[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Audiencia Publica no TSE - Divagações

2002-06-03 Por tôpico Francisco Santana



BRIZOLA estava lá, se expondo, se atritando com o 
judiciário etc. Faltaram os figurões dos ouros partidos.



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  Cordioli 
  
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  Sent: Thursday, May 23, 2002 3:03 
PM
  Subject: [VotoEletronico] Audiencia 
  Publica no TSE - Divagações
  
  É surpreendente como a descrição de fatos 
  relativos à eleição eletrônica, quando envolvefrente à 
  frente,pessoal do governo e da nossa desamparada sociedade civil, se 
  assemelha ao modelo dual doTom e Jerry ou, simplesmente, gato e 
  rato.
  
  As civilizadíssimas palavras utilizadas pelo 
  Maneschy no artigo acima,aquelas atribuídas ao Brizola ou ao Amilcar, 
  bem como as elegantes respostas dos representantes governistasnão 
  escondem a farsa gritante que se perpetra "no quarto ao lado"...
  
  Sabemos todos que Suas 
  Excelênciasdo governo mentem a mais não poder (com todo o respeito 
  devido a mentirosos), que dizem e desdizem, que fazem e omitem e, ao 
  final, nas eleições, tudo vai ficarcomo eles 
  decidiram há algum tempo.
  Sabemos mas compactuamos, 
  permanecendo no campo de jogo. 
  Sabemos que com nossa conduta 
  elegantenos trilhos colocados pelo gato, estamos fazendo brilhantemente 
  o nosso previsto papel de ratos.
  Sabemos mais, sabemos queem 10/02 
  estaremos corroborando todo esse processo eleitoral fajutado, 
  endossando e sacramentando a vilania.
  
  Poisessa é a verdade, 
  a sociedade ou, pelo menos, parte expressiva dela, 
  vaivotarmesmo nessas urnas, em 
  Outubro.
  A despeito denada mudar nessas urnas 
  fraudáveis e/ou fraudadas, enão vai mudar 
mesmo!
  
  E a Lei, e para isso aLei 
  vale, diz queda totalizaçãodesses votos, 
  fraudados ou não, sairá uma lista, fraudadaou não, 
  tornando eleitostais e quaiscandidatos, 
  fraudadoresou não.
  E ainda falamos em Democracia...
  
  Ante a dúvida shakespearianade 
  tudopoder "ser ou não ser" é interessante observar como agem os 
  contendoresantes dos fatos reais ocorrerem.Antes das eleições e 
  baseadosna própria dúvida, os gatos,espertamente, usamessa 
  exata indefinição paratornar legítimos os atos que vão garantir-lhes a 
  fraude.
  Utilizam-se, como na esferalegal,do 
  "In dubita, pro reu":
  
  1) pode estar havendo fraude no 
  cadastramento,mas não se muda nada 
  "porque pode não estar havendo fraude" e...
  2) pode estar havendo fraude nos 
  programas,mas não se permite 
  analisá-los"porque pode não estar havendo fraude" 
  e...
  3) pode vir ahaver fraude na 
  votação individual,mas não se imprimem os 
  votos"porque pode não vir a haver fraude" e...4) 
  pode vir a haver fraude nos disquetes de 
  totalização,mas nadase 
  faz"porque pode não vir a haver fraude" e...5) 
  pode vir a haver fraude na própria totalização dos 
  votos, mas não se muda nada 
  "porque pode não vir a haver fraude" 
  e... etc.etc.etc
  
  E sempre rindo, os 
  gatos sempre garantem tudo 
  ...!
  Garantem, confiam, não duvidam, têm 
  certeza etc...
  
  Sabemos todos, também, que após a 
  eleição,o que antes era duvidoso virará 
  certeza:
  
  1) certeza que "não" se conferirá 
  nada, pois "não haverá" voto impresso nem nada a ser 
  conferido da eleição.
  2) certeza que "não" se garantirá a 
  origem dos "flash-cards" e/ou disquetes, pois "não 
  haverá"como distinguir um flash/disqde 
outro.
  3) certeza que "não" se checará a 
  totalização,pois "não haverá" como 
  fazê-louma vezque éeletronica einstantânea, 
  além de estar apoiada nos dadosinconferíveis e inconferidos dos 
  flash/disq.
  4) certeza que "não" se questionarão os 
  votos brancos e nulos eventualmente desviados porque "não 
  haverá" como fazê-lo.
  5) certeza que "não" se questionará o 
  resultado da aclamação dos eleitos, porque "não haverá" como 
  fazê-lo.
  
  Antes das eleições é "La garantia soy yo 
  !"... (risos !)
  Depois das eleições é "As urnas 
  falaram..."(lágrimas !)
  
  É muito comoventelermos os "apelos" do 
  Brizola, o "desconhecimento" do Ministro, as "promessas" do Jobim, as 
  "tentativas" do Proconsult, os "disse, e gravado" do Vivaldo e o respectivo 
  "não disse" do Camarão, a "defesa de Camarão" pelo Ministro e a "defesa do 
  Ministro" pelo Camarão, as "afirmações" de competênciae lisura dos 
  técnicos e a abertura feita dos programas elogo depoisas 
  "alegações"derestrições nos códigos da ABIN por segurança do 
  sistema.
  Grand finale,o fecho 
  declaratóriodo Ministro: "É o meu dever, soupago para isto". 
  
  Que gato !!! 
  
  Paratrazer-nos de volta à relidade nua e 
  crua, termino comalgumas outras sintomáticas palavras do 
  Ministro:
  "já está tudo 
  praticamente definido e por isso não viacomo, por exemplo, 
  modificar o sistema de totalização de votos"..."no que foi contestado pelo 
  ministro que disse que asregras para a totalização já estão 
  estabelecidas"...
  "que estava ali, a 
  inteiradisposição, para atuar no interesse dos 
  partidos."...
  
  Puxa, ele não 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Audiencia Publica no TSE - Divagações

2002-05-25 Por tôpico Oswaldo Maneschy



Amigo Cordioli, Brizola - aos 80 anos, pregando no 
deserto, está fazendo o seu papel de grande líder político. A inclusão 
dele na sua lista de omissos, na minha suspeita opinião de brizolista, não tem 
nenhum fundamento. Brizolasempre se recusou a desempenhar papel de rato - 
ele foi um leão de corpo e alma no TSE - naquelemar de cinismo e 
hipocrisia. Ele me emocionou falando o que precisa ser dito na cara. 




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  From: 
  Cordioli 
  
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  Sent: Thursday, May 23, 2002 3:03 
PM
  Subject: [VotoEletronico] Audiencia 
  Publica no TSE - Divagações
  .
  
  PS - Apenas uma última questão, tipo perguntinha 
  cretina:Porque será que os 
  políticos, Brizola, Lula, Ciro, Serra, Enéase todos os demais, não 
  entram nessa luta de corpo e alma ?(*)