Re: [obm-l] Teoria da medida
Prezados, Preciso me descadastrar da lista, mas o comando que consta nas orientações não funciona.Alguma outra forma de concluir este processo?Att.Cristina Jatobá Em 9 de fev de 2020 21:47, Artur Costa Steiner escreveu:Estas são para aqueles que curtem este tipo de coisa:Afirmação 1:Todo elemento de R^n pertence a algum conjunto não (Lebesgue) mensurávelVerdadeira ou falsa?Afirmação 2:Existem conjuntos não mensuráveis com diâmetro arbitrariamente pequeno.Verdadeira ou falsa?Artur -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Teoria da medida
Estas são para aqueles que curtem este tipo de coisa: Afirmação 1: Todo elemento de R^n pertence a algum conjunto não (Lebesgue) mensurável Verdadeira ou falsa? Afirmação 2: Existem conjuntos não mensuráveis com diâmetro arbitrariamente pequeno. Verdadeira ou falsa? Artur -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] teoria da Medida - provar que f é contínua
Muito obrigado, Gugu. A prova não é muito simples! Artur Em ter, 2 de jul de 2019 15:21, Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira < g...@impa.br> escreveu: > Caro Artur, > > Seja d>0 pequeno. Existem K compacto e U aberto com K C A C U e > m(A)-d > (A interseção (x+A)) C (K interseção (x+K)) U (A\K) U (x+(A\K)), temos > f(x)=m(A interseção (x+A)) > m(K interseção (x+K))>f(x)-2d, para todo x em R^n. > > Seja agora V aberto contendo (K interseção (x+K)) com m(V) r>0 tq. |x-y| (y+K)) C V, > > donde f(y)=m((K interseção V) > união ((y+K) interseção V))=m(K interseção V)+m((y+K) interseção V)-m(K > interseção (y+K)), > > logo, como m(K interseção V)>=m(K interseção (x+K))>f(x)-2d e m((y+K) > interseção V)>=m((K interseção (x+K))+y-x)=m(K interseção (x+K))>f(x)-2d, > temos > > f(y)>=m(K interseção (y+K))>=m(K interseção V)+m((y+K) interseção > V)-m(V)>=2f(x)-4d-m(V)>f(x)-5d. Isso dá a continuidade. > > Abraços, > > Gugu > Em 02/07/2019 09:54, Artur Costa Steiner escreveu: > > Será que alguém aqui pode me ajudar com isso, ou sabe de algum link > correlato:? > > Sejam m a medida de Lebesgue, A um subconjunto de R^n com 0 < m(A) < oo e > f: R^n ---> [0, oo) dada por f(x) =m(A intersecção (x + A)), onde x + A = > {x + a | a está em A} a translação de A pelo vetor x de R^n. > > Mostre que f é contínua. > > Este teorema provê uma prova bem simples de que, se m(A) > 0, então A - A > = {a1 - a2 | a1 e a2 estão em A} contém uma bola com centro na origem. > (conheço uma outra prova, que é mais trabalhosa), E esta conclusão sobre a > bola é utilizada numa linda prova de que o conjunto de Vitali (que é bem > patológico) não é Lebesgue mensurável. > > > Obrigado > > Artur > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] teoria da Medida - provar que f é contínua
Caro Artur, Seja d>0 pequeno. Existem K compacto e U aberto com K C A C U e m(A)-d (A interseção (x+A)) C (K interseção (x+K)) U (A\K) U (x+(A\K)), temos f(x)=m(A interseção (x+A)) m(K interseção (x+K))>f(x)-2d, para todo x em R^n. Seja agora V aberto contendo (K interseção (x+K)) com m(V)Existe r>0 tq. |x-y|interseção (y+K)) C V, donde f(y)=m((K interseção V) união ((y+K) interseção V))=m(K interseção V)+m((y+K) interseção V)-m(K interseção (y+K)), logo, como m(K interseção V)>=m(K interseção (x+K))>f(x)-2d e m((y+K) interseção V)>=m((K interseção (x+K))+y-x)=m(K interseção (x+K))>f(x)-2d, temos f(y)>=m(K interseção (y+K))>=m(K interseção V)+m((y+K) interseção V)-m(V)>=2f(x)-4d-m(V)>f(x)-5d. Isso dá a continuidade. Abraços, Gugu Em 02/07/2019 09:54, Artur Costa Steiner escreveu: Será que alguém aqui pode me ajudar com isso, ou sabe de algum link correlato:? Sejam m a medida de Lebesgue, A um subconjunto de R^n com 0 < m(A) < oo e f: R^n ---> [0, oo) dada por f(x) =m(A intersecção (x + A)), onde x + A = {x + a | a está em A} a translação de A pelo vetor x de R^n. Mostre que f é contínua. Este teorema provê uma prova bem simples de que, se m(A) > 0, então A - A = {a1 - a2 | a1 e a2 estão em A} contém uma bola com centro na origem. (conheço uma outra prova, que é mais trabalhosa), E esta conclusão sobre a bola é utilizada numa linda prova de que o conjunto de Vitali (que é bem patológico) não é Lebesgue mensurável. Obrigado Artur -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] teoria da Medida - provar que f é contínua
