Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-03-01 Por tôpico Celso Faria de Souza
Então compartilhe a solução !

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 Em 28/02/2014, às 23:08, Benedito bened...@ufrnet.br escreveu:
 
 Encontrei uma solução bonita e elementar para este problema no artigo: 
 Counting the Number of Squares Reaachable in k Knight's Moves, por Amanda M 
 Miller e David L. Farnsworth, Open Journal of Discrete Mathematics, 2013, 3, 
 151-154.
 Valeu a pena estudar o problema.
 Benedito.
 
 -Mensagem original-
 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
 terence thirteen
 Enviada em: segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014 13:12
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo
 
 Uma pergunta além: você quer saber quantas casas foram atingidas ao final 
 do percurso, certo? No seguinte sentido:
 
 No primeiro passo, ele pode atingir até 4 casas. Na segunda, estas 4 casas 
 não contam mais, mas apenas os lugares a partir do qual elas chegam.
 
 Em 19/02/14, Beneditobened...@ufrnet.br escreveu:
 OK Bernado.
 Vou dar uma olhada.
 Obrigado.
 Benedito
 
 -Mensagem original-
 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em
 nome de Bernardo Freitas Paulo da Costa Enviada em: terça-feira, 18 de
 fevereiro de 2014 18:00
 Para: Lista de E-mails da OBM
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo
 
 2014-02-18 14:30 GMT-03:00 Benedito bened...@ufrnet.br:
 
 É infinito nos quatro quadrantes, que é para permitir muitos movimentos.
 
 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em
 nome de terence thirteen Enviada em: segunda-feira, 17 de fevereiro
 de
 2014 08:16
 Para: obm-l
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo
 
 Ele é infinito nos quatro quadrantes?
 
 Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar
 antes...
 
 Eu tenho uma idéia de solução no braço. Supondo que a questão seja:
 Qual é o número de casas diferentes em que um cavalo pode terminar
 uma seqüência de N movimentos. Assim, para n = 1, temos 8 casas
 (brancas), e para n = 2 temos 33 casas (pretas, incluindo a casa preta 
 original!).
 
 Para n maior, a seqüência fica assim (feito num computador, na marra):
 
 8; 33; 76; 129; 196; 277; 372; 481; 604; 741; 892; 1057; 1236; 1429; 
 
 Agora, vem o chute principal (que é o que vai ajudar a gente a fazer
 indução): Calcule as diferenças sucessivas dos elementos! Isso dá:
 
 25; 43; 53; 67; 81; 95; 109; 123; 137; 151; 165; 179; 193; ...
 
 Ainda não parece bom ? Não tem problema... Mais uma vez, faça as
 diferenças:
 
 18; 10; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; ...
 
 Ah ! Parece que é uma PA de segunda ordem, a partir de um
 certo ponto...
 
 Vamos entender essa idéia. No longo prazo, o cavalo vai se afastando
 do centro, e portanto ele pode cobrir uma área no máximo proporcional a 
 N^2.
 Isso por si só já justifica tentar achar uma PA de segunda ordem. O
 que é interessante é que a parte perto do centro (depois do início,
 onde ainda há um monte de buracos meio aleatórios) estará 
 completamente coberta depois de um certo tempo, e o que interessa é o
 que acontece nas coroas. Agora, tem que justificar que as coroas têm
 uma espessura constante depois de passada a parte transiente
 inicial.
 
 Como eu usei um computador, e posso calcular mais do que n = 10 (por
 exemplo n = 100) e os 14 continuam até esse ponto. Para mim, isso é
 mais do que suficiente para eu ter certeza que a resposta é essa, mas
 admito que falta um argumento garantindo que basta observar um número
 finito de passos
 para
 acertar a recorrência. Eu diria que, como um cavalo completa a
 vizinhança do ponto inicial (o 3x3 em volta da
 origem) em uma quantidade finita de passos (basta chegar na
 profundidade 3 do grafo do Torres) a recorrência não pode ser de ordem
 muito maior do que isso. Para melhorar, veja que a partir de 3 passos,
 o que temos é um octógono, TODO preenchido, dos quadrados brancos (que
 são os únicos em que o cavalo pode estar!). Daí pra frente, não é
 difícil ver que a cada etapa teremos um octógono com lado aumentando
 de 1 a cada vez. Veja também que a partir do 3o termo da segunda
 diferença, só tem 14. Não é coincidência.
 
