[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade com potências
Valeu Ralph, thanks. Douglas Oliveira. Em dom, 29 de abr de 2018 16:49, Ralph Teixeiraescreveu: > Que tal assim: > > POR BAIXO (BEM folgado): Como 3^3=27<32=2^5, temos > 3^100<(3^3)^34<(2^5)^34=2^170. Portanto > 3^100+2^100<2^170+2^100<2^170+2^170=2^171<2^200=4^100. > POR CIMA (mais apertado!): Como 3^7=2187>2^11=2048, temos > 3^100=9.(3^98)>9.(2^154)>(2^3).(2^154)=2^157. Somando 2^100, ficamos abaixo > de 2.(2^157)=2^158=4^79. > > Abraco, Ralph. > > 2018-04-29 13:09 GMT-03:00 Anderson Torres : > >> 2018-04-29 8:45 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima >> : >> > Prove que 4^79<2^100+3^100<4^100, usando matemática elementar. >> > >> >> O desejo de trapacear isso com log é muito forte :) >> >> Isso equivale a mostrar que >> >> 2^158-2^100<3^100<2^200-2^100 >> >> Ou >> >> (2^58-1)*2^100<3^100<(2^100-1)*2^100 >> >> Ou talvez >> >> 2^58 < (3/2)^100+1 < 2^100 >> >> Daqui, tenho poucas ideias para a desigualdade mais à esquerda... >> >> > Douglas Oliveira. >> > >> > -- >> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e >> > acredita-se estar livre de perigo. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> = >> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade com potências
Que tal assim: POR BAIXO (BEM folgado): Como 3^3=27<32=2^5, temos 3^100<(3^3)^34<(2^5)^34=2^170. Portanto 3^100+2^100<2^170+2^100<2^170+2^170=2^171<2^200=4^100. POR CIMA (mais apertado!): Como 3^7=2187>2^11=2048, temos 3^100=9.(3^98)>9.(2^154)>(2^3).(2^154)=2^157. Somando 2^100, ficamos abaixo de 2.(2^157)=2^158=4^79. Abraco, Ralph. 2018-04-29 13:09 GMT-03:00 Anderson Torres: > 2018-04-29 8:45 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima > : > > Prove que 4^79<2^100+3^100<4^100, usando matemática elementar. > > > > O desejo de trapacear isso com log é muito forte :) > > Isso equivale a mostrar que > > 2^158-2^100<3^100<2^200-2^100 > > Ou > > (2^58-1)*2^100<3^100<(2^100-1)*2^100 > > Ou talvez > > 2^58 < (3/2)^100+1 < 2^100 > > Daqui, tenho poucas ideias para a desigualdade mais à esquerda... > > > Douglas Oliveira. > > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] áreas vs semelhança
Em 21 de abril de 2018 16:51, Claudio Buffaraescreveu: > A altura relativa à hipotenusa divide o triangulo retângulo em dois outros > semelhantes a ele. > Daí e’ só operar com as proporções resultantes. > > Ceva por áreas tem logo no cap 1 do Geometry Revisited. > > Menelaus é equivalente a Ceva. Mas provar que Ceva ==> Menelaus é bem mais > difícil. > > O livro do Elon q eu mencionei tem uma definição axiomática de área. > > Abs > > Enviado do meu iPhone Estive pensando nisso. Tecnicamente, tem pelo menos um teorema bem interessante, que até lembro de ter resolvido na Eureka! "Qualquer polígono pode ser recortado, e seus recortes reaaranjados, de forma a formar um quadrado" A ideia é bastante simples: primeiro, o polígono é recortado em triângulos; segundo, cada triângulo é transformado em um paralelogramo (base média), cada paralelogramo em um retângulo, e depois transformar os retângulos em retângulos de lado 1. Depois disso, a vareta de largura 1 formada pelo empilhamento desses retângulos é transformada em um quadrado. Todas essas transformações são meramente traçados de retas e construção de triângulos semelhantes (mais precisamente, congruentes). Isso pode ser a conexão entre áreas e semelhanças que se procura. Por outro lado, a área de um triângulo é algo bem fácil: (base X altura)/2 ou (ab * sinC)/2. Se for possível fazer uma teoria de semelhanças que leve em conta essas fórmulas, já se pode traçar alguma coisa. > > Em 21 de abr de 2018, à(s) 16:18, Anderson Torres > escreveu: > >> Em 21 de abril de 