Re: [obm-l] Conjuntos

2023-09-21 Por tôpico Pedro José
Boa tarde!
Vou considerar 3 números mesmo.
3, 3, 3 é um número só repetido três  vezes.
Os três números obrigatoriamente estarão em P.A. Então usando a menor razão
r <>0;
temos r=1
{1,2,3} {2,3,4}...{2020, 2021, 2022}
{2021, 2022, 2023} temos 2021 conjuntos para r=1.
É fácil observar que para r=2 o último
conjunto será  {2019, 2021, 2023} assim sendo teremos 2019 conjuntos.
E a cada unidade que aumentamos em r diminuímos em 2 o número de conjuntos
Até que chegaremos a um conjunto apenas. {1, 1012, 2023}
Logo o número de conjuntos N será a soma de:
N= 1 + 3 +5+..2019+2021, que é uma PA de razão 2.
seja n o número de termos da PA
n=(2021-1)/2+1=1011
N=(1+2021)*1011/2=1.022.121

Cordialmente,
PJMS


Em ter., 8 de ago. de 2023 19:53, Anderson Torres <
torres.anderson...@gmail.com> escreveu:

> mande uma vez somente.
>
> Em ter, 8 de ago de 2023 12:33, Jamil Silva 
> escreveu:
>
>> Quantos conjuntos de três números inteiros positivos menores ou iguais a
>> 2023 contêm a média aritmética de seus elementos ?
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Conjuntos

2023-08-08 Por tôpico Anderson Torres
mande uma vez somente.

Em ter, 8 de ago de 2023 12:33, Jamil Silva 
escreveu:

> Quantos conjuntos de três números inteiros positivos menores ou iguais a
> 2023 contêm a média aritmética de seus elementos ?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Conjuntos

2021-09-27 Por tôpico Pacini Bores
 

10% 

Em 26/09/2021 3:47, marcone augusto araújo borges escreveu: 

> Uma pessoa cética em relação às boas intenções da humanidade acredita que 70% 
> dos homens são violentos, 70% são desonestos e 70% são intolerantes. Se essa 
> pessoa estiver certa, em uma amostra ideal de 100 homens, quantos são, no 
> mínimo, simultaneamente desonestos, violentos e intolerantes? 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

 
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos não enumeráveis

2020-06-15 Por tôpico Anderson Torres
Em seg., 15 de jun. de 2020 às 23:31, Israel Meireles Chrisostomo
 escreveu:
>
> usa a bijeção da tangente no intervalo 0 a pi sobre 2

Sim, e o que isso implica? Que a tangente mapeia esse intervalo nos
reais, logo ambos terão o mesmo tamanho - mas onde você demonstrou que
um desses não é enumerável? No máximo você demonstrou que um certo
conjunto tem bijeção com um subconjunto de si mesmo - que é meio que
uma definição de infinito.

>
> Em seg., 15 de jun. de 2020 às 21:38, Anderson Torres 
>  escreveu:
>>
>> Não entendi a última parte.
>>
>> Em dom., 14 de jun. de 2020 Ã s 18:24, Israel Meireles Chrisostomo
>>  escreveu:
>> >
>> >
>> > https://www.overleaf.com/read/cwxhsnctfxcf
>> > Nesse link eu demostro trigonmetricamente que o conjunto dos irracionais 
>> > é não enumerável.
>> > --
>> > Israel Meireles Chrisostomo
>> >
>> > --
>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> =
>> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> =
>
>
>
> --
> Israel Meireles Chrisostomo
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos não enumeráveis

2020-06-15 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
usa a bijeção da tangente no intervalo 0 a pi sobre 2

Em seg., 15 de jun. de 2020 às 21:38, Anderson Torres <
torres.anderson...@gmail.com> escreveu:

> Não entendi a última parte.
>
> Em dom., 14 de jun. de 2020 Ã s 18:24, Israel Meireles Chrisostomo
>  escreveu:
> >
> >
> > https://www.overleaf.com/read/cwxhsnctfxcf
> > Nesse link eu demostro trigonmetricamente que o conjunto dos irracionais
> é não enumerável.
> > --
> > Israel Meireles Chrisostomo
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>


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Israel Meireles Chrisostomo

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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos não enumeráveis

2020-06-15 Por tôpico Anderson Torres
Não entendi a última parte.

Em dom., 14 de jun. de 2020 às 18:24, Israel Meireles Chrisostomo
 escreveu:
>
>
> https://www.overleaf.com/read/cwxhsnctfxcf
> Nesse link eu demostro trigonmetricamente que o conjunto dos irracionais é 
> não enumerável.
> --
> Israel Meireles Chrisostomo
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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Re: [obm-l] Conjuntos

2020-03-28 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Matheus, como não pensei nisso?
hehehehe

Muito obrigado, bela solução!

Em sáb., 28 de mar. de 2020 às 10:48, Matheus Henrique <
matheushss2...@gmail.com> escreveu:

> Note que a soma dos elementos do conjunto é igual a 30*31/2=465
> 465-232=233,
> Denotemos por A um subconjunto de {1,2,3...30} e por A' os complemento
> desse subconjunto,isto é,os elementos que não fazem parte de A.
> Chamemos S(A) a soma dos elementos do conjunto A.
> É fácil ver que S(A)+S(A')=435.
> Mas se S(A)>232,logo,S(A')<=232,desse maneira,para conjunto o qual
> S(A)>232,existe um conjunto A',tal que S(A')<=232.
> Conclue-se assim, que o número de elementos que satisfazem o enunciado é
> igual à metade do total de subconjuntos,como existem 2^30 subconjuntos,há
> 2^29 conjuntos que satisfazem o enunciado.
>
> Em sáb., 28 de mar. de 2020 às 07:42, Vanderlei Nemitz <
> vanderma...@gmail.com> escreveu:
>
>> Bom dia, pessoal!
>> Alguém teria uma ideia bacana para esse problema?
>> Muito obrigado!
>>
>> *Quantos subconjuntos do conjunto {1, 2, 3, ..., 30} têm a propriedade de
>> que a soma de seus elementos seja maior do que 232?*
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Conjuntos

2020-03-28 Por tôpico Matheus Henrique
Note que a soma dos elementos do conjunto é igual a 30*31/2=465
465-232=233,
Denotemos por A um subconjunto de {1,2,3...30} e por A' os complemento
desse subconjunto,isto é,os elementos que não fazem parte de A.
Chamemos S(A) a soma dos elementos do conjunto A.
É fácil ver que S(A)+S(A')=435.
Mas se S(A)>232,logo,S(A')<=232,desse maneira,para conjunto o qual
S(A)>232,existe um conjunto A',tal que S(A')<=232.
Conclue-se assim, que o número de elementos que satisfazem o enunciado é
igual à metade do total de subconjuntos,como existem 2^30 subconjuntos,há
2^29 conjuntos que satisfazem o enunciado.

Em sáb., 28 de mar. de 2020 às 07:42, Vanderlei Nemitz <
vanderma...@gmail.com> escreveu:

> Bom dia, pessoal!
> Alguém teria uma ideia bacana para esse problema?
> Muito obrigado!
>
> *Quantos subconjuntos do conjunto {1, 2, 3, ..., 30} têm a propriedade de
> que a soma de seus elementos seja maior do que 232?*
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Conjuntos

2019-08-03 Por tôpico Ralph Teixeira
Vou escrever n(A)=a e n(B)=b para facilitar. Voce sabe que n(P(A))=2^a e
n(P(B))=2^b, sim?

Como A e B sao disjuntos, entao P(A) e P(B) sao disjuntos EXCETO pelo
conjunto vazio que aparece em ambos. Assim:
n(P(A) U P(B))=n(P(A)) + n(P(B)) - 1 = 2^a+2^b-1

Juntando tudo, temos:
2^a+2^b=2^(a+b)
2^(a+b)-2^a-2^b=0
(2^a-1)(2^b-1)=1
Como sao inteiros:
2^a-1=2^b-1=1 (pois -1 cada nao seria possivel)
a=b=1
a-b=0

Ou seja, se eu nao errei bobagem, a resposta eh (a).


On Sat, Aug 3, 2019 at 5:07 PM Joao Breno  wrote:

> Sejam A e B dois conjuntos disjuntos, ambos finitos e não vazios, tais que
> n(P(A) ∪ P(B)) + 1 = n(P(A∪B)). Então, a diferença n(A) - n(B) pode assumir:
>
> a)um unico valor
>
> b)dois valores distintos
>
> c)tres valores distintos
>
> d)quatro valores distintos
>
> e)mais que quatro valores distintos
>
> OBS: P(A) é o conjunto de partes de A.
>
> Alquem pode me ajudar nessa questao?
> Att. Breno.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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Re: [obm-l] Conjuntos

2012-04-16 Por tôpico felipe araujo costa
E ae Marcus.
 
Considera pelo diagrama os conjuntos A e B. Ficando com:
 
x para quem so foi ao A.
 
y para quem so foi ao B.
 
z para a interseçao entre A e B.
 
Se pelo menos 48 foram a um deles, entao sera a soma de todas as regioes ja que 
x, y e z foram no minimo em um dos museus.
Logo:
 
x mais y mais z igual a 48
 
Se 20 porcento foram ao A e tbm ao B essa regiao significa a interseçao entre 
os conjuntos = z
Logo:
 
z igual a 20 porcento de x mais z (numero dos que foram ao A).
 
Se 25 porcento foram em B e tbm emA.
 
z igual a 25 porcento de z mais y.
 
Ficando com o sistema.
 
x+y+z=48
 
z=20/100(x+z)
 
z=25/100(z+y)
 
abraço.
 
 
 
 

Felipe Araujo Costa
E-mail: faraujoco...@yahoo.com.br
faco...@metalmat.ufrj.br



De: Marcus Aurelio Gonçalves Rodrigues marcusaureli...@globo.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Abril de 2012 11:37
Assunto: [obm-l] Conjuntos


Um grupo de alunos foi visitar dois museus. Sabe-se que 48 foram pelo menos ao 
um deles, e que 20% que foram ao museu A também foram ao B, e que 25% dos que 
foram ao B foram também ao A. Quantos foram aos dois museus.
-- 
Prof Marcus

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel,

 Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os 
 círculos
 no plano são subconjuntos compactos do plano?
Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.

 Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
 h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

 suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
 caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias 
 entre
 eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

 Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?
Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Julio César Saldaña



Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito de
distância.

Só para conferir

Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
distância entre eles seria: 5, isso é correto?

Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 1.

Agradeço sua explicação

Abraços

Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Mon, 4 Apr 2011 14:28:00 +0200
Asunto : [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:

Oi Samuel,

Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os círculos
no plano são subconjuntos compactos do plano?

Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.


Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias entre
eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?

Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/4 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito 
 de
 distância.
Oi Julio,

 Só para conferir

 Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
 distância entre eles seria: 5, isso é correto?

 Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 
 1.

Vamos lá, com calma. A definição, pra começar:

h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e
para cada y em B, existe x em A tq d(x,y)  r}

Ou seja, para todo ponto a de A, você tem um ponto b_a (ou seja, que
pode mudar em função de a) em B a distância menor ou igual a h(A,B) (o
problema do inf é que muda os quantificadores), e o mesmo com b em B,
e um ponto a_b em A. (Aqui, você usa que os conjuntos são compactos
para garantir a desigualdade no limite). O melhor é separar a
definição em distância de A até B e distância de B até A, cada uma
sendo uma das metades, e ver que como a gente exige que o r valha
para os dois, então temos que h(A,B) é o máximo dessas duas distâncias
(que não são simétricas, por isso que a gente não as usa)

Se você tem o seu círculo em (0,0) de raio 1 (ele é o meu A), o ponto
mais longe do outro círculo (o B) é (-1,0), mas para todo r  3
existe um ponto (o (2,0) para ser mais exato) que está a uma distância
menor do que r de (-1,0). Os outros pontos (a,b) têm pontos (a+3,b)
correspondentes no outro círculo também, de forma que a distância de
A até B é 3. Como a figura é simétrica, a distância (tal como
definida pelo Samuel) é 3.

Para dar um exemplo um pouco mais interessante, veja que se A =
segmento [0,1] e B = segmento [2,20], a distância de A até B como eu
defini é 2 porque todo ponto em A está a uma distância = a 2 do
[2,20]. Por outro lado, a distância de B até A é 19, porque o ponto
20 está a uma distância de 19 do 1, que é o ponto mais próximo do A.

Agora, de volta ao problema:

Uma forma interessante de ver essa definição da h(A,B) é a seguinte:
defina a distância entre x e A (um conjunto) como a menor distância
entre x e um ponto de A, ou seja, d(x, A) = inf{ d(x,a) / a pertence a
A}. Note que essa distância é sempre realizada quando A é um conjunto
fechado, porque você pode pegar uma seqüência decrescente de
distâncias, e os pontos que as realizam formam uma seqüência em A,
logo qualquer limite está em A, e porque elas estão a uma distância 
constante, isso dá um compacto, donde você pode extrair uma
subseqüência.
Agora, defina d(A - B) = sup{ d(a,B) / a pertence a A} = distância
de A até B, e h(A,B) = max{d(A - B), d(B - A)}. Isso quer dizer que
B inter {vizinhança de espessura r  h(A,B) em volta de A} é não vazio
para todo r, e reciprocamente em A e B. Repare que não é o mesmo que
pedir que B esteja contido na bola em volta de A de raio r. (bola
em volta de A = vizinhança de espessura r = conjunto dos pontos cuja
distância a A é menor do que r).

