[VotoEletronico] FC - Carta ABI

2005-07-30 Por tôpico Maneschy

Carta do Rio de Janeiro

O Brasil não está à venda - contra a
política econômica e a corrupção que a sustenta

Os partidos populares, democráticos e de esquerda, as entidades cívicas 
e profissionais, as entidades sindicais, estudantis, dos movimentos 
sociais e comunitários, intelectuais, brasileiros e brasileiras, 
reunidas na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), realizam este ATO 
para manifestar sua oposição à política econômica do governo Lula e ao 
descalabro da corrupção, ao mesmo tempo em que dão um importante passo 
na construção de uma alternativa a esta situação.


À indignação que o povo brasileiro já vivia com o abandono pelo governo 
Lula dos compromissos eleitorais somou-se à indignação com os escândalos 
de corrupção e desrespeito ao patrimônio e ao dinheiro públicos.


O governo Lula mudou de lado, passou a defender e a realizar o mesmo 
programa econômico praticado nos oito anos de governo FHC, iniciado no 
governo Collor.


Assim é que a busca incessante do superávit primário, a permanência da 
taxa básica de juros em níveis elevadíssimos, o estrangulamento de 
importantes setores econômicos em função da prioridade para os setores 
financeiro e exportador, entre outros fatores, só fez aumentar o 
desemprego, a exclusão social e a pobreza, acentuando a dependência e a 
submissão do país aos ditames do neoliberalismo.


Mas, além de manter – e aprofundar – o modelo econômico, o governo 
adotou, também, o mesmo modo de governar de seu antecessor ao montar 
esquemas fraudulentos de arrecadações espúrias, ao distribuir dinheiro 
em malas, ao comprar votos para aprovar projetos contra o povo e o país, 
ao fazer alianças políticas a qualquer preço, ao desrespeitar o 
Congresso Nacional e os partidos.


Mas, o governo foi mais longe ainda. Promoveu a reforma de previdência, 
destruindo direitos fundamentais dos servidores públicos; entrega as 
reservas brasileiras de petróleo através dos leilões da ANP; aprovou as 
PPPs, Parcerias Públicos Privadas, nome bonito para continuar entregando 
os serviços públicos e as empresas públicas/estatais ao lucro fácil dos 
negócios privados neoliberais; aprovou a Lei dos Transgênicos, que fere 
o meio-ambiente e os produtores rurais; aprovou a Lei das Falências; 
abandonou o compromisso com a reforma agrária; promove o loteamento e a 
privatização da Amazônia e outras medidas contrárias aos interesses 
nacionais.


Acreditam que podem comprar votos por um lado e vender o país por outro.

Querem avançar sobre as conquistas e direitos dos trabalhadores, dos 
estudantes e do povo, com mais reformas neoliberais: as Reformas 
Universitária, Sindical e a Trabalhista. O objetivo não é, como diz o 
governo, aperfeiçoar o ensino, a educação, a representação sindical ou 
melhorar as condições de emprego e de trabalho.


Ao contrário, as reformas aprovadas, realizadas através da compra de 
votos, portanto, ilegítimas, bem como as que estão em discussão, têm por 
objetivo surrupiar direitos, aniquilar garantias, enfraquecer o povo e, 
assim, facilitar a vida dos grupos econômicos que estão à frente desse 
modelo que asfixia o Brasil e sua gente.


Do mesmo modo, largaram a saúde, a educação e a segurança e, por isso, 
os servidores estão em luta para defender a valorização do serviço 
público e de suas carreiras profissionais, único modo de garantir 
atendimento ao povo mais humilde e necessitado.
Agora mesmo, diante da avalanche de denúncias e provas nas CPMIs dos 
Correios e do Mensalão, o PT procura arranjar desculpas para sua 
improbidade dizendo que a movimentação dos milhões da corrupção era 
dinheiro de campanhas políticas e que todo mundo faz assim.


É preciso parar com tudo isso. É preciso lutar contra a política 
econômica e a corrupção que a sustenta. Os milhões de brasileiros e 
brasileiras indignados, decepcionados, inseguros quanto ao futuro dos 
seus filhos, querem poder sonhar de novo.


Querem ver o sonho se transformar na realidade de um Brasil 
independente, livre de corruptos e corruptores, voltado para o bem estar 
do seu povo e dono do seu destino.


Rio de Janeiro, 28 de Julho de 2005

PDT – PPS – PSOL – PCB – PSTU

fonte: http://www.pdt-rj.org.br


__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] SLOGAN : SE A PIZZA SAIR O LULA VAI CAIR !!

2005-07-30 Por tôpico Alejandro Carriles
SE A PIZZA SAIR O LULA VAI CAIR !!

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Maneschy
Enviada em: sábado, 30 de julho de 2005 05:10
Para: voto-eletronico
Cc: Civilis
Assunto: [VotoEletronico] FC - Carta ABI


Carta do Rio de Janeiro

O Brasil não está à venda - contra a
política econômica e a corrupção que a sustenta

Os partidos populares, democráticos e de esquerda, as entidades cívicas
e profissionais, as entidades sindicais, estudantis, dos movimentos
sociais e comunitários, intelectuais, brasileiros e brasileiras,
reunidas na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), realizam este ATO
para manifestar sua oposição à política econômica do governo Lula e ao
descalabro da corrupção, ao mesmo tempo em que dão um importante passo
na construção de uma alternativa a esta situação.

À indignação que o povo brasileiro já vivia com o abandono pelo governo
Lula dos compromissos eleitorais somou-se à indignação com os escândalos
de corrupção e desrespeito ao patrimônio e ao dinheiro públicos.

O governo Lula mudou de lado, passou a defender e a realizar o mesmo
programa econômico praticado nos oito anos de governo FHC, iniciado no
governo Collor.

Assim é que a busca incessante do superávit primário, a permanência da
taxa básica de juros em níveis elevadíssimos, o estrangulamento de
importantes setores econômicos em função da prioridade para os setores
financeiro e exportador, entre outros fatores, só fez aumentar o
desemprego, a exclusão social e a pobreza, acentuando a dependência e a
submissão do país aos ditames do neoliberalismo.

Mas, além de manter – e aprofundar – o modelo econômico, o governo
adotou, também, o mesmo modo de governar de seu antecessor ao montar
esquemas fraudulentos de arrecadações espúrias, ao distribuir dinheiro
em malas, ao comprar votos para aprovar projetos contra o povo e o país,
ao fazer alianças políticas a qualquer preço, ao desrespeitar o
Congresso Nacional e os partidos.

Mas, o governo foi mais longe ainda. Promoveu a reforma de previdência,
destruindo direitos fundamentais dos servidores públicos; entrega as
reservas brasileiras de petróleo através dos leilões da ANP; aprovou as
PPPs, Parcerias Públicos Privadas, nome bonito para continuar entregando
os serviços públicos e as empresas públicas/estatais ao lucro fácil dos
negócios privados neoliberais; aprovou a Lei dos Transgênicos, que fere
o meio-ambiente e os produtores rurais; aprovou a Lei das Falências;
abandonou o compromisso com a reforma agrária; promove o loteamento e a
privatização da Amazônia e outras medidas contrárias aos interesses
nacionais.

Acreditam que podem comprar votos por um lado e vender o país por outro.

Querem avançar sobre as conquistas e direitos dos trabalhadores, dos
estudantes e do povo, com mais reformas neoliberais: as Reformas
Universitária, Sindical e a Trabalhista. O objetivo não é, como diz o
governo, aperfeiçoar o ensino, a educação, a representação sindical ou
melhorar as condições de emprego e de trabalho.

Ao contrário, as reformas aprovadas, realizadas através da compra de
votos, portanto, ilegítimas, bem como as que estão em discussão, têm por
objetivo surrupiar direitos, aniquilar garantias, enfraquecer o povo e,
assim, facilitar a vida dos grupos econômicos que estão à frente desse
modelo que asfixia o Brasil e sua gente.

Do mesmo modo, largaram a saúde, a educação e a segurança e, por isso,
os servidores estão em luta para defender a valorização do serviço
público e de suas carreiras profissionais, único modo de garantir
atendimento ao povo mais humilde e necessitado.
Agora mesmo, diante da avalanche de denúncias e provas nas CPMIs dos
Correios e do Mensalão, o PT procura arranjar desculpas para sua
improbidade dizendo que a movimentação dos milhões da corrupção era
dinheiro de campanhas políticas e que todo mundo faz assim.

É preciso parar com tudo isso. É preciso lutar contra a política
econômica e a corrupção que a sustenta. Os milhões de brasileiros e
brasileiras indignados, decepcionados, inseguros quanto ao futuro dos
seus filhos, querem poder sonhar de novo.

Querem ver o sonho se transformar na realidade de um Brasil
independente, livre de corruptos e corruptores, voltado para o bem estar
do seu povo e dono do seu destino.

Rio de Janeiro, 28 de Julho de 2005

PDT – PPS – PSOL – PCB – PSTU

fonte: http://www.pdt-rj.org.br


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[VotoEletronico] MINUTO POLITICO

2005-07-30 Por tôpico Paulo Castelani

Blog  http://spaces.msn.com/members/minutopolitico/




30 de julho



Alegria de petistas dura pouco!