Será que alguém aqui pode me ajudar com isso, ou sabe de algum link correlato:? Sejam m a medida de Lebesgue, A um subconjunto de R^n com 0 < m(A) < oo e f: R^n ---> [0, oo) dada por f(x) =m(A intersecção (x + A)), onde x + A = {x + a | a está em A} a translação de A pelo vetor x de R^n. Mostre que f é contínua. Este teorema provê uma prova bem simples de que, se m(A) > 0, então A - A = {a1 - a2 | a1 e a2 estão em A} contém uma bola com centro na origem. (conheço uma outra prova, que é mais trabalhosa), E esta conclusão sobre a bola é utilizada numa linda prova de que o conjunto de Vitali (que é bem patológico) não é Lebesgue mensurável. Obrigado Artur -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Teoria da Medida - provar que f é contínua
Será que alguém aqui pode me ajudar com isso, ou sabe de algum link correlato:? Sejam m a medida de Lebesgue, A um subconjunto de R^n com 0 < m(A) < oo e f: R^n ---> [0, oo) dada por f(x) =m(A intersecção (x + A)), onde x + A = {x + a | a está em A} a translação de A pelo vetor x de R^n. Mostre que f é contínua. Este teorema provê uma prova bem simples de que, se m(A) > 0, então A - A = {a1 - a2 | a1 e a2 estão em A} contém uma bola com centro na origem. (conheço uma outra prova, que é mais trabalhosa), E esta conclusão sobre a bola é utilizada numa linda prova de que o conjunto de Vitali (que é bem patológico) não é Lebesgue mensurável. Obrigado Artur -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
RE: [obm-l] Teoria da Medida
Olhe nessa pagina: http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Mathematics/index.htm O livro do Zigmund e muito usado, o do Rudin, e eu tambem gostei do Royden. Saudacoes rubro-negras, Leandro. From: "Valdoir Wathier" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Teoria da Medida Date: Tue, 22 Jan 2008 18:06:44 -0300 Alguém sabe me indicar algum material (preferencialmente on-line) sobre Teoria da Medida? Abraço a todos, Valdoir Wathier = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Teoria da Medida
Alguém sabe me indicar algum material (preferencialmente on-line) sobre Teoria da Medida? Abraço a todos, Valdoir Wathier
RES: [obm-l] Teoria da Medida
Assumindo-se mais uma vez que, em (b) seja Sigma-(g), e nao Sigma-(f) (b) - Temos que todo conjunto de Sigma(h) eh da forma A Uniao (1-A), A conforme definido em (a). Como g eh Borel mensuravel, para todo aberto V de R temos que h^(-1)(V) = A Uniao (1-A), para algum A de Borel_{0,1/2]. Para todo x de [0,] existe uma vizinhanca V de h(x), de modo que x pertence a h^(-1)(V) = A Uniao (1-A). Entao, 1- x pertence a 1- A e, portanto, 1-x pertence a h^(-1)(V), de modo que h(1-x) pertence a V. Como V eh uma vizinhaca arbitraria de g(x), concluimos que, para todo eps >0, h(x) e h(1-x) estao em (x-eps, x+eps). Para que isto seja possivel, temos necessariamente que h(x) = h(1-x), equacao valida em todo [0,1]. Artur -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Cleiton Silva Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2005 08:45 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Teoria da Medida _ Notação: 1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|); 2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos os abertos da reta. 3) f:R -> R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a qual f é mensurável. 4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a, a pertencente a A} _ Problema: Seja g:[0,1]->R borel mensurável qualquer, tal que g(w)=g(1-w). Mostre que: a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) }; b) Seja h:[0,1]->R mensurável com respeito a Sigma_(f) (ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w); c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim, dê um exemplo; se não, justifique. []'s __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RES: [obm-l] Teoria da Medida
