Re: [obm-l] Teorema de Gauss

2005-02-17 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Eu não sei de muitas demonstrações que não usem um pouco de matemática
um pouquinho só mais avançadas. Mas se você não estiver MUITO
preocupado, você poderia tentar fazer a da Senhora com cachorro, que
tem a ver com Número de Rotação, mas se você não se importar de só
FALAR que isso é invariante, dá para demonstrar.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On Wed, 16 Feb 2005 20:17:35 -0300 (ART), Alan Pellejero
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá pessoal, alguém poderia me dar uma dica de como eu
 posso fazer a demonstração para alunos do ensino médio
 do teorema de gauss que trata sobre a existência das
 raízes complexas para equações algébricas? Grato!
 
 
 ___
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Re:[obm-l] TRIANGULO ISOSCELES

2005-02-17 Por tôpico claudio.buffara

Entre nos arquivos da lista e procure uma msg bem antiga do Eduardo Wagner com uma bela demonstracao disso. Ou entre no Google edigite "Steiner-Lehmus proof".

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:
"obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br




Data:
Thu, 17 Feb 2005 00:29:32 -0200




Assunto:
Re:[obm-l] TRIANGULO ISOSCELES







 O que vc quer dizer com 'duas bissetrizes iguais' 
 por acaso seria duas bissetrizes de mesma medida?
 
 
 
  Peço ajuda para resolver o seguinte problema: 
  
  Mostre que se um triângulo possui 2 bissetrizes iguais, então o triângulo é isósceles. 
  
  OBRIGADo, 
  
  IGOR 
  
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
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 Atenciosamente, 
 
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Engenharia Elétrica, 2ºano 
 UNESP - Ilha Solteira 
 


[obm-l] LIMITAÇÕES TECNOLÓGICAS!

2005-02-17 Por tôpico Chicao Valadares
Nosso amigo Jorge Luis , que tanto tem contribuido
para a lista com problemas interessantes pediu que eu
enviasse esta mensagem a lista, além de elogiar muito
o problema número no chapéu. Valeu :):
@@2

Nos sistemas da lógica formal, certas cadeias de
símbolos são identificadas 
como axiomas, e as regras de inferência são usadas
sempre que uma nova 
cadeia pode ser obtida a partir das anteriores.
Qualquer cadeia que seja a 
última em uma lista finita de cadeias que consistam
em axiomas ou em cadeias 
obtidas pela aplicação das regras de inferência às
regras anteriores na 
lista é considerada um teorema. O problema de
decisão para uma teoria formal 
é determinar se existe um algoritmo para, dada uma
cadeia na teoria formal, 
determinar se ela é ou não um teorema desta teoria.
O trabalho de Church e 
do famoso lógico do século vinte Kurt Gödel mostrou
que qualquer teoria 
formal que crie axiomas para as propriedades
aritméticas (estabelecendo a 
comutatividade da adição como um axioma, por
exemplo) e não seja 
completamente trivial (nem tudo é um teorema) é
indecidível. O trabalho 
deles pode ser considerado uma boa notícia para os
matemáticos, porque 
significa que a engenhosidade humana para solucionar
os problemas da teoria 
dos números nunca poderá ser substituída por um
procedimento mecânico.
 
A propósito. como multiplicar dois números numa
calculadora cujas teclas de 
produto e divisão estejam danificadas?
 
 Abraços! 

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Re:[obm-l] Teorema de Gauss

2005-02-17 Por tôpico claudio.buffara

Imagino que você se refira ao teorema fundamental da álgebra.

O que vou escrever não é uma demonstração formal, mas apenas uma linha de argumentação que eu acho bem convincente e que, naturalmente, pode ser tornada 100% rigorosa.

Tome o polinômio p(z) = z^n + a_(n-1)*z^(n-1) + ... + a_1*z + a_0.
p(z) tem grau n, coeficientes complexose s.p.d.g. pode ser suposto mônico.

Obviamente, se a_0 = 0, teremos p(0) = 0.
Assim, podemos supor que a_0  0.

Qual a imagem do círculo |z| = R sob p(z)? 
Ou seja, para complexos da forma z = R*e^(i*t), o que acontece com p(z) quando t varia de 0 a 2*Pi enquanto R permanece fixo?

A primeira consideração é que, como R*e^(i*0) = R*e^(i*2*Pi), a imagem de |z| = R será sempre uma curva fechada, para todo R  0 (para R = 0, a imagem será o ponto a_0).

