Title: Em branco
Os outros jà poderiam ter desenvolvido essa habilidade por outras razões antes mesmo daqueles.
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, July 23, 2002 12:44 AM
Subject: [VotoEletronico] RES: [VotoEletronico] FC - A incrível descoberta

Heitor
 
Este tipo de estudo científico precisa ser muito bem analizado.
 
Existe uma coisa que a maioria dos cientistas conhecem muito bem, e pode ser aplicado nesse caso: Concidência
 
Se as espécies teriam o mesmo potencial, em termos de habilidades,  sendo que os tubérculos foram jogados em outras populações, embora geograficamente distantes, nada mais natural que os outros macacos desenvolvessem a mesma técnica, pois tinham acesso aos mesmos recursos.
 
O fato de ter sido em um mesmo espaço de tempo, indica que os cientistas quiseram fabricar uma coincidência. Isto se, realmente foi no mesmo espaço de tempo que os mesmos relatam...
 
Em se tratando de produzir trabalhos científicos, há muita tentação em produzir temas ou descobertas novas, pois é o modo mais rápido de chamar a atenção da comunidade científica. Mas produzir um trabalho sério é muito mais difícil.
 
Existem muitos cientistas frustados, que ao cabo de suas vidas, não conseguiram criar nada de novo, criam esse tipo de teoria polêmica.
 
Observe que a mesma apela para o fantástico, aliás uma característica de nossas mentes primitivas,  onde crer no fantástico é mais fácil do que estudar seriamente o caso, que levaria sem dúvida muito mais tempo e dificuldade.
 
Se os macacos ou quaisquer outras espécies, possam vir a possuir quaisquer espécies de formas de comunicação não conhecida, é preciso que prove, através do método científico.
 
Sobre concidência favor ler em:
 
 
 
 
 

[Hever Costa Rocha] 
 
 -----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Heitor Reis
Enviada em: segunda-feira, 22 de julho de 2002 00:09
Para: opcao; [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] FC - A incrível descoberta

Caro Gil, Antonio e todos da lista Voto Eletrônico.
 
[Encaminho também ao pessoal da Acrópolis,
por julgar este assunto pertinente ao propósito da lista.]
 
Certo dia, uma fêmea de uma das ilhas descobriu que poderia resolver o problema da areia, lavando as batatas num riacho próximo. Quando um certo número já tinha aprendido a novidade cultural e de repente, MAIS UM macaco aprendeu a lavar a batata, nesse exato momento, a energia acrescentada pela adesão do “centésimo” macaco, de alguma forma, provocou uma eclosão cultural e mental e, espontaneamente, cruzou o espaço dos mares entre as outras ilhas,
 
[“O Centésimo Macaco”.
A primeira edição dessa pesquisa
(The Hundredth Monkey)
saiu nos Estados Unidos em 1982,
publicada por Ken Keyes Jr.]
 
 
Um fato provoca uma ou mais interpretações, que neste caso, como em todos, devemos criticar e verificar sua consistência lógica.
 
Fato:
Após um determinado número de macacos aprenderem o processo, outros, sem comunicação tradicional com os primeiros também aprenderam o mesmo processo.
 
Suposição:
Houve uma comunicação mental entre eles por vias desconhecidas por nós.
 
Vale a pena imaginarmos que a primeira macaca que aprendeu a lavar batatas. não teve comunicação telepática ou convencional com qualquer outro para ensiná-la tal coisa.
 
Da mesma forma que ela aprendeu sozinha, qualquer macaco, em qualquer ilha, a qualquer distância dali, também poderia ter aprendido TAMBÉM sozinho.
 
O fato de ter ocorrido após o centésimo ou milésimo macaco de uma ilha distante também ter aprendido o processo não implica em relação alguma entre os dois fatos.
 
Afirmar que houve uma comunicação exótica entre eles, exigiria um processo científico que confirmasse e mensurasse de alguma forma tal SUPOSIÇÃO.
 
Certeza é um dos produtos mais raros neste mercado planetário. Pela falta dela, criamos a fé, ou seja, um desejo ardente de acreditar em algo que preencha nosso vazio e a necessidade de descobrir o que está além da razão objetiva.
 
A quase totalidade da humanidade acredita em Deus, mesmo sendo impossível provar sua existência cientificamente. Inclusive eu. Mas consigo distinguir o limite até onde posso ir racionalmente e o ponto em que passo a empregar a fé, a intuição, o conhecimento direto ou a revelação. E, neste ambiente, não há muito o que discutir, já que não é racionalizável. Pelo menos por enquanto. Mas a ciência caminha nesta direção. Lentamente, mas caminha.
 
Infelizmente não consegui deixar esta mensagem no site da editora citada, motivo pelo qual estou enviando este com cópia para seu responsável.
 

Dial Eticamente,
 
Heitor Reis
BH/MG
 
 
"O maior dos preconceitos
é a recusa intransigente
de discutir conceitos."
(Rebilla)

Responder a