É gozado ver o Camarão dizer que a impressão do voto é um ganho para a Justiça Eleitoral porque "é mais uma forma de comprovar a segurança e a transparência do processo"...  Qual é a outra forma? A garantia sou eu?  Ainda bem que a Carta Capital está publicando, por esses dias, uma bela matéria sobre o assunto. Quem garante é o nosso Guilherme.
 
 

TSE vai gastar R$ 97 milhões com 51 mil urnas

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai gastar R$ 97 milhões para comprar 51 mil urnas que serão usadas nas eleições deste ano. Cada uma das máquinas consumirá US$ 420.

Em 23 mil urnas serão instaladas impressoras a um custo de US$ 80 cada uma, o que permitirá a 8 milhões de eleitores – ou 8% do eleitorado brasileiro - conferir em um pedaço de papel o seu voto.

O secretário de Informática do TSE, Paulo Camarão, disse que a Justiça Eleitoral sairá ganhando com o novo sistema de impressão de voto. “Ela terá mais uma forma de comprovar a segurança e a transparência do processo”, afirmou o secretário.

O voto impresso será testado nas eleições deste ano em todo o Estado de Sergipe, no Distrito Federal e em pelo menos três municípios de cada um dos Estados.

A licitação para a produção das 51 mil urnas foi vencida pela empresa Unisys, que apresentou a proposta de R$ 97 milhões. A segunda colocada, a Procomp, queria R$ 107 milhões pelos produtos.

Nesta quarta-feira, cinco representantes da Unisys, dos Estados Unidos, estiveram no TSE discutindo os critérios para a produção das urnas. Além das 51 mil novas máquinas, o tribunal usará no pleito outras 404 mil urnas adquiridas anteriormente.

Mariângela Gallucci


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