[VotoEletronico] FC - Voto astrológico
Em 15/08/2002, Hever Costa Rocha escreveu: ... Divirta-se com essa carta aberta enviada pelo pessoal do forum Sociadade da Terra Redonda: http://www.strbrasil.com.br/Str/carta.htm === Carta que enviei em 16/08/2002 ao Senadir Artur da Távola (Assunto: Música e astrologia): Prezado Senador Sou músico (estudei com Antonieta Rudge) e vivo a música. Não perco nenhum de seus programas musicais e várias vezes fiquei emocionado com seus brilhantes comemtários. Eles demonstram inteligência e rara sensibilidade. Só não sou seu eleitor porque resido em S.Paulo. Por isso mesmo, fiquei surpreso em vê-lo como autor de projeto tâo aberrante e prejudicial. Definitivamente, astrologia não é ciência; pode ser mera curiosidade ou diversão, como outras atividades predizentes. Além de virarmos motivo de chacota internacional, o precedente ativará inúmeros preitos de outras profissões congêneres. Tenho certeza que, se aprovada, esta lei será danosa à nossa nação. Um abraço Walter Del Picchia - Professor titular da Escola Politécnica da Universidade de S.Paulo - S.P == _ Oi! Você quer um iG-mail gratuito? Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/ __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Leandro Leal
Agradecido, Vou sugerir então que nossos companheiros façam um enredo de como poderia ser o banner. Assim poderemos produzí-lo. Posso fazê-lo em flash. Fico no aguardo. Leandro Leal - Original Message - From: 3DM To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, August 17, 2002 3:30 PM Subject: [VotoEletronico] Re: Leandro Leal Otima ideia... Nos mandamos diversos email por dia, nada melhor do que termos um baner com propaganda... - Original Message - From: Leandro Leal To: [EMAIL PROTECTED] Sent: 17 August, 2002 3:27 PM Subject: [VotoEletronico] Leandro Leal Posso dar uma pequena sugestão: Poderíamos fazer um banner sobre os assuntos do site em distribuir entre nossos companheiros para exibí-los em suas páginas. O que acham!? Leandro Leal
[VotoEletronico] Retificando e Ratificando
Olá, Escrevo esta mensagem para lhes passar a minha impressão geral depois da semana de apresentação dos programas no TSE. Posso escrever esta mensagem, por causa do acordo entre os advogados do PDT com o TSE que estabeleceu com mais clareza o que estaria contido no compromisso de sigilo que assinei. Não vou entrar em detalhes sobre código ou sobre o conteúdo de documentos que vi. Me aterei as linhas gerais do sistema informatizado de eleições desta eleição de 2002. Primeira coisa a declarar é que o TSE propiciou mudanças significativas em relação a transparência do processo quando comparamos 2000 com 2002. Ainda não se atingiu um quadro ideal onde os partidos possam afirmar com certeza que o sistema é confiável e que possui defesas satisfatórias contra fraude. A principal, e muito significativa, mudança foi a abertura dos códigos dos programas da ABIN. Os programas fontes estavam lá para análise dos partidos que o quizessem. Assim não podemos mais dizer que o sistema eleitoral tem programas secretos da ABIN. A limitação da fiscalização, atualmente, é de natureza prática devida ao prazo exígüo (cinco dias) que é oferecido aos partidos e não mais à omissão de apresentar os códigos para análise. Também houve uma mudança de espírito menos completa em relação ao código do sistema operacional das urnas. Em 2000 o TSE recusou-se a apresentá-lo. Em 2002 houve uma solução meia-sola, ainda muito inadequada. Os partidos teriam que pagar alta quantia se quizessem analisar o código do VirtuOS, que será utilizado em mais de 350.000 urnas, e foi introduzido um novo sistema operacional em 50.000 novas urnas, o Windows CE, que mais que quintuplicou a dificuldade de análise dos partidos, apesar do seu código estar aberto para analise. A limitação da fiscalização a apenas cinco dias somado ao preço cobrado mantém, na prática, a inauditabilidade do processo. Obs.: O código das BIOS das urnas estava disponível para análise e, por ser de pequeno porte, era possível sobre ele fazer uma análise mais completa. No entanto, não foi oferecido aos partidos nenhuma maneira de se verificar se o código mostrado era o mesmo que já está gravado nas urnas (na verdade, esta verificação deveria ser feita em campo). Outra mudança de orientação do TSE se refere a permissão dos partidos conferirem se os programas carregados nas urnas são os mesmos que foram apresentados para análise. Em 2000, o TSE se negou a permitir este tipo de fiscalização e agora, em 2002, tem feito reiteradas promessas de que a verificação será permitida. Porém, até o momento a forma como se dará esta fiscalização ainda não nem esclarecida nem formalizada. Como o histórico do TSE mostra que ele já deixou de cumprir o que promete (por ex, em 2000, prometeu aos senadores apresentar todos os programas e prometeu a votação paralela ao PT. Nenhuma das promessas foi cumprida), não se pode afirmar no momento que esta questão esteja resolvida. Resumindo, o TSE mudou sua abordagem relativa três graves problemas de falta de transparência (e, por consequência, de confiabilidade) apontados sobre a eleição de 2000 que eram: 1- impossibilidade de conferência da apuração 2- existência de códigos secretos (ABIN e VirtuOS) 3- impossibilidade de conferência do programa carregados nas urnas mas adotou soluções incompletas ou inadequadas: 1- imprimir o voto em apenas 5% das urnas e sortear 3% destas, NA VÉSPERA, para auditar a apuração eletrônica. Realizar, ainda, o teste chamado votação paralela em apenas 56 urnas num universo de 400 mil. 2- limitar a apenas cinco dias o tempo de análise dos programas, aliada à cobrança de alto valor aos fiscais e à introdução do Windows CE de porte desmesurado. 