Agora, para concluir o problema, vai uma dica: use a desigualdade
triangular original, mais o fato que h(A,B)  r te dá um ponto em B
para cada ponto de A, e o mesmo para h(B,C)  s para fazer pontos em
C. E depois dê uma jogada de epsilon/2 e pode partir pro abraço.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-02 Por tôpico Julio César Saldaña



Oi Samuel,

Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os círculos
no plano são subconjuntos compactos do plano?

Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias entre
eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?


Obrigado


Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Sat, 2 Apr 2011 00:58:01 +
Asunto : [obm-l] conjuntos,  difícil


Seja (M,d) um espaço métrico. Denote por K(M) ao conj. de todos os subconj.

Compactos de M e defina a distância por:


h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e para cada y

em B, existe x em A tq d(x,y)  r}


Provar que (K(M) é espaço métrico).

i) h(A,B) = h(B,A)  (consegui fazer).

ii) h(A,B)  0 se A  B  e h(A,A) = 0 (aqui usei o fato de de os conj serem

compactos em um espaço métrico, então Hausdorff, portanto esses conj são fech.)
esse item também consegui fazer.


Agora vem o problemático (para mim) 


iii) h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)  para todos A,B,C  pertencenta à K(M).


Queria pedir um socorro nesta última afirmação, não estou conseguindo fazer.

Obrigado. 		 	   		   


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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos Enumeráveis

2010-10-30 Por tôpico Johann Dirichlet
A ideia não é difícil, e o mais importante é o caso 2: X x Yé
enumerável se X,Y são.
Faz assim: os elementos de X são x1,x2,... e os de Y são y1,y2,y3...
(ambos são enumeráveis, então eu posso colocar índices)

Então podemos fazer assim:
Para cada natural N = 1,2,3,4,5...
liste os pares (xi,yj) tal que i+j=N

Teremos algo assim:
(x1,y1)
(x1,y2),(x2,y1)
(x1,y3),(x2,y2),(x3,y1)
E por aí vai...

Aí, basta aplicar o caso n=2 fazendo X=A1 x A2 x ... x An e Y=A(n+1)

Sem indução é mais fácil ainda: basta utilizar o algoritmo acima.

Em 30/10/10, Luiz Neto Netouizn...@yahoo.com.br escreveu:
 Sejam A1,An conjuntos enumeráveis, então A1xxAn é enumerável(Use
 Indução)






-- 
/**/
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Re: [obm-l] Conjuntos

2010-03-07 Por tôpico Emanuel Valente
Na verdade ele pede pra achar o ínfimo, supremo, máximo e mínimo. Vou
postar aqui o exercício:

http://files.myopera.com/epaduel/tmp/ex-calc1.jpg


2010/3/7 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com:
 2010/3/7 Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com:
 Pessoal, vocês poderiam explicitar quais são esses dois conjuntos? Tá
 complicado traduzir essa notação!
 http://files.myopera.com/epaduel/tmp/tmp11.jpg (não é vírus, podem clicar!)
 Acho que você poderia ter escrito direto aqui esses dois conjuntos,
 não tem nada de muito especial !
 Vou tentar fazer o primeiro, mas acho que o importante é você
 construir passo a passo o que a definição dos conjuntos diz.

 A = {x real tal que |x| = m + 1/n, para m e n inteiros estritamente positivos}

 Repare que já de ter trocado a notação matemática por palavras é um
 passo importante.
 1) Note que A é simétrico, ou seja, se x está em A, -x também.
 2) Note que A é a reunião de todos os A_m, onde A_m = {x real tal que
 |x| = m + 1/n, para n = 1,2,3, ...}
 3) Escreva explicitamente os termos positivos do A_1 (ajuda muito!): 1
 + 1, 1 + 1/2, 1 + 1/3, 1 + 1/4, ...
 4) Portanto, o A_1 é {1 + 1/N} união {-1 - 1/N}
 5) Os A_m são apenas translações do A_1 (mas em sentidos diferentes
 para os positivos e negativos, parar continuar simétrico)

 --
 Emanuel

 O que eu acho mais estranho o que se pede para esses conjuntos. É
 realmente explicite ? Acho muito difícil você ser mais explícito do
 que as definições dadas. Não é algo do tipo calcule a aderência ?
 Nesse caso, é muito útil você separar em A_m (ou A_n) para fazer por
 partes (mas atenção, tem que provar que você não perdeu nenhum
 ponto de aderência de todos os A_m)

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Emanuel Valente

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos

2010-03-06 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/7 Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com:
 Pessoal, vocês poderiam explicitar quais são esses dois conjuntos? Tá
 complicado traduzir essa notação!
 http://files.myopera.com/epaduel/tmp/tmp11.jpg (não é vírus, podem clicar!)
Acho que você poderia ter escrito direto aqui esses dois conjuntos,
não tem nada de muito especial !
Vou tentar fazer o primeiro, mas acho que o importante é você
construir passo a passo o que a definição dos conjuntos diz.

A = {x real tal que |x| = m + 1/n, para m e n inteiros estritamente positivos}

Repare que já de ter trocado a notação matemática por palavras é um
passo importante.
1) Note que A é simétrico, ou seja, se x está em A, -x também.
2) Note que A é a reunião de todos os A_m, onde A_m = {x real tal que
|x| = m + 1/n, para n = 1,2,3, ...}
3) Escreva explicitamente os termos positivos do A_1 (ajuda muito!): 1
+ 1, 1 + 1/2, 1 + 1/3, 1 + 1/4, ...
4) Portanto, o A_1 é {1 + 1/N} união {-1 - 1/N}
5) Os A_m são apenas translações do A_1 (mas em sentidos diferentes
para os positivos e negativos, parar continuar simétrico)

 --
 Emanuel

O que eu acho mais estranho o que se pede para esses conjuntos. É
realmente explicite ? Acho muito difícil você ser mais explícito do
que as definições dadas. Não é algo do tipo calcule a aderência ?
Nesse caso, é muito útil você separar em A_m (ou A_n) para fazer por
partes (mas atenção, tem que provar que você não perdeu nenhum
ponto de aderência de todos os A_m)

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-05 Por tôpico Pedro Júnior
Um ótimo raciocínio
E, claro que ajudou!!!
Não é realmente bom o problema? Encontramos sempre problemas fáceis de
conjuntos, e esse não é tão bobinho..
Abraços colegas
2009/4/3 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 Pedro.

 Seja P o número de participantes em cada conferência. Então 13P/12 pessoas
 assistiram somente a uma conferênciae (300 - 13P/12) assistiram a mais de
 uma. Sabendo que as três conferências foram assistidas pelo mesmo número de
 pessoas, a conferência com o maior número de pessoas dentre as (300 -
 13P/12) que assistiram mais de uma conferência será a terceira, que tem o
 menor número de pessoas que assistiram somente a ela. Assim, o número de
 pessoas na terceira conferência, P, será no máximo igual a P/4 + (300 -
 13P/12).

 Resolvendo a equação:

 P/4 + (300 - 13P/12) = P

 vem P = 163,636363...

 Então P  163,63 e pelo fato de 13P/12 ser um número inteiro positivo, P é
 múltiplo de 12.

 Ora, o maior múltiplo de 12 menor que 163,6363.. é 156.

 Espero ter ajudado.

 Abraços.

 Hugo.

 2009/4/2 Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com

 Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
 por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
 de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
 que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
 bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
 Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
 candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
 Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois
 colabora...
 Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
 Abraços!!!

 2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na 
 figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima
 e arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t*= 
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t
 = 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t*= 
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo,
 21P  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de
 12, maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.






Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-05 Por tôpico Alex pereira Bezerra
valeu Pedro é realmente uma questão atipica de conjuntos, e o tempo é um
fator importante demais, e a solução do Hugo foi deveras legal.
Abraços


Em 02/04/09, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com escreveu:

 Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
 por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
 de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
 que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
 bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
 Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
 candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
 Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois colabora...
 Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
 Abraços!!!

 2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima e
 arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t* =
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t =
 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t* =
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo,
 21P  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de 12,
 maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.





Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-03 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
Pedro.

Seja P o número de participantes em cada conferência. Então 13P/12 pessoas
assistiram somente a uma conferênciae (300 - 13P/12) assistiram a mais de
uma. Sabendo que as três conferências foram assistidas pelo mesmo número de
pessoas, a conferência com o maior número de pessoas dentre as (300 -
13P/12) que assistiram mais de uma conferência será a terceira, que tem o
menor número de pessoas que assistiram somente a ela. Assim, o número de
pessoas na terceira conferência, P, será no máximo igual a P/4 + (300 -
13P/12).

Resolvendo a equação:

P/4 + (300 - 13P/12) = P

vem P = 163,636363...

Então P  163,63 e pelo fato de 13P/12 ser um número inteiro positivo, P é
múltiplo de 12.

Ora, o maior múltiplo de 12 menor que 163,6363.. é 156.

Espero ter ajudado.

Abraços.

Hugo.

2009/4/2 Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com

 Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
 por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
 de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
 que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
 bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
 Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
 candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
 Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois colabora...
 Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
 Abraços!!!

 2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima e
 arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t* =
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t =
 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t* =
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo,
 21P  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de 12,
 maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.





Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-02 Por tôpico Pedro Júnior
Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois colabora...
Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
Abraços!!!

2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima e
 arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t* =
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t =
 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t* =
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo, 21P
  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de 12,
 maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.




Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-03-26 Por tôpico Alex pereira Bezerra
Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas (
*P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na
figura
acima:

P/2 + x + y + t = P
P/3 + x + y + z = P
P/4 + x + z + t = P

Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
também:

P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima e
arrumando, fica:

x + y + t = P/2
x + y + z = 2P/3
x + z + t = 3P/4
x + y + z + t = 300 – 13P/12

Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t* =
300 – 13P/12, fica:

P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t =
300 – 13P/12, fica:
2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t* =
300 – 13P/12, fica:
3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
x + 600 = 49P/12
x = 49P/12 – 600

Em resumo:
x = 49P/12 – 600
y = 300 – 22P/12
z = 300 – 19P/12
t = 300 – 21P/12

Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
múltiplo de 12.

Então poderemos escrever:
49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
7200/49 e, portanto P  146,93

Analogamente,
300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P 
3600 e, portanto P  163,63

E, também,
300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
 3600 e, portanto P  189,47

E, finalmente,
300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo, 21P 
3600  , e , portanto P  171,42

Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de 12,
maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160, 161,
162 , 163.
Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do problema,
ou seja, a alternativa correta é a de letra C.


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)

2009-03-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Sim, ambas as afirmações são verdadeiras, conforme a resposta do Leandro.

{ vazio } contido em P(A) == para todo elemento x de { vazio }, x pertence
a A == vazio pertence a P(A), o que é verdade, para todo conjunto A pela
definição de P(A)

vazio está contido em P(A) == para todo elemento x de vazio, x pertence a
A == verdadeira sempre, independente do que seja A (leia sobre proposições
existenciais e universais com respeito ao conjunto vazio, se esse tema te
interessar; acho que já foi discutido aqui na lista).

Quanto à notação, vc pode tb escrever (embora eu ache menos claro,
dependendo do contexto):
{ { } } contido em P(A); e
{ } contido em P(A)

Bruno


--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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e^(pi*i)+1=0


2009/3/17 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br

 Legal esta discussão sobre as partes de A. (No lugar do símbolo de vazio eu
 escrevi vazio)

 Voltando sobre a notação seria correto expressar o seguinte:

 1- { vazio } está contido P(A) - esta notação entre chaves vazio está
 correta ?

 2- vazio está contido P(A) - ?

 Abraços, Marcelo

 2009/3/15 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com

 Olá amigos da lista,

 Realmente, é preciso sempre pensar no conjunto vazio com muito cuidado e
 não esquecer que apesar de ser vazio, de não ter nada,  ele existe (e pode
 complicar a vida do estudante). Por exemplo, pergunte a qualquer bom aluno
 (ou mesmo a um professor de matemática) se é verdadeira ou falsa a seguinte
 sentença:
 Se A é subconjunto de de B, então A e B não são disjuntos

 Invariavelmente, a resposta é SIM, por que o raciocínio normal é ora, se
 a interseção de dois conjuntos disjuntos é o conjunto vazio, então,  sendo
 dois conjuntos disjuntos, um não pode jamais  ser subconjunto do outro.
 Porém, que dizer de um conjunto A qualquer e o conjunto vazio? Pela
 definição, temos que admitir que eles são disjuntos, já que a interseção
 entre eles é vazia, porém o conjunto vazio é subconjunto de A ! Nesse caso,
 então estaria incorreta a sentença: Se A é subconjunto de de B, então A
 e B não são disjuntos.  Ou seja, é perfeitamentee possível que um conjunto
 seja subconjunto de outro e ainda assim, a interseção entre eles ser vazia!
 Não sei porque nenhuma banca explora essa pegadinha (fica a sugestão...
 :-)

 Abraços
 Palmerim

 Palmerim

 Se dois conjuntos são disjuntos, então
  O conjunto vazio

 2009/3/15 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 A está contido em B == para todo elemento a de A, a pertence a B
 A pertence a B == o conjunto B tem o elemento A dentro dele.

 Seja A = {1, 2, 3}, B = {1, 2, 3, 4, 5}, C = {{1, 2, 3}}, D = {{1, 2, 3},
 1, 2, 3}

 Temos que A está contido em B, mas A não pertence a B.
 Entretanto, A pertence a C, mas A não está contido em C.
 Finalmente, A está contido em D (pois os elementos 1, 2 e 3 pertencem a
 D) e também pertence a D (pois o elemento {1,2,3} = A pertence a D).

 Bruno

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 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2009/3/15 Arthur Moura art_mo...@hotmail.com

  Como assim possuem significados diferentes? Pode exemplificar?

