16 Por tôpico Roger Chadel

Na tela ele tem uma ajuda a mais: a foto do candidato.

On Fri, 16 Aug 2002 10:14:57 -0300, Eneida Melo [EMAIL PROTECTED] escreveu 
:

 De: Eneida Melo [EMAIL PROTECTED]
 Data: Fri, 16 Aug 2002 10:14:57 -0300
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [VotoEletronico] Re:  Dúvida interessante
 
 
 Pessoal,
 
 Nunca vi um analfabeto votando (nem poderia, afinal tem o sigilo), mas
 imagino que ele leve uma 'cola' e compare os números da cola com os do
 teclado, então pode fazer o mesmo com o voto impresso, não?
 Afinal, não importa se os símbolos são 1, 2, 3, ...; ou se são 'galinha',
 'porquinho', 'vaquinha', ...; ele vai comparar e verificar se os símbolos
 são iguais...
 O problema do voto em cédula de papel é que o analfabeto tinha que desenhar
 os números, e acredito que era aí que residia a maior dificuldade dele.
 
 [  ]'s
 Eneida Melo
 Hospício Brasil
 Unidade Rio de Janeiro
 
 PS: desculpem pelos bichinhos, é que o psiquiatra disse para eu ter mais
 contato com a natureza...
 
 
 
 
  

  

Cordioli [EMAIL PROTECTED]  Para: 
[EMAIL PROTECTED]
Enviado Por:  cc: 

[EMAIL PROTECTED]Assunto:  
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Dúvida  
n.com.br   interessante   

15/08/2002 16:16  

Favor responder a voto-eletronico 

  

  

 
 
 
  -
 
 
 
 O Brasil é mesmo um Pais trágico.
 Se ficar, o bicho pega, se correr o bicho come !
 É muito mais fácil admitirmos que não há saída, botar tudo abaixo e
 recomeçarmos ordenadamente do zero...
 
 Dar voto a analfabeto e querer que ele confira o que impresso...que piada !
 Retirem o voto aos analfabetos, então...
 Ou retirem o sigilo do voto...
 Ou retirem o voto...
 Ou...
 
 Abraços
 Cordioli
 
 
 
 __
 O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
 autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
 representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
 
 O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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 autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
 representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
 
 O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
 eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
 sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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-- 
Roger Chadel

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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: Mais_luz_na_Dúvida_interessa nte

2002-08-16 Por tôpico Roger Chadel

Estou muito feliz, Lut, em encontrar alguém que se preocupa com este asunto. Nunca 
consegui entender como 
alguém que se elege por um partido pode sair dele a seu bel-prazer, ingressar em outro 
e ainda manter seu 
mandato. Afinal, o jogo parlamentar é feito de legendas e coligações, e seu número foi 
decidido nas eleições. 
Mudar de partido durante o mandato é mudar essa proporcionalidade, e portanto trair o 
eleitor que quer ver, em 
última análise, seu partido com forte representatividade. Sou totalmente a favor da 
fidelidade partidária. 

Mas, por outro lado, se a fidelidade partidária não é obrigatória no país, a 
possibilidade de votar na legenda é 
um despropósito. Por que deixar alguém votar num partido se seu desejo não vai ser 
considerado?

Por isso, Lut, a luta do VotoSeguro passa por muito mais meandros que só o da Urna 
Eletrônica!

On Fri, 16 Aug 2002 13:59:54 -0300, Lutemberg de Souza [EMAIL PROTECTED] escreveu :

 De: Lutemberg de Souza [EMAIL PROTECTED]
 Data: Fri, 16 Aug 2002 13:59:54 -0300
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [VotoEletronico] Re: Mais_luz_na_Dúvida_interessa nte
 
 Caro Cordioli, permita-me discordar de vc, e do outro companheiro que 
 critica o voto da legenda. Não pretendo aqui simplesmente defender esse 
 detalhe burocrático do voto no número da legenda, mas a organização 
 partidária como um todo.
 
 
 
 Na verdade, o certo é votar na legenda. Hoje, os indivíduos são valorizados 
 de uma forma como se nós pudéssemos fiscalizá-los individualmente. Nunca um 
 parlamentar respondeu a um e-mail meu. Aliás um respondeu, não lembro o 
 nome, para dizer que não era funcionário público, uma vez que eu havia dito 
 que ele era.
 