 Agora, eu deixo a indução para você completar!
 
 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e  acredita-se
 estar livre de perigo.
 
 
 ==
 === Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 ==
 ===
 
 
 ---
 Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast!
 Antivírus está ativa.
 http://www.avast.com
 
 
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Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-02-25 Por tôpico Benedito Tadeu V. Freire
No primeiro passo, existem 8 possibilidades para o cavalo atingir.

-- 
Open WebMail Project (http://openwebmail.org)

-- Original Message ---
From: terence thirteen peterdirich...@gmail.com 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Mon, 24 Feb 2014 13:12:27 -0300 
Subject: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 Uma pergunta além: você quer saber quantas casas foram atingidas ao 
 final do percurso, certo? No seguinte sentido: 
 
 No primeiro passo, ele pode atingir até 4 casas. Na segunda, estas 4 
 casas não contam mais, mas apenas os lugares a partir do qual elas 
 chegam. 
 
 Em 19/02/14, Beneditobened...@ufrnet.br escreveu: 
  OK Bernado. 
  Vou dar uma olhada. 
  Obrigado. 
  Benedito 
  
  -Mensagem original- 
  De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome 
  de Bernardo Freitas Paulo da Costa 
  Enviada em: terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 18:00 
  Para: Lista de E-mails da OBM 
  Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo 
  
  2014-02-18 14:30 GMT-03:00 Benedito bened...@ufrnet.br: 
  
  É infinito nos quatro quadrantes, que é para permitir muitos movimentos. 
  
  De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em 
  nome de terence thirteen Enviada em: segunda-feira, 17 de fevereiro de 
  2014 08:16 
  Para: obm-l 
  Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo 
  
  Ele é infinito nos quatro quadrantes? 
  
  Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar 
  antes... 
  
  Eu tenho uma idéia de solução no braço. Supondo que a questão seja: 
  Qual é o número de casas diferentes em que um cavalo pode terminar uma 
  seqüência de N movimentos. Assim, para n = 1, temos 8 casas (brancas), e 
  para n = 2 temos 33 casas (pretas, incluindo a casa preta original!). 
  
  Para n maior, a seqüência fica assim (feito num computador, na marra): 
  
  8; 33; 76; 129; 196; 277; 372; 481; 604; 741; 892; 1057; 1236; 1429; ... 
  
  Agora, vem o chute principal (que é o que vai ajudar a gente a fazer 
  indução): Calcule as diferenças sucessivas dos elementos! Isso dá: 
  
  25; 43; 53; 67; 81; 95; 109; 123; 137; 151; 165; 179; 193; ... 
  
  Ainda não parece bom ? Não tem problema... Mais uma vez, faça as 
  diferenças: 
  
  18; 10; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; ... 
  
  Ah ! Parece que é uma PA de segunda ordem, a partir de um certo 
  ponto... 
  
  Vamos entender essa idéia. No longo prazo, o cavalo vai se afastando do 
  centro, e portanto ele pode cobrir uma área no máximo proporcional a N^2. 
  Isso por si só já justifica tentar achar uma PA de segunda ordem. O que é 
  interessante é que a parte perto do centro (depois do início, onde ainda há 
  um monte de buracos meio aleatórios) estará completamente coberta depois de 
  um certo tempo, e o que interessa é o que acontece nas coroas. Agora, tem 
  que justificar que as coroas têm uma espessura constante depois de passada 
  a 
  parte transiente 
  inicial. 
  
  Como eu usei um computador, e posso calcular mais do que n = 10 (por 
  exemplo 
  n = 100) e os 14 continuam até esse ponto. Para mim, isso é mais do que 
  suficiente para eu ter certeza que a resposta é essa, mas admito que falta 
  um argumento garantindo que basta observar um número finito de passos 
  para 
  acertar a recorrência. Eu diria que, como um cavalo completa a vizinhança 
  do ponto inicial (o 3x3 em volta da 
  origem) em uma quantidade finita de passos (basta chegar na profundidade 3 
  do grafo do Torres) a recorrência não pode ser de ordem muito maior do que 
  isso. Para melhorar, veja que a partir de 3 passos, o que temos é um 
  octógono, TODO preenchido, dos quadrados brancos (que são os únicos em que 
  o 
  cavalo pode estar!). Daí pra frente, não é difícil ver que a cada etapa 
  teremos um octógono com lado aumentando de 1 a cada vez. Veja também que a 
  partir do 3o termo da segunda diferença, só tem 14. Não é coincidência. 
  