 Abraço,
 Arthur

  Date: Thu, 12 Mar 2009 00:43:23 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)
  From: ralp...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

 
  Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
  inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
  voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
  coisas distintas.
 
  Abraco,
  Ralph
 
  2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
   Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em
 conjuntos,
   por favor:
  
   Temos o conjunto A = {1,2}
  
   Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.
  
   O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.
  
   Agora vem a dúvida:
   A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria:
 vazio
   pertence a P(A) ?
  
   Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço,
 muito.
  
   Abraços, Marcelo.
  
 
 
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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] Conjuntos: Notaç ão das Partes de (A)

2009-03-15 Por tôpico Arthur Moura

Como assim possuem significados diferentes? Pode exemplificar?

Abraço,
Arthur

 Date: Thu, 12 Mar 2009 00:43:23 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)
 From: ralp...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
 inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
 voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
 coisas distintas.
 
 Abraco,
Ralph
 
 2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
  Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em conjuntos,
  por favor:
 
  Temos o conjunto A = {1,2}
 
  Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.
 
  O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.
 
  Agora vem a dúvida:
  A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria: vazio
  pertence a P(A) ?
 
  Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço, muito.
 
  Abraços, Marcelo.
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Nota ção das Partes de (A)

2009-03-15 Por tôpico Bruno França dos Reis
A está contido em B == para todo elemento a de A, a pertence a B
A pertence a B == o conjunto B tem o elemento A dentro dele.

Seja A = {1, 2, 3}, B = {1, 2, 3, 4, 5}, C = {{1, 2, 3}}, D = {{1, 2, 3}, 1,
2, 3}

Temos que A está contido em B, mas A não pertence a B.
Entretanto, A pertence a C, mas A não está contido em C.
Finalmente, A está contido em D (pois os elementos 1, 2 e 3 pertencem a D) e
também pertence a D (pois o elemento {1,2,3} = A pertence a D).

Bruno

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/3/15 Arthur Moura art_mo...@hotmail.com

  Como assim possuem significados diferentes? Pode exemplificar?

 Abraço,
 Arthur

  Date: Thu, 12 Mar 2009 00:43:23 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)
  From: ralp...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

 
  Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
  inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
  voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
  coisas distintas.
 
  Abraco,
  Ralph
 
  2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
   Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em
 conjuntos,
   por favor:
  
   Temos o conjunto A = {1,2}
  
   Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.
  
   O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.
  
   Agora vem a dúvida:
   A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria:
 vazio
   pertence a P(A) ?
  
   Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço,
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   Abraços, Marcelo.
  
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)

2009-03-12 Por tôpico Ralph Teixeira
Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
coisas distintas.

Abraco,
   Ralph

2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
 Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em conjuntos,
 por favor:

 Temos o conjunto A = {1,2}

 Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.

 O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.

 Agora vem a dúvida:
 A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria: vazio
 pertence a P(A) ?

 Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço, muito.

 Abraços, Marcelo.


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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)

2009-03-11 Por tôpico silverratio
Olá Marcelo,

Veja bem.. em primeiro lugar, a afirmação Vazio está contido em X é
verdadeira
qualquer que seja o conjunto X (mesmo o próprio Vazio).

A demonstração se dá por absurdo: Suponha que não. Nesse caso, deve existir
então um elemento no conjunto Vazio que não está em X, o que imediatamente
gera uma contradição, pois o Vazio não possui elemento algum.

Em particular, o Vazio está contido nas Partes de A.

Agora, nesse caso, também é verdade que ele é um elemento de P(A), pela
própria definição de P(A).

As duas são verdadeiras.

Abraço,

- Leandro.


Re: [obm-l] Conjuntos

2009-01-21 Por tôpico Lucas Prado Melo
2009/1/21 Arthur Matta Moura art_mo...@hotmail.com:

  Quero saber se o 0 pertence ou não pertence aos Naturais, e por que não é
 definido a idéia de ordem para os Complexos.

O zero pertencer ou não aos naturais é mera questão técnica e os dois
casos são aceitos (cada autor tem o seu preferido e um ou outro se
torna mais conveniente conforme o assunto tratado). Isso acontece
porque muitos conceitos da matemática são criados como uma
racionalização posterior do que foi determinado antes (a axiomática de
Peano que define os números naturais, por exemplo, foi criada bem
depois de termos pensado a noção de número natural).
Os números complexos podem ter ordem definida, mas até agora nenhuma
ordem parece ser a mais natural (ou seja, uma ordem sensata que
fosse análoga à ordem usual para os naturais: 0  1  2  ... ).
Poderiamos tentar estabelecer que um número complexo Z seria menor que
outro complexo X se e somente se o módulo de Z for menor que o módulo
de X, mas isso não varia sentido por que i, 1, -i e -1 seriam tratados
como o mesmo número!

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Conjuntos

2009-01-21 Por tôpico Albert Bouskela
Olá!

Apenas complementando a resposta do Lucas:

O conceito de ordem (i.e., conjunto ordenado) está intrinsecamente
relacionado aos conjuntos de dimensão unitária (N, Z, Q e R). Não obstante,
é possível estender este conceito aos conjuntos que tenham dimensão igual a
n. Aliás, foi exatamente isto que Cantor (pobre Cantor!) fez para provar
que o conjunto R^n tem o mesmo número de elementos que o conjunto R: Cantor
conseguiu estabelecer uma relação biunívoca entre os elementos de R e os de
um conjunto de dimensão n (R^n). Formalmente, isto quer dizer que R e R^n
têm a mesma cardinalidade, a qual Cantor chamou de alef1 (alef0 é
cardinalidade de N).

Assim, pode-se definir (definir!) a seguinte regra de ordenamento:

1]   (a1, a2 ... an) é menor do que (b1, b2 ... bn) se, e somente se, a1 for
menor do que b1;
2]   Se a1=b1, então (a1, a2 ... an) é menor do que (b1, b2 ... bn) se, e
somente se, a2 for menor do que b2;
3]   Se a1=b1 e a2=b2, então (a1, a2 ... an) é menor do que (b1, b2 ... bn)
se, e somente se, a3 for menor do que b3; e por aí vai...

Como os números complexos podem ser definidos como o par ordenado (a, b),
sendo a a parte real e b a parte imaginária, é só seguir a regra de
ordenamento acima.

Finalizando, lamento dizer que isto não servirá pra nada que eu conheça...

Saudações,
AB
bousk...@msn.com

 -Original Message-
 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
 Behalf Of Lucas Prado Melo
 Sent: Wednesday, January 21, 2009 1:47 PM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] Conjuntos
 
 2009/1/21 Arthur Matta Moura art_mo...@hotmail.com:
 
   Quero saber se o 0 pertence ou não pertence aos Naturais, e por que não
é
  definido a idéia de ordem para os Complexos.
 
 O zero pertencer ou não aos naturais é mera questão técnica e os dois
 casos são aceitos (cada autor tem o seu preferido e um ou outro se
 torna mais conveniente conforme o assunto tratado). Isso acontece
 porque muitos conceitos da matemática são criados como uma
 racionalização posterior do que foi determinado antes (a axiomática de
 Peano que define os números naturais, por exemplo, foi criada bem
 depois de termos pensado a noção de número natural).
 Os números complexos podem ter ordem definida, mas até agora nenhuma
 ordem parece ser a mais natural (ou seja, uma ordem sensata que
 fosse análoga à ordem usual para os naturais: 0  1  2  ... ).
 Poderiamos tentar estabelecer que um número complexo Z seria menor que
 outro complexo X se e somente se o módulo de Z for menor que o módulo
 de X, mas isso não varia sentido por que i, 1, -i e -1 seriam tratados
 como o mesmo número!
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
 =


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos

2009-01-21 Por tôpico José Corino
Olá Arthur!
0 é natural ou não de acordo com o seu gosto. Quando se usa o conjunto N 
para ordenar séries é conveniente excluir o zero. Daí S1 é o primeiro termo, S2 
é o segundo, S9 é o nono, etc. Do contrário, S0 seria o primeiro, S1 o segundo, 
S8 o nono, e assim por diante. Pra que complicar? 
Já há quem goste de colocar o zero em N, para ganharmos o elemento neutro 
da adição. Uma simples questão de gosto. Na faculdade os analistas tiravam o 
zero e os algebristas gostavam dele em N.
Quanto à ordem em C, pode-se sim definir uma ordem para C. O que C não é ( 
e R é) é um corpo *ordenado*.
Num corpo ordenado, entre outras coisas, o quadrado de um elemento não nulo 
é positivo e, como sabemos o quadrado de i é -1. E mesmo que a ordem definida 
faça o 1 ser negativo (para o -1 ser positivo), uma outra exigência é que em um 
corpo ordenado 1 é positivo e -1 é negativo. Uma contradição seja qual for a 
forma que você definir a ordem.
No livro Meu Professor de Matemática do nosso idolatrado Elon, no 
capítulo Conceitos e Controvérsias ele aborda justamente a questão de quem é 
maior, (2+3i) ou (3+2i). Está na seção 9. Vale a pena você dar uma lida. É um 
ótimo livro.
Um abraço!
José CORINO

  - Original Message - 
  From: Arthur Matta Moura 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, January 21, 2009 11:50 AM
  Subject: [obm-l] Conjuntos


   
   Quero saber se o 0 pertence ou não pertence aos Naturais, e por que não é 
definido a idéia de ordem para os Complexos. 
   Uma explicação que eu tentei arranjar foi a seguinte: nos naturais não e 
definida a idéia de subtração, então não  
  existiria o 0 que é quem divide os números simetricamente. Esta foi uma idéia 
que eu tive e não sei se esta correta. Ficarei feliz com melhores explicações.  


  


[],Arthur



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Re: [obm-l] Conjuntos numéricos na Reta...

2008-03-27 Por tôpico Ralph Teixeira
Bom, a resposta à sua pergunta depende do que se entende por números
na reta. Se não há definição precisa de reta numérica, não dá para
discutir se todos os números dela (ela? que ela?) estão nos reais ou
não.

Uma solução rápida, limpa, simples e sem graça é **DEFINIR** a reta
numérica como o conjunto dos números reais. Rápido, limpo e simples
(mas sem graça). :) :) A boa notícia é que deste jeito a reta numérica
herda todas as propriedades dos números reais, inclusive aquela de que
todo conjunto numérico limitado tem um supremo.

Assim, a resposta usual é garantimos que não há número, na reta, que
não se enquadre no conjunto dos reais pois definimos a reta numérica
como o conjunto dos reais. :P

Abraço,
   Ralph

P.S.: Por outro lado, dá para definir números surreais (veja
http://en.wikipedia.org/wiki/Surreal_numbers). Para trabalhar com
eles, algumas propriedades antigas têm de ser descartadas (por
exemplo, neles a=b e b=a não implica a=b), mas eles são bem bacanas,
são uma extensão dos reais que não tem nada a ver com os complexos e o
pessoal tenta pensar neles ainda numa espécie de reta, usando
nuvens ao invés de pontos, incluindo uns pontos no infinito e
fazendo várias outras barbáries. Por incrível que pareça, no final,
tudo funciona, as construções são justificadas formalmente e estes
objetos têm aplicações.

2008/3/27 Paulo - Uniredes [EMAIL PROTECTED]:
 Como é que sabemos que os conjuntos já conhecidos são suficientes para
 representar números da Reta Real ? Existe alguma prova de que eles são
 necessários e sufucientes ?

 Explico:

 Temos os naturais
 Depois estendemos o conceito para os inteiros...
 Depois os racionais...
 Depois os irracionais...

 Bom, que me garante que não há número, na reta, que não se enquadre em
 qualquer desses conjuntos ?

 Há algum teorema mágico que diga isso, como existe o maravilhoso Teorema
 de Gödel sobre a inconsistência da lógica ?


 []s

 ---
 Paulo C. Santos (PC)
 e-mail: [EMAIL PROTECTED]
 Homepage: http://uniredes.org
 Tel.: (21) 2510.8783 - Cel.: (21) 8753-0729
 
 MS-Messenger: [EMAIL PROTECTED]


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos numéricos na Reta.. .

2008-03-27 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Ralph (e Paulo),

Apenas matando as suadades...um rpido comentrio:

Para os aficcionados, o livro "Surreal Numbers"  "quase" novelesco
(com fundo matemtico,  claro) do Knuth (um verdadeiro mago) e j foi
traduzido para o portugus (a edio original tem mais de 30 anos - eu
era quase um "pirralho" na poca
:-)  e ainda dava aula no IME...- ah... que
saudades Ralph me lembrou...). 
 um belo, pequeno e imperdvel livro para a maioria dos participantes
desta lista. Quem ainda no leu em ingls, aproveite: eu comprei no
comeo do ano uma cpia em portugus na livraria da Travessa (acho que
foi uns 40 reais - mas pela Amazon em ingls  naturalmente mais
barato). 

E aproveitando a deixa do Ralph, quem for curioso tambm pode e deve
dar estudar Fuzzy Sets, Fuzzy Numbers (Numeros Nebulosos, etc). Os de
Engenharia Eltrica ou Computao, certamente tero contato com isto,
bem como com Algoritmos Genticos... 

Ou seja, h muito mais coisa para se aprender do que supe a v
flosofia, ou mesmo a reta (sur)real... 

