Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-07-01 Por tôpico Jorge



Prezado Marcos,
 
Embora não seja definitiva , a presente opinião 
para resolver seu assunto, passa pelo seguinte, tendo em conta os dados que me 
fornece:
Primeiro, a área total irrigada, deve ter  á 
sua disposição suficiente água para um grupo de culturas em rotação. 
Provávelmente, algumas exigem menos água , outras exigem mais.
Não seria um exagero escolher a cultura mais 
exigente para todos os pivots ao mesmo tempo. Dependendo do momento comercial, 
essa pode ser a cultura mais cara em termos de consumo de água , mas pode ser 
também a mais rentável em virtude de momento favorável de venda de seu 
produto.
Portanto, escolha as culturas e defina o consumo de 
água.
 
O abastecimento dessa água, deve previlegiar a 
fonte que está mais próxima, e menos profunda, bem entendido, águas boas para 
irrigação.
A parcela que faltar, que seja a menor possível , 
se a mesma for de longa distância e de grande profundidade ou 
desnível.
Depois da água barata acabar, use o complemento com 
água mais cara, que significa com maior consumo de energia em watt por m³ ou Cv 
por m³ ou outra comparação que seja adequada.
Para o bombeamento, use de preferência o maior 
tempo possível, 24 horas por dia, para repor a parcela de água cara. Esta 
orientação vai permitir usar tubos de menor diâmetro e portanto com tendência a 
serem mais baratos, mantendo a qualidade e durabilidade. 
Faça ensaios para verificar se o reservatório tem 
dimensão suficiente para servir como amortecedor  desses caudais sem que 
tenha pontos mortos ,ou seja sem que falte água durante a operação dos pivots em 
regime mais exigente.
Para tanto é fundamental conhecer a capacidade 
minima da fonte mais barata, dimensionar o complemento e dividir 
esse complemento pelas 24 horas, sem transvazar o reservatório nem faltar 
água.
Eventualmente poderá ter de usar sensores de nível 
para ordenar o complemento com água cara.
Depois de quantificar os volumes por hora de cada 
origem de água, partiremos para a escolha dos equipamentos que fazem essa tarefa 
com o menor consumo de energia, ao nivel das motobombas, bem como a ecolha da 
tubulação de resistência adequada  e de diâmetro que propicie a menor perda 
de carga de forma econômica. Este é um exercício que tem a ver com seu bolso e 
com o planejamento global das suas culturas.
Presumo nestas recomendações que o seu planejamento 
será para a mais intensa utilização possível dos seus equipamentos, de duas a 
três culturas anuais, dependendo claro , de seus ciclos culturais e de sua 
inserção nas épocas culturais.
Quanto ao dimensionamento das adutoras, teria de me 
fornecer o desenho de seu trajeto para avaliar melhor em qual deles as águas 
serão bombeadas em conjunto e, a partir de onde elas se separam para cada pivot. 
Nem sempre será necessário ter a vazão somada dos três pivots. Mas isso depende 
de mais informações suas.
Todos os trajetos têm seu óptimo a encontrar. Os 
desníveis também são importantes, assim como as mudanças de de rumo , curvas, 
lombas, etc, que podem exigir dispositivos adequados para ultrapassar 
dificuldades de condução da água.
 
Não tome estas sugestões como soluções imediatas. 
Elas apenas pretendem lhe indicar que há diversas soluções que poderão ser 
usadas com sucesso por vezes equivalente.
Um pequeno croquis que possa me enviar por fax 
0xx3838212228 será de grande utilidade para a discussão.
 Na medida em que o deseje, poderei reproduzir 
esse croquis para a irriga-L de forma a ampliar informações para o grupo e de 
forma a suscitar outras cooperações e sugestões.
 