  Agora, eu deixo a indução para você completar! 
  
  Abraços, 
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  Bernardo Freitas Paulo da Costa 
  
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Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-02-24 Por tôpico terence thirteen
Uma pergunta além: você quer saber quantas casas foram atingidas ao
final do percurso, certo? No seguinte sentido:

No primeiro passo, ele pode atingir até 4 casas. Na segunda, estas 4
casas não contam mais, mas apenas os lugares a partir do qual elas
chegam.

Em 19/02/14, Beneditobened...@ufrnet.br escreveu:
 OK Bernado.
 Vou dar uma olhada.
 Obrigado.
 Benedito

 -Mensagem original-
 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
 de Bernardo Freitas Paulo da Costa
 Enviada em: terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 18:00
 Para: Lista de E-mails da OBM
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 2014-02-18 14:30 GMT-03:00 Benedito bened...@ufrnet.br:

 É infinito nos quatro quadrantes, que é para permitir muitos movimentos.

 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em
 nome de terence thirteen Enviada em: segunda-feira, 17 de fevereiro de
 2014 08:16
 Para: obm-l
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 Ele é infinito nos quatro quadrantes?

 Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar
 antes...

 Eu tenho uma idéia de solução no braço. Supondo que a questão seja:
 Qual é o número de casas diferentes em que um cavalo pode terminar uma
 seqüência de N movimentos. Assim, para n = 1, temos 8 casas (brancas), e
 para n = 2 temos 33 casas (pretas, incluindo a casa preta original!).

 Para n maior, a seqüência fica assim (feito num computador, na marra):

 8; 33; 76; 129; 196; 277; 372; 481; 604; 741; 892; 1057; 1236; 1429; ...

 Agora, vem o chute principal (que é o que vai ajudar a gente a fazer
 indução): Calcule as diferenças sucessivas dos elementos! Isso dá:

 25; 43; 53; 67; 81; 95; 109; 123; 137; 151; 165; 179; 193; ...

 Ainda não parece bom ? Não tem problema... Mais uma vez, faça as
 diferenças:

 18; 10; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; ...

 Ah ! Parece que é uma PA de segunda ordem, a partir de um certo
 ponto...

 Vamos entender essa idéia. No longo prazo, o cavalo vai se afastando do
 centro, e portanto ele pode cobrir uma área no máximo proporcional a N^2.
 Isso por si só já justifica tentar achar uma PA de segunda ordem. O que é
 interessante é que a parte perto do centro (depois do início, onde ainda há
 um monte de buracos meio aleatórios) estará completamente coberta depois de
 um certo tempo, e o que interessa é o que acontece nas coroas. Agora, tem
 que justificar que as coroas têm uma espessura constante depois de passada
 a
 parte transiente
 inicial.

 Como eu usei um computador, e posso calcular mais do que n = 10 (por
 exemplo
 n = 100) e os 14 continuam até esse ponto. Para mim, isso é mais do que
 suficiente para eu ter certeza que a resposta é essa, mas admito que falta
 um argumento garantindo que basta observar um número finito de passos
 para
 acertar a recorrência. Eu diria que, como um cavalo completa a vizinhança
 do ponto inicial (o 3x3 em volta da
 origem) em uma quantidade finita de passos (basta chegar na profundidade 3
 do grafo do Torres) a recorrência não pode ser de ordem muito maior do que
 isso. Para melhorar, veja que a partir de 3 passos, o que temos é um
 octógono, TODO preenchido, dos quadrados brancos (que são os únicos em que
 o
 cavalo pode estar!). Daí pra frente, não é difícil ver que a cada etapa
 teremos um octógono com lado aumentando de 1 a cada vez. Veja também que a
 partir do 3o termo da segunda diferença, só tem 14. Não é coincidência.

 Agora, eu deixo a indução para você completar!