3- prometer verbalmente a fiscalização da carga mas sem regulamentá-la de forma a obrigar os juizes locais cumprir a promessa. Continua-se, assim, mantendo NA PRÁTICA o sistema informatizado de eleições INAUDITÁVEL. Nenhum partido examinou todo o código dos programas de computador a serem utilizados nas eleições e os controles que terão auditar a emissão dos Boletins de urna ainda são pouco eficazes. A isto tudo, deve-se somar o fato que o sistema ainda possuir inúmeras brechas para a inserção de fraudes, seja via cadastro (como acontecido em Camaçari), seja por inserção de programa com código fraudulento de forma que passe despercebida pela fiscalização ineficiente dos partidos (o programa fraudulento tanto poderia ser insertado no início do processo, em Brasília, quanto nas ponta final, nos cartórios eleitorais). Entendo que não posso publicar detalhes sobre estas brechas e vulnerabilidades que detectou-se, devido ao compromisso de sigilo que me impuseram, mas afirmo com convicção que vulnerabilidades existem, e algumas são gritantes e evidentes. Eu e o grupo técnico que me apoia e acompanha podemos demonstrar estas fragilidades do sistema na presença de representantes da justiça eleitoral se assim formos solicitados. Em função,
[VotoEletronico] Versao finalissima
Oi pessoal, o artigo que fiz, revisto pelo professor Walter del Picchia. Acredito que sem cachorros com x e sem erros de informaçao tipo o relatorio da unicamp manda imprimir votos. Abraço para todos. Usem e abusem, nao cobro royalties, nem o professor Walter cobra pela revisão. O pulo do gato Por Osvaldo Maneschy (*) As eleições gerais de outubro serão infiscalizáveis - apesar da importância delas para os destinos do Brasil e dos 115 milhões de eleitores brasileiros- devido ao exíguo prazo de cinco dias que a Justiça Eleitoral deu aos fiscais dos partidos para que examinassem todos os programas das urnas eletrônicas. Iniciado no último dia 5 e encerrado no dia 9 de agosto, foi impossível aos fiscais - com o uso apenas dos dedos e da própria memória, regra imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - passar a limpo os 6.700 programas das urnas que somam 3 milhões de linhas de código-fonte. Para se ter uma idéia da complexidade da tarefa, a Universidade de Campinas (Unicamp) gastou seis meses analisando os mesmos programas - em seu ambiente de estudo, ao contrário do permitido aos fiscais dos partidos - para concluir que as urnas seriam realmente seguras se o TSE cumprisse oito recomendações que enumerou, especialmente que fosse feita auditoria completa dos programas por agentes independentes e que fosse permitida aos partidos conferir a carga dos computadores, na ponta do sistema, usando programa próprio. Do jeito que a urna é hoje, na opinião de um dos seus críticos, o professor Pedro Rezende, da Universidade de Brasília, basta alterar três ou quatro linhas entre as milhões dos códigos-fonte para que uma parte ou a totalidade dos votos do candidato A sejam desviados para o candidato B, fraudando totalmente o resultado de uma eleição. Nos anos de 1996, 1998 e 2000 a única garantia de que as eleições foram limpas foi a palavra do TSE de que as urnas eletrônicas são 100% seguras. Nestas três eleições o tribunal não permitiu que 25% dos programas - exatamente a parte elaborada pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) - fossem conferidos por serem de segurança nacional. Mas diante da grita dos técnicos de informática do Fórum do Voto Eletrônico (www.votoseguro.org) que há cinco anos assessoram, entre outros políticos de expressão, o presidente nacional do PDT - Leonel Brizola - e outros críticos da falta de transparência das urnas eletrônicas, o TSE achou prudente abrir o programa elaborada pela ABIN, porque progressivamente a sociedade começa a questionar o sistema. Mas ao mesmo tempo em que abriu esses programas à fiscalização, espertamente o TSE introduziu o sistema operacional Windows CE no último modelo das urnas - cerca de 50 mil - que estão sendo fabricadas pela Unisys. O novo sistema operacional, muito mais sofisticado do que o Virtuos usado antes e que equipa as 350 mil urnas fabricadas pela Procomp, multiplicou por sete a dificuldade de fiscalizar os softwares da urna. Um detalhe importante: ninguém, nem os professores da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) convidados pelo TSE para acompanhar a apresentação dos programas, conferiu o conteúdo do Virtuos. A Microbase exigiu que os partidos pagassem R$ 250 mil para ter acesso ao programa a titulo de direitos autorais. Ninguém pagou, ninguém fiscalizou, embora um vendedor do Virtuos tenha circulado livremente pelo TSE oferecendo a mercadoria. Além de proibir que os técnicos levassem para o local onde disponibilizou os programas qualquer ferramenta de informática, o TSE exigiu que cada um deles assinasse um termo de sigilo sujeitando-se até às penas da Lei de Segurança Nacional, que muitos consideravam extinta, numa clara intimidação, contrariando a máxima de que, nas auditorias isentas, o fiscalizado deve sempre dar ampla liberdade para o fiscalizador trabalhar. Via termo de manutenção de sigilo, que foram obrigados a assinar, os fiscais se submeteram às penalidades e demais conseqüências previstas em um número enorme de artigos da Lei de Segurança Nacional, do Código Penal Brasileiro, do Código de Processo Penal, das Normas de Conduta dos Servidores Públicos Civis, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo, da Lei dos Arquivos, da Lei dos Documentos Públicos Sigilosos e, ainda, das Normas para Salvaguardas de Documentos, Materiais e Sistemas. Tanta lei e tanta restrição que nem os advogados presentes souberam explicaraos técnicos do que exatamente tratava o termo de sigilo porque o TSE - no primeiro dia - sequer permitiu que os que assinaram pudessem reter cópia do documento. Dois peritos credenciados pelo PDT, diante de tal barreira, optaram por não assinar, argumentando que o documento era uma clara tentativa de manter tudo sob sigilo, inclusive as críticas que se avolumam na sociedade. Um deles, o professor de criptografia do Centro da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Dourado Rezende, PhD em Matemática pela Universidade de Berkeley, dos Estados Unidos,