Abraos,
Nehab

Ralph Teixeira escreveu:

  ...
P.S.: Por outro lado, d para definir nmeros "surreais" (veja
http://en.wikipedia.org/wiki/Surreal_numbers). Para trabalhar com
eles, algumas propriedades antigas tm de ser descartadas (por
exemplo, neles a=b e b=a no implica a=b), mas eles so bem bacanas,
so uma extenso dos reais que no tem nada a ver com os complexos e o
pessoal tenta pensar neles ainda numa espcie de "reta", usando
"nuvens" ao invs de "pontos", incluindo uns "pontos no infinito" e
fazendo vrias outras barbries. Por incrvel que parea, no final,
tudo funciona, as construes so justificadas formalmente e estes
objetos tm aplicaes.




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Conjuntos (básico)

2008-01-21 Por tôpico Pedro Cardoso

Amigos da lista, preciso da ajuda de vocês na solução de um problema. Como o 
texto é longo, vou resumir, tomando cuidado para não modificar o enunciado. 
Numa pesquisa, existem três propostas. Uma pessoa pesquisada pode ser favorável 
a uma, duas ou todas as propostas, ou seja, as propostas não são mutuamente 
excludentes. No resumo, 

78% são favoráveis a pelo menos uma proposta
50% são favoráveis à proposta A
30% são favoráveis à proposta B

20% são favoráveis à proposta C
5% favorável a todas as propostas

Questão: quantos % são favoráveis a mais de uma proposta?

O problema é do concurso público realizado pela ESAF, 2003/2004. De acordo com 
o gabarito, a resposta é 5%, mas achei 17%.

Obrigado,
Pedro Lazéra Cardoso

_
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Re: [obm-l] Conjuntos (básico)

2008-01-21 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Pedro,

P(AUBUC) = 0,78
P(A)+P(B)+P(C)-P(AinterB)-P(AinterC)-P(BinterC)+P(AinterBinterC) = 0,78

do enunciado, temos que: P(A) = 0,50, P(B) = 0,30, P(C) = 0,20,
P(AinterBinterC) = 0,05
então: 0,50+0,30+0,20-P(AinterB)-P(AinterC)-P(BinterC)+0,05 = 0,78
logo: 0,27-P(AinterB)-P(AinterC)-P(BinterC) = 0
logo: P(AinterB)+P(AinterC)+P(BinterC) = 0,27
nós queremos P(AinterB)+P(AinterC)+P(BinterC) - 2*P(AinterBinterC) = 0,27 -
2*0,05 = 0,17

é.. chegamos a mesma resposta!
abraços,
Salhab


2008/1/21 Pedro Cardoso [EMAIL PROTECTED]:


 Amigos da lista, preciso da ajuda de vocês na solução de um problema. Como
 o texto é longo, vou resumir, tomando cuidado para não modificar o
 enunciado. Numa pesquisa, existem três propostas. Uma pessoa pesquisada pode
 ser favorável a uma, duas ou todas as propostas, ou seja, as propostas não
 são mutuamente excludentes. No resumo,

 78% são favoráveis a pelo menos uma proposta
 50% são favoráveis à proposta A
 30% são favoráveis à proposta B
 20% são favoráveis à proposta C
 5% favorável a todas as propostas

 Questão: quantos % são favoráveis a mais de uma proposta?

 O problema é do concurso público realizado pela ESAF, 2003/2004. De acordo
 com o gabarito, a resposta é 5%, mas achei 17%.

 Obrigado,
 Pedro Lazéra Cardoso

 --
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Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-30 Por tôpico Henrique Rennó
 ou seja, {X}-{o} e {Y}-{d}.

Desculpe. X-{o} e Y-{d}

-- 
Henrique
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-30 Por tôpico Henrique Rennó
No livro Introduction to Algorithms, Cormen et al, na parte que fala
sobre fluxo máximo em grafos, ele utiliza, por exemplo, f(X,Y) onde X
e Y são conjuntos de vértices do grafo e f é o somatório dos fluxos
dos vértices que partem do conjunto X para aqueles no conjunto Y.
Geralmente, em uma rede, um grafo dirigido com pesos nas arestas, na
qual se quer encontrar o fluxo máximo, define-se um vértice como a
origem e outro como destino. Caso seja necessário desconsiderar esses
vértices no cálculo do fluxo poderíamos representar por f(X-o, Y-d),
onde o e d são origem e destino, respectivamente, e X-o seria o
conjunto X sem o elemento o e Y-d o conjunto Y sem o elemento d,
ou seja, {X}-{o} e {Y}-{d}.

Esse seria um exemplo de utilizar conjuntos e somatórios em uma única
representação através de função.

On 10/29/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá Marcelo \o/

 vou tentar explicar o que eu quis dizer sobre somatório em conjuntos
 finitos com relação de ordem, mas primeiro vou falar sobre minha
 opnião sobre o somatorio comum que aparece na matemática

 costuma-se definir
 somatorio k=0 até n f(k)= f(0)+...+f(n),

 só que eu me sinto meio desconfortavel usando esses pontinhos, acho
 meio informal, apesar que dá a idéia do que é o somatório, da uma
 noção intuitiva do que acontece, porém eu prefiro não usar esse modo e
 sim, definir da seguinte maneira

 somatorio k=0 até n f(k)= [somatorio k=0 até n-1 f(k)] +f(n)
 se n0, n natural e se n=0

 somatorio k=0 até 0 f(k)=f(0)
 , i,e repito o processo tirando o ultimo termo do somatorio até chegar
 no termo minimo, o mesmo faço para definir somatorio com limite
 inferior inteiro e superior inteiro


 somatorio k=a até a+p f(k)= [somatorio k=a até a+p-1 f(k)] +f(a+p)
 se p0, p natural e se p=0

 somatorio k=a até a f(k)=f(a)

 com a inteiro. se a inteiro então a+p=b um número inteiro maior ou igual à a
 então fica definido para mim o somatorio com limites nos inteiros.

 para provar alguns teoremas de somatorio me parece util definir
 somatorio k=b até a f(k) =0  se ab (i.e se o limite superior é menor
 que o limite inferior)

 com essas definições é possivel demonstrar algumas propriedades de
 somatorios como

 somatorio k=a até b f(k) =somatorio k=a+p até b+p f(k-p)
 somatorio k=a até b f(k)=somatorio k=-b até -a f(-k)
 somatorio k=a até b f(k)=somatorio k=a até s f(k) +somatorio k=s+1 até b f(k)
 se s=a e b=s+1. propriedade que chamo de abertura de somatorios
 ela é equivalente a definição que postei acima de somatorio, a partir
 de uma se prova outra e vice e versa (porém essa de abertura é mais
 geral de certo modo)

 mas ai estava pensando em definir somatorios em outros  conjuntos
 finitos, por exemplo, definir  formalmente somatorio sobre primos em
 um intervalo etc...
 na verdade eu me divirto um pouco fazendo essas coisas hehe, as vezes
 procurar algo já pronto para mim é o mesmo que contar o final de um
 filme, depois eu volto a postar mais sobre, e as idéias que estou
 tendo sobre esse assunto

 abraços

 Em 29/10/07, Marcelo Salhab Brogliato[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Olá Rodrigo,
 
  pensando sobre o que você disse... pelo que sei a notação de conjuntos é
  geral..
  { a } é um conjunto finito cuja cardinalidade é 1... e a é qualquer
  coisa.. hehe (bem informal)
  sobre retirar os elementos, acredito que você pode fazer assim:
  Seja A um conjunto tal que |A| = n.
  Como A é finito e enumerável, vamos definir uma bijecao f : I_n - A
  onde I_n = { 1, 2, 3, ..., n }.
  façamos: A_0 = A ... A_k = A_(k-1) \ { f(k) }
  deste modo, temos: A_1 = A_0 \ { f(1) } ... A_2 = A_1 \ { f(2) }..
  vamos chegar em A_n = {} ...
 
  Agora, não entendi o que você quer definir sobre o somatório em conjuntos
  finitos com
  relação de ordem... :))
 
  um abraço,
  Salhab
 
 
 
 
  On 10/29/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Marcelo, obrigado , a fórmula está estranha pois foi eu  formulei
   hehehe, e que eu estava pensando no seguinte, se temos um conjunto de
   números com uma relação de ordem  finito ele possui um máximo e se
   formos tirando o máximo do conjunto em cada etapa, se ele é finito
   chega uma  hora que ele se torna o conjunto vazio
   ex:
   {0, 2.2 ,3}
   tira o máximo (3)
   { 0, 2.2}
   tira o maximo (2.2)
   {0}
   tira o maximo 0
   {}
  
   acho que o mesmo acontece quando vamos tirando o minimo do conjunto
   não é? se ele é um conjunto de numeros com relação de ordem e finito,
   chega uma hora que ficamos com o conjunto vazio (só pra explicar o que
   eu estava/estou pensando sobre essa questão).  A principio estava
   pensando que valia pra qualquer conjunto finito, mas é obvio que não
   ( conjunto {a} a sendo a letra do alfabeto , é um conjunto finito não
   é?, tendo apenas um elemento, ou essa nomenclatura é apenas para
   conjuntos númericos ?)
  
  
   esses conceitos eu estou usando para tentar definir formalmente
   somatorio sobre um conjunto finito de numeros com relação de ordem.
  
   abraços
   Em 

Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-29 Por tôpico Rodrigo Renji
Marcelo, obrigado , a fórmula está estranha pois foi eu  formulei
hehehe, e que eu estava pensando no seguinte, se temos um conjunto de
números com uma relação de ordem  finito ele possui um máximo e se
formos tirando o máximo do conjunto em cada etapa, se ele é finito
chega uma  hora que ele se torna o conjunto vazio
ex:
{0, 2.2 ,3}
tira o máximo (3)
{ 0, 2.2}
tira o maximo (2.2)
{0}
tira o maximo 0
{}

acho que o mesmo acontece quando vamos tirando o minimo do conjunto
não é? se ele é um conjunto de numeros com relação de ordem e finito,
chega uma hora que ficamos com o conjunto vazio (só pra explicar o que
eu estava/estou pensando sobre essa questão).  A principio estava
pensando que valia pra qualquer conjunto finito, mas é obvio que não
( conjunto {a} a sendo a letra do alfabeto , é um conjunto finito não
é?, tendo apenas um elemento, ou essa nomenclatura é apenas para
conjuntos númericos ?)


esses conceitos eu estou usando para tentar definir formalmente
somatorio sobre um conjunto finito de numeros com relação de ordem.

abraços
Em 27/10/07, Marcelo Salhab Brogliato[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Olá Rodrigo,

 achei a formulação um tanto estranha... nao acho correto dizer: Existe n
 tal que S(n) = vazio... pois n está definido na questão..
 acredito que deveria ser: Se S(n) = vazio, entao |S(n)| = n ?

 |S(0)| = |S|
 |S(1)| = |S(0) - {max S(n)}| .. como {max S(n)} E S(0), e |{max S(n)}| = 1,
 entao: |S(1)| = |S| - 1
 por inducao: |S(k)| = |S| - k

 vamos supor que |S|  n, entao |S(n)|  0, absurdo! Pois |S(n)| = 0 por
 hipótese..
 vamos supor que |S|  n, entao |S(|S|)| = 0... assim: |S(n)| = 0
 vamos supor que |S| = n, entao |S(n)| = 0... assim: |S(n)| = 0

 logo, podemos concluir que S é finito, e que a cardinalidade S é menor ou
 igual a n...

 abraços,
 Salhab



 On 10/27/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Seja
  S um conjunto
  defino
  (n natural)
 
  S(n+1)=S(n)-{max S(n)}
  S(0)=S
 
  (se S(n) possui máximo) [prestar atenção nessa condição]
 
  Se existe n, tal que s(n)=vazio
  então n é finito e tem n elementos?
 
  e se um conjunto é finito vale a propriedade acima?
  (relaçao de se e somente se).
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
 =
 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-29 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Rodrigo,

pensando sobre o que você disse... pelo que sei a notação de conjuntos é
geral..
{ a } é um conjunto finito cuja cardinalidade é 1... e a é qualquer
coisa.. hehe (bem informal)
sobre retirar os elementos, acredito que você pode fazer assim:
Seja A um conjunto tal que |A| = n.
Como A é finito e enumerável, vamos definir uma bijecao f : I_n - A
onde I_n = { 1, 2, 3, ..., n }.
façamos: A_0 = A ... A_k = A_(k-1) \ { f(k) }
deste modo, temos: A_1 = A_0 \ { f(1) } ... A_2 = A_1 \ { f(2) }..
vamos chegar em A_n = {} ...