 
 
 O PPS não representa uma ideologia muito firme. Tem gente de todo jeito lá. 
 O partido não tem cara. Mas tem o Maluf, ele sim. É uma pessoa, pode ser 
 cobrada, rouba mas faz, essas coisas.
 
 
 
 Eu não gosto da Marta. Mas votei nela, por causa do partido. Eu voto no 
 partido, porque tem ideologia, porque se eu participar do partido (eu não 
 posso, sou da Justiça Eleitoral, sou meio-cidadão), aí sim eu posso cobrar a 
 minha prefeita, o meu vereador, os meus deputados. Todos de uma vez, não um 
 ou outro. Não vou pedir um favor ao meu parlamentar, eu devo fazer isso no 
 partido.
 
 
 
 A nossa organização partidária é ainda frágil e é por isso que muita gente 
 fica por aí reproduzindo a fala (falaciosa) de que o povo ainda não aprendeu 
 a votar. Onde estão os partidos? Eles são a base da organização e da 
 conscientização política de qualquer país. Se não estão organizados é porque 
 a sociedade civil ainda não conseguiu se organizar politicamente. É uma 
 massa facilmente manipulável. Basta você trabalhar os grandes nomes, as 
 grandes personalidades, os doutores (recentemente li um texto fantástico 
 sobre a eleição dos doutores) os valores individuais, os candidatos.
 
 
 
 Na verdade, deveríamos estar preocupados com os partidos.
 
 
 
 []'s
 
 Lut.
 
 
 
 Em 16 Aug 2002, Cordioli escreveu:
 
 
 
 Amigos, 
 
 
 
 Sem descartar o tema do abafa os partidos pequenos citado no texto do 
 
 Saulo, percebi também o porque da repulsa indefinida que sempre senti, 
 
 aparentemente sem motivo: 
 
 candidatos são eleitos sem voto específico, vale dizer, são eleitos pelo 
 
 voto na legenda. 
 
 
 
 Agora vejo que isso é uma aberração democrática, e tento fundamentar. 
 
 
 
 Primeiro, isso contraria a positividade do voto e a responsabilidade do 
 
 eleitor. 
 
 Ninguém pode ser responsável por um candidato que ninguém elegeu. 
 
 
 
 Segundo, porque contraria princípios democráticos, ao permitir a eleição de 
 
 
 candidatos rechaçados pelo voto. 
 
 Tão ou mais grave que abafar candidatos pequenos nominalmente votados é 
 
 eleger candidatos recusados pelo próprio voto. 
 
 
 
 As frases abaixo, todas de chamamento à cidadania pelo controle eleitoral 
 do 
 
 candidato, são típicas de épocas eleitorais mas omitem essa lacuna, 
 
 disfarçam-na até: 
 
 
 
 Você é responsável por quem elege, cuide do seu voto. 
 
 Vote bem nessa eleição, estude o seu candidato. 
 
 Elimine um deputado ruim, votando melhor na próxima eleição. 
 
 Aperfeiçoe a Democracia, escolha bem o seu candidato. 
 
 Seu deputado trabalha bem ? 
 
 
 
 Pois é, todas elas são apenas parcialmente verdadeiras ! 
 
 A parcela mentirosa não é explícita: é o voto de legenda, que elege pessoas 
 
 
 de interesse do partidos e não da sociedade votante. 
 
 
 
 Que reconduzem ao governo candidatos descartados no voto, na decisão 
 
 popular, sem que possamos impedir. 
 
 Nossa soberania do voto fica, assim, discreta e interessantemente 
 baldada... 
 
 Somos soberanos, mais uma vez, apenas da boca para fora... 
 
 Os partidos elegem com esses votos quem eles quiserem, e não quem nós 
 
 quisemos. 
 
 
 
 O voto de legenda facilita o abafa e a perpetuação de quem interessa aos 
 
 
 partidos. 
 
 E a responsabilidade é nossa... 
 
 
 
 Sutil manipulação. 
 
 Mais uma. 
 
 E sempre a 

[VotoEletronico] Re: Dúvida_interessante

2002-08-16 Por tôpico Eneida Melo


Pois é, mas é por isso que tem o treinamento, não?