[VotoEletronico] Re: Mais_luz_na _Dúvida_interessa nte
Sou a favor da fidelidade partidária. Mas sou contra brecar a formação de novos partidos. Se os que estão aí estão degenerados, uma das maneiras de melhorar é exatamente formando outros. Atualmente as exigências para se registrar um partido são absurdas. Cordialmente, Eneida Melo Mais partidos??? Já tem partidos demais, existem mais de 40 partidos, não acredito que no Brasil realmente estes 40 partidos representem 40 ideologias diferentes. --- Outgoing mail is certified Virus Free. Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com). Version: 6.0.381 / Virus Database: 214 - Release Date: 02/08/02
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Questão de sobrevivência
CONCORDO PLENAMENTE O FÓRUM NÃO É VEÍCULO PARA PROPAGANDA ELEITORAL (FAVORÁVEL OU CONTRÁRIA Em 15/08/2002, Amilcar escreveu, comentando Coordenação de campanha em Santa Catarina: ..Várias vezes já solicitei que se evitasse propagar aqui na lista mensagens de cunho político-partidário, e se restringisse ao mínimo mensagens fora de contexto. Mas é difícil controlar todos. .em função do exagero de mensagens inadequadas, já notei estar havendo uma migração de vários assinantes de qualidade daqui para outras listas mais restritas. Infelizmente temos perdido gente boa. === Questão de sobrevivência 1. Tenho reiterado que nossa força é o nosso suprapartidarismo, nossa neutralidade eleitoral. Se não o exercermos, o Fórum acaba. Isso pressupõe abdicar momentaneamente das paixões partidárias (sem prejuízo, é claro, das atividades partidárias fora do Fórum). 2. Em passado recente decidimos democraticamente: O FÓRUM NÃO É VEÍCULO PARA PROPAGANDA ELEITORAL (FAVORÁVEL OU CONTRÁRIA). Sua finalidade é clara: O Fórum do Voto-E visa debater a confiabilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infra-estrutura de chaves públicas. 3. Por meio de mensagens FC-Fora do Contexto, sem exagerar e/ou desviar-nos dos objetivos primeiros, com bom senso, penso ser legítimo estendermos a discussão aos assuntos correlatos, aos problemas relacionados à construção da democracia brasileira, à luta pela construção de nossa nação, aos apelos humanitários. Porém a atuação política tem que ser em nível de idéias, não de indivíduos ou entidades. O verbo deve ser usado, sem receio, contra o que julgamos errado, criticando atos que avaliamos prejudiciais à sociedade, venham de onde vier. Mas não se afirme sem provas, fundamente-se claramente as objeções, em nível veemente, mas civilizado. Acusações gratuitas, além de injustas, são contraproducentes. 4. Quem abusa da liberdade, acaba por perde-la. Isso vale para as instituições, para os agrupamentos, para as pessoas. 5. Nosso Fórum, que merecera posição de respeito, conquistada com discussões sérias e colaborações desinteressadas, foi acusado de partidário, crítico-destrutivo, dispersivo. Se fosse o TSE o acusador, eu pouco ligaria, mas não é. E isso é ruim para nossa causa. 6. Conforme o Amilcar escreveu, várias pessoas nos abandonaram, ou estão em vias de nos abandonar. Podemos dar-nos ao luxo de desprezar colaboradores ou simpatizantes, mesmo os apenas observadores? 7. Comunicados e citações na lista, defendendo ou atacando partidos e candidatos, sem estarem relacionadas aos nossos temas, constituem um tiro no pé. Quem os faz não entende a democracia. Se um pode, todos podem e, se todos fizerem, é fácil prever as conseqüências. 8. Portanto, é imperativo eliminar totalmente propaganda política de partidos, coligações ou pessoas. Inclusive propaganda negativa. Pois, ao descer a lenha nos atos falhos, contradições ou demagogia de alguns, estarei promovendo os restantes. E outros listeiros julgar-se-ão no direito de fazer o mesmo, apenas trocando os alvos. 9. Se alguém, já advertido por propaganda e/ou atos de conotação eleitoral, insistir em tal atitude, sua exclusão do Fórum será mais do que apropriada: será imperativa (já o disse ao Amilcar). As decisões tomadas democraticamente têm que ser aplicadas sem hesitação; caso contrário, frustra-se o desejo da maioria. E a alternativa será o fim do Fórum, e por ataque interno, pois os externos não nos atemorizam. 10. Observação final: Independentemente de quem seja eleito presidente, tenho 99% de certeza de que teremos que continuar a luta contra o abscurantismo do TSE. Walter Del Picchia S.Paulo/SP (1. Ao Lutemberg: Que eleição de doutores é essa? Dá para você me indicar onde encontrar o texto fantástico? Ou enviá-lo, se o tiver, diretamente para [EMAIL PROTECTED]? Vamos ver se chega. Grato 2. Cordioli, Amilcar e Lutemberg: ... elimine, então, o eleitor Só nos resta isso. E sabe que vai acabar com um monte de problemas!? Não vale! Vocês estão usando, sem pagar royalties, o Princípio da Complicação Mínima, de um artigo meu. Ele reza que As soluções boas são aquelas em que se gasta o mínimo de energia para obtê-las, as mais evidentes, se possível obtendo-as sem nem pensar. Entre os inúmeros exemplos, está a chamada opção zero, que diz: Se algo te incomoda, suprima-o. Aplicações clássicas são a resolução do problema indígena aqui e nos EUA, obtida eliminando-se os indígenas, causadores do problema. A mesma solução foi tentada por Hitler contra os judeus, e hoje está sendo aplicada por Israel contra os palestinos. O Bush ficou assim depois que leu o meu artigo.) = _ Oi! Você quer um iG-mail gratuito? Então clique aqui:
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: FC - Preço da gasolina
Eneida, Você está corretíssima. Havia verdadeiramente me esquecido desse detalhe importantíssimo. Abraços, Goretti Teresópolis/RJ - Original Message - From: Eneida Melo [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Wednesday, August 14, 2002 6:04 PM Subject: [VotoEletronico] Re: FC - Preço da gasolina Chadel, A diferença está no fato de que é a Petrobrás que investe em pesquisa, e na prospecção do petróleo que é muito cara. Logo o custo da Petrobrás como um todo (incluindo a BR) é muito maior do que o das empresas que são apenas distribuidoras. [ ]'s Eneida Melo __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Dúvida_interessante