Agora, não entendi o que você quer definir sobre o somatório em conjuntos
finitos com
relação de ordem... :))

um abraço,
Salhab



On 10/29/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Marcelo, obrigado , a fórmula está estranha pois foi eu  formulei
 hehehe, e que eu estava pensando no seguinte, se temos um conjunto de
 números com uma relação de ordem  finito ele possui um máximo e se
 formos tirando o máximo do conjunto em cada etapa, se ele é finito
 chega uma  hora que ele se torna o conjunto vazio
 ex:
 {0, 2.2 ,3}
 tira o máximo (3)
 { 0, 2.2}
 tira o maximo (2.2)
 {0}
 tira o maximo 0
 {}

 acho que o mesmo acontece quando vamos tirando o minimo do conjunto
 não é? se ele é um conjunto de numeros com relação de ordem e finito,
 chega uma hora que ficamos com o conjunto vazio (só pra explicar o que
 eu estava/estou pensando sobre essa questão).  A principio estava
 pensando que valia pra qualquer conjunto finito, mas é obvio que não
 ( conjunto {a} a sendo a letra do alfabeto , é um conjunto finito não
 é?, tendo apenas um elemento, ou essa nomenclatura é apenas para
 conjuntos númericos ?)


 esses conceitos eu estou usando para tentar definir formalmente
 somatorio sobre um conjunto finito de numeros com relação de ordem.

 abraços
 Em 27/10/07, Marcelo Salhab Brogliato[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Olá Rodrigo,
 
  achei a formulação um tanto estranha... nao acho correto dizer: Existe
 n
  tal que S(n) = vazio... pois n está definido na questão..
  acredito que deveria ser: Se S(n) = vazio, entao |S(n)| = n ?
 
  |S(0)| = |S|
  |S(1)| = |S(0) - {max S(n)}| .. como {max S(n)} E S(0), e |{max S(n)}| =
 1,
  entao: |S(1)| = |S| - 1
  por inducao: |S(k)| = |S| - k
 
  vamos supor que |S|  n, entao |S(n)|  0, absurdo! Pois |S(n)| = 0 por
  hipótese..
  vamos supor que |S|  n, entao |S(|S|)| = 0... assim: |S(n)| = 0
  vamos supor que |S| = n, entao |S(n)| = 0... assim: |S(n)| = 0
 
  logo, podemos concluir que S é finito, e que a cardinalidade S é menor
 ou
  igual a n...
 
  abraços,
  Salhab
 
 
 
  On 10/27/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Seja
   S um conjunto
   defino
   (n natural)
  
   S(n+1)=S(n)-{max S(n)}
   S(0)=S
  
   (se S(n) possui máximo) [prestar atenção nessa condição]
  
   Se existe n, tal que s(n)=vazio
   então n é finito e tem n elementos?
  
   e se um conjunto é finito vale a propriedade acima?
   (relaçao de se e somente se).
  
  
 
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  
 
 =
  
 
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-29 Por tôpico Rodrigo Renji
Olá Marcelo \o/

vou tentar explicar o que eu quis dizer sobre somatório em conjuntos
finitos com relação de ordem, mas primeiro vou falar sobre minha
opnião sobre o somatorio comum que aparece na matemática

costuma-se definir
somatorio k=0 até n f(k)= f(0)+...+f(n),

só que eu me sinto meio desconfortavel usando esses pontinhos, acho
meio informal, apesar que dá a idéia do que é o somatório, da uma
noção intuitiva do que acontece, porém eu prefiro não usar esse modo e
sim, definir da seguinte maneira

somatorio k=0 até n f(k)= [somatorio k=0 até n-1 f(k)] +f(n)
se n0, n natural e se n=0

somatorio k=0 até 0 f(k)=f(0)
, i,e repito o processo tirando o ultimo termo do somatorio até chegar
no termo minimo, o mesmo faço para definir somatorio com limite
inferior inteiro e superior inteiro


somatorio k=a até a+p f(k)= [somatorio k=a até a+p-1 f(k)] +f(a+p)
se p0, p natural e se p=0

somatorio k=a até a f(k)=f(a)

com a inteiro. se a inteiro então a+p=b um número inteiro maior ou igual à a
então fica definido para mim o somatorio com limites nos inteiros.

para provar alguns teoremas de somatorio me parece util definir
somatorio k=b até a f(k) =0  se ab (i.e se o limite superior é menor
que o limite inferior)

com essas definições é possivel demonstrar algumas propriedades de
somatorios como

somatorio k=a até b f(k) =somatorio k=a+p até b+p f(k-p)
somatorio k=a até b f(k)=somatorio k=-b até -a f(-k)
somatorio k=a até b f(k)=somatorio k=a até s f(k) +somatorio k=s+1 até b f(k)
se s=a e b=s+1. propriedade que chamo de abertura de somatorios
ela é equivalente a definição que postei acima de somatorio, a partir
de uma se prova outra e vice e versa (porém essa de abertura é mais
geral de certo modo)

mas ai estava pensando em definir somatorios em outros  conjuntos
finitos, por exemplo, definir  formalmente somatorio sobre primos em
um intervalo etc...
na verdade eu me divirto um pouco fazendo essas coisas hehe, as vezes
procurar algo já pronto para mim é o mesmo que contar o final de um
filme, depois eu volto a postar mais sobre, e as idéias que estou
tendo sobre esse assunto

abraços

Em 29/10/07, Marcelo Salhab Brogliato[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Olá Rodrigo,

 pensando sobre o que você disse... pelo que sei a notação de conjuntos é
 geral..
 { a } é um conjunto finito cuja cardinalidade é 1... e a é qualquer
 coisa.. hehe (bem informal)
 sobre retirar os elementos, acredito que você pode fazer assim:
 Seja A um conjunto tal que |A| = n.
 Como A é finito e enumerável, vamos definir uma bijecao f : I_n - A
 onde I_n = { 1, 2, 3, ..., n }.
 façamos: A_0 = A ... A_k = A_(k-1) \ { f(k) }
 deste modo, temos: A_1 = A_0 \ { f(1) } ... A_2 = A_1 \ { f(2) }..
 vamos chegar em A_n = {} ...

 Agora, não entendi o que você quer definir sobre o somatório em conjuntos
 finitos com
 relação de ordem... :))

 um abraço,
 Salhab




 On 10/29/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Marcelo, obrigado , a fórmula está estranha pois foi eu  formulei
  hehehe, e que eu estava pensando no seguinte, se temos um conjunto de
  números com uma relação de ordem  finito ele possui um máximo e se
  formos tirando o máximo do conjunto em cada etapa, se ele é finito
  chega uma  hora que ele se torna o conjunto vazio
  ex:
  {0, 2.2 ,3}
  tira o máximo (3)
  { 0, 2.2}
  tira o maximo (2.2)
  {0}
  tira o maximo 0
  {}
 
  acho que o mesmo acontece quando vamos tirando o minimo do conjunto
  não é? se ele é um conjunto de numeros com relação de ordem e finito,
  chega uma hora que ficamos com o conjunto vazio (só pra explicar o que
  eu estava/estou pensando sobre essa questão).  A principio estava
  pensando que valia pra qualquer conjunto finito, mas é obvio que não
  ( conjunto {a} a sendo a letra do alfabeto , é um conjunto finito não
  é?, tendo apenas um elemento, ou essa nomenclatura é apenas para
  conjuntos númericos ?)
 
 
  esses conceitos eu estou usando para tentar definir formalmente
  somatorio sobre um conjunto finito de numeros com relação de ordem.
 
  abraços
  Em 27/10/07, Marcelo Salhab Brogliato[EMAIL PROTECTED] escreveu:
   Olá Rodrigo,
  
   achei a formulação um tanto estranha... nao acho correto dizer: Existe
 n
   tal que S(n) = vazio... pois n está definido na questão..
   acredito que deveria ser: Se S(n) = vazio, entao |S(n)| = n ?
  
   |S(0)| = |S|
   |S(1)| = |S(0) - {max S(n)}| .. como {max S(n)} E S(0), e |{max S(n)}| =
 1,
   entao: |S(1)| = |S| - 1
   por inducao: |S(k)| = |S| - k
  
   vamos supor que |S|  n, entao |S(n)|  0, absurdo! Pois |S(n)| = 0 por
   hipótese..
   vamos supor que |S|  n, entao |S(|S|)| = 0... assim: |S(n)| = 0
   vamos supor que |S| = n, entao |S(n)| = 0... assim: |S(n)| = 0
  
   logo, podemos concluir que S é finito, e que a cardinalidade S é menor
 ou
   igual a n...
  
   abraços,
   Salhab
  
  
  
   On 10/27/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:
   
Seja
S um conjunto
defino
(n natural)
   
S(n+1)=S(n)-{max S(n)}
S(0)=S
   
(se 

Re: [obm-l] Conjuntos finitos

2007-10-27 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Rodrigo,

achei a formulação um tanto estranha... nao acho correto dizer: Existe n
tal que S(n) = vazio... pois n está definido na questão..
acredito que deveria ser: Se S(n) = vazio, entao |S(n)| = n ?

|S(0)| = |S|
|S(1)| = |S(0) - {max S(n)}| .. como {max S(n)} E S(0), e |{max S(n)}| = 1,
entao: |S(1)| = |S| - 1
por inducao: |S(k)| = |S| - k

vamos supor que |S|  n, entao |S(n)|  0, absurdo! Pois |S(n)| = 0 por
hipótese..
vamos supor que |S|  n, entao |S(|S|)| = 0... assim: |S(n)| = 0
vamos supor que |S| = n, entao |S(n)| = 0... assim: |S(n)| = 0

logo, podemos concluir que S é finito, e que a cardinalidade S é menor ou
igual a n...

abraços,
Salhab


On 10/27/07, Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Seja
 S um conjunto
 defino
 (n natural)

 S(n+1)=S(n)-{max S(n)}
 S(0)=S

 (se S(n) possui máximo) [prestar atenção nessa condição]

 Se existe n, tal que s(n)=vazio
 então n é finito e tem n elementos?

 e se um conjunto é finito vale a propriedade acima?
 (relaçao de se e somente se).

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Re: [obm-l] Conjuntos

2007-08-20 Por tôpico ralonso
Certamente :)

Marcus wrote:

 Alguém sabe me dizer o que significa Ac ÇBcÇ Cc, quando eu utilizo
 três conjuntos, isso quer dizer complementar em relação ao universo?

 Marcus Aurélio



Re: [obm-l] Conjuntos - dúvida conceitual

2007-03-07 Por tôpico Igor Castro

Eles tem que ser disjuntos dois a dois.

On 3/7/07, Pedro Cardoso [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá amigos da lista,

estudando um pouco conjuntos fiquei com uma dúvida em relação ao conceito
de
CONJUNTOS DISJUNTOS.

Entendi que A e B são disjuntos se A(inter)B = vazio, mas, quando começo a
trabalhar com três ou mais conjuntos...

Para N conjuntos serem disjuntos basta que a interseção simultãnea deles
[quero dizer A(inter)B(inter)C...(inter)Z] = vazio? Ou é necessário também
que eles sejam disjuntos dois a dois?

Se bastar que eles sejam disjuntos n a n [A(inter)B(inter)C...(inter)Z =
vazio], não é sempre verdade que:

A,B,C...Z são disjuntos - n[A(união)B...(união)Z] = n(A)+n(B)+...+n(Z),
certo?

Ex.: A ={1,2,3}; B ={2,4,6}; C={1,3,5}
A(inter)B(inter)C = vazio, mas [A(união)B(união)C] = {1,2,3,4,5,6} (6
elementos)

e n(A)+n(B)+n(C) = 3+3+3 = 9.

Grato,

Pedro Lazéra Cardoso

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Re: [obm-l] Conjuntos

2006-06-16 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem, podemos pensar em coisas assim, so precisa imaginacao.Por exemploa+b=b+a traduz aUb=bUaa*b=b*a traduz aNb=bNaA distributiva,(a+b)c=ab+acfica(aUb)Nc=(aNb)U(aNc)E da pra fazer tais analogias por ai...
Se vc proivar que da pra mapear os axiomas das duas teorias, bingo!2006/6/15, Iuri [EMAIL PROTECTED]:
Certa vez um professor meu comentou sobre existir isomorfismo entre (união e adição) e entre (intersecção e multiplicação), fazendo com que relações de conjuntos pudessem ser expressadas como expressões algebricas. Existe algo desse tipo ou é só um caso particular? Nunca vi demonstração disso...


-- Ideas are bulletproof.V


Re: [obm-l] Conjuntos

2006-06-16 Por tôpico Daniel S. Braz

Humm, acho que é possível sim. Se não me engano o matemático G. Boole
provou isso.

2006/6/16, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED]:

Bem, podemos pensar em coisas assim, so precisa imaginacao.

Por exemplo
a+b=b+a traduz aUb=bUa
a*b=b*a traduz aNb=bNa

A distributiva,

(a+b)c=ab+ac
fica
(aUb)Nc=(aNb)U(aNc)

E da pra fazer tais analogias por ai...


Se vc proivar que da pra mapear os axiomas das duas teorias, bingo!

2006/6/15, Iuri [EMAIL PROTECTED]:

 Certa vez um professor meu comentou sobre existir isomorfismo entre (união
e adição) e entre (intersecção e multiplicação), fazendo com que relações de
conjuntos pudessem ser expressadas como expressões algebricas. Existe algo
desse tipo ou é só um caso particular? Nunca vi demonstração disso...





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dos especialistas, é através de um acidente. É aí que nós entramos.
Somos profissionais da computação. Nós causamos acidentes - Nathaniel
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RE: [obm-l] CONJUNTOS

2005-09-10 Por tôpico Felipe Nardes

O procedimento está correto, mas você se confundiu um pouco.

Observe o conjunto:

A - (A inter B) = {x E A e x ñE (A inter B)}

Se X E (A inter B), implica que: x E A  e  X E B
Por outro lado, se X ñE (A inter B), implica que: x ñE A  ou  X ñE B

Voltando ao seu problema, como x E A, se x ñE (A inter B) é porque x ñE B. 
Logo:


A - (A inter B) = {x E A e x ñE (A inter B)} = {x E A e X ñE B} = A - B


abracos,

Felipe Nardes



From: Miguel Mossoro [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] CONJUNTOS
Date: Fri, 9 Sep 2005 20:03:39 -0300 (ART)

Olá a todos.

Quero provar que A - B = A - (A inter B)

Usando o diagrama de venn é fica fácil. Entretanto, eu queria provar por 
uma forma analítica. Eu cheguei ao seguinte resultado:


Partindo do 2º membro:
A - (A inter B) = {x | x E A e x ñE (A inter B) } = {x | x E A e (x ñE A e 
x ñE B) } = vazio ???


Como é o procedimento para responder nesse estilo??