Nos problemas (a) e (b) acho que vc quis dizer Sigma(g). Certo? Assumindo isto: (a) - Como g eh mensuravel e definida em [0,1], para cada aberto V de R, B = g(-1)(V) estah em Borel([0,1]). Se x estah em B, entao g(x) = g(1-x) estah em V, de modo que 1 - x estah em B. Sendo A = B inter[0, 1/2], entao 1 -A = B inter [1/2, 1] e B = A Uniao (1-A). Como B eh Borel, segue-se que A e 1-A tambem o sao e que A pertence a Borel([0,1/2]). Logo, toda sigma-algebra que contenha Sigma-(g) contem a colecao dos conjuntos da forma A Uniao (1-A). Para mostrarmos que Sigma_(g) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]), e necessario e suficiente mostrarmos que a colecao C = { B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) eh uma sigma-algebra em [0,1]. Eh imediato que [0,1] e o vazio estao em C. Se B =A Uniao (1-A) estah em C e B' eh seu complementar, entao, entao B' = A' inter (1-A)'. Com A e 1-A estao am Borel([0,1]), as propriedades da sigma-algebra implicam que os respectivos complementares tambem estejam e que, portanto, tambem estejam as respectivas interseccoes. Se x pertence a B', entao 1-x tem que pertencer a B', pois do contrario 1-x estaria em B e, portanto, x, contrarariamente aa hipotes, estaria em B. Logo, B' eh da forma dos conjuntos de C, estando assim em tal colecao. Sejam agora B_n = A_n Uniao (1-A_n) uma sequencia qualquer de conjuntos de C e B = Uniao B_n. Entao B = (Uniao (A_n)) Uniao (Uniao 1 - A_n). Se x pertence a B entao x pertence a algum A_n ou a algum 1 - A_n. Logo, 1-x pertence a 1- A_n ou a A_n, de modo que 1-x pertence a B. Assib, B eh da forma A Uniao (1-A), estando portanto na colecao C. Disto concluimos que C eh uma sigma-algebra, completando a prova. Acho que eh isso. Depois tentamos os outros Artur -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Cleiton Silva Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2005 08:45 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Teoria da Medida _ Notação: 1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|); 2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos os abertos da reta. 3) f:R -> R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a qual f é mensurável. 4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a, a pertencente a A} _ Problema: Seja g:[0,1]->R borel mensurável qualquer, tal que g(w)=g(1-w). Mostre que: a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) }; b) Seja h:[0,1]->R mensurável com respeito a Sigma_(f) (ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w); c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim, dê um exemplo; se não, justifique. []'s __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Teoria da Medida
_ Notação: 1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|); 2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos os abertos da reta. 3) f:R -> R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a qual f é mensurável. 4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a, a pertencente a A} _ Problema: Seja g:[0,1]->R borel mensurável qualquer, tal que g(w)=g(1-w). Mostre que: a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) }; b) Seja h:[0,1]->R mensurável com respeito a Sigma_(f) (ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w); c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim, dê um exemplo; se não, justifique. []'s __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =