Re: [obm-l] teste

2007-11-13 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, gente,

Conforme j havia comentado pelo telefone com
o Ponce, desisti do gmail na Lista
Agora na lista meu email  [EMAIL PROTECTED] sem
redirecionamento para nada, mas infelizmente t sem tempo para
participar... S t na paquera (lendo) ...

Nehab

Rogerio Ponce escreveu:

  Ola' pessoal,
tambem estou com problemas no recebimento de emails.
[]'s
Rogerio Ponce
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=

  



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] PROFESSOR DE MATEMÁTICA

2007-11-13 Por tôpico Vivi H.
Oi Amigos da lista.

Alguém conseguiu resolver esta além do Victor??? E Victor, como que chegaste
a 40%??
Obrigada...

Vivian


Em 09/11/07, Victor [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  40%

 - Original Message -
 *From:* arkon [EMAIL PROTECTED]
 *To:* obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Thursday, November 08, 2007 3:16 PM
 *Subject:* [obm-l] PROFESSOR DE MATEMÁTICA



 *ALGUÉM PODE RESOLVER, POR FAVOR, ESTA:*

 * *

 *Numa aula de aritmética, um professor de Matemática desafiou seus alunos.
 Disse que era capaz de adivinhar o número de palitos numa caixa de fósforos
 sem abrí-la. Para tal brincadeira, este professor deu para uma turma de
 alunos uma caixa de fósforos que continha um número de palitos entre 50 e
 60, e orientou-os dizendo:*

 *- Queridos alunos, sigam corretamente as minhas instruções, mas não me
 digam nada, apenas executem-nas em silêncio.*

 *Primeiro: Tirem todos os palitos da caixa.*

 *Segundo: Coloquem quantos palitos vocês quiserem dentro da caixa.*

 *Terceiro: Retirem da caixa o número de palitos igual a soma dos
 algarismos do número de palitos que foram colocados na caixa na segunda
 instrução.*

 *Ao finalizar a terceira instrução os alunos devolveram a caixa fechada ao
 professor e sem dizerem absolutamente nada ao mestre, guardaram o restante
 dos palitos, escondendo-os. Sabendo que o professor notou, pelo barulho, que
 havia alguns palitos dentro da caixa, calcular, em porcentagem, a
 probabilidade de que este professor venha a adivinhar em duas tentativas, no
 máximo, o número correto de palitos, deixados pelos alunos, dentro da caixa.
 *



 *DESDE JÁ AGRADEÇO*




Re: [obm-l] Re: [obm-l] PROFESSOR DE MATEMÁTICA

2007-11-13 Por tôpico Fernando Oliveira
Suponha que os alunos colocaram 10x + y palitos na segunda instrução.
Pela terceira, os palitos restantes serão 10x + y - (x + y) = 9x. Logo
os números restantes possíveis são os múltiplos de 9: 0, 9, 18, 27,
36, 45 e 54 (se a caixa tinha mais de 54). Como havia palitos dentro
da caixa, descartamos o 0.

 Chamando o número total de palitos de z, a probabilidade de ocorrer
os números menores que 45 são:

9 - 10/z
18 - 10/z
27 - 10/z
36 - 10/z

Obviamente a melhor estratégia para o professor é adivinhar dois
desses números de probabilidade 10/z, já que a probabilidade de
ocorrerem 45 ou 54 é no máximo igual. Vamos assumir sem perda de
generalidade 9 e 18.

A chance de ser ou 9 ou 18 é obviamente de 20/z.

Se z = 51 (chance 1/9):

chance de ser 9 ou 18 - 20/51
chance total - 20/51 * 1/9

Se z = 52 (chance 1/9):

chance de ser 9 ou 18 - 20/52
chance total - 20/52 * 1/9

etc...

chance total de ser 9 ou 18 = 20/(51*9) + 20/(52*9) + 20/(53*9) + ...
+ 20/(59*9) = 5193090205879/14249471209974 ~ 36.4%

Não me pergunte como fazer essa conta no papel, a não ser que eu tenha
perdido alguma coisa...

-- 
Fernando Oliveira

=
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=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] PROFESSOR DE MATEMÁTICA

2007-11-13 Por tôpico Fernando Oliveira
Eu considerei possibilidades demais, aí foi meu erro. Como 0 não é
possível, o número total de números possíveis no passo 2 é z - 9, ou
seja, só aqueles no intervalo [10, z].

