[obm-l] Düvida sobre o infinito de Cantor

2015-10-14 Por tôpico antoniogo

Boa tarde grupo

Um amigo meu apresentou um texto de um professor que teria refutado 
Cantor.
O texto está entre as páginas 104 e 106 
(http://forum.antinovaordemmundial.com/attachment.php?aid=2523)

No texto ele diz o seguinte:

Só para dar um exemplo: O célebre Georg Cantor acreditou poder refutar o
5º princípio de Euclides ( de que o todo é maior que a parte ) pelo 
argumento de
que o conjunto dos números pares, embora sendo parte do conjunto dos 
números

inteiros, pode ser posto em correspondência biunívoca com ele, de modo
que os dois conjuntos teriam o mesmo número de elementos e, assim, a 
parte

seria igual ao todo.

Ele termina dizendo isto:

No seu “argumento”, não se trata de uma verdadeira distinção entre todo 
e
parte, mas sim de uma comparação meramente verbal entre um todo e o 
mesmo
todo, diversamente denominado. Não se tratando de um verdadeiro todo e 
de
uma verdadeira parte, não se pode falar então de uma igualdade de 
elementos
entre todo e parte, nem, portanto, de uma refutação do 5º princípio de 
Euclides.

Cantor erra o alvo por muitos metros

Existe alguma demonstração neste texto que Cantor estaria errado?

sds


Antonio G Oliveira


--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
acredita-se estar livre de perigo.

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] RES: [obm-l] Düvida sobre o infinito de Cantor

2015-10-14 Por tôpico antoniogo
Obrigado pela explicação Artur Steiner. Pelo que você falou, a 
explicação dele não tem nem sentido, correto?


sds


Antonio G Oliveira

On 2015-10-14 14:04, Vitório Batista Lima da Silva wrote:

Eita ...maldade Steiner rsrsrsrs

-Mensagem original-
De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em
nome de Artur Costa Steiner
Enviada em: quarta-feira, 14 de outubro de 2015 13:37
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Düvida sobre o infinito de Cantor

O  filósofo, assim ele se proclama, Olavo de Carvalho devia se abster
de falar sobre o que não conhece. O conjunto dos inteiros e o dos
pares  são conceitos matematicamente distintos. Não são iguais
simplesmente porque nem todo inteiro é par.

Eles tem a mesma cardinalidade, há uma bijeção entre eles.  Uma das
características de conjuntos infinitos é terem a mesma cardinalidade
que um de seus subconjuntos próprios.

Não tem nada a ver com a parte ser igual ao todo. Aliás, para dizer
isto de forma matematicamente correta, é preciso definir o que
significa ser maior. No caso de conjuntos, costuma-se às vezes dizer
que A é menor que B se A for subconjunto próprio de B. Sendo assim, o
o conjunto dos pares é menor do que o dos inteiros.

Para deixar Olavo ainda mais louco, diga a ele que no intervalo (0, 1)
há tantos elementos quanto em toda a reta real. E também tantos quanto
em todo o espaço R^3... Segundo ele, isto implica que o intervalo (0,
1) e o espaço R^3 são a mesma coisa.

Ele talvez tenha a resposta para a hipótese do contínuo.

Artur Costa Steiner


Em 14 de out de 2015, às 12:37, antoni...@openmailbox.org escreveu:

Boa tarde grupo

Um amigo meu apresentou um texto de um professor que teria refutado 
Cantor.
O texto está entre as páginas 104 e 106 
(http://forum.antinovaordemmundial.com/attachment.php?aid=2523)

No texto ele diz o seguinte:

Só para dar um exemplo: O célebre Georg Cantor acreditou poder 
refutar o
5º princípio de Euclides ( de que o todo é maior que a parte ) pelo 
argumento de
que o conjunto dos números pares, embora sendo parte do conjunto dos 
números
inteiros, pode ser posto em correspondência biunívoca com ele, de 
modo
que os dois conjuntos teriam o mesmo número de elementos e, assim, a 
parte

seria igual ao todo.

Ele termina dizendo isto:

No seu “argumento”, não se trata de uma verdadeira distinção 
entre todo e
parte, mas sim de uma comparação meramente verbal entre um todo e o 
mesmo
todo, diversamente denominado. Não se tratando de um verdadeiro todo 
e de
uma verdadeira parte, não se pode falar então de uma igualdade de 
elementos
entre todo e parte, nem, portanto, de uma refutação do 5º 
princípio de Euclides.

Cantor erra o alvo por muitos metros

Existe alguma demonstração neste texto que Cantor estaria errado?

sds


Antonio G Oliveira


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