2018 10:28, Claudio Buffara >> escreveu: >>> Por exemplo, Pitágoras pode ser demonstrado por áreas e por semelhança. >>> Ceva também. >> >> As demos de Pitágoras que conheço costumam usar recorta-e-cola. >> Conheço uma muito boa que usa áreas e semelhança. Basicamente, >> substitua os quadrados nos lados por triângulos retângulos semelhantes >> ao próprio. >> >> Ceva? Bem, eu já vi Menelaus com áreas, devo dizer. >> >>> E nos elementos de Euclides, a proposição 3 do livro VI (essencialmente o >>> teorema de Tales) sai por áreas (apesar de depender da teria das >>> proporções de Eudoxo, descrita no livro V). >>> >>> De fato, minha conjectura deveria ser: dados os axiomas dos números reais, >>> áreas e semelhança são equivalentes. >>> >> >> Novamente, não lembro de nenhum tratamento sistemático/axiomático de >> áreas. Ainda não consigo imaginar um Cavalieri com semelhanças. >> >>> Abs >>> >>> Enviado do meu iPhone >>> >>> Em 21 de abr de 2018, à (s) 08:12, Anderson Torres >>> escreveu: >>> Em 18 de abril de 2018 08:53, Claudio Buffara escreveu: > Considere o seguinte problema (fácil): > No triângulo ABC, H é o pé da altura relativa ao vértice B e > K o pé da > altura relativa ao vértice C (logo, H pertence à reta suporte de AC > e K à > reta suporte de AB). > Prove que AB*CK = AC*BH. > > Solução 1: > 2*área(ABC) = AB*CK = AC*BH > > Solução 2: > Os triângulos retângulos AHB e AKC são semelhantes (AHB = AKC = > 1 reto e A > comum). > Logo, AB/AC = BH/CK. > Mas isso é equivalente a AB*CK = AC*BH. > > Este problema me levou à seguinte pergunta: será que as teorias de > área e de > semelhança são equivalentes? > Em outras palavras, será que tudo que pode ser provado via > considerações de > área também pode ser provado por semelhança (e vice-versa)? > Acredito que não. Não lembro muito bem de axiomas sobre áreas de figuras geométricas, mas sobre semelhança o mais importante é o caso LAL. Na verdade, este é um postulado sobre congruências: "dois triângulo com dois lados e o ângulo entre eles iguais são iguais". Não imagino um postulado sobre áreas equivalente a isso. Por outro lado, também não conheço nenhum equivalente ao PrincÃÂpio de Cavalieri em termos de semelhança. De fato, isso parece insano :) > []s, > Claudio. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃÂrus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>>
[obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade com potências
2018-04-29 8:45 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima: > Prove que 4^79<2^100+3^100<4^100, usando matemática elementar. > O desejo de trapacear isso com log é muito forte :) Isso equivale a mostrar que 2^158-2^100<3^100<2^200-2^100 Ou (2^58-1)*2^100<3^100<(2^100-1)*2^100 Ou talvez 2^58 < (3/2)^100+1 < 2^100 Daqui, tenho poucas ideias para a desigualdade mais à esquerda... > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Exercício sobre Conjuntos
Oi, Anderson! Muito obrigado pela ajuda! Um abraço! Luiz On Sun, Apr 29, 2018, 10:38 AM Anderson Torreswrote: > Em 25 de abril de 2018 22:27, Jaare Oregim > escreveu: > > > > > > 2018-04-07 17:14 GMT-03:00 Claudio Buffara : > >> > >> > >> Mas se, por exemplo, 1 pertencer a A (o que não é vedado, a princípio, > >> pelo enunciado), então A = N (supondo que 0 não é natural) ou então > (supondo > >> que 0 é natural) N\{0} está contido em A. > >> Ou seja, não é possível determinar qual o menor elemento de A. Apenas > que > >> este é <= 3. > >> > >> Mesmo supondo que 3 seja o menor elemento de A, não dá pra garantir que > o > >> próximo elemento é 3+3 = 6, pois as condições do enunciado não impedem > que 4 > >> ou 5 pertençam a A. > >> > >> []s, > >> Claudio. > > > > > > > > Parece-me claro que 3 deva ser o menor elemento já que a definição é > > recursiva. > > Isso não é dito em momento algum, e nada impede a existência de um > conjunto contendo 1 e satisfazendo o enunciado. > > E de "a definição é recursiva" não é possível derivar "3 deve ser o > menor elemento", como já foi mostrado. > > > Daí um aplicação do princípio da boa ordenação garante a inclusão que > está > > faltando: > > Se a inclusão não for verdadeira o conjunto C dos membros de A que não > são > > multiplos de 3 é nãõ vazio. > > Tome m o min de C. Como m>3 e m em A, pela regra de formação de A, m=x+y > com > > x,y em A, portanto m em A. Contradição. > > > >> > >> > >> > >> 2018-04-07 16:33 GMT-03:00 Luiz Antonio Rodrigues < > rodrigue...@gmail.com>: > >>> > >>> Olá, pessoal! > >>> Boa tarde! > >>> Estou tentando fazer o exercício abaixo: > >>> > >>> Considere um conjunto A de números naturais definido recursivamente da > >>> seguinte maneira: > >>> I. 3∈A; > >>> II. se x∈A e y∈A então x+y∈A. Prove que A é o conjunto dos múltiplos > >>> de 3. > >>> > >>> Estou com muitas dúvidas: > >>> . Posso dizer que 3 é o menor elemento de A? > >>> . Se 3 é o menor elemento, como determino o próximo elemento? > >>> . Se A é o conjunto dos múltiplos de 3, como fica o zero? > >>> . Posso fazer a demonstração por indução? > >>> > >>> Agradeço qualquer ajuda. > >>> Muito obrigado e um abraço! > >>> Luiz > >>> > >>> > >>> -- > >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > >>> acredita-se estar livre de perigo. > >> > >> > >> > >> -- > >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > > > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Exercício sobre Conjuntos
Em 25 de abril de 2018 22:27, Jaare Oregimescreveu: > > > 2018-04-07 17:14 GMT-03:00 Claudio Buffara : >> >> >> Mas se, por exemplo, 1 pertencer a A (o que não é vedado, a princípio, >> pelo enunciado), então A = N (supondo que 0 não é natural) ou então (supondo >> que 0 é natural) N\{0} está contido em A. >> Ou seja, não é possível determinar qual o menor elemento de A. Apenas que >> este é <= 3. >> >> Mesmo supondo que 3 seja o menor elemento de A, não dá pra garantir que o >> próximo elemento é 3+3 = 6, pois as condições do enunciado não impedem que 4 >> ou 5 pertençam a A. >> >> []s, >> Claudio. > > > > Parece-me claro que 3 deva ser o menor elemento já que a definição é > recursiva. Isso não é dito em momento algum, e nada impede a existência de um conjunto contendo 1 e satisfazendo o enunciado. E de "a definição é recursiva" não é possível derivar "3 deve ser o menor elemento", como já foi mostrado. > Daí um aplicação do princípio da boa ordenação garante a inclusão que está > faltando: > Se a inclusão não for verdadeira o conjunto C dos membros de A que não são > multiplos de 3 é nãõ vazio. > Tome m o min de C. Como m>3 e m em A, pela regra de formação de A, m=x+y com > x,y em A, portanto m em A. Contradição. > >> >> >> >> 2018-04-07 16:33 GMT-03:00 Luiz Antonio Rodrigues : >>> >>> Olá, pessoal! >>> Boa tarde! >>> Estou tentando fazer o exercício abaixo: >>> >>> Considere um conjunto A de números naturais definido recursivamente da >>> seguinte maneira: >>> I. 3∈A; >>> II. se x∈A e y∈A então x+y∈A. Prove que A é o conjunto dos múltiplos >>> de 3. >>> >>> Estou com muitas dúvidas: >>> . Posso dizer que 3 é o menor elemento de A? >>> . Se 3 é o menor elemento, como determino o próximo elemento? >>> . Se A é o conjunto dos múltiplos de 3, como fica o zero? >>> . Posso fazer a demonstração por indução? >>> >>> Agradeço qualquer ajuda. >>> Muito obrigado e um abraço! >>> Luiz >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Desigualdade com potências
Prove que 4^79<2^100+3^100<4^100, usando matemática elementar. Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.