Corretíssimo, Lut! Até minha sogra, letradíssima (formada, com graduações e pós), com a implantação do voto eletrônico, desistiu de votar e nunca mais participou de nenhuma eleição... Agora ela tem 84 anos e, em Teresópolis, não faz assim tanto tempo que essas maquininhas chegaram. Abraços, Goretti Teresópolis/RJ - Original Message - From: Lutemberg de Souza [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, August 16, 2002 1:38 PM Subject: [VotoEletronico] Re: Dúvida_interessante Eu vi os analfabetos votando na simulação, hein! Com a urna no programa de treinamento! Daí, que, de fato, há a tal comparação. Mas alguns dos meus voluntários, com a cola, anularam algum voto. Ficam nervosos diante da máquina, erram e não têm condições de corrigir. Sabe que o negócio da cédula de papel não deixava de ser uma dificuldade a mais, mas o papel, desde Pérgamo, ja foi um pouquinho mais dominado. Mas quantos letrados ficam intimidados diante da maquininha? []'s Lut. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Jornal do Commercio
Urnas eletrônicasO embaixador brasileiro em Paris, Marcos Azambuja, está montando interessante seminário com o Instituto Francês de Relações Internacionais, que terá duas vertentes: econômica e política. Dentro dessas duas linhas, quem viaja até a França para falar sobre o sistema de votação no Brasil é Nelson Jobim, do TSE. ''Nós temos o segundo maior colégio eleitoral do mundo e nosso sistema eletrônico está pronto para ser exportado'', observa Azambuja. Presentes também o economista Eduardo Giannetti e o consultor Gilberto Dupas. Sérgio Salgado * [EMAIL PROTECTED]
[VotoEletronico] Brizola e Ciro
PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA Assessoria de Imprensa Em 18.08.2002 Brizola em Copacabana: Só a fraude das urnas eletrônicas pode tirar a vitória de Ciro Gomes Só a fraude com as urnas eletrônicas pode tirar do povo brasileiro a vitória de Ciro Gomes nas eleições presidenciais de outubro, garantiu hoje o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, ao discursar em cima da carroceria de uma caminhonete em plena praia de Copacabana, após caminhada pela Avenida Atlântica que reuniu cerca de 3 mil militantes. Além de Brizola e de Carlos Lupi, candidatos ao Senado, a passeata contou com a presença do próprio Ciro Gomes e de Jorge Roberto Silveira, candidato a governador pela Frente Trabalhista. Convocada para às 10 da manhã, a caminhada só começou por volta das 11h20m devido ao atraso na chegada de Brizola, Lupi, Jorge e Ciro que bem cedo se dirigiram a produtora Pró-Digital, no Humaitá, para gravar cenas para o horário eleitoral gratuito que começa nesta terça-feira. Além de gravações para a TV, os candidatos da Frente Trabalhista fizeram gravações conjuntas para os programas de rádio a cargo da produtora Full Time. Tão logo chegaram no ponto de encontro, em frente ao Meridien, onde centenas de militantes e dezenas de candidatos os aguardavam Brizola, Ciro, Jorge e Lupi deram a partida na caminhada após subirem na carroceria de uma caminhonete para serem melhores vistos pelas pessoas que se aglomeraram no calçadão atraídas pelos slogans e músicas tocadas nos carros de som. Centenas de bandeiras, dos diversos partidos e especialmente as do PDT, acompanharam os candidatos em todo o trajeto até a porta da casa de Brizola. Além da denuncia de que só a fraude tira a vitória de Ciro Gomes, Brizola garantiu que Ciro é o candidato mais bem preparado dos que disputam a presidência da República e o eleitorado do Rio de Janeiro precisa não só votar nele, Brizola, como votar também em Lupi, porque os votos para o Senado são dois. Lupi e Brizola no Senado serão como Cosme e Damião, garantiu. Lupi, que durante todo o trajeto da caminhada falou no carro de som e fez as apresentações no comício improvisado em plena praia de Copacabana, não discursou. Jorge Roberto, por sua vez, agradeceu a militância pela presença no evento, assinalando que as pessoas poderiam estar em casa descansando, ou mesmo na praia, mas estavam ali lutando pelo que acreditavam; e destacou que se for eleito pretende ser o melhor governador que o Estado do Rio de Janeiro já teve. Jorge pediu votos para Brizola e Lupi e manifestou seu orgulho de estar ali naquela caminhada ao lado de Ciro Gomes que certamente vai mudar a história de nosso Brasil. Ciro, o último a falar, destacou que é preciso levantar o povo brasileiro para mudar o país porque no Brasil hoje há 11milhões e 700 mil desempregados, porque hoje a soma dos salários do brasileiros encolheu 21% nos últimos anos, porque hoje os 13 milhões de aposentados brasileiros não tem dinheiro nem para pagar o remédio que precisam comprar na farmácia com a doença que vai chegando com a idade. Ciro ressaltou que os brasileiros precisam despertar e mudar o país porque nosso país, rico, cobiçado pelo mundo inteiro, está de joelhos diante da agiotagem internacional. A íntegra dos discursos na praia de Copacabana: Discurso de Brizola Obrigado a todos, fizemos uma linda passeata, recebemos o nosso futuro presidente. É futuro porque não tomou posse ainda. Ciro Gomes está eleito presidente da República! Só a fraude pode tirar esta vitória do povo brasileiro que vai eleger Ciro Gomes presidente da República. Quero repetir: só a fraude, as urnas, as suspeitas urnas eletrônicas, podem tirar esta vitória do povo brasileiro que quer eleger Ciro Gomes Presidente da República! Eu não duvido nada. Nós já vamos prevenindo: não tentem fazer esta violência contra o povo brasileiro. O povo brasileiro é livre, esta Nação é livre, o povo é livre, o voto é soberano e é pelo voto que o povo quer colocar lá no governo da República, para lutar, para tirar o país deste atoleiro em que ele se encontra, Ciro Gomes. E Ciro Gomes precisa de governadores, precisa de deputados, precisa de senadores, Ciro Gomes vai contar no Rio de Janeiro com o governador competente, leal, que vai ser sustentáculo de seu governo que é Jorge Roberto Silveira. Ciro Gomes vai contar com uma grande bancada no Rio de Janeiro, de deputados e senadores, a começar com Lupi. E Lupi e Leonel Brizola serão como Cosme e Damião naquele Senado. O Ronaldo grande, o Ronaldinho gaúcho. Vamos ajudar Ciro e como nós, representantes do povo do Rio de Janeiro, existe gente por toda a parte para dar sustentação a um governo que vai mudar.. Vamos, povo do Rio de Janeiro, mudar o Brasil com Ciro Gomes, o mais competente dos candidatos apresentados ao voto do povo brasileiro. Vamos vencer as eleições colocando Ciro Gomes na presidência da República . Jorge Roberto Silveira Meus amigos, minhas amigas, queria apenas agradecer a cada um