 Abraços,
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 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-02-18 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2014-02-18 14:30 GMT-03:00 Benedito bened...@ufrnet.br:

 É infinito nos quatro quadrantes, que é para permitir muitos movimentos.

 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
 terence thirteen
 Enviada em: segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 08:16
 Para: obm-l
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 Ele é infinito nos quatro quadrantes?

 Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar antes...

Eu tenho uma idéia de solução no braço. Supondo que a questão seja:
Qual é o número de casas diferentes em que um cavalo pode terminar
uma seqüência de N movimentos. Assim, para n = 1, temos 8 casas
(brancas), e para n = 2 temos 33 casas (pretas, incluindo a casa preta
original!).

Para n maior, a seqüência fica assim (feito num computador, na marra):

8; 33; 76; 129; 196; 277; 372; 481; 604; 741; 892; 1057; 1236; 1429; ...

Agora, vem o chute principal (que é o que vai ajudar a gente a fazer
indução): Calcule as diferenças sucessivas dos elementos! Isso dá:

25; 43; 53; 67; 81; 95; 109; 123; 137; 151; 165; 179; 193; ...

Ainda não parece bom ? Não tem problema... Mais uma vez, faça as diferenças:

18; 10; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; ...

Ah ! Parece que é uma PA de segunda ordem, a partir de um
certo ponto...

Vamos entender essa idéia. No longo prazo, o cavalo vai se afastando
do centro, e portanto ele pode cobrir uma área no máximo proporcional
a N^2. Isso por si só já justifica tentar achar uma PA de segunda
ordem. O que é interessante é que a parte perto do centro (depois do
início, onde ainda há um monte de buracos meio aleatórios) estará
completamente coberta depois de um certo tempo, e o que interessa é o
que acontece nas coroas. Agora, tem que justificar que as coroas têm
uma espessura constante depois de passada a parte transiente
inicial.

Como eu usei um computador, e posso calcular mais do que n = 10 (por
exemplo n = 100) e os 14 continuam até esse ponto. Para mim, isso é
mais do que suficiente para eu ter certeza que a resposta é essa, mas
admito que falta um argumento garantindo que basta observar um número
finito de passos para acertar a recorrência. Eu diria que, como um
cavalo completa a vizinhança do ponto inicial (o 3x3 em volta da
origem) em uma quantidade finita de passos (basta chegar na
profundidade 3 do grafo do Torres) a recorrência não pode ser de ordem
muito maior do que isso. Para melhorar, veja que a partir de 3 passos,
o que temos é um octógono, TODO preenchido, dos quadrados brancos (que
são os únicos em que o cavalo pode estar!). Daí pra frente, não é
difícil ver que a cada etapa teremos um octógono com lado aumentando
de 1 a cada vez. Veja também que a partir do 3o termo da segunda
diferença, só tem 14. Não é coincidência.

Agora, eu deixo a indução para você completar!

Abraços,
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-02-17 Por tôpico terence thirteen
Ele é infinito nos quatro quadrantes?

Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar antes...



Em 10 de fevereiro de 2014 09:11, Benedito bened...@ufrnet.br escreveu:

 Estou tentando uma solução para o problema seguinte, usando Indução.
 Alguém pode me ajudar?

 *Problema*

 Num tabuleiro infinito, um cavalo (peça do jogo de xadrez) está situado na
 origem, digamos numa casa preta, e começa a se movimentar.

 No total, quantas casas possíveis o cavalo pode atingir depois de n
 movimentos?

 *Nota* - O movimento de um cavalo no jogo de xadrez é em forma de L
 (formado por 4 casas)


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Re: [obm-l] PROBLEMA DO CAVALO

2008-04-25 Por tôpico Henrique Rennó
Olá Maurizio!

Parece que esse problema não é tão trivial não. Dá uma olhada nessa página
abaixo com a descrição de uma solução.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/alegria/burro/burro.htm

Abraços!

On Wed, Apr 23, 2008 at 7:20 PM, MauZ [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá a todos,

 Um cavalo come muito e fica preso numa cerca circular de raior r.
 Para ele comer toda a grama daonde fica em 2 dias ele foi preso por uma
 corda em um ponto da circunferencia da cerca e comeu toda a grama que pode
 alcançar, no segundo dia foi solto e comeu a outra metade. (metade no
 primeiro dia e metade no segundo dia).