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 
 

  - Original Message - 
  From: 
  Marcos Alves Ferreira 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, July 01, 2004 9:55 
  AM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  
  Caro Jorge, recorro a sua experiência em Pivos e 
  peço alguma opinião a respeito do seguinte "problema":
      Quando se deseja dimensionar 
  um sistema de adução para abastecimento de pivos, levando-se em conta 
  um´reservatorio que já possui uma vazão de entrada, quais os criterios que 
  devemos atentar para tornar a solução mais economica possível? 
  Resumindo: Temos três pivos os quais retiram água 
  de um reservatorio. Este por sua vez é abastecimento por um corrego, o qual 
  não possui vazão suficiente para para atender a demanda dos pivos. No entanto 
  existe um segundo corrego (este com alta vazaõ) o qual ira abastecer o 
  reservatorio. Quais os criterios para dimensionamento deste adução 
  (corrego-reservatorio)? Podemos e devemos utilizar o volume úitl (volume 
  oriundo da profundidade de sucção)? A adução necessariamente deve ter a vazão 
  igual ao somatorio dos três pivos?
  Agradeço desde já as sugestões.
   
  Engº Agricola Marcos Alves
  [EMAIL PROTECTED]
   
   
  
- Original Message - 
From: 
Jorge 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, June 26, 2004 10:14 
PM
    Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-07-01 Por tôpico Marcos Alves Ferreira



Caro Jorge, recorro a sua experiência em Pivos e 
peço alguma opinião a respeito do seguinte "problema":
    Quando se deseja dimensionar um 
sistema de adução para abastecimento de pivos, levando-se em conta 
um´reservatorio que já possui uma vazão de entrada, quais os criterios que 
devemos atentar para tornar a solução mais economica possível? 
Resumindo: Temos três pivos os quais retiram água 
de um reservatorio. Este por sua vez é abastecimento por um corrego, o qual não 
possui vazão suficiente para para atender a demanda dos pivos. No entanto existe 
um segundo corrego (este com alta vazaõ) o qual ira abastecer o reservatorio. 
Quais os criterios para dimensionamento deste adução (corrego-reservatorio)? 
Podemos e devemos utilizar o volume úitl (volume oriundo da profundidade de 
sucção)? A adução necessariamente deve ter a vazão igual ao somatorio dos três 
pivos?
Agradeço desde já as sugestões.
 
Engº Agricola Marcos Alves
[EMAIL PROTECTED]
 
 

  - Original Message - 
  From: 
  Jorge 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, June 26, 2004 10:14 
  PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  
   
  Prezados Colegas ,
   
  De acordo com as 
  explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações 
  a respeito de lâmina maior ou menor. 
  Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
  <    Deve-se planejar a lâmina 
  d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do 
  SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes 
  observações do Jorge.Fernando>>    
  
   
  acrescento que 
  qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , 
  que óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot 
  conseguir uma aplicação de lâmina baixa, em caso 
  especial de elevada velocidade de translação, o que é outro erro de construção 
  tendo em conta a economia de projeto.
  Os limites construtivos têm assim uma 
  possibilidade imensa de opções , mas com resultados não constantemente 
  económicos. Cada diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos  e 
  eles não são baratos. 
  É necessária uma grande criatividade para a 
  construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a 
  necessária resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo 
  consumo energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e 
  riscos diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, 
  lâminas diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras 
  circunstâncias que influenciam o sucesso  ou insucesso de uma 
  exploração.
  Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" desde 
  que se usem os conhecimentos mais  modernos de todos os setores das 
  engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem 
  formados e informados.
  Diria que o Brasil teve oportunidade de aprender 
  com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu muito com 
  os erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores 
  resultados.
  É no entanto um caminho com "pedras para 
  tropeçar" caso não se atendam a critérios com a observancia 
  cientifica.
  Se por um lado o Brasil tem um dos maiores 
  parques de maquinário Pivot  do Mundo, é também por aqui que encontramos 
  um dos maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo ou 
  em parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso 
  dos empreendimentos.
   
  Atenciosamente,
  Jorge de Sousa
  [EMAIL PROTECTED]
   
   
   
  - Original Message - 
  
From: 
Fernando 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, June 26, 2004 12:19 
    PM
    Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
Pivos
Caro Marcos,    Gostaria de 
acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal 
bastante coerentes.    Deve-se considerar as 
características do solo em que será implantado o pivô, e as características 
fisiológicas das culturas que serão implantadas. As características mais 
importantes são a velocidade de infiltração e a capacidade de armazenamento 
de água.    Com relação ao 
solo:    Caso a intensidade de aplicação do pivô 
ultrapasse a velocidade de infiltração, haverá perda de água por 
escorrimento superficial (runoff).    Caso a lâmina 
d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, haverá perdas de água 
por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). A percolação só é 
benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como no manejo da 
salinidade do solo.    Com relação à 
cultura:    Há casos em que as culturas necessitam da 
aplicação freqüente e em baixa quantidade, e casos em que ocorre justamente 
o contrário. Há, também necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tant

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-27 Por tôpico Jorge



Certo, Fernando. 
 
Há muito ainda a considerar e o assunto é bem 
extenso. Grato pela apreciação. Contem comigo para a participação nos 
assuntos.
Tenham um bom final de semana
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 

  - Original Message - 
  From: 
  Fernando 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, June 27, 2004 6:17 PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  Jorge,     Concordo com suas colocações 
  a respeito dos projeto falidos e do bom senso ao se projetar 
  sistemas.    Não quis esgotar o assunto com minhas 
  considerações; seria muita pretensão de minha parte. A intenção foi somente 
  mostrar que há etapas preliminares para se chegar ao projeto hidráulico, que é 
  importantíssimo sem sombra de dúvida.    Excelente mensagem 
  a sua, obrigado pela aula. É ótimo que haja esse nível de discussão nesta 
  lista, pois nos ajuda a crescer como profissionais.Abraços e até a 
  próximaFernandoJorge escreveu:
  

 
Prezados Colegas ,
 
De acordo com as 
explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas 
considerações a respeito de lâmina maior ou menor. 
Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
<    
Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da 
PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos 
hidráulicos, conforme as coerentes observações do 
Jorge.Fernando>>    
 
acrescento 
que qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , 
que óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot 
conseguir uma aplicação de lâmina baixa, em caso 
especial de elevada velocidade de translação, o que é outro erro de 
construção tendo em conta a economia de projeto.
Os limites construtivos têm assim uma 
possibilidade imensa de opções , mas com resultados não constantemente 
económicos. Cada diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos  e 
eles não são baratos. 
É necessária uma grande criatividade para a 
construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a 
necessária resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo 
consumo energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e 
riscos diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, 
lâminas diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras 
circunstâncias que influenciam o sucesso  ou insucesso de uma 
exploração.
Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" 
desde que se usem os conhecimentos mais  modernos de todos os setores 
das engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem 
formados e informados.
Diria que o Brasil teve oportunidade de 
aprender com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu 
muito com os erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores 
resultados.
É no entanto um caminho com "pedras para 
tropeçar" caso não se atendam a critérios com a observancia 
cientifica.
Se por um lado o Brasil tem um dos maiores 
parques de maquinário Pivot  do Mundo, é também por aqui que 
encontramos um dos maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não 
atenderem, no todo ou em parte, ás tais regras económicas que em seu 
conjunto propiciam o sucesso dos empreendimentos.
 
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 
 
 
- 
Original Message - 

  From: 
  Fernando 
  
  To: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: 
  Saturday, June 26, 2004 12:19 PM
  Subject: 
  Re: [irriga-l] Lamina para Pivos
  Caro Marcos,    Gostaria de 
  acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal 
  bastante coerentes.    Deve-se considerar as 
  características do solo em que será implantado o pivô, e as 
  características fisiológicas das culturas que serão implantadas. As 
  características mais importantes são a velocidade de infiltração e a 
  capacidade de armazenamento de água.    Com relação 
  ao solo:    Caso a intensidade de aplicação do pivô 
  ultrapasse a velocidade de infiltração, haverá perda de água por 
  escorrimento superficial (runoff).    Caso a lâmina 
  d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, haverá perdas de 
  água por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). A percolação só 
  é benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como no manejo da 
  salinidade do solo.    Com relação à 
  cultura:    Há casos em que as culturas necessitam da 
  aplicação freqüente e em baixa quantidade, e casos em que ocorre 
  justamente o contrário. Há, também necessidades diferenciadas ao longo do 
  ciclo

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-27 Por tôpico Fernando




Jorge, 

    Concordo com suas colocações a respeito dos projeto falidos e do bom
senso ao se projetar sistemas.
    Não quis esgotar o assunto com minhas considerações; seria muita pretensão
de minha parte. A intenção foi somente mostrar que há etapas preliminares
para se chegar ao projeto hidráulico, que é importantíssimo sem sombra de
dúvida.
    Excelente mensagem a sua, obrigado pela aula. É ótimo que haja esse nível
de discussão nesta lista, pois nos ajuda a crescer como profissionais.

Abraços e até a próxima

Fernando

Jorge escreveu:

  
  
  
 
  
 
   
 
  Prezados Colegas ,
 
   
 
  De acordo com
as  explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações
a  respeito de lâmina maior ou menor. 
 
  Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
 
  <
    Deve-se planejar a lâmina  d´água do pivô de acordo com as características
da PLANTA, do CLIMA e do do  SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos,
conforme as coerentes  observações do Jorge.
Fernando>>     
 
   
 
  acrescento
que  qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas
, que  óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot
conseguir  uma aplicação de lâmina baixa, em
caso especial de  elevada velocidade de translação, o que é outro erro de
construção tendo em  conta a economia de projeto.
 
  Os limites construtivos têm assim uma
possibilidade  imensa de opções , mas com resultados não constantemente económicos.
Cada  diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos  e eles não são
baratos.  
 
  É necessária uma grande criatividade para
a  construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a necessária
 resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo consumo
 energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e riscos
 diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, lâminas
 diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras  circunstâncias
que influenciam o sucesso  ou insucesso de uma  exploração.
 
  Não chega a ser " um bicho de sete cabeças"
desde  que se usem os conhecimentos mais  modernos de todos os setores das
 engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem
formados  e informados.
 
  Diria que o Brasil teve oportunidade de
aprender  com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu
muito com os  erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores
 resultados.
 
  É no entanto um caminho com "pedras para
tropeçar"  caso não se atendam a critérios com a observancia cientifica.
 
  Se por um lado o Brasil tem um dos maiores
parques  de maquinário Pivot  do Mundo, é também por aqui que encontramos
um dos  maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo
ou em  parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso
dos  empreendimentos.
 
   
 
  Atenciosamente,
 
  Jorge de Sousa
 
  [EMAIL PROTECTED]
 
   
 
   
 
   
 
  
  
  - Original Message - 
 
   
  
From:
   Fernando
   
   
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Sent:
Saturday, June 26, 2004 12:19PM
   
Subject:
Re: [irriga-l] Lamina paraPivos
   


Caro Marcos,

    Gostaria de acrescentarmais duas às observações do Fernando Tangerino,
por sinal bastantecoerentes.

    Deve-se considerar as características dosolo em que será implantado
o pivô, e as características fisiológicas dasculturas que serão implantadas.
As características mais importantes são avelocidade de infiltração e
a capacidade de armazenamento deágua.

    Com relação ao solo:
   Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de
   infiltração, haverá perda de água por escorrimento superficial(runoff).
    Caso a lâmina d´água total ultrapasse acapacidade de armazenamento,
haverá perdas de água por percolação (drenagemabaixo da camada de raízes).
A percolação só é benéfica se for planejada, emcasos específicos, tais
como no manejo da salinidade dosolo.

    Com relação à cultura:
   Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em
baixaquantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também
   necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade
   como de frequência.
    Cito, como exemplos, duas culturas:alface e café. 
    No caso da alface, o que nos interessasão as folhas. Portanto, há
necessidade de irrigações diárias ou a cada doisdias, em baixa intensidade.

    No caso do café, o queinteressa são os frutos maduros, colhidos no
ponto certo. Como a planta dávárias floradas e o número destas é influenciado
diretamente peladisponibilidade de água e outras variáveis climáticas,
a estratégia aqui édiferente.
    Há muitos casos observados no campo,mostrando 

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-26 Por tôpico Jorge



 
Prezados Colegas ,
 
De acordo com as 
explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações a 
respeito de lâmina maior ou menor. 
Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
<    Deve-se planejar a lâmina 
d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do 
SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes 
observações do Jorge.Fernando>>    

 
acrescento que 
qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , que 
óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot conseguir 
uma aplicação de lâmina baixa, em caso especial de 
elevada velocidade de translação, o que é outro erro de construção tendo em 
conta a economia de projeto.
Os limites construtivos têm assim uma possibilidade 
imensa de opções , mas com resultados não constantemente económicos. Cada 
diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos  e eles não são baratos. 

É necessária uma grande criatividade para a 
construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a necessária 
resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo consumo 
energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e riscos 
diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, lâminas 
diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras 
circunstâncias que influenciam o sucesso  ou insucesso de uma 
exploração.
Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" desde 
que se usem os conhecimentos mais  modernos de todos os setores das 
engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem formados 
e informados.
Diria que o Brasil teve oportunidade de aprender 
com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu muito com os 
erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores 
resultados.
É no entanto um caminho com "pedras para tropeçar" 
caso não se atendam a critérios com a observancia cientifica.
Se por um lado o Brasil tem um dos maiores parques 
de maquinário Pivot  do Mundo, é também por aqui que encontramos um dos 
maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo ou em 
parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso dos 
empreendimentos.
 
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 
 
 
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  From: 
  Fernando 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, June 26, 2004 12:19 
  PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  Caro Marcos,    Gostaria de acrescentar 
  mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal bastante 
  coerentes.    Deve-se considerar as características do 
  solo em que será implantado o pivô, e as características fisiológicas das 
  culturas que serão implantadas. As características mais importantes são a 
  velocidade de infiltração e a capacidade de armazenamento de 
  água.    Com relação ao solo:    
  Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de 
  infiltração, haverá perda de água por escorrimento superficial 
  (runoff).    Caso a lâmina d´água total ultrapasse a 
  capacidade de armazenamento, haverá perdas de água por percolação (drenagem 
  abaixo da camada de raízes). A percolação só é benéfica se for planejada, em 
  casos específicos, tais como no manejo da salinidade do 
  solo.    Com relação à cultura:    
  Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em baixa 
  quantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também 
  necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade 
  como de frequência.    Cito, como exemplos, duas culturas: 
  alface e café.     No caso da alface, o que nos interessa 
  são as folhas. Portanto, há necessidade de irrigações diárias ou a cada dois 
  dias, em baixa intensidade.     No caso do café, o que 
  interessa são os frutos maduros, colhidos no ponto certo. Como a planta dá 
  várias floradas e o número destas é influenciado diretamente pela 
  disponibilidade de água e outras variáveis climáticas, a estratégia aqui é 
  diferente.    Há muitos casos observados no campo, 
  mostrando que a irrigação de alta frequência pode prejudicar a qualidade da 
  bebida, devido ao maior número de floradas e à consequente irregularidade de 
  maturação dos frutos.Resumindo:     Deve-se 
  planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, 
  do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, 
  conforme as coerentes observações do Jorge.Fernando-- 
Fernando Campos Mendonça
UNOESTE - Univ. do Oeste Paulista
Fac. de Ciências Agrárias
Rod. Raposo Tavares, km 572
19067-175 Presidente Prudente-SP 
(18) 229-2000 rm 2109 / 229-2024 (fax)Fernando Braz 
  Tangerino Hernandez escreveu:
  Olá 
Marcos, boa tarde! 
Impossivel te responder esta pergunta sem conhecer a regiao em que 