[VotoEletronico] voto a clique de mouse
Publicado hoje (18.08) no Estado de São Paulo: O clique de mouse JOÃO UBALDO RIBEIRO Modéstia à parte, tenho mais experiência em eleições que a maioria de vocês. Repilo os engraçadinhos que atribuam isso à minha já avançante (avançada ainda não) idade, embora não possa negar que ela desempenha um certo papel nesta situação. Diferentemente dos outros membros de minha mesa de boteco, onde costumo ser o menos jovenzinho, cheguei a votar nas eleições que levaram Jânio Quadros à Presidência, embora minha escolha tenha sido o marechal Lott, candidato das esquerdas, o que lá quisesse dizer isso. Como já contei aqui, fiz muita força para ser comunista, mas não consegui e votar em Lott fazia parte. Além disso, vi Jânio falar na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, onde eu estudava, e fiquei com medo dele. Mas, quando, logo mais tarde, votar passou a ser o exercício temporário de um direito que não se sustentava, até por causa das cassações, eu já tinha uma bagagem eleitoral invejável. Meu avô materno, o intimorato coronel (não do Exército ou da PM, mas do interior mesmo, da velha estirpe) Ubaldo Osório, com a assessoria da não menos combativa avó d. Pequena Osório, era mestre em eleições. Tudo parecia tão desorganizado quanto a enorme biblioteca dele, que consistia numa casa de dois cômodos e sem estantes ou mobília, onde se andava na ponta dos pés para pisar no menor número de livros possível e dava vontade de pegar um facão para abrir uma picada entre os volumes, mas onde ele achava instantaneamente qualquer livro que quisesse. Quem visse as coisas na superfície, acharia que a desorganização era geral, mas se equivocaria redondamente. Por exemplo, como muitos outros coronéis nordestinos, meu avô foi pioneiro do voto para o analfabeto. Esta juventude de hoje, adolescente dos cinqüentinha para baixo, pensa que conquistou o direito de voto para a vasta porção do eleitorado brasileiro que não sabe ler. Grave erro histórico. Isso é porque nunca viram o departamento de desenho de assinaturas capitaneado por d. Pequena, com a assessoria de alguns auxiliares de confiança. O pessoal do Baiacu, arraial da ilha até hoje meio longe do resto do mundo, era o que dava mais trabalho, porque, de uma eleição para outra, muitos desaprendiam a desenhar o nome. Minha avó punha em prática métodos revolucionários, de resultados imediatos, mas não duradouros. O tratamento era individual, porque experiências como a do quadro-negro falharam clamorosamente, numa eleição, não me lembro qual, em que o pessoal ficava diante do quadro-negro com um lápis e um papel na mão e, no fim do dia, constatava-se que muitos haviam aprendido a desenhar o nome errado, o que não ficava bem na hora da votação, ocorrendo casos deploráveis, como Edinovaldo da Conceição assinando Alzanelvira dos Santos, ou vice-versa. Independentemente do voto, a liberdade do eleitor era total. Havia um grande número que só aceitava votar se fosse calçado com sapatos legítimos e de paletó e gravata; feria a honra aparecer sem esses adereços cívicos. Nenhum problema. O departamento de vestuário cuidava de tudo e diversos voluntários ficavam à espera dos votantes, para retomar-lhes o paletó, a gravata e os sapatos, para uso dos seguintes, o que não era obstáculo sério, já que a fila dos eleitores começava a formar-se de madrugada e só acabava à noite. Desenhar o nome sem saber ler não é empresa das mais fáceis e, compreensivelmente, alguns levavam seus dez a quinze minutos para concluir a operação. A introdução de elementos religiosos nas campanhas também não é novidade, como muitos de vocês também pensam, quando lembram o voto evangélico, hoje muito em voga. Na ocasião, protestante era considerado herege e muita gente se benzia quando passava por um deles. Mas, na eleição em que Cristiano Machado, do PSD, concorreu com Getúlio Vargas, do PTB, e perdeu, muitos votos pessedistas foram obtidos sob a alegação de que o eleitor, com essa escolha, se cristianizava. Verbos como collorir, malufar e semelhantes foram de longe precedidos por cristianizar e diversos destinos eleitorais devem ter sido decididos sob essa óptica religiosa. Quanto à escolha de candidatos, ainda peguei o tempo dos envelopes e das chapas, o mais eficiente de todos. O eleitor ia à casa do coronel e recebia o envelope já com todas as chapas dentro, papeluchos impressos com os nomes dos candidatos, dos partidos e dos cargos. Na boca de urna, havia especialistas em examinar envelopes a pretexto de uma fiscalização fictícia qualquer e trocar esses envelopes por outros, contendo outras chapas, o que só fazia estressar o coronel, muito atilado para tal tipo de tática baixa. Se não me engano, chegou a espalhar-se a história de que a mão de quem trocasse de envelope murcharia e cairia em pouco tempo, como castigo pela gravíssima infração. Quando um voto mais difícil ou valioso era comprado a dinheiro, também a modernidade de métodos se impunha. A nota, ou notas, de dinheiro era cortada ao
[VotoEletronico] Joao Ubaldo
