BRIZOLA estava lá, se expondo, se atritando com o
judiciário etc. Faltaram os figurões dos ouros partidos.
- Original Message -
From:
Cordioli
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, May 23, 2002 3:03
PM
Subject: [VotoEletronico] Audiencia
Publica no TSE - Divagações
É surpreendente como a descrição de fatos
relativos à eleição eletrônica, quando envolvefrente à
frente,pessoal do governo e da nossa desamparada sociedade civil, se
assemelha ao modelo dual doTom e Jerry ou, simplesmente, gato e
rato.
As civilizadíssimas palavras utilizadas pelo
Maneschy no artigo acima,aquelas atribuídas ao Brizola ou ao Amilcar,
bem como as elegantes respostas dos representantes governistasnão
escondem a farsa gritante que se perpetra "no quarto ao lado"...
Sabemos todos que Suas
Excelênciasdo governo mentem a mais não poder (com todo o respeito
devido a mentirosos), que dizem e desdizem, que fazem e omitem e, ao
final, nas eleições, tudo vai ficarcomo eles
decidiram há algum tempo.
Sabemos mas compactuamos,
permanecendo no campo de jogo.
Sabemos que com nossa conduta
elegantenos trilhos colocados pelo gato, estamos fazendo brilhantemente
o nosso previsto papel de ratos.
Sabemos mais, sabemos queem 10/02
estaremos corroborando todo esse processo eleitoral fajutado,
endossando e sacramentando a vilania.
Poisessa é a verdade,
a sociedade ou, pelo menos, parte expressiva dela,
vaivotarmesmo nessas urnas, em
Outubro.
A despeito denada mudar nessas urnas
fraudáveis e/ou fraudadas, enão vai mudar
mesmo!
E a Lei, e para isso aLei
vale, diz queda totalizaçãodesses votos,
fraudados ou não, sairá uma lista, fraudadaou não,
tornando eleitostais e quaiscandidatos,
fraudadoresou não.
E ainda falamos em Democracia...
Ante a dúvida shakespearianade
tudopoder "ser ou não ser" é interessante observar como agem os
contendoresantes dos fatos reais ocorrerem.Antes das eleições e
baseadosna própria dúvida, os gatos,espertamente, usamessa
exata indefinição paratornar legítimos os atos que vão garantir-lhes a
fraude.
Utilizam-se, como na esferalegal,do
"In dubita, pro reu":
1) pode estar havendo fraude no
cadastramento,mas não se muda nada
"porque pode não estar havendo fraude" e...
2) pode estar havendo fraude nos
programas,mas não se permite
analisá-los"porque pode não estar havendo fraude"
e...
3) pode vir ahaver fraude na
votação individual,mas não se imprimem os
votos"porque pode não vir a haver fraude" e...4)
pode vir a haver fraude nos disquetes de
totalização,mas nadase
faz"porque pode não vir a haver fraude" e...5)
pode vir a haver fraude na própria totalização dos
votos, mas não se muda nada
"porque pode não vir a haver fraude"
e... etc.etc.etc
E sempre rindo, os
gatos sempre garantem tudo
...!
Garantem, confiam, não duvidam, têm
certeza etc...
Sabemos todos, também, que após a
eleição,o que antes era duvidoso virará
certeza:
1) certeza que "não" se conferirá
nada, pois "não haverá" voto impresso nem nada a ser
conferido da eleição.
2) certeza que "não" se garantirá a
origem dos "flash-cards" e/ou disquetes, pois "não
haverá"como distinguir um flash/disqde
outro.
3) certeza que "não" se checará a
totalização,pois "não haverá" como
fazê-louma vezque éeletronica einstantânea,
além de estar apoiada nos dadosinconferíveis e inconferidos dos
flash/disq.
4) certeza que "não" se questionarão os
votos brancos e nulos eventualmente desviados porque "não
haverá" como fazê-lo.
5) certeza que "não" se questionará o
resultado da aclamação dos eleitos, porque "não haverá" como
fazê-lo.
Antes das eleições é "La garantia soy yo
!"... (risos !)
Depois das eleições é "As urnas
falaram..."(lágrimas !)
É muito comoventelermos os "apelos" do
Brizola, o "desconhecimento" do Ministro, as "promessas" do Jobim, as
"tentativas" do Proconsult, os "disse, e gravado" do Vivaldo e o respectivo
"não disse" do Camarão, a "defesa de Camarão" pelo Ministro e a "defesa do
Ministro" pelo Camarão, as "afirmações" de competênciae lisura dos
técnicos e a abertura feita dos programas elogo depoisas
"alegações"derestrições nos códigos da ABIN por segurança do
sistema.
Grand finale,o fecho
declaratóriodo Ministro: "É o meu dever, soupago para isto".
Que gato !!!
Paratrazer-nos de volta à relidade nua e
crua, termino comalgumas outras sintomáticas palavras do
Ministro:
"já está tudo
praticamente definido e por isso não viacomo, por exemplo,
modificar o sistema de totalização de votos"..."no que foi contestado pelo
ministro que disse que asregras para a totalização já estão
estabelecidas"...
"que estava ali, a
inteiradisposição, para atuar no interesse dos
partidos."...
Puxa, ele não