Agora entendo melhor. Aritmetização não é necessária, basta a noção formal e
mais abstrata de representabilidade. Para citar uma referência muito antiga que
já deixa isso bem claro, muito anterior ao meu livro e ao dos Sernadas, cito o
clássico Tarski, Mostowski, Robinson, Undecidable Theories.
Petrucio, Carlos, Valeria: agradeço as mensagens!
Rodrigo, a sua resposta ajuda a corroborar a minha afirmação que a
demonstração do teorema de incompletabilidade gödeliano NÃO depende da
"aritmetização da sintaxe" (como defendeu a autora do artigo citado no
começo da presente discussão). Por
[Também não sei se entendi muito bem qual é a direção da questão, e o que eu
vou escrever aqui pode não ter a ver com o problema intencionado.]
Vou tentar explicar o que entendo pela codificação presente no teorema e como
essa codificação está diretamente ligada à ideia fundacional de
Legal esse paper to Putnam, Petrucio! obrigada por mandar.
Boas Festas pra todos!
Valeria
On Wed, Dec 25, 2019 at 5:47 AM Jorge Petrucio Viana <
petrucio_vi...@id.uff.br> wrote:
> Olá para todos,
> não li esse artigo em detalhes, mas numa passada de olhos, não vi nem
> aritmetização, nem o
Eu não estou entendendo muito bem qual é o eixo desta discussão.
Suponha que trabalhamos em AP.
Se demonstrar que o conjunto das fórmulas que não são teoremas não é
recursivamente enumerável, então o conjunto dos teoremas não é recursivo, E
isso pode ser provado de maneira finitária. Certo?
Olá para todos,
não li esse artigo em detalhes, mas numa passada de olhos, não vi nem
aritmetização, nem o predicado Bew, nem autoreferência na prova da
incompletude.
https://projecteuclid.org/euclid.ndjfl/1027953483
abraços
P
Em dom., 22 de dez. de 2019 às 22:36, Valeria de Paiva <
bom, eu achei que tinha uma escrita pois a Milly Maietti me disse que
tinha, mas procurando no math overflow vi isso:
https://mathoverflow.net/questions/132797/is-there-a-categorical-proof-of-g%C3%B6dels-incompleteness-theorem
depois procuro nos meus preprints, mas estou viajando
Boas Festas a
Nunca vi, Valeria...
Você teria uma referência para a demonstração do Joyal?
Abraços, JM
On Sun, Dec 22, 2019, 22:28 Valeria de Paiva
wrote:
> JM,
> Eu achei q vc queria ter uma medida de quao dependente de codificao uma
> prova e’. Eu acho q o Joyal tem uma prova de incompletude usando
>
JM,
Eu achei q vc queria ter uma medida de quao dependente de codificao uma
prova e’. Eu acho q o Joyal tem uma prova de incompletude usando
categories, q nao depende muito de codificacao.
mas eu nunca vi ninguem tentando medir quao dependente de codificacao uma
prova 'e. voce ja' viu algum assim?
Vê o teorema de Kleene, de novo.
Sent from my iPhone
On 19 Dec 2019, at 08:36, Joao Marcos wrote:
>> Me parece que o teorema da incompletude de Kleene prescinde de uma
>> codificação.
>
> Bem lembrado, Doria. O teorema de incompletabilidade de Gödel
> realmente segue como corolário do
> Me parece que o teorema da incompletude de Kleene prescinde de uma
> codificação.
Bem lembrado, Doria. O teorema de incompletabilidade de Gödel
realmente segue como corolário do resultado de Forma Normal de Kleene,
que não apenas prescinde de auto-referência mas que pode ser
demonstrado sem
Me parece que o teorema da incompletude de Kleene prescinde de uma codificação.
Sent from my iPhone
> On 18 Dec 2019, at 13:03, Joao Marcos wrote:
>
> Os comentários sobre o *racionalismo otimista* ("platonismo ingênuo"?)
> de Gödel, no artigo, são filosoficamente interessantes.
>
> Das três
Os comentários sobre o *racionalismo otimista* ("platonismo ingênuo"?)
de Gödel, no artigo, são filosoficamente interessantes.
Das três observações que faço abaixo, as duas primeiras são críticas e
a terceira é um questionamento para os colegas.
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Entre outras coisas, como observação
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