Segunda-feira, 20 de agosto de 2001
Memória de São Bernardo, abade e doutor da Igreja, cor litúrgica branca
"Fidelidade do Senhor a seu povo infiel"

Leitura:
Jz 2, 11-19
Cântico:
106/105, 34-35.36-37.39-40.43ab e 44
Evangelho:
Mt 19, 3-12
Santos do dia:
Bernardo, Samuel (Séc XI, profeta), Filiberto (685), Mesmino (Séc V, monge), Amador (eremita), Felisberto


Leitura
Jz 2, 11-19
DEUS SUSCITA JUÍZES

Naqueles dias, 11os filhos de Israel fizeram o que desagrada ao Senhor, servindo a deuses cananeus. 12Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os havia tirado do Egito, e seguiram outros deuses dos povos que em torno deles habitavam, e os adoraram, provocando assim a ira do Senhor. 13Afastaram-se do Senhor, para ser­vir a Baal e a Astarte. 14Por isso acendeu-se contra Israel a ira do Senhor, que os entregou nas mãos dos salteadores que os saqueavam, e os vendeu aos inimigos que habitavam nas redondezas. E eles não puderam resistir aos seus adversários. 15Em tudo o que desejassem empreender, a mão do Senhor estava contra eles para sua desgraça, como lhes havia dito e jurado. A sua aflição era extrema. 

16Então o Senhor mandou-lhes juizes, que os livrassem das mãos dos saqueadores. 17Eles, porém, nem aos seus juizes quiseram ouvir, e continuavam a prostituir-se com outros deuses, adorando-os. Depressa se afastaram do caminho seguido por seus pais, que haviam obedecido aos mandamentos do Senhor; não procederam como eles. 18Sempre que o Senhor lhes mandava juizes, o Senhor estava com o juiz, e os livrava das mãos dos inimigos enquanto o juiz vivia, porque o Senhor se deixava comover pelos gemidos dos aflitos. 19Mas, quando o juiz morria, voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os. Não desistiram de suas obras perversas nem da sua conduta obstinada.

   

Salmo
106/105, 34-35.36-37.39-40.43ab e 44
Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o 
amor para com vosso povo!

Não quiseram suprimir aqueles povos, que o Senhor tinha mandado exterminar; misturaram-se, então, com os pagãos, e aprenderam seus costumes depravados. 

Aos ídolos pagãos prestaram culto, que se tornaram armadilha para eles; pois imolaram até mesmo os próprios filhos, sacrificaram suas filhas aos demônios. 

Contaminaram-se com suas próprias obras, prostituíram-se em crimes incontáveis. Acendeu-se a ira de Deus contra o seu povo, e o Senhor abominou a sua herança. 

Quantas vezes o Senhor os libertou! Eles, porém, por malvadez o provocavam. Mas o Senhor tinha piedade do seu povo, quando ouvia o seu grito na aflição.

 

Evangelho
Mt 19, 16-22
DÁ O QUE TENS, VEM E SEGUE-ME!

Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: "Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?" 17Jesus respondeu: "Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos". 18O homem perguntou: "Quais mandamentos?" Jesus respondeu: "Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo". 

20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?" 21Jesus respondeu: "Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me". 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

Outras Leituras Relacionadas
Mc 10, 17-31; Lc 18, 15-17  

Comentando o Evangelho(*)
REPARTE COM OS POBRES!

O jovem rico, preocupado com a salvação eterna, tropeçou numa exigência colocada por Jesus, tendo em vista alcançar a perfeição: desfazer-se de todos os seus haveres, dar aos pobres a quantia arrecadada, e tornar-se seu discípulo. Em que sentido este é um caminho de perfeição? 

A mera submissão aos mandamentos era insuficiente para demonstrar uma autêntica ruptura com o egoísmo, único empecilho para se chegar à salvação. Em muitos casos, os mandamentos eram cumpridos exteriormente, não abrindo o coração humano para a solidariedade. Por isso, Jesus desafiou o jovem a dar mostras cabais de seu desejo de trilhar os caminhos da santidade. 

A prova proposta pelo Mestre era suficiente para mostrar como Deus e o próximo eram o absoluto no coração daquele jovem. O absoluto de Deus seria patenteado na capacidade de mostrar-se livre diante dos bens, a ponto de desfazer-se deles. Só quem tem o coração centrado em Deus, é capaz de um gesto deste porte. O absoluto do próximo, identificado com os pobres, manifesta-se na solidariedade com quem nada possui, vive na indigência, dependente da solidariedade alheia. 

O caminho para a perfeição passa pela liberdade de coração, em relação aos bens deste mundo, para buscar Deus e solidarizar-se com os mais pobres. E assim que se chega à vida eterna. Mas o jovem rico se recusou a percorrer este caminho.

(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

"O que devo fazer para ganhar a vida eterna? Esta pergunta, hoje mais do que nunca, pode salvar a nossa vida. Pela resposta que lhe dermos, poderemos mudar nossa rota e contribuir com uma pequena parcela para que este mundo seja bem melhor."  
(LITURGIA DIÁRIA Nº 116, ©PAULUS)

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