Re: [obm-l] análise I

2004-07-11 Por tôpico Lista OBM
Suponha o contrário, i.e., para cada y pertencente a f([a,b]) existe exatemente dois pontos x e z em [a,b] tais que f(x) = f(z) = y. Como f é contínua, temos que f([a,b]) = [c,d], e existem x_0 e x_1 em [a,b] tais que f(x_0) = f(x) = f(x_1), para todo x em [a,b] (Teorema de Weierstrass).Pela propriedade de f, existex´_1em [a,b] t.q. f(x´_1) = f(x_1). Assim, existe delta  0 t.q., nos intervalos [x_1 - delta, x_1), (x_1, x_1 + delta] e[x´_1 - delta, x´_1) [estamos supondo x´_1 a e x_1 diferente () de a e b] a função assume valores menores que f(x´_1) = f(x_1). Seja m o maior desses dos números f(x_1 - delta), f(x_1 + delta) e f(x´_1 - delta). Observe que

f(x_1 - delta) = m  f(x_1),f(x_1 + delta) = m  f(x_1) e f(x´_1 - delta) = m  f(x´_1).

Daí, pelo T.V.I., tem-se que existeM em [x_1 - delta, x_1),N em (x_1, x_1 + delta] e P em [x´_1 - delta, x´_1) t.q. f(M) = f(N) = f(P) = m, o que é um absurdo, pois existe 3 valores em [a,b] e não dois que em m.

Se x_1 = a, basta pegarmos os intervalos (a, a + delta], [x´_1 - delta, x´_1) e (x´_1, x´_1 + delta] e aplicarmos o raciocínio anterior.
E se x_1 = b e x´_1 = afazemos o raciocínio análogo aoprimeirono ponto x_0 em vex de x_1.

Obs.:Vejatudo que o que foi dito geometricamente, assim você entenderá melhor.

Éder.kirchhoff [EMAIL PROTECTED] wrote:
oi pessoal... tô com uma dúvida nessa questão... poderiam me ajudar??? 14) prove que não existe f: [a,b] -R contínua, tal que se y pertence a imagem de f, então a equação f(x) = y tem exatamente duas soluções. _Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.brOfertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] análise I

2004-07-11 Por tôpico italoemail-obm
Suponha que isso é válido.Já que a img de um compacto é compacto, a função antige seu máximo e seu mínimo e, pela hipótese, há dois máximos e dois mínimos.
Pronto, use o teorema do valor intermediário e você vai achar um y commais de duassoluções para y=f(x).
kirchhoff [EMAIL PROTECTED] wrote:
oi pessoal... tô com uma dúvida nessa questão... poderiam me ajudar??? 14) prove que não existe f: [a,b] -R contínua, tal que se y pertence a imagem de f, então a equação f(x) = y tem exatamente duas soluções. _Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.brOfertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] Análise I

2004-05-30 Por tôpico Lista OBM
Meu caro Morgado, de fato você tem razão, não fui claro na minha dúvida. Vou tentar ser mais claro:

i) Seja f: J -- R de classe C infinito no intervalo J. Suponha que exista K  0 t.q. |f(n)(x)| = K para todoo x em J e todo n natural. Prove que, para x_o, x em J quaisquer vale f(x) = Somatório_[n = 0...infinito]{[f(n)(x_o)]/n!}(x - x_o)^n.

Início da solução: chamei f(x) = p_n(x) + r_n(x), onde p_n é o polinômio de Taylor de ordem n de f em torno de x_o e, pela Fórmula de Taylor comResto de Lagrange, existe c entre x e x_o t.q. r_n(x) =[f(n+1)(c).(x - x_o)]/(n+1)!, o que implica que |r_n(x)| = [K|x-xo|n+1]/(n + 1)!. Daí tenho que provar que limn®¥ r_n(x) = 0.Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED] wrote:

Parece (os simbolos estao incompreensiveis) que se quer ptovar que o modulo de (x-a)^n / n! tende a 0 quando n tende a infinito. Pense nisso como o termo geral de uma serie, prove pelo criterio da razao de D'Alembert que ela eh convergente (a razao a(n+1)/a(n) tende a 0) e conclua que o termo geral tende a 0. == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Lista OBM [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent:
 Sat, 29 May 2004 17:05:44 -0300 (ART) Subject: [obm-l] Análise I  Gostaria de saber sealguém pode me ajudar com os "dois problemas" abaixo: i) Sendo | r(x) | £ [K|x-xo|n+1]/(n + 1)!, onde K  0, prove que limn®¥ r(x) = 0;ii) Seja f: I à R de classe C2.
 Dado a em I, defina g: I ! à R por g(x) = [f(x) – f(a)]/(x – a) sex ¹ a e g(a) = f´(a). Prove que g é de classe C1. Usando o pol. de Taylor com resto deLagrange para f, cheguei que: limx®a g´(x) = [f´´(a)]/2 . Mas não estou conseguindo  concluir que g é de classe C1.>  $1  Grato desde já com a possível ajuda de vocês.   

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Re: [obm-l] Análise I

2004-05-29 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado




Simbolos incompreensiveis!

== 

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From: Lista OBM [EMAIL PROTECTED] 

To: [EMAIL PROTECTED] 

Sent: Sat, 29 May 2004 17:05:44 -0300 (ART) 

Subject: [obm-l] Análise I 


 Gostaria de saber se alguém pode me ajudar com os dois problemas abaixo:

  

 
 i) Sendo | r(x) | £ [K|x-xo|n+1]/(n + 1)!, onde K  0, prove que limn®¥ r(x) = 0; 

  

 ii) Seja  f: I à R de classe C2. Dado a em I, defina g: I !
à R por g(x) = [f(x) – f(a)]/(x – a) se x ¹ a e g(a) = f´(a). Prove que g é de classe C1. Usando o pol. de Taylor com resto de Lagrange para f, cheguei que: limx®a g´(x) = [f´´(a)]/2 . Mas não estou conseguindo 

  concluir que g é de classe C1.

 $1 

 Grato desde já com a possível ajuda de vocês.
 
 
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Re: [obm-l] Análise I

2004-05-29 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado




Parece (os simbolos estao incompreensiveis) que se quer ptovar que o modulo de (x-a)^n / n!
tende a 0 quando n tende a infinito. Pense nisso como o termo geral de uma serie, prove pelo criterio da razao de D'Alembert que ela eh convergente (a razao a(n+1)/a(n) tende a 0) e conclua que o termo geral tende a 0.
== 

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Sent: Sat, 29 May 2004 17:05:44 -0300 (ART) 

Subject: [obm-l] Análise I 


 Gostaria de saber se alguém pode me ajudar com os dois problemas abaixo:

  

 
 i) Sendo | r(x) | £ [K|x-xo|n+1]/(n + 1)!, onde K  0, prove que limn®¥ r(x) = 0; 

  

 ii) Seja  f: I à R de classe C2. Dado a em I, defina g: I !
à R por g(x) = [f(x) – f(a)]/(x – a) se x ¹ a e g(a) = f´(a). Prove que g é de classe C1. Usando o pol. de Taylor com resto de Lagrange para f, cheguei que: limx®a g´(x) = [f´´(a)]/2 . Mas não estou conseguindo 

  concluir que g é de classe C1.

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[obm-l] Re: [obm-l] Análise I

2004-05-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, May 17, 2004 at 07:05:59AM -0300, francisco medeiros wrote:
  Não existe uma função real (i.e., de R em R) contínua que transforme
  todo número racional num irracional e vice-versa.

Isto é uma aplicação do teorema de Baire.

Teorema de Baire: a união de uma família enumerável de subconjuntos
fechados de interior vazio de R também tem interior vazio.

Suponha por absurdo que exista f como acima.
Para cada racional x, seja Ax = {x} e Bx = f^{-1}(Ax).
O conjunto Ax obviamente é fechado de interior vazio.
O conjunto Bx é fechado pois é a imagem inversa de um fechado
por uma função contínua e tem interior vazio pois está contido
nos irracionais. Mas a união de todos os Ax e Bx é R, pois dado
um real y, se y for racional temos y em Ay e se y for irracional
temos y em B(f(y)). Isto contradiz o teorema de Baire, absurdo.

A demonstração do teorema de Baire não é difícil, pode ser encontrada
em bons livros de análise ou nos arquivos desta lista.
Existe uma versão mais geral do teorema de Baire que fala de outros
espaços além de R.

[]s, N.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=