Fazendo essa mudança, o total é de 43.7%, o que é muito estranho dado
que há mais de 5 possibilidades. Se eu errei em mais alguma outra
coisa, por favor me corrijam.


-- 
Fernando Oliveira

=
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Re: [obm-l] Idade III

2007-11-13 Por tôpico Pedro
Palmerim, realmente estava faltando alguns dados , o texto abaixo está corigido.
  - Original Message - 
  From: Palmerim Soares 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, November 12, 2007 11:45 AM
  Subject: Re: [obm-l] Idade III


  Ola Pedro,
  nao eh mais difícil, soh eh diferente e mais trabalhosa, alem de exigir uma 
boa interpretacao do texto. Este tambem eh o tipo que fica mais facil de 
resolver de trás para frente. Mas tem alguma coisa estranha neste enunciado. 
O que exatamente significa ...idade atual de Antígone quando Brangânia tinha  
a idade que tinha Antígone... . Talvez fizesse algum sentido se fosse:  a 
idade de Antigone quando Bragannia tinha a A idade atual de Antígone eh 
diferente de a idade de Antigone quando Bragancia tinha...  Ou então sou eu que 
não estou conseguindo entender este trecho. Verifique se esta correto este 
enunciado, ok? 
  Abraços,
  Palmerim

   
  Em 01/11/01, Pedro [EMAIL PROTECTED] escreveu: 


Palmerim, obrigado pela resolução.  Tem mais uma raridade, penso que seja 
mais difícil ou não?



 Antígone, que não terá mais filhos, tem atualmente uma certa idade e, 
atualmente a jovem  Brangânia tem o número de anos que tinha Antígone quando 
Brangânia tinha a idade   que tinha Antígone no momento que Brangânia tinha um 
número de anos que, acrescido à idade atual de Antígone,dá o número de anos que 
esta terá quando Brangânia tiver exatamente a idade que tinha Antigone  quando 
Brangânia tinha  a idade que tinha Antígone quando Brangânia tinha um número de 
anos que, multiplicando por cinco, dá o número de anos que terá Antígone quando 
Brangânia tiver exatamente o número de anos que Antígone terá no ano que vem. 
Qual é a diferença de idade entre Antígone e Brangânia? 






RE: [obm-l] identidade binomial Mathematics Magazine June 2007 p. 225

2007-11-13 Por tôpico Luís Lopes

Sauda¸c~oes, 

Retomo uma velha mensagem. 

Na revista Mathematics Magazine June 2007 p. 225 
deparei-me com a identidade 

\sum_{k=0}^n (-1)^k \binom{n-k+1}{k} \frac{1}{n-k+1}
\binom{2n-2k}{n-k} = \delta_{n,0} .

Ela aparece como corolário de uma longa exposição.

Tentando prová-la, seja

S_n := \sum_{k=0}^n (-1)^k \binom{n-k+1}{k} \frac{1}{n-k+1}
\binom{2n-2k}{n-k} .

Uma das idéias é fazer S_n = [x^n] F(x) (coeficiente de x^n em F(x)),
onde F(x) é dada por

F(x) = \sum_{k\geq 0} \frac{1}{k+1}\binom{2k}{k} x^k (1-x)^{k+1}

Fazendo k=0,1,2,3,4 vem:

S_n =  [x^n] {1 -14x^4 + 28x^5 - 20x^6 + 5x^7 + 14x^4(1-x)^5 +
 \sum_{k\geq 5} \frac{1}{k+1}\binom{2k}{k} x^k (1-x)^{k+1} }

Assim, S_0=1 e S_1=S_2=S_3=S_4=0.

Falta provar que  [x^n] F(x) = 0 para n\geq 5.
Dá pra fazer isso?

[]'s,
Luis

Dá sim. Escreva

F(x) =  (1-x) \sum_{k\geq 0}  C_k (x(1-x))^k

onde $C_k$ é o k-ésimo número de Catalan (NC). 

Tendo em vista a função geratriz dos NC, 

F(x) = (1-x) \frac{1-\sqrt{1 – 4x(1-x)}}{2x(1-x)} =
\frac{1-(1-2x)}{2x} = 1.

Na dedução acima teve a passagem 1 – 4x(1-x) = (1-2x)^2. 

Logo, S_0=1 e S_n=0 para n\geq1. 

[]'s 
Luís 

_
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] PROFESSOR DE MATEMÁTICA

2007-11-13 Por tôpico Ralph Teixeira
A maioria das pessoas faz algo como pode ser 9, 18, 27, 36 ou 45, então ele
tem 2 chances em 5 de acertar, que dá 40% -- é uma primeira aproximação,
mas, na minha humilde opinião, está errado -- quem disse que estas 5
hipóteses são igualmente prováveis?

A minha solução discorda da do Fernando milimetricamente -- para mim, ao
saber que não há palitos na caixa, a distribuição de probabilidade do número
original de palitos na caixa deixa de ser 1/9 para cada número de 51 a 59,
levemente (pense assim: 51 é agora um pouco menos verossímil que 59, pois
com 51 a chance dos alunos escolherem de 0 a 9 palitos para pôr na caixa era
levemente maior, e agora sabemos que isto não aconteceu). Acho que a solução
do Fernando estaria correta se o professor tivesse mandado os alunos porem
10 ou mais palitos na caixa **desde o começo**, ao invés de ter verificado
isso ao final (isto faz diferença!).

Minha solução é assim: sejam
Z = número de palitos na caixa que o professor deu aos alunos
X = número de palitos que os alunos botaram de volta na caixa
Y = número de palitos na caixa ao final

 Para resolver o problema, temos que fazer alguma hipótese sobre as
distribuições de X e Z. Vou copiar o Fernando
i) Suponho que A PRIORI Z assume cada valor de 51 a 59 com probabilidade 1/9
(interpretei *entre* 50 e 60 sem extremos!).
ii) Suponho que (dado Z) X assume qualquer valor entre 0 e Z com
probabilidade 1/(z+1) (o enunciado não deixa claro se os alunos podiam pôr 0
palitos na caixa; pior, o enunciado sugere que os alunos não puseram Z nem
Z-1 palitos na caixa quando diz esconderam oS palitoS restanteS, mas eu
vou ignorar esta complicação). Note-se que as pessoas não costumam escolher
números assim, mas alguma hipótese tem de ser feita, e esta é a mais
simples.

Com essas hipóteses, a tabela abaixo mostra a distribuição conjunta de X e Z
antes de sacudir a caixa:
Z   X=0...   50   51   52 ...   59
51 1/(52*9)... 1/(52*9) 1/(52*9)0 ...0
52 1/(53*9)... 1/(53*9) 1/(53*9) 1/(53*9) ...0
..
59 1/(60*9)... 1/(60*9) 1/(60*9) 1/(60*9) ... 1/(60*9)
Por exemplo, Pr(Z=52 e X=51)=1/53*1/9, a priori.

 Note que Y=[X/10]*9, ou seja:
Y=0 se X=0,1,...,9
Y=9 se X=10,11,...,19
Y=18 se X=20,...,29 etc.
Então, juntando as colunas certas, fica o seguinte para Y e Z:
 ZY=09 18273645
51 10/(52*9) 10/(52*9) 10/(52*9) 10/(52*9) 10/(52*9)  2/(52*9)
52 10/(53*9) 10/(53*9) 10/(53*9) 10/(53*9) 10/(53*9)  3/(53*9)
.
59 10/(60*9) 10/(60*9) 10/(60*9) 10/(60*9) 10/(60*9) 10/(60*9)

Para facilitar, escreva S=1/52+1/53+...+1/60. O que a gente tá vendo é que
as probabilidades para Y são (antes de sacudir a caixa):
Pr(Y=0)=Pr(Y=9)=...=Pr(Y=36)=10S/9; Pr(Y=45)=o resto.
Como o Fernando disse, Pr(Y=45) é menor que as outras, então o professor não
deve tentar adivinhar este número. Ele deve tentar algo como 9 e 18,
digamos, se for esperto.

Quando ele sacode a caixa, a possibilidade Y=0 é jogada fora, e as outras
probabilidades têm de ser re-escaladas para que a soma ainda dê 1. Então:
APÓS SACUDIDA: Pr(Y=9)=...=Pr(Y=36)=(10S/9)/(1-10S/9)=10S/(9-10S)

Então a chance de ele adivinhar nas duas tentativas é 2*10S/(9-10S) onde
S=1/52+...+1/60. Não vejo nenhuma outra simplificação possível -- fazendo a
conta com o computador, achei 54871426/1376410941931= 43.591% -- que
ficou BEM perto do que o Fernando achou.