 Qual o tamanho da corda que o prende?

 Agradeço!

 Maurizio




-- 
Henrique


Re: [obm-l] PROBLEMA DO CAVALO

2008-04-25 Por tôpico Arlane Manoel S Silva

  Oi Maurício.
  Acho que estava enganado quanto ao resultado que dei. Errei nas  
contas. Desculpas. Tenho uma nova solução elementar. Dê uma olhada.

http://www.linux.ime.usp.br/~arlane/elet.pdf

  inté,


Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:


Boa noite Arlane,

Eu pensei um pouco sobre o problema e tudo que você disse eu pensei, o
dificil pra mim foi realmente fazer as contas...

Eu pensei também da seguinte forma:

pego um semi circulo e fixo o seu ponto P numa extremidade, como se o corte
fosse feito no diametro que contem P.
Ai eu fiz um segmento dividindo o semicirculo em 2, como se fosse 1/4 do
cirtuclo total. Ao traçar o arco de raio R ele cruza esse segmento. Criando
2 secções pequenas, chamo de R1 e R2, essas duas partes devem ser iguais...
Mas mesmo assim eu travei. não consegui fazer os calculos

Obrigado, aguardo sua ajuda!!!

2008/4/24 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:


Considere a circunferência de raio r e seja P pertencente a esta
circunferência, o ponto onde está amarrada a tal corda de comprimento R, o
qual devemos calcular. Agora considere a cirncuferencia de raio R centrada
no ponto P. Então, a área entre as duas circunferências deve ser pi.r^2/2
pelo enunciado. Assim, basta determinar tal área em função de R e r. Caso
não consiga verificar os detalhes é só pedir que faço com cuidado.
Resolvendo para R, concluimos que
R=r.sqrt(pi/2 + 1) (se tiver errada nas contas!)

 inté,


Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:


 Olá a todos,


Um cavalo come muito e fica preso numa cerca circular de raior r.
Para ele comer toda a grama daonde fica em 2 dias ele foi preso por uma
corda em um ponto da circunferencia da cerca e comeu toda a grama que pode
alcançar, no segundo dia foi solto e comeu a outra metade. (metade no
primeiro dia e metade no segundo dia).

Qual o tamanho da corda que o prende?

Agradeço!

Maurizio





--
 Arlane Manoel S Silva
   Departamento de Matemática
Instituto de Matemática e Estatística-USP


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
=







--
  Arlane Manoel S Silva
Departamento de Matemática
Instituto de Matemática e Estatística-USP


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] PROBLEMA DO CAVALO

2008-04-25 Por tôpico MauZ
Obrigado! Adorei os links

2008/4/25 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:

  Oi Maurício.
  Acho que estava enganado quanto ao resultado que dei. Errei nas contas.
 Desculpas. Tenho uma nova solução elementar. Dê uma olhada.
 http://www.linux.ime.usp.br/~arlane/elet.pdfhttp://www.linux.ime.usp.br/%7Earlane/elet.pdf


  inté,


 Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:

  Boa noite Arlane,
 
  Eu pensei um pouco sobre o problema e tudo que você disse eu pensei, o
  dificil pra mim foi realmente fazer as contas...
 
  Eu pensei também da seguinte forma:
 
  pego um semi circulo e fixo o seu ponto P numa extremidade, como se o
  corte
  fosse feito no diametro que contem P.
  Ai eu fiz um segmento dividindo o semicirculo em 2, como se fosse 1/4 do
  cirtuclo total. Ao traçar o arco de raio R ele cruza esse segmento.
  Criando
  2 secções pequenas, chamo de R1 e R2, essas duas partes devem ser
  iguais...
  Mas mesmo assim eu travei. não consegui fazer os calculos
 
  Obrigado, aguardo sua ajuda!!!
 
  2008/4/24 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
 
   Considere a circunferência de raio r e seja P pertencente a esta
   circunferência, o ponto onde está amarrada a tal corda de comprimento
   R, o
   qual devemos calcular. Agora considere a cirncuferencia de raio R
   centrada
   no ponto P. Então, a área entre as duas circunferências deve ser
   pi.r^2/2
   pelo enunciado. Assim, basta determinar tal área em função de R e r.
   Caso
   não consiga verificar os detalhes é só pedir que faço com cuidado.
   Resolvendo para R, concluimos que
   R=r.sqrt(pi/2 + 1) (se tiver errada nas contas!)
  
inté,
  
  
   Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:
  
  
Olá a todos,
  
   
Um cavalo come muito e fica preso numa cerca circular de raior r.
Para ele comer toda a grama daonde fica em 2 dias ele foi preso por
uma
corda em um ponto da circunferencia da cerca e comeu toda a grama
que pode
alcançar, no segundo dia foi solto e comeu a outra metade. (metade
no
primeiro dia e metade no segundo dia).
   
Qual o tamanho da corda que o prende?
   
Agradeço!
   
Maurizio
   
   
   
  
   --
   Arlane Manoel S Silva
 Departamento de Matemática
   Instituto de Matemática e Estatística-USP
  
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
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  Arlane Manoel S Silva
Departamento de Matemática
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Re: [obm-l] PROBLEMA DO CAVALO

2008-04-24 Por tôpico Arlane Manoel S Silva
Considere a circunferência de raio r e seja P pertencente a esta  
circunferência, o ponto onde está amarrada a tal corda de comprimento  
R, o qual devemos calcular. Agora considere a cirncuferencia de raio R  
centrada no ponto P. Então, a área entre as duas circunferências deve  
ser pi.r^2/2 pelo enunciado. Assim, basta determinar tal área em  
função de R e r. Caso não consiga verificar os detalhes é só pedir que  
faço com cuidado. Resolvendo para R, concluimos que

R=r.sqrt(pi/2 + 1) (se tiver errada nas contas!)

 inté,


Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:


Olá a todos,

Um cavalo come muito e fica preso numa cerca circular de raior r.
Para ele comer toda a grama daonde fica em 2 dias ele foi preso por uma
corda em um ponto da circunferencia da cerca e comeu toda a grama que pode
alcançar, no segundo dia foi solto e comeu a outra metade. (metade no
primeiro dia e metade no segundo dia).

Qual o tamanho da corda que o prende?

Agradeço!

Maurizio





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  Arlane Manoel S Silva
Departamento de Matemática
Instituto de Matemática e Estatística-USP


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Re: [obm-l] PROBLEMA DO CAVALO

2008-04-24 Por tôpico MauZ
Boa noite Arlane,

Eu pensei um pouco sobre o problema e tudo que você disse eu pensei, o
dificil pra mim foi realmente fazer as contas...

Eu pensei também da seguinte forma:

pego um semi circulo e fixo o seu ponto P numa extremidade, como se o corte
fosse feito no diametro que contem P.
Ai eu fiz um segmento dividindo o semicirculo em 2, como se fosse 1/4 do
cirtuclo total. Ao traçar o arco de raio R ele cruza esse segmento. Criando
2 secções pequenas, chamo de R1 e R2, essas duas partes devem ser iguais...
Mas mesmo assim eu travei. não consegui fazer os calculos

Obrigado, aguardo sua ajuda!!!

2008/4/24 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:

 Considere a circunferência de raio r e seja P pertencente a esta
 circunferência, o ponto onde está amarrada a tal corda de comprimento R, o
 qual devemos calcular. Agora considere a cirncuferencia de raio R centrada
 no ponto P. Então, a área entre as duas circunferências deve ser pi.r^2/2
 pelo enunciado. Assim, basta determinar tal área em função de R e r. Caso
 não consiga verificar os detalhes é só pedir que faço com cuidado.
 Resolvendo para R, concluimos que
 R=r.sqrt(pi/2 + 1) (se tiver errada nas contas!)

  inté,


 Citando MauZ [EMAIL PROTECTED]:


  Olá a todos,

 Um cavalo come muito e fica preso numa cerca circular de raior r.
 Para ele comer toda a grama daonde fica em 2 dias ele foi preso por uma
 corda em um ponto da circunferencia da cerca e comeu toda a grama que pode
 alcançar, no segundo dia foi solto e comeu a outra metade. (metade no
 primeiro dia e metade no segundo dia).

 Qual o tamanho da corda que o prende?

 Agradeço!

 Maurizio




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  Arlane Manoel S Silva
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