Você sabe dizer, mais ou menos, que percentual destes eleitores analfabetos
erraram o voto?

Cordialmente,
Eneida Melo



   
  
   
  
   Lutemberg de Souza [EMAIL PROTECTED]   Para: 
[EMAIL PROTECTED]  
   Enviado Por:  cc:   
  
   [EMAIL PROTECTED]Assunto:  
[VotoEletronico] Re:  Dúvida_interessante 
   n.com.br
  
   16/08/2002 14:08
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



Eu vi os analfabetos votando na simulação, hein! Com a urna no programa de
treinamento!



Daí, que, de fato, há a tal comparação. Mas alguns dos meus voluntários,
com
a cola, anularam algum voto. Ficam nervosos diante da máquina, erram e não
têm condições de corrigir. Sabe que o negócio da cédula de papel não
deixava
de ser uma dificuldade a mais, mas o papel, desde Pérgamo, ja foi um
pouquinho mais dominado. Mas quantos letrados ficam intimidados diante da
maquininha?



[]'s

Lut.



Em 16 Aug 2002, Eneida Melo escreveu:



Pessoal,



Nunca vi um analfabeto votando (nem poderia, afinal tem o sigilo), mas

imagino que ele leve uma 'cola' e compare os números da cola com os do

teclado, então pode fazer o mesmo com o voto impresso, não?

Afinal, não importa se os símbolos são 1, 2, 3, ...; ou se são 'galinha',

'porquinho', 'vaquinha', ...; ele vai comparar e verificar se os símbolos

são iguais...

O problema do voto em cédula de papel é que o analfabeto tinha que
desenhar


os números, e acredito que era aí que residia a maior dificuldade dele.



[ ]'s

Eneida Melo

Hospício Brasil

Unidade Rio de Janeiro



PS: desculpem pelos bichinhos, é que o psiquiatra disse para eu ter mais

contato com a natureza...








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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Re: Mais_luz_na_Dúvida_interessa nte

2002-08-16 Por tôpico Benjamin Azevedo

Roger Chadel wrote:

Estou muito feliz, Lut, em encontrar alguém que se preocupa com este asunto. Nunca 
consegui entender como 
alguém que se elege por um partido pode sair dele a seu bel-prazer, ingressar em 
outro e ainda manter seu 
mandato. Afinal, o jogo parlamentar é feito de legendas e coligações, e seu número 
foi decidido nas eleições. 
Mudar de partido durante o mandato é mudar essa proporcionalidade, e portanto trair o 
eleitor que quer ver, em 
última análise, seu partido com forte representatividade. Sou totalmente a favor da 
fidelidade partidária. 

A troca pode se revestir de maior ou menor gravidade.
No caso de um deputado com votacao capaz de se eleger sozinho, permanece 
a questao
etica, mas em muitos casos justifica-se o realinhamento.
Ja num caso como o do garotinho governador, embora a votacao seja 
nominal no
candidato, paradoxalmente eh uma campanha de partido. E a troca reveste-se
de gravidade muito maior.

benjamin 1201 azevedo

-- 
Benjamin Azevedo
http://Candidato.com
O primeiro voto é para Deputado Federal: 1201



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[VotoEletronico] Re: Pizza de pardais

2002-08-16 Por tôpico Benjamin Azevedo

hpbflu wrote:

...
Pelo menos por enquanto, só nos resta gritar bastante e bem alto.
E por que não se faz uma pressão sobre os candidatos (e sobre os 
órgãos de imprensa) que acreditam que correm risco de serem 
trapaceados?

Esta sendo feito como voce deve estar acompahando.

Que promovam um debate na tv entre eles não para falar do programa 
que pretendem(?) implantar após a eleição. Que seja um debate SOMENTE 
para tratar das possibilidades latentes das fraudes tão bem expostas 
incansavelmente pelos entendidos na matéria. Que estes candidatos 
façam perguntas contundentes (elaboradas pelos seus técnicos) ao 
Jobin ...