Agradeço antecipadamente,
Mossoro

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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Bruno Bonagura



No lugar de "está contido" usarei "é subconjunto" 
e no lugar de "pertence" usarei "é elemento". E lembrando a definição de 
subconjunto:
X é subconjunto de Y se e, somente se, para 
qualquer x tal que x seja elemento de X, então x é elemento de 
Y.

a) A é subconjuntode (A U B), 
qualquer que sejaA.

Tome um x qualquer tal que: 
x é elemento de A união B.

Sem alterar o valor lógico da 
proposição:
x não é elemento de A ou x é elemento de 
Aunião B. 

Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, 
então q"
se x é elemento de A, então x é elemento de A 
união B.

Pela definião de subconjunto.
A é subconjunto de A união B. 
Q.E.D.

b) A interseção B é subconjunto de A, 
qualquer que seja A.

Tome um x qualquer tal que:
x é elemento de A interseção B.

Sem alterar o valor lógico da 
proposição:
x não é elemento de A ou x é elemento de 
Ainterseção B


Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, então q":
se x é elemento de A, então x é elemento de A 
interseção B.

Pela definição de subconjunto:
A interseção Bé subconjunto de A. 

Q.E.D.

___

Espero não ter escorregado em 
nada...
Atenciosamente,
Bruno Bonagura

  - Original Message - 
  From: 
  admath 
  admath 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, July 24, 2005 8:57 PM
  Subject: [obm-l] Conjuntos
  
  Provar (utilizando lógica matemática) 
que:
  
  a) A está contido em (A U B),qualquer que 
  sejaA.
  
  b) (A inter B) está contido em A, qualquer que seja 
  A.
  
  Obrigado.
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RE: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Guilherme Neves

1-) Provar que A C (AUB), para todo A.

x pertence a A = ( x pertence a Aou x pertence a B) 
 é uma implicação verdadeira para todo x, portanto A C (AUB).

2- Provar que (A inter B) C A, para todo A.

 x pertence a ( A inter B) = (x pertence a Ae x pertence a B) = x pertence a A

 é umaimplicação verdadeira para todo x, portanto(A inter B) C A.Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis Instale Já! 

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Re: [obm-l] Conjuntos [Errata]

2005-07-24 Por tôpico Bruno Bonagura



Desconsidere a demonstração b) !

  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Bonagura 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, July 24, 2005 10:22 
PM
  Subject: Re: [obm-l] Conjuntos
  
  No lugar de "está contido" usarei "é 
  subconjunto" e no lugar de "pertence" usarei "é elemento". E lembrando a 
  definição de subconjunto:
  X é subconjunto de Y se e, somente se, para 
  qualquer x tal que x seja elemento de X, então x é elemento de 
  Y.
  
  a) A é subconjuntode (A U B), 
  qualquer que sejaA.
  
  Tome um x qualquer tal que: 
  x é elemento de A união B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Aunião B. 
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, 
  então q"
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  união B.
  
  Pela definião de subconjunto.
  A é subconjunto de A união B. 
  Q.E.D.
  
  b) A interseção B é subconjunto de A, 
  qualquer que seja A.
  
  Tome um x qualquer tal que:
  x é elemento de A interseção B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Ainterseção B
  
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, então 
q":
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  interseção B.
  
  Pela definição de 
  subconjunto:
  A interseção Bé subconjunto de A. 
  
  Q.E.D.
  
  ___
  
  Espero não ter escorregado em 
  nada...
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  Bruno Bonagura
  
- Original Message - 
From: 
admath 
admath 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Sunday, July 24, 2005 8:57 
PM
Subject: [obm-l] Conjuntos

Provar (utilizando lógica matemática) 
que:

a) A está contido em (A U B),qualquer que 
sejaA.

b) (A inter B) está contido em A, qualquer que seja 
A.

Obrigado.
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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Bruno Bonagura



Me perdoem pela tripla mensagem. Mas a 
demonstraçãoa) também está lógicamente furada. Desculpem... 

  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Bonagura 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, July 24, 2005 10:22 
PM
  Subject: Re: [obm-l] Conjuntos
  
  No lugar de "está contido" usarei "é 
  subconjunto" e no lugar de "pertence" usarei "é elemento". E lembrando a 
  definição de subconjunto:
  X é subconjunto de Y se e, somente se, para 
  qualquer x tal que x seja elemento de X, então x é elemento de 
  Y.
  
  a) A é subconjuntode (A U B), 
  qualquer que sejaA.
  
  Tome um x qualquer tal que: 
  x é elemento de A união B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Aunião B. 
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, 
  então q"
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  união B.
  
  Pela definião de subconjunto.
  A é subconjunto de A união B. 
  Q.E.D.
  
  b) A interseção B é subconjunto de A, 
  qualquer que seja A.
  
  Tome um x qualquer tal que:
  x é elemento de A interseção B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Ainterseção B
  
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, então 
q":
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  interseção B.
  
  Pela definição de 
  subconjunto:
  A interseção Bé subconjunto de A. 
  
  Q.E.D.
  
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To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Sunday, July 24, 2005 8:57 
PM
Subject: [obm-l] Conjuntos

Provar (utilizando lógica matemática) 
que:

a) A está contido em (A U B),qualquer que 
sejaA.

b) (A inter B) está contido em A, qualquer que seja 
A.

Obrigado.
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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Bruno Bonagura



Demonstração correta da a) em anexo.

Desculpe a trapalhada.

  - Original Message - 
  From: 
  Bruno 
  Bonagura 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, July 24, 2005 10:22 
PM
  Subject: Re: [obm-l] Conjuntos
  
  No lugar de "está contido" usarei "é 
  subconjunto" e no lugar de "pertence" usarei "é elemento". E lembrando a 
  definição de subconjunto:
  X é subconjunto de Y se e, somente se, para 
  qualquer x tal que x seja elemento de X, então x é elemento de 
  Y.
  
  a) A é subconjuntode (A U B), 
  qualquer que sejaA.
  
  Tome um x qualquer tal que: 
  x é elemento de A união B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Aunião B. 
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, 
  então q"
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  união B.
  
  Pela definião de subconjunto.
  A é subconjunto de A união B. 
  Q.E.D.
  
  b) A interseção B é subconjunto de A, 
  qualquer que seja A.
  
  Tome um x qualquer tal que:
  x é elemento de A interseção B.
  
  Sem alterar o valor lógico da 
  proposição:
  x não é elemento de A ou x é elemento de 
  Ainterseção B
  
  
  Pela equivalência entre "não p ou q" e "se p, então 
q":
  se x é elemento de A, então x é elemento de A 
  interseção B.
  
  Pela definição de 
  subconjunto:
  A interseção Bé subconjunto de A. 
  
  Q.E.D.
  
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admath 
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To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Sunday, July 24, 2005 8:57 
PM
Subject: [obm-l] Conjuntos

Provar (utilizando lógica matemática) 
que:

a) A está contido em (A U B),qualquer que 
sejaA.

b) (A inter B) está contido em A, qualquer que seja 
A.

Obrigado.
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a.gif
Description: GIF image


Re: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Iuri
a) Conjunto AUB  qualquer x pertencente a AUB, x pentence a A ou x pertence a B,entao, para qualquer x pertencente a A, x pertence a AUBb) A inter B  para qualquer x pertencente a A inter B, x pertence a A 
e x pertence a B; entao, qualquer x pertencente a A inter B, x pertence a A, logo A inter B está contido em A.

Acho q isso vale como demo.

Em 24/07/05, admath admath[EMAIL PROTECTED] escreveu: Provar (utilizando lógica matemática) que:   a) A está contido em (A U B),qualquer que seja A. 
  b) (A inter B) está contido em A, qualquer que seja A.   Obrigado.  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-07-24 Por tôpico Claudio Freitas




a)

TESE:
 A C (AUB)
 = {qualquer x: xEA == xE(AUB) }
 = {qualquer x: ~xE(AUB) == ~xEA }
 = "Qualquer que seja x, temos que: *se* x no pertence a (AUB),
*ento* x no pertence a (A)."

HIP.: ~xE(AUB)
S1: ~xE(AUB) = ~[ xEA ou xEB ] (HIP. = S1)
S2: ~[ xEA ou xEB ] = ~xEA e ~xEB (S1 = S2)
S3: ~xEA e ~xEB == ~xEA (S2 == S3)
S4:  ~xE(AUB) == ~xEA (HIP. == S3)
S5:  xEA == xE(AUB) (S4)
S6:  A C (AUB) (S5)

Q.E.D.



Abraos,
Claudio Freitas


admath admath escreveu:

  Provar (utilizando lgica matemtica) que:
  
  a) A est contido em (A U B),qualquer que
sejaA.
  
  b) (A inter B) est contido em A, qualquer
que seja A.
  
  Obrigado.
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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-04-26 Por tôpico André Rodrigues da Cruz
a) FAÇB terá , no MÁXIMO, 12 elementos.
Como |A|  |B|, então a número de interseções máxima será o número de elementos do menor conjunto, caso este esteja contido no conjunto maior.

b)VAÈB terá , no mínimo, 15 elementos.Se
 A está contindo em em B, implica que a união entre A e B possui o número de elementos de B que é 15.

c) FOnúmero máximo de elementos de AÈB poderá ser |A|+|B|, caso esses conjuntos sejam disjuntos, e o número máximo de elementos de AÇB poderá ser 12, caso A esteja contido em B.
d) FA explicação está nos itens anteriores

Me corrijam, caso fiz alguma coisa errada.
matduvidas48 [EMAIL PROTECTED] wrote:



01.Considere dois conjuntos de números reais A e B com 12 e 15 elementos, respectivamente. Então, sempre se pode afirmar que:
a) AÇB terá , no mínimo, 12 elementos.
b) AÈB terá , no mínimo, 15 elementos.
c) o número máximo de elementos de AÈB é igual ao número máximo de elementos de AÇB.
d) o número mínimo de elementos de AÈB é igual ao número máximo de elementos de AÇB.


Fico agradecido.

Ary Queiroz
André Rodrigues da Cruz[EMAIL PROTECTED]"A paz seja convosco!"
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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-04-13 Por tôpico Marcelo Roseira
Olá Ary.

Esta questão já apareceu na prova da ANPAD. Gabarito
(C): quatro conjuntos. Seguem abaixo:

{1,2}
{1,2,3}
{1,2,4}
{1,2,3,4}.

Grande abraço.

Marcelo Roseira.

--- matduvidas48 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 O número de conjuntos X que satisfaz
 {1,2}  Ì X  Ì {1 , 2, 3 , 4 }é igual a:
 
 
a) 3
b) 5
c) 4
d) 6
e) 8
 
 
 
 Agradeço de já
 
 Ary Queiroz
  

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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-04-12 Por tôpico Gustavo



Sol :4 o conjunto x 
pode ser {1,2},{1,2,3},{1,2,4} ou {1,2,3,4}. 

  - Original Message - 
  From: 
  matduvidas48 
  To: obm-l 
  Sent: Tuesday, April 12, 2005 9:12 
  PM
  Subject: [obm-l] Conjuntos
  
  
  
  O número de conjuntos X que satisfaz 
  {1,2} Ì 
  X Ì {1 , 2, 3 , 4 }é igual 
  a:
  
  
  a) 
  3 
  b) 5 
  c) 4 
  d) 6 
  e)8
   
  
  
  
  Agradeço de já
  
  Ary 
  Queiroz
  
  

  No virus found in this incoming message.Checked by AVG 
  Anti-Virus.Version: 7.0.308 / Virus Database: 266.9.7 - Release Date: 
  12/04/05


Re: [obm-l] Conjuntos

2005-04-05 Por tôpico Eduardo Wilner

Olá.

Para o item 01.,note que 10 não acertaram as
ultimas questões, mas só a primeira, e que 11
acertaram pelo menos as duas ultimas. Daí fica
fácil...
Um raciocínio do tipo pode ser udado paro item
02., ou não?
Vc. pode uasra Diagrama de Venn que pode
facilitar.

  Abraços

  Wilner


--- matduvidas48 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 01.Numa turma de 31 alunos da EPCAR, foi aplicada
 uma Prova de Matemática valendo 10 pontos no dia em
 que 2 alunos estavam ausentes. Na prova, constavam
 questões subjetivas: a primeira, sobre conjuntos; a
 segunda, sobre funções e a terceira, sobre geometria
 plana. Sabe-se que dos alunos presentes
 
 nenhum tirou zero;
 11 acertaram a segunda  e a terceira questões;
 15 acertaram a questão sobre conjuntos;
 1 aluno acertou somente a parte de geometria plana,
 e7 alunos acertaram apenas a questão sobre
 funções.
 
 É correto afirmar que o número de alunos com grau
 máximo igual a 10 foi
 
 a) 4 b) 6  c) 5 
   d) 7
 
 
 
 02.Em um grupo de n cadetes da Aeronáutica, 17
 nadam, 19 jogam basquetebol, 21 jogam voleibol, 5
 nadam e jogam basquetebol, 2 nadam e jogam voleibol,
 5 jogam basquetebol e voleibol e 2 fazem os três
 esportes. Qual o valor de n, sabendo-se que todos os
 cadetes desse grupo praticam pelo menos um desses
 esportes?
 
 a) 31  b) 37   c) 47
 d) 51
 
 
 
 Voces poderiam me dar um ajudinha nestas questões.
 
 
 Agradeço desde de já
 
 
 Ary Queiroz
  

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Re: [obm-l] Conjuntos

2005-04-05 Por tôpico Eduardo Wilner

--- Eduardo Wilner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Olá.
 
 Para o item 01.,note que 10 não acertaram as
 ultimas questões, mas só a primeira, e que 11
 acertaram pelo menos as duas ultimas. Daí fica
 fácil...
 Um raciocínio do tipo pode ser udado paro item
 02., ou não?
 Vc. pode uasra Diagrama de Venn que pode
 facilitar.
 