Eu e Amilcar, em jornais diferentes, lemos o mesmo artigo do Joao Ubaldo Ribeiro. Desculpem por nao ter visto que o Amilcar já tinha postado o artigo. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] O Globo On line Colunista de País
A coluna de hoje do João Ubaldo, um dos maiores escritores brasileiros da atualidade, é imperdível. Ele se revela um dos nossos, os 'paranóicos' do voto eletronico. http://oglobo.globo.com/oglobo/colunas/ubaldo.htm Title: O Globo On line Colunista de País GLOBONEWSMAILCHATSHOPPING | BUSCA: CANAIS: Escolha um ... Astral Big Brother Brasil Busca Celebridades Chat Cidades Criança Dicas SP Dirce Diversão & Arte Economia Educação Empregos Esportes Faça sua página Fórum GloboNews Express Humor Jogos Mail Mictório Moda Música GLOBONEWS Palm Papapops Paparazzo Promoções Serviços Sexo Shopping Teen Tilt Total Tempo TV Globo As Religiões Apontador Bacaninha Banheiro Feminino Casseta & Planeta Charges Como Vai Cultura Inglesa Emagrecimento Enquetes Época O Globo On Line Guerreiros da Amazônia Guga Intermega Oriente-se Ovoneles Petsite Planeta Imóvel Portal da Mônica Portal X RadioClick Rico Roberto Carlos Sandy e Junior Senna Tudo da música Turma do Chiquinho Voxcards Zezé di Camargo e Luciano 10 em tudo Agência O Globo Assinaturas Classificados Fale conosco Capa Rio Esportes Cultura O País Opinião Economia O Mundo Ciência Baixada Barra Centro Ilha Niterói Tijuca Zona Norte Zona Oeste Zona Sul Bairros Ciência Cultura Economia Esportes O País Rio Boa Chance Boa Viagem Carro etc Ela Globinho Informática etc Jornal da Família Megazine Morar Bem Prosa e Verso Revista da TV RioShow Segundo Caderno Brasileirão 2002 Ciência Cultura Economia Esportes Moda O Mundo O País Ontem Rio São Paulo Tecnologia Colunas de O País Elio Gaspari Fernando Pedreira Helena Chagas João Ubaldo Ribeiro Luis Fernando Verissimo Marcio Moreira Alves Nhenhenhém No Balanço da Campanha Olavo de Carvalho Panorama Político Rio, 18 de Agosto de 2002 Colunas País João Ubaldo Ribeiro A clique de mouse JOÃO UBALDO RIBEIRO Modéstia à parte, tenho mais experiência em eleições que a maioria de vocês. Repilo os engraçadinhos que atribuam isso à minha já avançante (avançada ainda não) idade, embora não possa negar que ela desempenha um certo papel nesta situação. Diferentemente dos outros membros de minha mesa de boteco, onde costumo ser o menos jovenzinho, cheguei a votar nas eleições que levaram Jânio Quadros à Presidência, embora minha escolha tenha sido o marechal Lott, candidato das esquerdas, o que lá quisesse dizer isso. Como já contei aqui, fiz muita força para ser comunista, mas não consegui e votar em Lott fazia parte. Além disso, vi Jânio falar na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, onde eu estudava, e fiquei com medo dele. Mas, quando, logo mais tarde, votar passou a ser o exercício temporário de um direito que não se sustentava, até por causa das cassações, eu já tinha uma bagagem eleitoral invejável. Meu avô materno, o intimorato coronel (não do Exército ou da PM, mas do interior mesmo, da velha
[VotoEletronico] Jornal do Commercio
Caro Sérgio, Amilcar, Maneschye todos, ...quem viaja até a França para falar sobre o sistema de votação no Brasil é Nelson Jobim, do TSE. Não há comopesquisar jornais ejornalistas franceses, municiando-os com argumentos tais que eles possam questionar o Jobim, dentro da visão que temos do assunto? Dial Eticamente, Heitor Reis BH/MG "A verdadeira grandeza é começar onde você está, usar o que você tem, e fazer o que você pode!" (Anônimo)
[VotoEletronico] Voto a clique de mouse
-Mensagem Original- De: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED] Publicado hoje (18.08) no Estado de São Paulo: O clique de mouse JOÃO UBALDO RIBEIRO Modéstia à parte, tenho mais experiência em eleições que a maioria de vocês. Repilo os engraçadinhos que atribuam isso à minha já avançante (avançada ainda não) idade, embora não possa negar que ela desempenha um certo papel nesta situação. Diferentemente dos outros membros de minha mesa de boteco, onde costumo ser o menos jovenzinho, cheguei a votar nas eleições que levaram Jânio Quadros à Presidência, embora minha escolha tenha sido o marechal Lott, candidato das esquerdas, o que lá quisesse dizer isso. Como já contei aqui, fiz muita força para ser comunista, mas não consegui e votar em Lott fazia parte. Além disso, vi Jânio falar na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, onde eu estudava, e fiquei com medo dele. Mas, quando, logo mais tarde, votar passou a ser o exercício temporário de um direito que não se sustentava, até por causa das cassações, eu já tinha uma bagagem eleitoral invejável. Meu avô materno, o intimorato coronel (não do Exército ou da PM, mas do interior mesmo, da velha estirpe) Ubaldo Osório, com a assessoria da não menos combativa avó d. Pequena Osório, era mestre em eleições. Tudo parecia tão desorganizado quanto a enorme biblioteca dele, que consistia numa casa de dois cômodos e sem estantes ou mobília, onde se andava na ponta dos pés para pisar no menor número de livros possível e dava vontade de pegar um facão para abrir uma picada entre os volumes, mas onde ele achava instantaneamente qualquer livro que quisesse. Quem visse as coisas na superfície, acharia que a desorganização era geral, mas se equivocaria redondamente. Por exemplo, como muitos outros coronéis nordestinos, meu avô foi pioneiro do voto para o analfabeto. Esta juventude de hoje, adolescente dos cinqüentinha para baixo, pensa que conquistou o direito de voto para a vasta porção do eleitorado brasileiro que não sabe ler. Grave erro histórico. Isso é porque nunca viram o departamento de desenho de assinaturas capitaneado por d. Pequena, com a assessoria de alguns auxiliares de confiança. O pessoal do Baiacu, arraial da ilha até hoje meio longe do resto do mundo, era o que dava mais trabalho, porque, de uma eleição para outra, muitos desaprendiam a desenhar o nome. Minha avó punha em prática métodos revolucionários, de resultados imediatos, mas não duradouros. O tratamento era individual, porque experiências como a do quadro-negro falharam clamorosamente, numa eleição, não me lembro qual, em que o pessoal ficava diante do quadro-negro com um lápis e um papel na mão e, no fim do dia, constatava-se que muitos haviam aprendido a desenhar o nome errado, o que não ficava bem na hora da votação, ocorrendo casos deploráveis, como Edinovaldo da Conceição assinando Alzanelvira dos Santos, ou vice-versa. Independentemente do voto, a liberdade do eleitor era total. Havia um grande número que só aceitava votar se fosse calçado com sapatos legítimos e de paletó e gravata; feria a honra aparecer sem esses adereços cívicos. Nenhum problema. O departamento de vestuário cuidava de tudo e diversos voluntários ficavam à espera dos votantes, para retomar-lhes o paletó, a gravata e os sapatos, para uso dos seguintes, o que não era obstáculo sério, já que a fila dos eleitores começava a formar-se de madrugada e só acabava à noite. Desenhar o nome sem saber ler não é empresa das mais fáceis e, compreensivelmente, alguns levavam seus dez a quinze minutos para concluir a operação. A introdução de elementos religiosos nas campanhas também não é novidade, como muitos de vocês também pensam, quando lembram o voto evangélico, hoje muito em voga. Na ocasião, protestante era considerado herege e muita gente se benzia quando passava por um deles. Mas, na eleição em que Cristiano Machado, do PSD, concorreu com Getúlio Vargas, do PTB, e perdeu, muitos votos pessedistas foram obtidos sob a alegação de que o eleitor, com essa escolha, se cristianizava. Verbos como collorir, malufar e semelhantes foram de longe precedidos por cristianizar e diversos destinos eleitorais devem ter sido decididos sob essa óptica religiosa. Quanto à escolha de candidatos, ainda peguei o tempo dos envelopes e das chapas, o mais eficiente de todos. O eleitor ia à casa do coronel e recebia o envelope já com todas as chapas dentro, papeluchos impressos com os nomes dos candidatos, dos partidos e dos cargos. Na boca de urna, havia especialistas em examinar envelopes a pretexto de uma fiscalização fictícia qualquer e trocar esses envelopes por outros, contendo outras chapas, o que só fazia estressar o coronel, muito atilado para tal tipo de tática baixa. Se não me engano, chegou a espalhar-se a história de que a mão de quem trocasse de envelope murcharia e cairia em pouco tempo, como castigo pela gravíssima infração. Quando um voto mais difícil ou valioso era comprado a dinheiro, também a
[VotoEletronico] Re: Brizola e Ciro
Esta lista está tendendo para algum partido??? ou já é desculpa de perdedor PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA Assessoria de Imprensa Em 18.08.2002 Brizola em Copacabana: Só a fraude das urnas eletrônicas pode tirar a vitória de Ciro Gomes Só a fraude com as urnas eletrônicas pode tirar do povo brasileiro a vitória de Ciro Gomes nas eleições presidenciais de outubro, garantiu hoje o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, ao discursar em cima da carroceria de uma caminhonete em plena praia de Copacabana, após caminhada pela Avenida Atlântica que reuniu cerca de 3 mil militantes. Além de Brizola e de Carlos Lupi, candidatos ao Senado, a passeata contou com a presença do próprio Ciro Gomes e de Jorge Roberto Silveira, candidato a governador pela Frente Trabalhista. Convocada para às 10 da manhã, a caminhada só começou por volta das 11h20m devido ao atraso na chegada de Brizola, Lupi, Jorge e Ciro que bem cedo se dirigiram a produtora Pró-Digital, no Humaitá, para gravar cenas para o horário eleitoral gratuito que começa nesta terça-feira. Além de gravações para a TV, os candidatos da Frente Trabalhista fizeram gravações conjuntas para os programas de rádio a cargo da produtora Full Time. Tão logo chegaram no ponto de encontro, em frente ao Meridien, onde centenas de militantes e dezenas de candidatos os aguardavam Brizola, Ciro, Jorge e Lupi deram a partida na caminhada após subirem na carroceria de uma caminhonete para serem melhores vistos pelas pessoas que se aglomeraram no calçadão atraídas pelos slogans e músicas tocadas nos carros de som. Centenas de bandeiras, dos diversos partidos e especialmente as do PDT, acompanharam os candidatos em todo o trajeto até a porta da casa de Brizola. Além da denuncia de que só a fraude tira a vitória de Ciro Gomes, Brizola garantiu que Ciro é o candidato mais bem preparado dos que disputam a presidência da República e o eleitorado do Rio de Janeiro precisa não só votar nele, Brizola, como votar também em Lupi, porque os votos para o Senado são dois. Lupi e Brizola no Senado serão como Cosme e Damião, garantiu. Lupi, que durante todo o trajeto da caminhada falou no carro de som e fez as apresentações no comício improvisado em plena praia de Copacabana, não discursou. Jorge Roberto, por sua vez, agradeceu a militância pela presença no evento, assinalando que as pessoas poderiam estar em casa descansando, ou mesmo na praia, mas estavam ali lutando pelo que acreditavam; e destacou que se for eleito pretende ser o melhor governador que o Estado do Rio de Janeiro já teve. Jorge pediu votos para Brizola e Lupi e manifestou seu orgulho de estar ali naquela caminhada ao lado de Ciro Gomes que certamente vai mudar a história de nosso Brasil. Ciro, o último a falar, destacou que é preciso levantar o povo brasileiro para mudar o país porque no Brasil hoje há 11milhões e 700 mil desempregados, porque hoje a soma dos salários do brasileiros encolheu 21% nos últimos anos, porque hoje os 13 milhões de aposentados brasileiros não tem dinheiro nem para pagar o remédio que precisam comprar na farmácia com a doença que vai chegando com a idade. Ciro ressaltou que os brasileiros precisam despertar e mudar o país porque nosso país, rico, cobiçado pelo mundo inteiro, está de joelhos diante da agiotagem internacional. A íntegra dos discursos na praia de Copacabana: Discurso de Brizola Obrigado a todos, fizemos uma linda