Presidente obtém apoio da China e rejeita 
crítica dos EUA aos ataques à Chechênia 

PEQUIM e WASHINGTON. Em vi-
sita a Pequim, o  presidente da 
Rússia, Bóris Yeltsin, obteve 
ontem o apoio do presidente 
chinês, Jiang Zemin, ao ataque 
à Chechênia e fez um discurso 
ameaçador para rejeitar as crí-
ticas dos EUA à campanha mi-
litar que começou em setem-
bro.  Na segunda-feira, o presi-
dente Bill Clinton dissera que 
a Rússia pagará caro pelo que 
está fazendo na Chechênia.
- O presidente Clinton pa-
rece ter se esquecido por um 
momento quem é a Rússia. A 
Rússia tem um arsenal com-
pleto de armas nucleares - 
afirmou Yeltsin. - Tudo será 
feito conforme concordei com 
Jiang Zemin. Nós ditaremos  
como temos de viver, não ele.
Em Washington, o presiden-
te americano respondeu: 
- Não me esqueci disso. 
Acho que ele não tinha se  es-
quecido de que os Estados 
Unidos são uma grande potên-
cia quando não concordou 
com o que fiz em Kosovo.
No início do ano, os EUA es-
tiveram à frente do intenso 
bombardeio da Otan à Sérvia 
por causa de atrocidades na 
província de Kosovo, apesar 
da condenação russa. 
O primeiro-ministro russo, 
Vladimir Putin,   tentou abran-
dar o tom da crítica feita on-
tem por Yeltsin, ao dizer que 
os dois líderes mantêm rela-
ções muito boas e que a decla-
ração de Clinton se baseou em 
informações incompletas. O 
que Yeltsin disse, segundo o 
premier, não tem como objeti-
vo esfriar as relações entre 
Rússia e EUA. 

Os russos anunciaram on-
tem que já expulsaram os re-
beldes da região central da 
Chechênia. Seu objetivo agora 
é tomar Shali, cidade do Sul, 
que os guerrilheiros queriam 
transformar em base de resis-
tência. Mas os moradores de 
Shali estariam facilitando a en-
trada dos russos e forçando a 
fuga dos guerrilheiros.
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