   Abraços
 
   Wilner
 

   Se vc. preferir mai formalismo pode usar o Teorema
da Soma: 

[A(união)B(união)C]-A(interseção)B-A(interseção)C-
  -B(interseção)C+[A(interseção)B(interseção)C].

   (Uff,um LATEX iria bem...)

   []'s 

  Wilner


 --- matduvidas48 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  01.Numa turma de 31 alunos da EPCAR, foi aplicada
  uma Prova de Matemática valendo 10 pontos no dia
 em
  que 2 alunos estavam ausentes. Na prova, constavam
  questões subjetivas: a primeira, sobre conjuntos;
 a
  segunda, sobre funções e a terceira, sobre
 geometria
  plana. Sabe-se que dos alunos presentes
  
  nenhum tirou zero;
  11 acertaram a segunda  e a terceira questões;
  15 acertaram a questão sobre conjuntos;
  1 aluno acertou somente a parte de geometria
 plana,
  e7 alunos acertaram apenas a questão sobre
  funções.
  
  É correto afirmar que o número de alunos com grau
  máximo igual a 10 foi
  
  a) 4 b) 6  c) 5   
  
d) 7
  
  
  
  02.Em um grupo de n cadetes da Aeronáutica, 17
  nadam, 19 jogam basquetebol, 21 jogam voleibol, 5
  nadam e jogam basquetebol, 2 nadam e jogam
 voleibol,
  5 jogam basquetebol e voleibol e 2 fazem os três
  esportes. Qual o valor de n, sabendo-se que todos
 os
  cadetes desse grupo praticam pelo menos um desses
  esportes?
  
  a) 31  b) 37   c) 47  
  
  d) 51
  
  
  
  Voces poderiam me dar um ajudinha nestas questões.
  
  
  Agradeço desde de já
  
  
  Ary Queiroz
   
 

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Re: [obm-l] Conjuntos?

2005-03-09 Por tôpico Bruno Bruno
http://www.obm.org.br/eureka/artigos/gavetas.doc


On Wed, 09 Mar 2005 23:10:50 +, Raquel Erimil [EMAIL PROTECTED] wrote:
 A todos da lista, peço auxilio num problema que parece de conjuntos
 
 *Mostrar que em qualquer grupo de 6 pessoas existe, necessariamente, um
 conjunto de 3 pessoas que se conhecem ou que são totalmente estranhos. E num
 grupo de apenas 5 pessoas?
 
 Não faço a menor idéia de como fazer
 
 Erimil
 
 _
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Re: [obm-l] CONJUNTOS (BOAS)

2005-02-26 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[26/2/2005, [EMAIL PROTECTED]:
 Me diga uma coisa eu não entendi a do irracional elevado a um irracional...
 
 no caso x = raiz q. de 2 , ae vc eleva os dois lados a raiz q. de 2 , ae fica
 
 x ^raiz q. de 2 = 2, mas isso diz que x ^raiz q. de 2 = 2 é
 racional mas não diz nada a respeito de x, estou certo?

Cuidado -- eu não disse isso; eu *defini* que x = sqrt(2)^sqrt(2).
Por definição, x é um irracional elevado a um irracional. Se x for um
número racional, o problema acabou, pois x é exatamente o que estamos
procurando (um irracional elevado a um irracional dando um racional).
Senão, então x^sqrt(2) é um irracional elevado a um irracional, e
sabemos que este último número vale 2.

Logo, em qualquer uma das hipóteses, conseguimos encontrar um
irracional elevado a um irracional dando um racional. Logo a resposta
ao problema é sim.
 
 Agora me esclareça uma coisa. Veio um arquivo em anexo no
 documento um tal de file... que arquivo é esse??? Meu PC não
 identifica ele acho...

Pode ficar tranqüilo; o arquivo é só a minha assinatura digital.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] CONJUNTOS (BOAS)

2005-02-26 Por tôpico André Barreto
Oi Fábio,

Poxa muitoobrigado entendi agora a questão.

Eu entendi que era x = sqrt(2)^sqrt(2) mas na hora de digitar eu usei aquela representação horrivel "raiz q. de 2", vou me apoderar da sua forma de representar raiz quadrada, não se importe : )

O arquivo eu achei que era a questão de conjutos que vc tinha feito usando um programa e talz... e por isso meu pc não identificava, por falar nela será que vc pode me dar uma ajuda nela?

- Numa enquete entre 80 aficionados, 20 declaram ter assistido ao jogo A, 40 ao jogo B, 30 ao jogo C, 30 ao jogo D, 5 aos jogos B, C e D, 5 a somente o jogo A, 10 aos jogos B e C, 60 assistiram a pelo menos um dos jogos A,C e D. 10 aficionados não assistiram a nenhum dos jogos B,C e D. Quantos assitiram aos jogoa A,C e D?Quantos não assistiram a nenhum jogo?Quantos assistiram somente ao jogo C ou somente ao jogo D?Se os aficionados que assitiram aos jogos A e D são mais que o triplo dos que assistiram somente ao jogo D, e os aficionados que assistiram somente ao jogo C são menos que o dobro dos que assistiram somente aos jogos A e C, quantos assistiram somente ao jogo D ou somente aos jogos A e C?Eu estou com um problema quenão entendo... eu resolvi uma questão da escola naval de um geito que parece ser certo, olhe.

- (EN-88) Se 70% da população gostam de samba, 75% de choro, 80% de bolero e 85% de rock, quantos % da população, no mínimo gostam de samba, choro, bolero e rock?a) 5 b) 10 c) 20 d) 45 e) 70(encontreo 10% mas não tenho certeza)
eu resolvi aquela primeira de % da (EN-88) assim...
S = {70% gosta de samba}C = {75% de choro}B = {80% de bolero}R = {85% de rock}quantos % no minimo da população gostam de S,C,B e R.Eu fiz assim... o que ele quer é.S inter C inter B inter R = (((S inter C) inter B) inter R)ae eu fiz,n(S U C) = n(S) + n(C) - n(S inter C)100p = 70p + 75p - n(S inter C)n(S inter C) = 45pae repito o processo...100p = 45p + 80p - n((S inter C) inter B)n((S inter C) inter B) = 25p100p = 25p + 85p - n(((S inter C) inter B) inter R)n(((S inter C) inter B) inter R) = 110p - 100p = 10pou seja 10%, sendo p = número de pessoas da cidade divido por cem...
Bem creio que esteja certo... mas tentei usar isso nessa questão e não deu, alem de não dar aindaparece ser um absurdo,olhe.

*** 9- Numa pesquisa entre os alunos do Elite foi constatado que 80% gostam de salada, 95% gostam de carne bovina, 10% gostam de peixe, 90% não gostam de frango e 15% não gostam de massas. Pergunta-se quantos alunos no mínimo não gostam de saladas, nem de carne bovina, nem de massas mas gostam de frango e peixe.a) 10% b)15% c)20% d)25% e)30%
S = {80% gostam de salada}B = {95% gostam de carne bovina}P = {10% gostam de peixe}F = {90% não gostam de frango}M = {15% não gostam de massas}Pergunta-se quantos alunos no mínimo não gostam de saladas, nem de carne bovina, nem de massas mas gostam defrango e peixe.quem não gosta de salada é Cs (complementar da salada em relação a U)
Cs = {20% não gostam de Salada}Cb = {5% não gostam de carne bovina}Cf = {10% gostam de frango}Cs inter Cb inter M inter Cf inter P = Cs inter Cb) inter M) inter Cf) inter P)tenta fazer ae que está dando uma porcentagem negativa e altissima...acho que está dando -349p ou algo assim... tenta ae e vê se dá para saber o que fiz de errado.

Obrigado,

Atenciosamente

André Sento Sé BarretoFábio Dias Moreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
[26/2/2005, [EMAIL PROTECTED]: Me diga uma coisa eu não entendi a do irracional elevado a um irracional... no caso x = raiz q. de 2 , ae vc eleva os dois lados a raiz q. de 2 , ae fica x ^raiz q. de 2 = 2, mas isso diz que x ^raiz q. de 2 = 2 é racional mas não diz nada a respeito de x, estou certo?Cuidado -- eu não disse isso; eu *defini* que x = sqrt(2)^sqrt(2).Por definição, x é um irracional elevado a um irracional. Se x for umnúmero racional, o problema acabou, pois x é exatamente o que estamosprocurando (um irracional elevado a um irracional dando um racional).Senão, então x^sqrt(2) é um irracional elevado a um irracional, esabemos que este último número vale 2.Logo, em qualquer uma das hipóteses, conseguimos encontrar umirracional elevado a um irracional dando um racional!
. Logo a
 respostaao problema é "sim". Agora me esclareça uma coisa. Veio um arquivo em anexo no documento um tal de file... que arquivo é esse??? Meu PC não identifica ele acho...Pode ficar tranqüilo; o arquivo é só a minha assinatura digital.[]s,-- Fábio Dias Moreira ATTACHMENT part 2 application/pgp-signature 
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Re: [obm-l] CONJUNTOS (BOAS)

2005-02-25 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[25/2/2005, [EMAIL PROTECTED]:
 6- 39) (ITA-74) Sejam A, B e D subconjuntos não vazios do
 conujunto R dos numeros reais. Sejam as funções f: A - B, (y =
 f(x)), g: D - A (x = g(x)) e a função composta (fog): E - K, Então
 os conjunto E e K são tais que:
 a) E contido A e K contido D
 b) E contido B e K contém A
 c) E contém D, D diferente E e K contido B
 d) E contido D e K contido B 
 e) nenhuma das respostas anteriores
 0bs: assinalei a (d).

Certo.

(Mas eu tenho objeções ao enunciado: em todos os bons livros de
matemática que eu conheço, se f: A - B e g: B - C são funções,
então, *por definição*, a composta de g com f é (gof): A - C.
Naturalmente, podemos restringir o domínio e o contradomínio de gof,
mas isso tem que ser indicado, mesmo que implicitamente.)
 
 *** 8- Um irracional elevado a um irracional pode ser racional?
 (alguem pode mostrar um exemplo e a prova ou só a prova mesmo está
 bom)

Considere x = sqrt(2)^sqrt(2). Se x for racional, acabamos. Senão, x é
irracional. Mas então x^sqrt(2) = [sqrt(2)^sqrt(2)]^sqrt(2) =
sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = sqrt(2)^2 = 2, que é claramente racional.

(Para satisfazer a sua curiosidade, x é irracional; na realidade, x é
transcendente -- ou seja, x não é raiz de nenhum polinômio de
coeficientes inteiros.)

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] CONJUNTOS (BOAS)

2005-02-25 Por tôpico André Barreto
Oi Fábio,

Obrigado pela resolução, essas foram as que estavam me pegando...

Agora me esclareça uma coisa. Veio um arquivo em anexo no documento um tal de file... que arquivo é esse??? Meu PC não identifica ele acho...

Atenciosamente

André Sento Sé BarretoFábio Dias Moreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
[25/2/2005, [EMAIL PROTECTED]: 6- 39) (ITA-74) Sejam A, B e D subconjuntos não vazios do conujunto R dos numeros reais. Sejam as funções f: A - B, (y = f(x)), g: D - A (x = g(x)) e a função composta (fog): E - K, Então os conjunto E e K são tais que: a) E contido A e K contido D b) E contido B e K contém A c) E contém D, D diferente E e K contido B d) E contido D e K contido B  e) nenhuma das respostas anteriores 0bs: assinalei a (d).Certo.(Mas eu tenho objeções ao enunciado: em todos os bons livros dematemática que eu conheço, se f: A - B e g: B - C são funções,então, *por definição*, a composta de g com f é (gof): A - C.Naturalmente, podemos restringir o domínio e o contradomínio de gof,mas isso tem que ser indicado, mesm!
o que
 implicitamente.) *** 8- Um irracional elevado a um irracional pode ser racional? (alguem pode mostrar um exemplo e a prova ou só a prova mesmo está bom)Considere x = sqrt(2)^sqrt(2). Se x for racional, acabamos. Senão, x éirracional. Mas então x^sqrt(2) = [sqrt(2)^sqrt(2)]^sqrt(2) =sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = sqrt(2)^2 = 2, que é claramente racional.(Para satisfazer a sua curiosidade, x é irracional; na realidade, x étranscendente -- ou seja, x não é raiz de nenhum polinômio decoeficientes inteiros.)[]s,-- Fábio Dias Moreira ATTACHMENT part 2 application/pgp-signature __Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] CONJUNTOS (BOAS)

2005-02-25 Por tôpico André Barreto
Oi Fábio,

Me diga uma coisa eu não entendi a do irracional elevado a um irracional...

no caso x = raizq. de 2, ae vc eleva os dois lados a raizq. de 2, ae fica

x ^raizq. de 2 = 2, mas isso diz que x ^raizq. de 2 = 2 é racional mas não diz nada a respeito de x, estou certo?

No caso então irracional elevado a irracional é sempre irracional?

Obrigado

Atenciosamente

André Sento Sé BarretoAndré Barreto [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi Fábio,

Obrigado pela resolução, essas foram as que estavam me pegando...

Agora me esclareça uma coisa. Veio um arquivo em anexo no documento um tal de file... que arquivo é esse??? Meu PC não identifica ele acho...