passeata, recebemos o nosso futuro presidente. É futuro porque não tomou posse ainda. Ciro Gomes está eleito presidente da República! Só a fraude pode tirar esta vitória do povo brasileiro que vai eleger Ciro Gomes presidente da República. Quero repetir: só a fraude, as urnas, as suspeitas urnas eletrônicas, podem tirar esta vitória do povo brasileiro que quer eleger Ciro Gomes Presidente da República! Eu não duvido nada. Nós já vamos prevenindo: não tentem fazer esta violência contra o povo brasileiro. O povo brasileiro é livre, esta Nação é livre, o povo é livre, o voto é soberano e é pelo voto que o povo quer colocar lá no governo da República, para lutar, para tirar o país deste atoleiro em que ele se encontra, Ciro Gomes. E Ciro Gomes precisa de governadores, precisa de deputados, precisa de senadores, Ciro Gomes vai contar no Rio de Janeiro com o governador competente, leal, que vai ser sustentáculo de seu governo que é Jorge Roberto Silveira. Ciro Gomes vai contar com uma grande bancada no Rio de Janeiro, de deputados e senadores, a começar com Lupi. E Lupi e Leonel Brizola serão como Cosme e Damião naquele Senado. O Ronaldo grande, o Ronaldinho gaúcho. Vamos ajudar Ciro e como nós, representantes do povo do Rio de Janeiro, existe gente por toda a parte para dar sustentação a um governo que vai mudar.. Vamos, povo do Rio de Janeiro, mudar o Brasil com Ciro Gomes, o mais competente dos candidatos apresentados ao voto do povo brasileiro. Vamos vencer as eleições colocando Ciro Gomes na presidência da República . Jorge Roberto
[VotoEletronico] Brizola e Ciro
Voce está certo, Andrade, em reclamar sobre esta mensagem do Maneschy contendo o discurso completo do Ciro e do Brizola. Também a achei despropositada. A Del Pichia tinha acabado de escrever pedindo para que mensagens de cunho partidário fossem evitadas e eu concordei plenamente com ele. Pô , Maneschy, voce mora no meu coração mas desta vez pisou no tomate... Por favor, vamos manter a lista desvinculada de paixões partidárias. [ ]s Amilcar moderador At 21:59 18/08/02 -0300, Andrade wrote: Esta lista está tendendo para algum partido??? ou já é desculpa de perdedor PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA Assessoria de Imprensa Em 18.08.2002 Brizola em Copacabana: Só a fraude das urnas eletrônicas pode tirar a vitória de Ciro Gomes Só a fraude com as urnas eletrônicas pode tirar do povo brasileiro a vitória de Ciro Gomes nas eleições presidenciais de outubro, garantiu hoje o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, ao discursar em cima da carroceria de uma caminhonete em plena praia de Copacabana, __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Brizola e Ciro
Andrade wrote: [EMAIL PROTECTED]"> Esta lista est tendendo para algum partido??? ou j desculpa de perdedor Andrade, Va la que voce questione se o Maneschy deveria citar apenas o trecho em que Brizola falou hoje da urna, ou se fez sentido colocar o seu release completo sobre o assunto, o que eu considerei cabivel dado que o destaque do pronunciamento foi exatamente continuar falando ao povo da possibilidade de fraude, mesmo que segundo os institutos o Ciro hoje v para o segundo turno e ganhe do Lula. Este cliche de desculpa de perdedor eh coisa que nem mais os Dart Vaders eleitorais de Brasilia e arredores usam mais. Quanto mais quando nos referimos a candidatos que estao ganhando. Nao sei que programa de email voce usa, mas na sua reclamacao veio de novo como anexo a integra do texto do Maneschy que voce criticava ter sido postado. Benjamin Azevedo http://Candidato.com O primeiro voto para Deputado Federal: 1201 __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Jornal do Commercio
Heitor Reis wrote: 03bd01c24715$f5e66e80$[EMAIL PROTECTED]"> Caro Srgio, Amilcar, Maneschye todos, ...quem viaja at a Frana para falar sobre o sistema de votao no Brasil Nelson Jobim, do TSE. E la estamos nos pagando o turismo do ministro. -- Benjamin Azevedo http://Candidato.com O primeiro voto para Deputado Federal: 1201 __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Fracasso neoliberal
http://agenciacartamaior.uol.com.br/reportagem/imp_report.asp?id=439 IMPASSE E CAMINHOS Velhos gurus, Krugman e Maxwell reconhecem o fracasso neoliberal Pouco a pouco, atos velhos gurus dos anos 90, como Paul Krugman (foto) e Kenneth Maxwell,concluem que o modelo neoliberal provoca fragilidade externa e desajustesestruturais internos que impedem o crescimento econmico. A anlise deJos Lus Fiori. -- Benjamin Azevedo http://Candidato.com O primeiro voto para Deputado Federal: 1201 __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Brizola e Ciro
Em 18/8/2002, Amilcar escreveu: Voce está certo, Andrade, em reclamar sobre esta mensagem do Maneschy contendo o discurso completo do Ciro e do Brizola. .. Pô , Maneschy, voce mora no meu coração mas desta vez pisou no tomate...Por favor, vamos manter a lista desvinculada de paixões partidárias. Com todo meu respeito: - Até tu Maneschy? (A despeito de, minha admiração continua.) Walter Del Picchia S.Paulo/SP (Sugestão: Só colocar na lista os trechos referentes/ relacionados/ relevantes - Qual o critério? - Confio em seu bom senso.) _ Oi! Você quer um iG-mail gratuito? Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/ __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Brizola e Ciro
Andrade gravada: Esta lista está tendendo para algum partido??? ou já é desculpa de perdedor Andrade, pisei na bola. Na hora nem atinei. Combinamos que aqui na lista, pluripartidaria, as mensagens fora do contexto sejam explicitas e tragam o FC antes, no cabeçalho. Hoje, despachando o release que produzi a tarde sobre os fatos de campanha aqui do Rio - sou assessor de imprensa de Brizola - entre os destinatarios, sem pensar duas vezes, inclui a lista do votoe. Bobeira minha. Desculpas a todos pela brizolice explicita e partidaria. Sincera. Nao vai acontecer de novo. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __