[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo Sampaio Andrade

2001-09-14 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

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Estou evitando me manifestar sobre o caso dos atentados nos EUA, mas este trecho de 
notícia tem a ver com o que o Aristoteles tem falado na lista há muito tempo:

Nos dias de hoje, qualquer um pode obter de graça pela Internet sofisticados 
programas de criptografia, dificultando o acesso a eventuais comunicações entre grupos 
terroristas.

Um relatório recente dizia que Osama bin Laden, suspeito dos ataques de terça-feira, 
utilizou tecnologias complexas de estaganografia para enviar fotos pela Internet 
contendo mensagens escondidas.

No começo do ano, o general Mike Hayden, chefe da Agência de Segurança Nacional, 
reconheceu em entrevista ao programa 60 Minutes II, da CBS, que sua agência está 
aquém da curva no acompanhamento da revolução global das telecomunicações. E 
acrescentou: Osama bin Laden possui tecnologia melhor que a utilizada pela NSA.



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representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo Sampaio Andrade

2001-09-14 Por tôpico pr7aeh

On 14 Sep 2001, at 8:27, Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

 Um relatório recente dizia que Osama bin Laden, suspeito dos ataques de
 terça-feira, utilizou tecnologias complexas de estaganografia para enviar
 fotos pela Internet contendo mensagens escondidas.

Sem a impressão e a conferência do voto pelo eleitor, Gustavo, a tal da 
criptografia só serve para esconder métodos escusos. Esta questão das fotos 
é muito mais séria do que se pode imaginar.

Garanto: se houver fraude, será através das fotos. E não há fiscal, juiz, ministro 
ou pessoa alguma que a detenha. Não existe uma maneira de se descobir isto: 
teria que ser comporados arquivos por arquivos urna por urna. Pense em 
400.000 urna e 100 candidatos e aproximadamente 15 minutos em cada 
máquina.

Basta corromper um byte, pronto, esta aberta a possibilidade de codificar 
(cripotografando) 256 chaves, comandos, fatores ou como desejarmos chamar. 
 Mexendo em dois bytes, é possível fazer com que o checksum seja, 
permaneça constante. Para descobrir isto teria que se multiplicar byte por byte 
de cada arquivo por um fator e somar estes produtos. A soma pura e simples 
não tem nenhuma eficiência. É a fraude PERFEITA!!!

Feita assim, pode entregar as urnas ao mais sábio dos técnicos: ele nada 
encontrará. Dirá que a coisa é perfeita. Ou seja, a fraude via foto resulta numa 
coisa legal - por mais absurdo que pareça.

Supondo que Bin Labem usou as fotos. Para que o sujeito crie uma tabela de 
frase que diria quase tudo, basta esconder uma codificação em uns 50 bytes. 
Em cada byte o sujeito pode codificar 256 frases. Ou seja, em 50 bytes é 
possível codificar 256 x 50 = 12800 frases. Assim:

0001 = amanhã viajo
0010 = Paulo chegou hoje
0011 = a hora da ação é 

Seria mais ou menos assim: 0001 0010 0011 =  amanhã viajo/ 
Paulo chegou hoje/ a hora da ação é 

Viu ?! Três bytes

Desta forma, usando pouco espaço de um arquivo, é possível enviar 
mensagens complexas.  E se isto for critografado, nem Santo Antônio com um 
gancho descobre.



Aristóteles

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2001-08-18 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

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Agencia Estado
Sábado, 18 de agosto de 2001 - 12h46 

Paraguai utilizará urna eletrônica brasileira 

São Paulo - A urna eletrônica brasileira será utilizada nas próximas eleições 
municipais do Paraguai. Para formalizar o acordo, o presidente do Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, assina no dia 6 de setembro, em Assunção, um 
convênio com a Organização dos Estados Americanos (OEA). As eleições paraguaias para a 
escolha de prefeitos e vereadores serão realizadas no dia 18 de novembro. Dos 232 
municípios, três terão eleição totalmente informatizada. No Paraguai, os candidatos 
serão identificados na cédula através das cores próprias de cada partido. Por causa 
disso, os técnicos do TSE estão estudando uma forma de adaptar o teclado da urna ao 
sistema paraguaio.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná será o responsável pela parte operacional do 
processo e vai emprestar 160 urnas ao governo paraguaio. No Paraguai, o número de 
eleitores está na faixa de 2,3 milhões. Deste total, cerca de 27 mil irão votar 
através da urna eletrônica. Apesar do sistema atingir pouco mais de 1% da população, a 
campanha publicitária sobre o voto eletrônico vai atingir todo o País, com o objetivo 
de familiarizar os paraguaios ao novo sistema.

Além do Paraguai, o TSE já recebeu pedidos de colaboração da Bolívia, Colômbia, 
Portugal e Argentina, entre outros países. Técnicos americanos e mexicanos também já 
estiveram no TSE conhecendo o sistema eletrônico de votação brasileiro. O presidente 
do TSE acredita que a assinatura do convênio com a OEA deverá facilitar a implantação 
do voto eletrônico fora do Brasil, já que essa organização congrega 35 países das 
Américas Central, do Norte e do Sul. Para a coordenadora executiva da OEA, Elizabeth 
Spehar, o sistema de eleições no Brasil tem se destacado pela sua transparência e 
alto grau de informatização. 

Elizabeth Lopes

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2001-08-07 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

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Agestado
Segunda-feira, 06 de agosto de 2001 - 18h59 

Jobim admite voto impresso em 2002 

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, 
admitiu hoje a possibilidade de fazer mudanças nas eleições de 2002, quando os 
brasileiros votarão para Presidente da República, governadores e parlamentares. A 
principal dessas modificações seria a introdução do voto impresso.

Por meio dessa inovação, os eleitores poderiam confirmar materialmente se o voto 
digitado na urna eletrônica foi computado corretamente pela máquina. Jobim reconheceu 
que esse é um direito legítimo dos eleitores, durante palestra realizada na sede do 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.

Empenhado em encontrar uma fórmula para fazer a alteração nas eleições de 2002, o 
presidente do TSE se reunirá amanhã com o senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos 
principais defensores do voto impresso. Para introduzir a novidade, o Congresso teria 
de aprovar uma lei prevendo a impressão do voto.

Apesar de reconhecer o direito dos eleitores à comprovação do voto, o ministro 
criticou os projetos apresentados até agora sobre o assunto porque, na opinião dele, 
poderiam dar margem para a ocorrência de fraudes.


Cabines
Além do voto impresso, Jobim está preocupado com as cabines de votação. Segundo ele, 
com a cabine usada nas últimas eleições, que era baixa, o eleitor poderia sentir-se 
pressionado a votar rapidamente por mesários e por quem aguardava na fila.

Ele lembrou que, nas últimas eleições, foi registrado um grande índice de votos em 
branco e nulos. Ao ser pressionado a votar rápido, o eleitor optava pelo voto em 
branco ou nulo, acredita o ministro. Com a instalação de cabines indevassáveis, o 
eleitor poderá votar, utilizando, sem constrangimento, a relação escrita de votos, ou 
seja, a popular ´cola´, afirmou Jobim.

O presidente do TSE informou que, nas próximas eleições, deverão votar cerca de 114 
milhões de brasileiros, número que corresponde a 67% da população. Segundo ele, 
deverão ser usadas 404 mil urnas eletrônicas. A expectativa é de que cada eleitor 
demore, aproximadamente, 1 minuto e 15 segundos para votar. 

Mariângela Gallucci 

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2001-05-17 Por tôpico Paulo Gustavo

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Agestado
Quarta-feira, 16 de maio de 2001 - 23h12 

A íntegra do relatório sobre a violação do painel do Senado 

Brasília - O relator do processo de quebra de decoro contra os senadores Antonio 
Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF), senador Saturnino Braga 
(PSB-RJ), concluiu que houve quebra de decoro parlamentar pelos dois senadores, com a 
violação do sigilo do sistema de votação eletrônica do Senado, e pede a punição máxima 
de ambos, que é a cassação de seus mandatos. 

Leia a íntegra do relatório

O processo instaurado para apuração dos fatos a que se refere a Denúncia n.º 01, de 
2001, é de caráter preliminar e sumário, nos termos do § 2.º do art. 17 da Resolução 
do Senado n.º 20, de 1993, que Institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar. De 
acordo com as normas regimentais pertinentes, trata-se de apurar a procedência da 
denúncia e, se for o caso, determinar as medidas cabíveis.

Vale registrar que, na origem, a Denúncia foi acolhida neste Conselho de Ética e 
Decoro Parlamentar por se referir a fato envolvendo um membro desta Casa, o Senador 
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES. Como restou evidente neste Parecer, o desenrolar dos fatos 
no curso da apuração acabou revelando também o envolvimento do Senador JOSÉ ROBERTO 
ARRUDA, cuja participação passou, também, a ser objeto de investigação por este 
Conselho, em observância ao disposto no § 4.º do art. 17 da Resolução n.º 20, de 1993.

Voltamo-nos, agora, para a análise dos fatos apurados no processo que nos cabe 
relatar, relativo à violação do sistema eletrônico de votação do Plenário do Senado 
Federal, para revelação dos votos dos Senadores na votação secreta realizada no dia 28 
de junho de 2000, que resultou na cassação do mandato do então Senador Luis Estêvão. 
Destaca-se, neste particular, que o sigilo dessa espécie de votação decorre de 
mandamento constitucional (art. 55 § 2.º) e expressa disposição regimental (RISF, art. 
291, I, “b”).

Encerrada a apuração dos fatos, conforme registrado nos autos da Denúncia e sumarizado 
no histórico que compõe este Parecer, dispõe este Conselho de elementos suficientes 
para concluir que:

1) houve, de fato, violação do sistema eletrônico de votação do Plenário, mediante a 
extração de lista contendo a identificação dos votos dos Senadores;

2) a lista com a identificação dos votos foi recebida pelo Senador JOSÉ ROBERTO 
ARRUDA, que se incumbiu de entregá-la ao então Presidente desta Casa, Senador ANTONIO 
CARLOS MAGALHÃES;

3) os referidos Senadores negaram, reiteradas vezes, no Senado Federal e fora dele, o 
recebimento da lista de votação, até a comprovação da quebra de sigilo pelo laudo da 
Unicamp e a confissão dos servidores do Prodasen que concorreram para fraudar o 
sistema;

4) os dois Senadores não tomaram qualquer iniciativa para salvaguardar a segurança do 
sistema de votação após a revelação da lista e a constatação da vulnerabilidade do 
sistema;

5) os dois Senadores envolvidos não tomaram qualquer medida disciplinar em relação aos 
servidores responsáveis pela violação do sistema; e

6) o Senador ANTONIO CARLOS MAGALHÃES revelou a existência e o conteúdo da lista de 
votação aos Procuradores da República que depuseram no Conselho, como ficou 
evidenciado tanto no depoimento do Procurador LUIZ FRANCISCO DE SOUZA quanto na 
transcrição da degravação da fita relativa à conversa entre aquele Senador e os três 
Procuradores, conforme os laudos periciais elaborados pelo perito RICARDO MOLINA e, 
também, pelo Departamento de Polícia Federal.

Nos depoimentos prestados perante este Conselho, os dois Senadores afirmaram – e 
quanto a este ponto não há divergência nas declarações – que, por ocasião da cassação 
do mandato do Senador Luiz Estêvão, circulavam rumores no Senado sobre a possibilidade 
de alteração do sistema eletrônico durante a votação. Entretanto, embora tenham 
externado preocupação quanto à segurança do sistema, nenhum dos dois Senadores tomou 
qualquer providência para evitar eventual fraude na votação, seja acionando o órgão da 
Casa responsável pela administração do painel, no caso o Prodasen, seja promovendo, em 
caráter de excepcionalidade, a realização de votação por meio de cédulas ou esferas, 
conforme previsto nos arts. 296 e 297 do Regimento Interno do Senado. Quanto a este 
aspecto, consideramos desprovida de qualquer verossimilhança a afirmação do Senador 
JOSÉ ROBERTO ARRUDA, no depoimento do dia 27 de abril, de que, ao receber a lista, 
entendeu “que aquela era a maneira encontrada para checar a se!
!
gurança do sistema”. Ao não voltar a procurar a então diretora do Prodasen após a 
“consulta” que alega ter-lhe feito sobre a vulnerabilidade do sistema, ficou 
evidenciado o descaso do Senador ARRUDA em relação à segurança do sistema. Assim 
sendo, não resta dúvida de que ambos os Senadores, 

[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo

2001-04-26 Por tôpico pr7aeh

On 26 Apr 01, at 12:07, Paulo Mora de Freitas wrote:

 Fora isso, na minha opinião para 2002 a única coisa que poderia mudar
 de fato alguma coisa seria esse questionamento ganhar corpo na mídia e
 nas duas câmaras, de forma levar parte da população a se negar a digitar
 o voto nas atuais UE. Creio que é a única coisa capaz de fazer medo ao
 TSE, o resto eles empurrarão com a barriga como eles tem feito conosco.


Paulo tem razão. Este acordo tem tudo para ser um golpe. Valia a 
pena abrir os olhos do Senador Requião. Laranja madura, na 
beira da estrada, está bichada ou tem maribondo no pé


Aristóteles


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2001-04-24 Por tôpico Paulo Gustavo

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comentarios:
Agência Estado
Voto secreto (no Senado) é origem de todo esse problema 

São Paulo - O ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, defendeu há pouco o fim do 
voto secreto no Senado.

Segundo ele, o titular do mandato deve ter a coragem de votar aberto. O voto secreto 
é a origem de todo esse problema, disse, referindo-se à crise gerada com a descoberta 
da violação do sigilo do painel de votação do Senado.

Em relação à confissão feita nesta segunda-feira na tribuna do Senado pelo ex-líder do 
governo José Roberto Arruda (PSDB-DF), Pimenta disse que o senador foi sincero e fez o 
que tinha que fazer.

Pimenta afirmou ainda que ninguém pode criticar o governo pelas escolhas já feitas. 
Segundo ele, o governo está aberto a qualquer apuração e não tem o que temer.

O ministro das Comunicações participa de cerimônia de posse do novo presidente da 
Abinee (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica), Carlos de Paiva Lopes. 

(Marineide Marques)


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2001-04-24 Por tôpico Paulo Gustavo

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comentarios:
Olha o Ramez Tebet aqui de novo. Foi um dos que estimularam a confissão do Arruda.

Estado de S. Paulo
Editorial
Terça-feira, 24 de abril de 2001  

Faltou a conclusão na confissão do senador 




O discurso feito da tribuna do Senado pelo ex-líder do governo senador José Roberto 
Arruda, confessando a co-autoria da violação do painel de votação, não surpreendeu 
pela sua essência. Depois de conhecido o depoimento prestado pela ex-diretora do 
Prodasen Regina Célia Borges, ao Conselho de Ética, ninguém com um mínimo de 
discernimento poderia imaginar que Arruda e Antonio Carlos Magalhães fossem inocentes 
no episódio. O que surpreendeu foi a intempestividade da confissão, que abortou a suja 
manobra ensaiada pelo senador Antonio Carlos Magalhães para baralhar as investigações, 
envolvendo o presidente Fernando Henrique Cardoso num crime que teve como autores 
intelectuais os senadores pela Bahia e pelo Distrito Federal e como executora - por 
coação - a ex-diretora do Prodasen. Antonio Carlos Magalhães também ensaiava manobra 
para envolver o Conselho de Ética numa tarefa interminável, desviando as investigações 
para todas as votações secretas realizadas desde a última mudança do!
!
 programa do placar eletrônico, em fevereiro de 1997. 

A confissão do senador José Roberto Arruda - que confirmou o depoimento de Regina 
Borges com pequenas ressalvas obviamente destinadas a criar atenuantes para o malfeito 
- implica irremediavelmente o senador Antonio Carlos Magalhães como co-autor da 
violação de uma votação secreta. Não é admissível supor que um homem com a experiência 
de vida de Antonio Carlos Magalhães, e não tendo premeditado o crime, silenciasse ao 
receber, como presidente do Senado, uma lista que jamais poderia ter vindo à luz e, a 
partir do momento em que isso se tornou conveniente para seus planos, começasse a 
vazar as informações que tinha, até cometer a imprudência de abrir o jogo com o 
procurador Luiz Francisco. 

O depoimento de Arruda não deixa margem a dúvidas. Com a lista nas mãos, e em sua 
presença, o então presidente do Senado telefonou para Regina Borges e agradeceu o 
serviço sujo que aquela funcionária se sentiu coagida a prestar-lhes. 

O que distingue o senador Antonio Carlos Magalhães de seus dois cúmplices é que ele é 
escolado, tem o couro curtido pelas práticas nas quais José Roberto Arruda e Regina 
Borges são noviços. A ex-diretora do Prodasen, quando percebeu a enormidade que 
praticara, procurou a redenção aos olhos de sua família e de seus colegas, fazendo uma 
comovedora confissão perante o Conselho de Ética. José Roberto Arruda, num primeiro 
momento - depois das primeiras declarações de Regina -, tentou safar-se, construindo 
um álibi implausível e inverossímil. Chegou a garantir ao presidente Fernando Henrique 
Cardoso, de cujo governo era líder, que nada tinha a ver com a violação do placar do 
Senado e jurou que nunca teve a lista da votação nas mãos. Depois, segundo ele, os 
bons conselhos dos senadores Ramez Tebet, Roberto Saturnino e Eduardo Suplicy 
indicaram-lhe o caminho da verdade e ele confessou. O depoimento que Domingos 
Lamoglia - o funcionário de seu gabinete que foi o portador da lista de !
!
votação - prestaria ontem na Corregedoria do Senado, certamente tão demolidor quanto o 
de Regina Gomes, também deve ter pesado nos cálculos do senador José Roberto Arruda. 

Por atos e palavras, Arruda deixa implícito que espera que seu ato de contrição já 
seja punição suficiente para o crime que praticou. Dirigindo-se aos senadores e a seus 
sete filhos, ele disse: Não precisam ter vergonha de mim: eu não roubei, não 
enriqueci e moro no mesmo apartamento em que morava antes. Falhei. Fui ingênuo, 
infantil, descuidado, mas pretendo dar o exemplo de que sempre se pode retornar ao 
verdadeiro caminho. Fosse mais sincero o arrependimento, e houvesse a consciência 
cabal do mal que ele e o senador Antonio Carlos Magalhães fizeram ao Senado e ao 
Brasil, Arruda teria poupado a seus pares o dissabor de julgá-lo, renunciando ao 
mandato ao término de seu discurso patético. 

De qualquer forma, depois da confissão de Arruda, que corroborou o depoimento de 
Regina Borges, o Conselho de Ética já não tem o que investigar. Ouvir o senador 
Antonio Carlos Magalhães será apenas uma formalidade, para que se cumpram os rituais 
da ampla defesa. O processo deve ser encerrado sem demora e remetido ao plenário para 
uma rápida decisão: 

houve um crime, os culpados estão identificados sem sombra de dúvida e a demora da 
sentença contribuiria desnecessariamente para a manutenção de um clima de incerteza 
que já começa a criar entre os investidores nacionais e estrangeiros dúvidas sobre a 
estabilidade política do País. 

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2001-04-24 Por tôpico Paulo Gustavo

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comentarios:
Do Forum do jornal O Estado de S.Paulo:

Aperfeiçoar o sistema 
Por causa da falta de caráter de nossos homens públicos, sugiro que certas medidas 
sejam tomadas de imediato. Primeiro, que o voto no Legislativo volte a ser pelo 
sistema arcaico de viva-voz e a contagem, manual. Se senadores e deputados sabem 
contar seus milhões, por que não saberão contar algumas poucas centenas de votos? 
Segundo, nosso sistema eleitoral está sob suspeita. Já sabemos como eleições podem ser 
fraudadas. 

Estranho. Maluf atropelou Alckmin repentinamente. Disseram, no dia seguinte, que a 
direção do PT mandou que os petistas votassem em Maluf. O medo petista seria perder 
para Alckmin, que ganharia a eleição se fosse para o segundo turno. Já ficava irritado 
quando o som de meu voto denunciava minha opção. 

Agora estou mais irritado ao confirmar minhas hipóteses de possibilidades de fraude em 
sistemas de votação eletrônica. Sei que a fraude era maior pelo sistema antigo. Creio 
que o sistema eletrônico deva ser aperfeiçoado. 

(Paulo Sergio Medeiros Carneiro, São Paulo)

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2001-03-08 Por tôpico Paulo Gustavo

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Agência Estado
Quinta-feira, 08 de março de 2001 - 20h33 

Grupo de 5 peritos tem acesso a senha 

Brasília - O presidente da comissão de inquérito que investiga a possibilidade de 
violação do painel eletrônico do Senado, Dirceu Teixeira de Matos, disse hoje que 
cinco técnicos do Centro de Informática e Processamento de Dados (Prodasen) têm acesso 
à senha que permite fazer mudanças no software (programa) do sistema. Até o início da 
semana, as informações da comissão indicavam que apenas quatro profissionais possuíam 
o código.

Matos confirmou o nome de apenas quatro especialistas: os operadores Heitor Ledur, 
Hélio Ferreira e Nilson Almeida e o diretor da Divisão de Suporte Técnico, Mário 
Aguiar.

Ele ressaltou, no entanto, que ainda não há "elementos" para acusar esses 
funcionários. "O que sabemos, até agora, é que eles apenas operavam o sistema", 
declarou. Hoje, os quatros peritos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 
interior de São Paulo, começaram a fazer as cópias dos discos rígidos que contêm os 
programas e os arquivos de dados das votações. A equipe da Unicamp, contratada pelo 
Senado para apurar a possibilidade de violação do painel, vai comparar o software 
original com o programa que era usado pelo Prodasen para as votações.

O material será levado para a Unicamp a fim de que seja iniciada a análise. Segundo o 
chefe da equipe, o técnico Álvaro Crosta, o objetivo do trabalho é verificar se foi 
produzido um software pirata visando à modificação do sistema para identificar os 
votos dos senadores no dia da sessão secreta de 28 de junho, quando foi cassado o 
mandato do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Ele avalia que o responsável pela 
suposta alteração do programa tenha deixado "vestígio". "É difícil que a pessoa que 
fez o serviço não tenha deixado rastros", disse Crosta.

De acordo com Matos, sete funcionários foram ouvidos pela comissão e confirmaram que o 
software original não permite a identificação do voto do senador. Essa apuração está 
sendo feita com base na reportagem da revista "IstoÉ" na qual o senador Antônio Carlos 
Magalhães (PFL-BA) teria dito saber quem votou contra e a favor de Estevão. 

(Gilse Guedes)


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2001-03-03 Por tôpico Aristóteles Gomes

On 2 Mar 2001, at 23:57, Paulo Gustavo wrote:

 porque  preciso verificar se houve violao do sistema
 tendo como base a possibilidade de quebra de decoro parlamentar por parte
 de ACM. 


No como sabe, bolas ! Para que esta palhaada ?


Aristteles 



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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo

2001-03-03 Por tôpico Aristóteles Gomes

On 2 Mar 2001, at 23:57, Paulo Gustavo wrote:

 O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-S), vai convocar o
 procurador federal Luiz Francisco de Souza e o senador Antonio Carlos
 Magalhes (PFL-BA) para confrontar as verses a respeito da conversa entre
 ACM e integrantes do Ministrio Pblico.

Podem esperar: vo esfolar Luiz Francisco de Souza. Ele sabe onde 
esto as feridas e a podrido, e isto  proibido. Breve teremos uma 
"lei" punindo quem aponta os ladres. Coisa mais ou menos parecida 
com aquela da privatizao da Telebrs.


Aristteles



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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo Sampaio Andrade

2001-03-03 Por tôpico Aristóteles Gomes

On 2 Mar 2001, at 23:34, Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

 A Panavdeo Eletrnica, responsvel pela manuteno, e a Elizeu Kopp, que
 desenvolveu o sistema, negam que tenham feito alterao que possibilitasse
 a fraude. Todas as mudanas no programa do painel foram acompanhadas e
 aprovadas por tcnicos do Servio de Processamento de Dados do Senado
 (Prodasen).


Qualquer pessoa que tenha contato do sistema pode operar modificaes 
definitivas ou temporrias. E no h como saber se elas aconteceram.


Aristteles



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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo

2001-03-03 Por tôpico Aristóteles Gomes

On 2 Mar 2001, at 23:57, Paulo Gustavo wrote:

 De acordo com a diretora-executiva do Centro de Informtica e
 Processamento de Dados (Prodasen), Regina Peres Borges, a identificao
 dos votos em sesso secreta  impossvel, porque o sistema armazena apenas
 os totais de cada tipo de voto (sim, no e absteno), no vinculando em
 nenhum momento o senador ao seu voto. O Prodasen  responsvel pela parte
 de informtica do Senado. 

Parece coisa de criana: como podem garantir isto ? 

"O Prodasen  responsvel pela parte
 de informtica do Senado."

Quem nomeia os cargos do Prodasen tem partido, tem interesses ?  
Ento ?! ...


Aristteles


 



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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo

2001-03-03 Por tôpico Aristóteles Gomes

On 2 Mar 2001, at 23:57, Paulo Gustavo wrote:

 Segundo o senador, se houve vazamento de informaes da votao, o
 pefelista, que presidia o Senado na poca da sesso secreta, poder ser
 alvo de um pedido de cassao de mandato por quebra de decoro.

Na minha opinio, antes, quando ACM esteve de cama e mesa com as 
vestais da repblica, a possibilidade de saber como vota este ou 
aquele senador foi til para facilitar as, digamos, gratides 
remuneradoras. Nunca saberemos se isto acontecia, mas tambm somos 
incapazes de afirmar que nunca houveram. O SISTEMA PERMITE  TUDO 
QUE SABEMOS.


Aristteles



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[VotoEletronico] Mensagem enviada por Paulo Gustavo Sampaio Andrade

2001-03-02 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

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comentarios:
Sexta-feira, 02 de março de 2001 - 20h02 

Painel do Senado é vulnerável, admite fabricante 

Brasília - A empresa fabricante e a que atualmente faz a manutenção do painel de 
votação do Senado confirmam: tecnicamente, o sistema permite alterações de software 
que possibilitariam quebrar o sigilo do voto secreto. Alterando o programa, seria 
possível até mesmo mudar o próprio resultado das votações. Mas apenas o relatório da 
perícia que está sendo realizada para apurar o caso poderá comprovar se essas 
modificações foram mesmo realizadas.

A Panavídeo Eletrônica, responsável pela manutenção, e a Elizeu Kopp, que desenvolveu 
o sistema, negam que tenham feito alteração que possibilitasse a fraude. Todas as 
mudanças no programa do painel foram acompanhadas e aprovadas por técnicos do Serviço 
de Processamento de Dados do Senado (Prodasen).

Hoje foi anunciado o afastamento da diretora-executiva do Prodasen, Regina Peres 
Borges. A suspeita de que o sigilo das votações foi quebrado surgiu a partir de 
declarações do ex-presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) a 
procuradores federais. ACM teria afirmado conhecer o voto contrário da senadora 
Heloísa Helena (PT-AL) à cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF). “O que deixa 
sob suspeição o processo de votação secreta é o fato de que a empresa de manutenção 
foi trocada no ano passado sem licitação e sem qualquer aviso prévio”, afirmou o 
presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA).

Barbalho garante que o afastamento de diretora do Prodasen não tem relação com o caso. 
O órgão teria funcionamento praticamente autônomo e precisaria estar mais integrado à 
estrutura administrativa da Casa. “Para isso, nomeei um técnico para o cargo, numa 
decisão meramente administrativa”, disse. O novo diretor é Kleber Gomes Ferreira Lima. 

(Ibsen Costa Manso e Gilse Guedes)
 



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2001-03-02 Por tôpico Paulo Gustavo

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comentarios:
Agencia Estado
Sexta-feira, 2 de março de 2001
   
Começa perícia no painel do Senado 
Técnicos fizeram ontem a primeira análise sobre sobre a violabilidade do sistema de 
votação 
GILSE GUEDES 

BRASÍLIA - O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-S), vai convocar o procurador 
federal Luiz Francisco de Souza e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) para 
confrontar as versões a respeito da conversa entre ACM e integrantes do Ministério 
Público. O corregedor, que requisitou ontem ao Ministério Público cópias das fitas com 
as gravações, investiga a suspeita de que o sistema de votação eletrônica pode ter 
sido violado com base na declaração de ACM publicada pela revista IstoÉ. Em encontro 
com procuradores, entre os quais Luiz Francisco, ACM teria dito possuir uma lista dos 
votos da sessão secreta que aprovou a cassação de mandato do então senador Luiz 
Estevão (PMDB-DF). 

Segundo o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), a comissão de inquérito 
instalada na semana passada para apurar o suposto vazamento de informações do sistema 
eletrônico vai investigar ainda o motivo que teria levado o Senado a contratar sem 
licitação, em caráter emergencial, às vésperas da votação do pedido de cassação de 
mandato de Luiz Estevão, a empresa Panavídeo Tecnologia Eletrônica, de Brasília. 
Ontem, funcionários da Panavídeo, representantes da Elizeu Kopp Companhia Ltda, 
acompanharam os quatro técnicos da Universidade de Campinas (Unicamp), no trabalho 
preliminar de perícia do sistema. 

A perícia subsidiará a comissão de inquérito. Os técnicos da Unicamp fizeram ontem 
apenas um trabalho preliminar já que a universidade ainda não havia assinado um 
contrato com o Senado. 

Até maio do ano passado, a empresa gaúcha Elizeu Kopp, que desenvolveu e instalou o 
sistema eletrônico, fazia o serviço de manutenção. Em maio, a empresa deixou de 
prestar serviços ao Senado, já que seu contrato não foi renovado. Para Jader, é 
preciso saber a razão pela qual houve a "troca das empresas" em maio do ano passado, 
um mês antes da votação do pedido de cassação Estevão. 

Entre os procedimentos que serão adotados pela comissão, está a possibilidade do 
programa do sistema de votação ter sido alterado, visando a identificação dos votos 
dos senadores. 

De acordo com a diretora-executiva do Centro de Informática e Processamento de Dados 
(Prodasen), Regina Peres Borges, a identificação dos votos em sessão secreta é 
impossível, porque o sistema armazena apenas os totais de cada tipo de voto (sim, não 
e abstenção), não vinculando em nenhum momento o senador ao seu voto. O Prodasen é 
responsável pela parte de informática do Senado. 

Tuma esteve ontem com os técnicos da Unicamp para buscar informações sobre a perícia. 
Ele explicou que a corregedoria está envolvida nesta investigação, porque é preciso 
verificar se houve violação do sistema tendo como base a possibilidade de quebra de 
decoro parlamentar por parte de ACM. 

Segundo o senador, se houve vazamento de informações da votação, o pefelista, que 
presidia o Senado na época da sessão secreta, poderá ser alvo de um pedido de cassação 
de mandato por quebra de decoro. 

Tuma informou ainda que o depoimento de Luiz Francisco ao Senado é importante, porque 
ele precisa confirmar se o diálogo com ACM corresponde à verdade. Os procuradores 
Guilherme Schelb e Eliana Torelly, que também estiveram no encontro com ACM, também 
poderão ser ouvidos pelo Senado. Tuma requisitou as fitas em encontro ontem à tarde 
com Geraldo Brindeiro. 
  

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2001-03-02 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

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comentarios:
Estado de S.Paulo
Sexta-feira, 2 de março de 2001
   
Tuma vai cobrar explicações sobre painel do Senado 
Ele quer confrontar versões de procurador e de ACM sobre suposta violação de voto 
secreto 
GILSE GUEDES 

BRASÍLIA – O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-S), vai convocar o procurador 
federal Luiz Francisco de Souza e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) para 
confrontar as versões a respeito da conversa entre ACM e integrantes do Ministério 
Público. O corregedor, que requisitou ontem ao Ministério Público cópias das fitas com 
as gravações, investiga a suspeita de que o sistema de votação eletrônica possa ter 
sido violado com base no que ACM teria dito no diálogo divulgado pela revista IstoÉ. 
Em encontro com procuradores, entre os quais Luiz Francisco, ACM teria afirmado 
possuir uma lista dos votos da sessão secreta que aprovou a cassação do mandato do 
então senador Luiz Estevão (PMDB-DF). 

O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), solicitou que todos os partidos 
indiquem representantes para acompanhar os trabalhos da comissão, instalada na semana 
passada, que apura a ocorrência de fraude no painel eletrônico do Senado. 

Jader disse que a comissão vai investigar ainda o motivo que teria levado o Senado a 
contratar sem licitação, em caráter emergencial, às vésperas da votação do pedido de 
cassação do mandato de Estevão, a empresa Panavídeo Tecnologia Eletrônica, de 
Brasília. Ontem, funcionários da empresa, representantes da Elizeu Kopp Companhia 
Ltda., acompanharam os quatro técnicos da Universidade de Campinas (Unicamp) no 
trabalho preliminar de perícia do sistema, pois o contrato com o Senado ainda não 
havia sido assinado. A perícia subsidiará a comissão de inquérito. 

Até maio do ano passado, a empresa gaúcha Elizeu Kopp, que desenvolveu e instalou o 
sistema eletrônico, fazia o serviço de manutenção. Em maio, a empresa deixou de 
prestar serviços ao Senado, já que seu contrato não foi renovado. Para Jader, é 
preciso saber a razão pela qual houve a “troca das empresas” em maio do ano passado, 
um mês antes da votação do pedido de cassação de Estevão. 

Entre as possibilidades levantadas pela comissão está a de o programa do sistema de 
votação ter sido alterado, visando a identificação dos votos dos senadores. 

De acordo com a diretora-executiva do Centro de Informática e Processamento de Dados 
(Prodasen), Regina Peres Borges, a identificação dos votos em sessão secreta é 
impossível, porque o sistema armazena apenas os totais de cada tipo de voto (sim, não 
e abstenção), não vinculando o senador ao seu voto. O Prodasen é responsável pela 
parte de informática do Senado. 

Tuma esteve ontem com os técnicos da Unicamp para buscar informações sobre a perícia. 
Ele explicou que a corregedoria está envolvida nesta investigação porque é preciso 
verificar se houve violação do sistema tendo como base a possibilidade de quebra de 
decoro parlamentar por parte de ACM. 
 


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