Title: Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo - Política - Últimas Notícias - Estadao.com.br
 
   
Atenção, Listeiros, vejam a "pérola" do Montenegro sobre a eleição
presidencial do ano que vem. É claro que as suas pesquisas - fajutas -
vão ajudar os candidatos da direita em 2002 como sempre ajudaram em
eleições passadas. Junto com a urna eletrônica e o oligopólio da mídia.
O cachimbo definitivamente entortou a boca dessa gente que ganha eleição
sem ter votos. Esse vota no Malan, com certeza. À luta!
 
 
 
Sábado, 28 de abril de 2001 - 17h18   

Eleições de 2002 vão marcar fim do caciquismo

São Paulo - As eleições do próximo ano vão marcar, de forma mais nítida, o fim do caciquismo na política nacional. Esta é a avaliação do diretor-presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, e da jornalista Fátima Pacheco Jordão especialista em pesquisas de opinião pública. O mesmo eleitor que rejeita os métodos de ACM e Jader deve resistir a velhos chefes políticos, como Paulo Maluf (PPB), Orestes Quércia (PMDB) Miguel Arraes (PSB) ou Leonel Brizola (PDT).

"Por idade, por rejeição do eleitorado e até pela renovação dentro dos próprios partidos, eles dificilmente terão sucesso", afirma Montenegro. Também para Fátima, o ciclo dos caciques regionais está no fim. "Vai ser uma eleição orientada pela renovação, com uma agenda mais social, o que exigiria uma grande reciclagem desses velhos políticos."

De acordo com ela, não há hoje mais espaço nem tempo para escamoteamentos ou acordos por baixo do pano. O papel da imprensa e da sociedade civil, por meio das Organizações Não-Governamentais (Ongs), observa Fátima, aprofundaram muito a relação da população com as instâncias de poder. "Um deputado do baixo clero, por exemplo, não fica mais à mercê do cacique", exemplifica a pesquisadora. "Ele tem até site na Internet e recebe pressão direta dos seus eleitores."

Com esse novo sistema de comunicação, o processo político ganhou uma velocidade que os velhos caciques não conseguem dominar. "Se dizia que o tempo da política era outro, mas esse tempo hoje ficou rápido demais e políticos como Jader e ACM não estão preparados para isso", anota ela.

Com isso, acrescenta Montenegro, também diminuíram os espaços para qualquer acordo por fora da opinião pública. "A pizza vai sair do cardápio", aposta ele. "Não dá mais para fazer acordos, porque o julgamento da opinião pública hoje é feito na mesma velocidade dos fatos."

Silvio Bressan


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