Na semana passada, VEJA descobriu que o polivalente esquema de Delúbio 
arrecadou dinheiro também entre bandidos. Sim, bandidos. O ex-tesoureiro do 
PT pode ter recebido dinheiro desviado do Orçamento da União pela máfia dos 
vampiros, aquela que sugou 2 bilhões de reais dos recursos reservados pelo 
Ministério da Saúde para a compra de produtos derivados do sangue. Seu 
contato com os vampiros era feito pelo lobista Laerte Correa Junior, um dos 
integrantes da máfia, que foi preso pela Polícia Federal. Escutas 
telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram que Delúbio mantinha relações 
com integrantes de mais uma quadrilha, a máfia do lixo. Ela era composta de 
empreiteiras que faziam conchavos para fraudar licitações municipais para a 
coleta e o tratamento de lixo.
A ligação da máfia do lixo com Delúbio se fazia por intermédio de Rogério 
Buratti, um antigo quadro petista. Buratti foi assessor do ex-ministro José 
Dirceu e do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, ambos envolvidos nas 
denúncias do mensalão. Sua relação mais estreita, no entanto, era com o 
ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Buratti foi o secretário de Governo de 
Ribeirão Preto em 1993, quando Palocci era prefeito. Acabou demitido depois 
que foi flagrado pedindo propina para um empreiteiro. Fora do governo, foi 
contratado para presidir a empreiteira Leão Leão, que passou a atuar na 
coleta e no tratamento de lixo em diversas cidades no estado de São Paulo. 
De lá, Buratti passou a comandar a distribuição de obras entre as 
empreiteiras. As investigações conduzidas pelo promotor Sebastião Sérgio da 
Silveira envolvem também outros três diretores da Leão Leão. São Fernando 
Fischer, Wilney Barquete, Marcelo Franzine e Luiz Cláudio Leão, o dono da 
empresa.
O empresário Buratti também tinha contatos freqüentes com Valdemir Garreta, 
o homem forte da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. Muito material 
ainda se encontra sob sigilo. Em especial, provas de que a quadrilha se 
encontrava periodicamente com Delúbio. A suspeita mais forte é a de que a 
máfia do lixo obtinha favores do governo e repassava ao ex-tesoureiro do PT 
uma comissão. 'Apenas começamos a desenrolar o novelo das ligações do 
esquema do ex-tesoureiro Delúbio com as empreiteiras', explica o promotor 
Sebastião Sérgio da Silveira, que cuida do caso. Na semana passada, o 
delegado Benedito Antônio Valencise, que lidera as investigações sobre a 
máfia do lixo, avisou os promotores públicos envolvidos na investigação que 
já tem elementos suficientes para convocar todos os envolvidos para depor. 
Quase todos os depoentes devem ser indiciados por formação de quadrilha, 
fraude em licitação, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
O ex-tesoureiro Delúbio também se aproximou da máfia dos vampiros, o grupo 
que dominava as vendas de derivados do sangue para o Ministério da Saúde. As 
relações começaram durante a campanha de 2002 de Luiz Inácio Lula da Silva 
para o Palácio do Planalto. O primeiro contato de Delúbio com essa máfia foi 
o lobista Laerte Correa Junior. A pedido do ex-tesoureiro, o lobista montou 
uma operação de guerra junto aos laboratórios farmacêuticos para conseguir 
doações para o PT. Levantou 1,5 milhão de reais. A dinheirama garantiu-lhe 
um interlocutor privilegiado no governo. Depois da posse de Lula, Laerte e 
Delúbio continuaram a se encontrar. (...) Na campanha municipal do ano 
passado, Delúbio voltou a pedir socorro a Laerte. Disse-lhe que estava com 
dificuldade para arranjar dinheiro para as campanhas petistas. Pediu ao 
lobista que pagasse a alguns fornecedores e prestadores de serviços 
contratados pelo PT. O favor de Laerte seria recompensado no futuro. O 
lobista topou.
Desde que Renilda Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos 
Valério, apontou José Dirceu como o comandante do mensalão, muita gente 
dentro e fora do PT passou a enxergar na cassação do mandato do deputado a 
melhor alternativa para abreviar a crise. O problema é que José Dirceu 
avisou que não vai aceitar assumir o papel de chefe de quadrilha – e ameaça 
envolver o presidente Lula. O ex-ministro, (...) como chefe da Casa Civil, 
comandou a máquina administrativa e conhece como ninguém as áreas de 
interesse. José Dirceu tem a memória boa e a ruim do governo Lula. 'Ele 
nunca dividiu com ninguém o mapa político dos cargos na administração', 
conta um ministro. 'Fiz tudo com o conhecimento e o aval do presidente', 
repete Dirceu. (...) Nos últimos dias, Dirceu tem dito a interlocutores que 
suas relações com Delúbio não eram tão boas como se apregoa. Aliás, seriam 
até muito ruins. 'O Delúbio estava descolado, agindo por conta própria, 
falando diretamente com o presidente', disse o ex-ministro. O afastamento 
teria acontecido por divergências políticas. O ex-tesoureiro queria ser 
candidato ao governo de Goiás, mas Dirceu considerava a idéia