Depois das primerias experiencias de debates com a turma do voto-e,
em especial o Amilcar em suas primeiras apresentacoes e debates,
o TSE optou por evitar qq debate, o que eh compreensivel dado
o peixe podre que tem que vender.
Assim eles tem preferido nao ir do que ir e perder a discussao.

benjamin azevedo

-- 
Benjamin Azevedo
http://Candidato.com
O primeiro voto é para Deputado Federal: 1201



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[VotoEletronico] re-apresentação

2002-08-16 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 10:59 05/08/02 -0300, Lut wrote:
  Nós temos que conquistar o direito de chegar na urna e
dizer: dá licença, deixa eu mostrar como é fácil fraudar esse sistema de
voto-e.

Em junho deste ano, o PDT apresentou ao TSE uma sugestão oficial para que 
se fizesse um teste de resistencia ao ataque a urna eletrônica. O proposta 
não foi respondida.

Semelhante proposta havia sido feita em agosto de 2000, durante a 
apresentação de programas no TSE. Tambem não foi respondida oficialmente, 
mas extraoficialmente a proposta de teste foi recusada pelos técnicos do 
TSE (Paulo Nakaya) que elegou que se o teste demonstrasse alguma 
fragilidade do sistema seria a desmoralização deles!

Propor que o TSE comprove a confiabilidade da urna é facil. Dificil é eles 
aceitarem nossas propostas.



[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
 EU QUERO VER MEU VOTO !
 moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma


''O sistema (eletrônico de votação) TEM FRAGILIDADES
  políticamente difíceis de serem resolvidas''

  disse o Min. Nelson Jobim, presidente do TSE
  no JB on-line de 20/7/2002
  O que será que ele quis dizer com isso?

__
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[VotoEletronico] Terapêutica errada

2002-08-16 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Cordiolli,

At 14:01 06/08/02 -0300, Cordioli wrote:
O que divergimos aqui no forum, e muito, é quanto à terapêutica.
Essa pantomima da verificação dos programas, coonestada pela ida dos
técnicos, nada mais é que uma nova faceta da burla que se perpetra.
E, entendimento meu, há muito tempo que me convenci de que no blá-blá-blá
nada conseguiremos, porque haverá sempre o Mãsss... ministerial.
E esse Termo de sigilo mostra isso.
Pode examinar em 5 dias, Mãsss... tem que assumir por escrito que vai
ficar calado.
Já nos cantou o grande poeta Se é pra desfazer, porque é que fez ?
Então vamos fiscalizar e se encontrarmos algo, não podemos espalhar ?
Palhaçada tem local e hora, Benjamin.
...
E é certo que não será negociando direto com eles que criaremos qualquer
celeuma.
Nem comendo da mão deles, como parece ser essa lenga-lenga de fiscalização
limitada.
Migalhas, Benjamin, aceita quem quer ou quem precisa para não morrer.

Cordioli, voce precisa se decidir. Quando recusamos entrar na apresentação 
dos programas por causa dos termos do compromisso de sigilo, voce 
classificou a medida como covardia.
Na hora que decidimos assinar o tal termo e entrar na apresentação, voce 
diz que aceitamos migalhas.
Afinal, o que voce quer?
Não é fácil entender os seus propósitos.

Com a chegada do Marcio 'a apresentação no TSE, negociamos termos mais 
claros sobre o comprimisso de sigilo, e hoje podemos (principalmente eu e o 
Maneschy) falar um pouco mais alem de dizer as armas e os barões 
assinalados

A terapêutica que se impõe é briga, em todo canto, sobretudo onde não possa
ser barrada, como nessa fiscalização, como é o caso da Justiça.
E há vários pontos para serem contestados.
Não importa mais, sequer, que venhamos a vencer, basta impedí-los de
prosseguirem.
Espero que o Gil consiga colocar a dele, ao menos uma teremos uma.

O PDT deu entrada no STF de um mandado de injunção contra o Jobin.
No mandado é pedido que sejam consideradas os impedimentos legais (por 
exemplo, que um juiz envolvido com o problema seja designado para julgá-lo)
O processo foi distribuido para a relatoria do Min. Carlos Velloso.
Voce sabe quem é este ministro?
Foi o presidente do TSE que em 1994 lançou a ideia da urna eletrônica. É o 
pai oficial da idéia.
Ele também escreveu o prefácio do livro do Camarão sobre as maravilhas da 
UE onde tece agradecimentos ao então ministro da Justiça, Nelson JOBIN, 
dizendo que este associou-se a nós e foi nosso parceiro de idéias.

Voce acha, Cordiolli, que é um relator isento?
Voce acha que o mandado de injunção do PDT tem alguma chance de prosperar 
dentro da mais alta corte de justiça do país?

O caminho judicial que voce sugere, Cordiolli, tem tantas ou mais pedras 
que os demais caminhos.
Nós simplesmente tentamos TODOS os caminhos. Acho errado pensar que existe 
um único e certo a ser seguido.

Assim, lhe peço que passe a ser menos definitivo e impositivo em suas 
críticas ao trabalho coletivo daqueles que tentam por TODOS os caminhos 
abrir uma via de acesso 'a Justiça Eleitoral.


[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO !
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Santos, SP

''O sistema (eletrônico de votação) TEM FRAGILIDADES
  políticamente difíceis de serem resolvidas''

  disse o Min. Nelson Jobim, presidente do TSE,
  no JB on-line de 20/7/2002
  O que será que ele quis dizer com isso?

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[VotoEletronico] Participação

2002-08-16 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 17:30 05/08/02 -0300, you wrote:
E certíssima a colocação dele no texto quanto ao simulador.

Deu num telejornal de Brasília de quinta feira passada: a Policia Federal e 
o ministério Público foram mobilizados para prender umas pessoas que 
estavam usando um urna eletrônica (devia ser um simulador) para 
demonstração num supermercado. As pessoas fugiram antes da chegada da 
polícia e as investigações sobre os autores do crime estava em andamento.


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
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''O sistema (eletrônico de votação) TEM FRAGILIDADES
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  disse o Min. Nelson Jobim, presidente do TSE
  no JB on-line de 20/7/2002
  O que será que ele quis dizer com isso?

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[VotoEletronico] Surpresa

2002-08-16 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 12:10 06/08/02 -0300, Benjamin wrote:
A recusa do prof Pedro na verdade eh um gesto de corajosa rebeldia.
E devemos apoia-lo denunciando a farsa de um exame cerceado
como o que esta ocorrendo.
A ausencia do Prof Pedro por outro lado é uma perda grave no
exame da programacao e na garantia da autencidade das copias
disponiveis nas secoes eleitorais. Vamos ver como fica isto.

É isto,
O ato do prof. Rezende foi de coragem e não de covardia como chegou a ser 
sugerido.

Foi uma atitude que marcou que estavamos lá para avaliar o sistema e não 
para abaixar a cabeça.
Nos dois dias seguintes a coisa lá dentro andou dificil. Descaso, 
burocracia inútil (na terça eu perguntei em qual computador estava um certo 
programa que queria analisar, Me pediram que fizesse a pergunta por 
escrito. A resposta escrita pela depto jurídico do TSE só foi me 
encaminhada na sexta-feira). Também teve ofensa verbal e a (tradicional) 
resposta com mentiras.
A advogada do PDT, Maria Aparecida, foi obrigada a recorer a recursos 
legais (mandado de injunção do STF e representação contra um técnicos que 
mentira a mim e a ela.
Depois disso, no último dia e apenas no último dia, fomos tratados com 
respeito e atenção lá dentro.

A ausência do Prof. Rezende foi sentida, é lógico, mas ele mesmo encaminhou 
a solução. Ele havia convidado um ex-aluno para participar da apresentação, 
o José Luiz Brandão Silva, que possui eu  empresa especializada em 
segurança de dados e que já desenvolveu implementações de assinatura 
digital. O José Luiz conseguiu uma indicação do PTN e preencheu a lacuna do 
professor de forma eficaz e muito nos ajudou, dividindo tarefas de análise.
No último dia, quando os técnicos do TSE estavam mais acessíveis, por 
sugestão do José Luiz, conseguimos que pela primeira vez fosse feita uma 
validação (avaliação) externa de um programa do sistema eleitoral. A 
proposta do Jose Luiz era muito similar à que o prof. Rezende havia feito 
(e que fora rejeitada) dois meses atrás.
Com a (surpeendente) aceitação da proposta pelo TSE na última hora, o José 
Luiz teve 30 minutos para adaptar um programinha para cálculo de hash 
criptográfico para poder utiliza-lo no teste do programa da Módulo.


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
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