Para R muito grande, p(z) ~ z^n, de modo que a imagem do círculo |z| = R será próximado círculo |z| = R^n (percorrido n vezes no sentido anti-horário). Em particular, a imagem será próxima de um círculo centrado em z = 0 e, portanto, será uma curva fechada que conterá o ponto z = 0 no seu interior.

Por outro lado, para R muito pequeno, p(z) ~ a_0, de modo que a imagem do círculo |z| = R será uma curva fechada que estará inteiramente contida num disco centrado em a_0 e que não contém o ponto z = 0, já que estamos supondo a_0  0.

Fazendo R variar continuamente do valor muito pequeno para o valor muito grande, a imagem do círculo |z| = R irá passar de uma curva que não contém z = 0 em seu interior a uma curva que contém z = 0 em seu interior. Como a variação foi contínua, vai haver um valor de R tal que a imagem do círculo |z| = R por p(z) vai passar pelo ponto z = 0, ou seja, este círculo conterá um ponto z_0 tal que p(z_0) = 0.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Wed, 16 Feb 2005 20:17:35 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] Teorema de Gauss






 Olá pessoal, alguém poderia me dar uma dica de como eu
 posso fazer a demonstração para alunos do ensino médio
 do teorema de gauss que trata sobre a existência das
 raízes complexas para equações algébricas? Grato!
 
 
 
 
 
 
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[obm-l] ajudinha básica com complexos

2005-02-17 Por tôpico Thiago Addvico
é algo bem simples, mas eu estou me atrapalhando muito nas soluções,
achando coisas q divergem dos resultados do livro:

Determine Z pertencente ao conjunto dos complexos tal que z elevado ao
cubo é igual ao conjugado de Z

Sendo x^2 + y^2 = 1, Prove que (1 + x + y . i)/(1 + x - y . i) = x + y . i

grato desde já :)

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Re: [obm-l] ajudinha básica com complexos

2005-02-17 Por tôpico Fábio Dias Moreira
Thiago Addvico escreveu:
é algo bem simples, mas eu estou me atrapalhando muito nas soluções,
achando coisas q divergem dos resultados do livro:
Determine Z pertencente ao conjunto dos complexos tal que z elevado ao
cubo é igual ao conjugado de Z
[...]
Seja z* o conjugado de z. Então temos z^3 = z*. Aplicando o módulo
dos dois lados, |z|^3 = |z| = |z| = 0 ou |z| = 1. O caso |z| = 0
implica z = 0. O caso |z| = 1 implica z^3 = z* = z^4 = z*z = |z|^2
= 1 = z^4 = 1. Como todas as passagens são equivalências, as
soluções são 0, 1, -1, i, -i.
[...]
Sendo x^2 + y^2 = 1, Prove que (1 + x + y . i)/(1 + x - y . i) = x + y . i
[...]
Isso não faz sentido no caso x = -1 e y = 0.
[]s,
--
Fábio Dias Moreira
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Re: [obm-l] ajudinha básica com complexos

2005-02-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
seja z=r*(cos(t) + i*sen(t)), r=0.
z^3 = r^3 * (cos(3t) + i*sen(3t))
conj(z) = r * (cos(t) - i*sen(t))
(onde conj(z) é o conjugado de z)

se z^3 = conj(z), devemos ter:
(1) |z^3| =|conj(z)|
(2) arg(z^3) = arg(conj(z))
(onde arg(z) é o argumento do complexo z)

de (1) vem: r^3 = r, que tem como soluções r=0 ou r=1 (r=-1 não pode)

(2): cos(3t) + isen(3t) = cos(t) - isen(t), donde:
2a.  cos(3t) = cos(t)
2b.  sen(3t) = -sen(t)

(2a): 3t = +-t +k2PI == t = kPI/2 ou t= kPI
(2b): sen(3t) = sen(-t) == 3t = -t + k2PI ou 3t = PI - (-t) + k2PI
== t = kPI/2 ou t = PI/2 + kPI
logo t = kPI/2, para k inteiro variando de 0 a 3.

Portanto, temos que z=0 ou z=1 ou z=i, ou z=-1 ou z=-i.




On Thu, 17 Feb 2005 21:52:18 -0300, Thiago Addvico
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 é algo bem simples, mas eu estou me atrapalhando muito nas soluções,
 achando coisas q divergem dos resultados do livro:
 
 Determine Z pertencente ao conjunto dos complexos tal que z elevado ao
 cubo é igual ao conjugado de Z
 
 Sendo x^2 + y^2 = 1, Prove que (1 + x + y . i)/(1 + x - y . i) = x + y . i
 
 grato desde já :)
 
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-- 
Bruno França dos Reis
email: bfreis - gmail.com
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000

e^(pi*i)+1=0

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