Este texto faz parte do relatório da UNICAMP
sobre o sistema eleitoral brasileiro. Está no ítem 5 - Recomendações.
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5.
Recomendações
A combinação dessas formas de proteção tem como resultado a
criação de uma barreira de segurança de difícil transposição. Mesmo
que
cada uma das formas de proteção possa ser individualmente superada,
a superação do conjunto é pouco
provável, dados a extensão e a
profundidade do conhecimento
necessário e o grande número de
participantes cujo envolvimento seria requerido para a sua
realização.
É importante observar, entretanto, que, em
uma estrutura hierárquica de distribuição do software como a da urna
eletrônica, eventuais quebras do sistema de segurança teriam diferentes níveis
de dificuldade a superar e diferentes graus de impacto como resultado,
dependendo do ponto exato e do momento em que a eventual quebra
ocorresse.
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Quantas
pessoas seriam necessárias corromper, para vencer todos os obstáculos
existentes, então?
"Pouco
provável" implica que há a possibilidade real e concreta de
fraude.
Quanto
custaria corromper estes funcionários?
Qual seriam
os benefícios decorrente de vencer uma eleição
fraudulentamente?
A relação
custo benefício seria atraente para os poderosos do planeta e da
Nação?
O poder de
determinar o resultado das eleições está, então, na mãos de quantas pessoas,
afinal?
Como o TSE
não responde estas perguntas, é melhor você mesmo tirar suas
conclusões...
Dial
Eticamente,
Heitor Reis
BH/MG