Tá razoável -- há 5 possibilidades, mas a 5a é um pouco menos provável que
as 4 primeiras, e a gente escolheu duas das 4 primeiras.

Abraço,
   Ralph

 On Nov 13, 2007 10:02 AM, Fernando Oliveira [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Eu considerei possibilidades demais, aí foi meu erro. Como 0 não é
 possível, o número total de números possíveis no passo 2 é z - 9, ou
 seja, só aqueles no intervalo [10, z].

 Fazendo essa mudança, o total é de 43.7%, o que é muito estranho dado
 que há mais de 5 possibilidades. Se eu errei em mais alguma outra
 coisa, por favor me corrijam.





 --
 Fernando Oliveira

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Vetores e complexos

2007-11-13 Por tôpico Sérgio Martins
Colegas,

Qual a diferença do plano cartesiano para o plano complexo, ou seja, entre
(a,b) representando um vetor e um número complexo?

Um abraço,

Sérgio


Re: [obm-l] Vetores e complexos

2007-11-13 Por tôpico colombo
Não tem nenhuma diferença, a única coisa que muda é que quando estamos no
plano complexo podemos multiplicar os vetores (a,b)(c,d), o que não existia
no plano cartesiano. E lógico quando podemos multiplicar os vetores, dizemos
que estamos multiplicando números complexos.
t+
Jones

On Nov 13, 2007 1:12 PM, Sérgio Martins [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Colegas,

 Qual a diferença do plano cartesiano para o plano complexo, ou seja, entre
 (a,b) representando um vetor e um número complexo?

 Um abraço,

 Sérgio



[obm-l] Autovalor

2007-11-13 Por tôpico Klaus Ferraz
Dado A E R n x n
Se A= A^T então todo autovalor de A é real
Se A=-A^T então todo autovalor de é da forma ir, r E R 

Também como que eu mostro que o produto dos autovalores de uma matriz é igual 
ao seu determinante e o traço igual a soma dos autovalores.
Grato.


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

Re: [obm-l] Vetores e complexos etc

2007-11-13 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Srgio,

Interessante a pergunta e tive um ataque maluco de prolixidade na
resposta Virou quase uma aula de introduo a como "criar intuio
sobre isto" mas j que escrevi , ai vai :-)

Ficou ENOORME  Espero que te
ajuda... e que o majordomo no me "cape"...

0) No fundo no fundo, um "par de eixos"  um
belo artifcio para modelar inmeros objetos ou situaes em matemtica
(e fsica, etc), que ajudam um bocado a gente. Vamos a seu primeiro
exemplo, o Plano Cartesiano... (no fundo voc falou pelo menos em 3
abstraes: plano cartesiano, vetores e complexos... vamos devagar...

1) Primeiro pensemos no problema de posicionar um ponto em um plano,
usando os dois eixos como "referenciais" (como poderamos estar
interessados em posicionar um ponto na Terra, atravs da longitude e
latitude; ou a posio de uma casa no jogo de batalha naval, etc). Ai,
 claro, que dois nmeros (a tal da abscissa e da ordenada) resolvem
adequadamente esta situao.

Ento conseguimos associar (biunivocamente) um ponto do plano a um par
de nmeros e reciprocamente (sem entrar no merito - nem agora nem
depois - , que a reta e os reais so amiguinhos).  Veja que,
concretamente, um ponto (uma abstrao geomtrica) no tem NADA,
absolutamente NADA que haver com um par de nmeros (outra abstrao),
mas esta "identificao" nos pemite trabalhar em dois "ambientes"
diferentes e nos permite associar, portanto, conjunto de pares de
nmeros a um conjunto de pontos do plano (que no fundo  uma figura -
ou seja, um objeto da geometria)
Portanto, associamos pares de nmeros a figura da geometria plana.

2) Vejamos, agora outra associao. Dada uma "relao real - uma equao ou inequao"
envolvendo duas variveis, por exemplo, y = 2x + 1, podemos imaginar
que ela  verdadeira para vrios pares de nmeros x e y e como j
pensamos em pares de nmeros reais h pouco, poderamos ento imaginar
que o conjunto soluo desta "relao"  identificvel com um conjunto
de pontos do plano... Ento, olha que genial: conseguimos (viva
Descartes etc) associar um conjunto de pontos do plano (uma figura
geomtrica) a uma equao (uma outra abstrao)... Da, "olhamos"
para a equao x^2 + y^2 = 1 e "vemos" uma
circunferncia. No  brbaro a naturalidade com que fazemos isto sem
muitas vezes perceber a brutal abstrao envolvida ? Ah, adoraria que
todos os profesores do mundo percebessem como isto  um novo paradigma
para o(a)s menino(a)s de 7a e 8a srie (agora 8a e 9a)... No  a toa
que neguinho chega no segundo grau - muitas vezes no vestiba - , e no
consegue entender NADA, mas NADA de NADA de NDA de geometria
analitica... Foram maltratados l no
incio... e tambm no fim :-)
.
3) Vetorzinhos da Fsica...
A gente aprende que um vetor fica definido quando conhecemos sua
direo, sentido e mdulo. Bem, ai adoraramos que as setinhas nos
ajudassem (pois setinhas possuem tamanho, direo e sentido...).  Mas
uma setinha de um ponto A a um ponto B NO  um vetor.  Verdade que
outras setinhas tambm podem ter o mesmo mdulo direo e sentido e
ento um vetor  identificado com o conjunto das setinhas bl, bl, bl
(ta uma boa oportunidade para falar em relaes de equivalncia -
entre setinhas, etc, etc) 
 
Ento, podemos imaginar que  til pr caramba representar um vetor de
tal mdulo, direo e sentido por uma setinha na origem de um sistema
de eixos (ortogonais). A, d para perceber que suas projees sobre
os eixos coincidem com as coordenadas do ponto extremo da setinha
anterior... (um pulo do gato!).

Ento ficou interessante identificarmos um vetor por um par de nmeros
que representam suas projees sobre os dois eixos e ao mesmo tempo tal
par de numeros seria (tambm) o ponto extremidade da setinha de origem
na origem e que o representa Depois, o professor de Fsica nos
ensina como somar vetores, subtrair e a gente fica feliz da vida pois
descobrimos que basta somar ou subtaris as componentes dos dois vetores
que obtemos o vetor soma. Ou seja, descobrirmos que  til imaginar
que estamos somando e subtraindo pares de nmeros reais pois isto 
MUITO til para a Fsica

Ento, os pares de nmeros que antes serviam para "localizar" um ponto no plano, tiveram outra funcionalidade.
Quando imaginamso que os pares de nmeros representam vetores do plano
(suas componentes) j botamos as manguinas de fora e estamos somando e
subtarindo pares de nmeros reais PORQUE  TILpelo menos pros
nossos vetorzinhos...

Mas ai (para no me alongar quase 
infinitamente...) a Fsica vem com o papo que  interessante calcular
a projeo de um vetor u = (u1, u2) sobre outro vetor v = (v1, v2), por
exemplo, onde u1 e v1 so as projees de u e v sobre Ox e u2 e v2
sobre Oy. Ai a gente percebe que a conta a fazer  |u|.
cos alfa, onde alfa  o ngulo entre u e v... e esta conta d u1.v1 +
u2.v2  que a Fsica (e ns tambm) adoramos chamar de produto escalar
de dois vetores(usando a lei dos cosenos a gente mostra isto).

Ento, os tadinhos dos pares de pontos que comearam apenas sendo uma
forma til de localizar pontos no plano, alm de j terem sido
"somados" e 

[obm-l] OFF TOPIC - Receberam o e-mail anterior?

2007-11-13 Por tôpico Douglas Ribeiro Silva
Olá pessoal!

Com toda a discussão sobre problemas no e-mail, eu gostaria de saber
se vocês receberam um e-mail anterior meu com o título Quadrando
quadrados + teorema das 4 cores.
Conta aqui no gmail na caixa de itens enviados, mas se foi respondido
eu não recebi nada.
Aliás, alguém ao menos pensou no caso? Em caso positivo, se não quiser
se manifestar na lista pode me mandar um e-mail privado.

Desculpem qualquer incomodo.

Abraços,

Douglas Ribeiro

=
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