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-26 Por tôpico Fernando




Caro Marcos,
 
     Gostaria de acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino,
por sinal bastante coerentes.
 
     Deve-se considerar as características do solo em que será implantado 
o pivô, e as características fisiológicas das culturas que serão implantadas. 
As características mais importantes são a velocidade de infiltração e a capacidade 
de armazenamento de água.
 
     Com relação ao solo:
     Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de infiltração, 
haverá perda de água por escorrimento superficial (runoff).
     Caso a lâmina d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, 
haverá perdas de água por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). 
A percolação só é benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como 
no manejo da salinidade do solo.
 
     Com relação à cultura:
     Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em baixa 
quantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também necessidades 
diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade como de frequência.
     Cito, como exemplos, duas culturas: alface e café. 
     No caso da alface, o que nos interessa são as folhas. Portanto, há necessidade 
de irrigações diárias ou a cada dois dias, em baixa intensidade. 
     No caso do café, o que interessa são os frutos maduros, colhidos no
ponto certo. Como a planta dá várias floradas e o número destas é influenciado 
diretamente pela disponibilidade de água e outras variáveis climáticas, a 
estratégia aqui é diferente.
     Há muitos casos observados no campo, mostrando que a irrigação de alta 
frequência pode prejudicar a qualidade da bebida, devido ao maior número de
floradas e à consequente irregularidade de maturação dos frutos.
 
 Resumindo: 
     Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características 
da PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, 
conforme as coerentes observações do Jorge.
 
 Fernando

-- 
Fernando Campos Mendonça
UNOESTE - Univ. do Oeste Paulista
Fac. de Ciências Agrárias
Rod. Raposo Tavares, km 572
19067-175 Presidente Prudente-SP 
(18) 229-2000 rm 2109 / 229-2024 (fax)



Fernando Braz Tangerino Hernandez escreveu:
   Olá
Marcos, boa tarde! 
  Impossivel te responder esta pergunta sem conhecer a regiao em que vc 
está. A resposta está em função da evapotranspiração de referencia da regiao
e da cultura que vc irá plantar e assim teremos definida a evapotranspiração
da cultura. 
  De posse destas informações, definimos o mes mais critico em função
do balanço hidrico e por fim acrescentamos a eficiencia do sistema de irrigação
e verificamos qual será a capacidade do sistema. 
  Sugiro que vc levante os dados de evapotranspiração e chuva de sua regiao
para fazer esta analise. 
  Outra sugestao é vc consultar as empresas que trabalham com irrigacao 
na sua regiao. 
  Abracos e boa sorte! 
  Fernando Tangerino 
  Marcos Alves Ferreira wrote: 
  
 Caros senhores da
lista.Qual a lamina que
devemos adotar para dimensioamento e pivos menores (10 a 20 ha)? Existe alguma
vantagem de utlizar lâminas em pivos menores?Agradeço desde já as sugestões.Eng Agrícola Marcos Alves 

  
  









Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-25 Por tôpico Fernando Braz Tangerino Hernandez



Olá Marcos, boa tarde!
Impossivel te responder esta pergunta sem conhecer a regiao em que vc
está. A resposta está em função da evapotranspiração
de referencia da regiao e da cultura que vc irá plantar e assim
teremos definida a evapotranspiração da cultura.
De posse destas informações, definimos o mes mais critico
em função do balanço hidrico e por fim acrescentamos
a eficiencia do sistema de irrigação e verificamos qual será
a capacidade do sistema.
Sugiro que vc levante os dados de evapotranspiração e
chuva de sua regiao para fazer esta analise.
Outra sugestao é vc consultar as empresas que trabalham com irrigacao
na sua regiao.
Abracos e boa sorte!
Fernando Tangerino
Marcos Alves Ferreira wrote:

Caros
senhores da lista.Qual a
lamina que devemos adotar para dimensioamento e pivos menores (10 a 20
ha)? Existe alguma vantagem de utlizar lâminas em pivos menores?Agradeço
desde já as sugestões.Eng
Agrícola Marcos Alves
 


--
Fernando Braz Tangerino Hernandez
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos
Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation
Division)
Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php (Institucional)
www.agr.feis.unesp.br/fbth.php (Home page pessoal)
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Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-25 Por tôpico Marcos Alves Ferreira



Caro Jorge, agradeço suas sugestões. Tenho certeza 
que iremos trocar mais informações.

  - Original Message - 
  From: 
  Jorge 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Friday, June 25, 2004 12:48 
PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  
  Prezado Marcos,
   
  Aqui vão alguns dados para você pensar sobre as 
  conveniências de lâminas muito elevadas.
   
  Hoje em dia,um dos fatores mais importantes na 
  irrigação é o custo da energia eletrica. 
  Se você não tiver esse problema com a energia, em 
  outras palavras se tiver energia de graça, as restrições seriam poucas para 
  tomr essa decisão de levar a lâmina. Mas tal não acontece na generalidade dos 
  casos .
  Portanto, quando você define por exemplo uma 
  lâmina média de 8 mm/dia para 20 ha representam 1600 m³ a aplicar num período 
  de 24 horas ou por sua opção em um período de tempo menor.
   Se aplicar em 24 horas, daria uma vazão de 
  66,67 m³/hora. Se escolher 12 horas por dia ou por noite, a vazão duplica e 
  sobe para133,33 m³/h
  Como sabe as perdas de carga que ocorrem na 
  tubulação dos pivots estão  intimamente relacionadas com a vazão e o 
  diâmetro dessa tubulação.
  Quanto menor o diâmetro maior a perda de carga e 
  maior o motor e o consumo de energia.
  Uma solução mecânica poderá acontecer se adquirir 
  um pivot com diâmetro maior para propiciar uma perda de carga menor, mesmo 
  tendo altas vazões e reduzido periodo de aplicação. Mas neste caso, o 
  equipamento vai lhe custar mais caro pois pesa mais  e o ferro custa seu 
  preço.
  Um balanceamento destas circunstâncias todas, lhe 
  permitirá encontrar um ponto mais favorável para operar, sem gastar muito 
  dinheiro em equipamento super dimensionado, nem roer as unhas no tempo de 
  aplicação. E sem faltar com a quantidade de água que a média das culturas vai 
  necessitar. 
  Não esqueça que, um Pivot deve fazer rotação de 
  culturas e que não deve dimensionar a lâmina para a cultura menos exigente. 
  Pelo contrario deve pensar nas culturas mais exigentes para que tenha essa 
  chance de alternar cultivos para melhor aproveitamento do seu 
  empreendimento.
   
  Caso tenha mais dúvidas, posso lhe fazer o 
  projeto, incluindo diâmetros diversos de tubulação aérea do Pivot, mesmo 
  diâmetros que não estando em uso na praça, permitem construções 
  diferentes.
   
  As vantagens de aumentar a lâmina são óbvias para 
  a economia de tempo, mas você tem outros problemas a resolver, como sejam a 
  infiltração dessa lâmina em terrenos argilosos e/ou declivosos.
  Além desse problema clássico, deve ainda contar 
  com possível erosão laminar que você não observa mas que pode ocorrer mesmo em 
  lâminas "ditas normais" de 7 , 8 , 9  ou 10 mm.
  Faça um bom estudo antes de tomar decisões 
  meramente hidraulicas ou comerciais.
   
  Atenciosamente,
  Engº Jorge de Sousa
  [EMAIL PROTECTED]
   
  
- Original Message - 
From: 
Marcos Alves Ferreira 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Friday, June 25, 2004 10:36 
AM
Subject: [irriga-l] Lamina para 
Pivos

Caros senhores da lista.
Qual a lamina que devemos adotar para 
dimensioamento e pivos menores (10 a 20 ha)? Existe alguma vantagem de 
utlizar lâminas em pivos menores? 
Agradeço desde já as sugestões.
Eng Agrícola Marcos Alves
 


Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-25 Por tôpico Jorge



Prezado Marcos,
 
Aqui vão alguns dados para você pensar sobre as 
conveniências de lâminas muito elevadas.
 
Hoje em dia,um dos fatores mais importantes na 
irrigação é o custo da energia eletrica. 
Se você não tiver esse problema com a energia, em 
outras palavras se tiver energia de graça, as restrições seriam poucas para tomr 
essa decisão de levar a lâmina. Mas tal não acontece na generalidade dos casos 
.
Portanto, quando você define por exemplo uma lâmina 
média de 8 mm/dia para 20 ha representam 1600 m³ a aplicar num período de 24 
horas ou por sua opção em um período de tempo menor.
 Se aplicar em 24 horas, daria uma vazão de 
66,67 m³/hora. Se escolher 12 horas por dia ou por noite, a vazão duplica e sobe 
para133,33 m³/h
Como sabe as perdas de carga que ocorrem na 
tubulação dos pivots estão  intimamente relacionadas com a vazão e o 
diâmetro dessa tubulação.
Quanto menor o diâmetro maior a perda de carga e 
maior o motor e o consumo de energia.
Uma solução mecânica poderá acontecer se adquirir 
um pivot com diâmetro maior para propiciar uma perda de carga menor, mesmo tendo 
altas vazões e reduzido periodo de aplicação. Mas neste caso, o equipamento vai 
lhe custar mais caro pois pesa mais  e o ferro custa seu 
preço.
Um balanceamento destas circunstâncias todas, lhe 
permitirá encontrar um ponto mais favorável para operar, sem gastar muito 
dinheiro em equipamento super dimensionado, nem roer as unhas no tempo de 
aplicação. E sem faltar com a quantidade de água que a média das culturas vai 
necessitar. 
Não esqueça que, um Pivot deve fazer rotação de 
culturas e que não deve dimensionar a lâmina para a cultura menos exigente. Pelo 
contrario deve pensar nas culturas mais exigentes para que tenha essa chance de 
alternar cultivos para melhor aproveitamento do seu empreendimento.
 
Caso tenha mais dúvidas, posso lhe fazer o projeto, 
incluindo diâmetros diversos de tubulação aérea do Pivot, mesmo diâmetros que 
não estando em uso na praça, permitem construções diferentes.
 
As vantagens de aumentar a lâmina são óbvias para a 
economia de tempo, mas você tem outros problemas a resolver, como sejam a 
infiltração dessa lâmina em terrenos argilosos e/ou declivosos.
Além desse problema clássico, deve ainda contar com 
possível erosão laminar que você não observa mas que pode ocorrer mesmo em 
lâminas "ditas normais" de 7 , 8 , 9  ou 10 mm.
Faça um bom estudo antes de tomar decisões 
meramente hidraulicas ou comerciais.
 
Atenciosamente,
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 

  - Original Message - 
  From: 
  Marcos Alves Ferreira 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Friday, June 25, 2004 10:36 
AM
  Subject: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  
  Caros senhores da lista.
  Qual a lamina que devemos adotar para 
  dimensioamento e pivos menores (10 a 20 ha)? Existe alguma vantagem de utlizar 
  lâminas em pivos menores? 
  Agradeço desde já as sugestões.
  Eng Agrícola Marcos Alves