Atenciosamente

André Sento Sé BarretoFábio Dias Moreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
[25/2/2005, [EMAIL PROTECTED]: 6- 39) (ITA-74) Sejam A, B e D subconjuntos não vazios do conujunto R dos numeros reais. Sejam as funções f: A - B, (y = f(x)), g: D - A (x = g(x)) e a função composta (fog): E - K, Então os conjunto E e K são tais que: a) E contido A e K contido D b) E contido B e K contém A c) E contém D, D diferente E e K contido B d) E contido D e K contido B  e) nenhuma das respostas anteriores 0bs: assinalei a (d).Certo.(Mas eu tenho objeções ao enunciado: em todos os bons livros dematemática que eu conheço, se f: A - B e g: B - C são funções,então, *por definição*, a composta de g com f é (gof): A - C.Naturalmente, podemos restringir o domínio e o contradomínio de gof,mas isso tem que ser indicado, mesm!
! o que
 implicitamente.) *** 8- Um irracional elevado a um irracional pode ser racional? (alguem pode mostrar um exemplo e a prova ou só a prova mesmo está bom)Considere x = sqrt(2)^sqrt(2). Se x for racional, acabamos. Senão, x éirracional. Mas então x^sqrt(2) = [sqrt(2)^sqrt(2)]^sqrt(2) =sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = sqrt(2)^2 = 2, que é claramente racional.(Para satisfazer a sua curiosidade, x é irracional; na realidade, x étranscendente -- ou seja, x não é raiz de nenhum polinômio decoeficientes inteiros.)[]s,-- Fábio Dias Moreira ATTACHMENT part 2 application/pgp-signature 
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Re: [obm-l] conjuntos

2005-02-23 Por tôpico Daniel S. Braz
Não entendi...

A = {a,b,c} ; B = {d,e,f}

n(A) = 3 ; n(B) = 3
n(A uniao B) = 6
n(A inter B) = 0

n(A uniao B) = n(A) - n(B) - (A inter B)

3 =/= 3 - 3 - 0

o que vc queria nao seria..n(A uniao B) = n(A) + n(B) - (A inter B) ?

basta notar que qdo fazemos n(A) + n(B) estamos contando duas vezes os
elementos que pertencem aos dois (intersecao)..

ou

n(A uniao B) = n(A) + n(B - A) = n(A) + n(B) - n(A inter B)

[]s
daniel

--

On Wed, 23 Feb 2005 13:39:35 -0300, marcio aparecido
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 prove que n(A U B) = n(A) - n(B) - (A inteseção B) ??
 alguem me da um help
 
 =
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 


-- 
A noção de infinito, de que é preciso se fazer um mistério em
Matemática, resume-se no seguinte princípio: depois de cada número
inteiro existe sempre um outro. (J. Tannery)

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] conjuntos...

2005-02-07 Por tôpico Renato Lira
eh soh fazer o diagrama de Euller...

Seja A quem é favorável às duas propostas
Seja B quem é favorável apenas à primeira proposta
Seja C quem é favorável apenas à segunda proposta
Seja X quem é desfavorável às duas propostas.
 Pelo enunciado... temos que A=380 e que o UNIVERSO é dado por:
A+B+C+X=1000 = B+C+X=620
B+X=450
C+X=50
Logo:
B+C+X+X=500  = X= -120 , B=570 , C=170 , A=380

Claramente os dados do enunciado estão errados... pois é IMPOSSÍVEL
haver votos negativos.



Renato Lira.

On Mon, 7 Feb 2005 11:51:32 -0200, carlos gomes [EMAIL PROTECTED] wrote:
 como saio dessa?
  
 
 
 Uma população de 1000 pessoas votou a favor ou contrariamente a duas
 propostas. Contados os votos observou-se que:
 
 
 
 · 50 pessoas foram contrárias à primeira proposta; 
 
 · 450 foram contrárias à Segunda proposta e 
 
 · 380 foram favoráveis às duas propostas. 
 
 
 
 O número de pessoas que votaram contra às duas propostas é igual a:
 
 
 
 a) 80 b) 90 c) 100 d) 70 e) 110 
 
 Valeu, cg.
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e 
 acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] conjuntos nao mensuraveis

2005-01-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Jan 25, 2005 at 05:58:34PM -0500, Sandra wrote:
 
 Nestes dias discutiu-se o conceito de conjunto nao mensuravel e eu fiquei com
 uma duvida. O prof. Nicolau deu um exemplo e frisou que para obter conjuntos
 nao mensuraveis temos que recorrer ao axioma da escolha. Um dos colegas, acho
 que o Artur, deu um exemplo um tanto semelhante ao o do professor e tambem
 falou no axioma da escolha. Minha pergunta ?: para gerarmos conjuntos nao
 mensuraveis ? h imperioso recorrer ao axioma da escolha ou o que acontece ?
 que os exemplos conhecidos sao gerados com base no axioma da escolha? H?
 alguma prova de que sem o axioma da escolha nao se podem gerar conjuntos nao
 mensuraveis?  Obrigada

A minha lembrança é de que é consistente com ZF (os axiomas usuais
da teoria dos conjuntos sem o axioma da escolha) que todo conjunto
de números reais seja mensurável. Vou procurar verificar esta informação
e mandar ourta mensagem com referência. Se por algum motivo eu não
fizer isto, sugiro começar a procura por Set theory, de Jech.

[]s, N.
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Re: [obm-l] conjuntos nao mensuraveis

2005-01-26 Por tôpico Bruno Lima
Achei varios livros do autor Jech, sobre conjuntos um deles chama-se Axiom of Choice, o pouco que entendi achei bom. Lá ele mostra umas coisas legais tipo: nao Axioma Escolha implica existencia (1)de Esp Vet sem base e (2)de Um conjunto infinito de reais sem um subconjunto enumeravel.
Mas o q o senhor citou, nao achei..mas como disse, entendo pouco, talvez seja corolario de algum teorema.
Entendo tao pouco que nao sei nem o q ZF ??"Nicolau C. Saldanha" [EMAIL PROTECTED] wrote:
A minha lembrançaé de que é consistente com ZF (os axiomas usuaisda teoria dos conjuntos sem o axioma da escolha) que todo conjuntode números reais seja mensurável. Vou procurar verificar esta informaçãoe mandar ourta mensagem com referência. Se por algum motivo eu nãofizer isto, sugiro começar a procura por "Set theory", de Jech.
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Re: [obm-l] conjuntos nao mensuraveis

2005-01-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 26, 2005 at 01:09:08PM -0300, Bruno Lima wrote:
 Achei varios livros do autor Jech, sobre conjuntos um deles chama-se Axiom of
 Choice, o pouco que entendi achei bom. Lá ele mostra umas coisas legais tipo:
 nao Axioma Escolha implica existencia (1)de Esp Vet sem base e (2)de Um
 conjunto infinito de reais sem um subconjunto enumeravel.  Mas o q o senhor
 citou, nao achei..mas como disse, entendo pouco, talvez seja corolario de
 algum teorema.  Entendo tao pouco que nao sei nem o q ZF ??

ZF = Axiomas de Zermelo-Fraenkel, os axiomas usuais da teoria dos conjuntos
sem o axioma da escolha.
 
 Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:
 A minha lembrança é de que é consistente com ZF (os axiomas usuais
 da teoria dos conjuntos sem o axioma da escolha) que todo conjunto
 de números reais seja mensurável. Vou procurar verificar esta informação
 e mandar ourta mensagem com referência. Se por algum motivo eu não
 fizer isto, sugiro começar a procura por Set theory, de Jech.

O teorema que eu queria é o teorema 101 do livro que eu citei acima,
capítulo 7, seção 42, página 537. O teorema é de Solovay.
Ele é um pouco diferente do que eu lembrava: você precisa de
ZF+Existe um cardinal inacessível; por Gödel sabemos que isto
é estritamente mais forte do que ZF. Enfim, o teorema é o seguinte:

==

Theorem 101 (Solovay)

Assume that there exists an inaccessible cardinal.

(a) There is a model of ZF+DC in which all sets of real numbers are Lebesgue
measurable and have the property of Baire, and every uncountable set of reals
has a perfect subset.

(b) There is a model of ZFC in which every projective set of reals is Lebesgue
measurable, has the Baire property, and if uncountable, then it contains
a perfect subset.

==

Resumindo e simplificando: não dá para construir conjuntos não mensuráveis
sem usar o axioma da escolha.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
 Oi,
 Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
 matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
 sobre conjuntos de R^n:
 
 1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
 enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
 ser finito. 
Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
(assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de condensacao
(se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
Logo, A eh enumeravel. 

 2) Se A eh um subconjunto de R limitado
 superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao de
A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
temos necessariamente que s pertence a A.

 No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
 parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata

 Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B = 
 conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
 conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
 R, que naum eh enumeravel. 
Exatamente.

Artur 



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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
E quanto ao intervalo aberto A = (a, b) com a  b? O supremo de A é b,
mas b não pertence a A.

Bernardo

On Mon, 13 Sep 2004 12:26:19 -0300, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi,
  Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
  matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
  sobre conjuntos de R^n:
 
  1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
  enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
  ser finito. 
 Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
 condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
 de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
 (assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
 possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
 conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
 ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
 enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de condensacao
 (se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
 acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
 Logo, A eh enumeravel.
 
  2) Se A eh um subconjunto de R limitado
  superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
 Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao de
 A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
 temos necessariamente que s pertence a A.
 
  No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
  parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
 Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata
 
  Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B =
  conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
  conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
  R, que naum eh enumeravel. 
 Exatamente.
 
 Artur
 
 
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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
E quanto ao intervalo aberto A = (a, b) com a  b? O supremo de A é b,
mas b não pertence a A.

Bernardo

Ela disse conjuntos FINITOS. O intervalo (a,b) eh INFINITO. Ela NAUM disse
intervalos com pontos extremos finitos. Por conjunto finito entendemos um
conjunto equivalente, para algum natural n, a um segmento inicial {1,
2,.n} do conjunto dos naturais.
Artur

On Mon, 13 Sep 2004 12:26:19 -0300, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi,
  Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
  matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
  sobre conjuntos de R^n:
 
  1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
  enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
  ser finito. 
 Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
 condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
 de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
 (assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
 possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
 conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
 ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
 enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de
condensacao
 (se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
 acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
 Logo, A eh enumeravel.
 
  2) Se A eh um subconjunto de R limitado
  superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
 Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao
de
 A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
 temos necessariamente que s pertence a A.
 
  No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
  parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
 Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata
 
  Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B =
  conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
  conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
  R, que naum eh enumeravel. 
 Exatamente.
 
 Artur
 
 
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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
E, de fato a mensagem original da Ana nao dizia,
conforme eu erradamente interpretei, que o conjunto
limitado superiormente era finito. A prova que eu dei
supunha isto. Mas acho que foi isto que ela quis
dizer, porque senão naum hah nada a provar, a
afirmacao eh obvia. E ela mesma disse que a afirmacao
parecia obvia
Artur



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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Ana Evans
Esclarecendo: Na segunda afirmação o conjunto em
questão era de fato finito. A afirmação era:

Se A é um subconjunto de R finito e limitado
superiormente, então o supremo de A pertence a A.

Desculpem ter comido a palavra finito. O Artur
interpretou certo, acho que porque isto estava escrito
no cabeçalho da mensagem.

Ana



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Re: [obm-l] conjuntos conexos

2004-07-29 Por tôpico Fabio Dias Moreira

Lista OBM said:
 Gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:

 1) Prove que para toda função contínua f:S^1 -- R existe um ponto x em
 S^1 = {v em R^2 ; |v| = 1} tal que f(x) = f(-x).
 [...]

Considere g(x) = f(x) - f(-x). Note que g(-x) = -g(x); se g for
identicamente nula, acabou; senão, existe y tal que g(y) != 0, e aí é só
usar o TVI em uma parametrização conveniente de S^1.

[]s,

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Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Conjuntos 2

2004-07-24 Por tôpico Hugo Fernandes

Alexandre.

Como {-1,1} c X, então -1 pertence a X e 1 pertence a X.

Além disso, X c { -1,0,1,2,3}, portanto -1,0,1,2,3 são os únicos possíveis elementos de X.

Como -1 e 1 certamente são elementos de X, temos que 0 pode pertencer ou não a X (2 escolhas), 2 pode pertencer ou não a X (2 escolhas) e 3 pode pertencer ou não a X (2 escolhas). Pelo princípio multiplicativo existem, portanto, 2x2x2=8 possíveis escolhas para os elementos de X e portanto P tem 8 elementos que correspondem a essas escolhas.

[]'s

Hugo.Alexandre Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

Seja P = {x;{-1,1} c x c {-1,0,1,2,3}}. Então o número de elementos de P é:

obs.: c = está contido.




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Re: [obm-l] Conjuntos 2

2004-07-24 Por tôpico Hugo Fernandes
Alexandre.

Como {-1,1} c X, então -1 pertence a X e 1 pertence a X.

Além disso, X c { -1,0,1,2,3}, portanto -1,0,1,2,3 são os únicos possíveis elementos de X.

Como -1 e 1 certamente são elementos de X, temos que 0 pode pertencer ou não a X (2 escolhas), 2 pode pertencer ou não a X (2 escolhas) e 3 pode pertencer ou não a X (2 escolhas). Pelo princípio multiplicativo existem, portanto, 2x2x2=8 possíveis escolhas para os elementos de X e portanto P tem 8 elementos que correspondem a essas escolhas.

[]'s

Hugo.Alexandre Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

Seja P = {x;{-1,1} c x c {-1,0,1,2,3}}. Então o número de elementos de P é:

obs.: c = está contido.




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Re: [obm-l] Conjuntos 1

2004-07-23 Por tôpico Ricardo Bittencourt
Alexandre Bastos wrote:
Probleminha de conjuntos:
 
Seja K um subconjunto próprio do conjunto dos inteiros, gozando da 
seguinte propriedade: x,y pertencem a K = (x-y) pertencem a K. Então, 
dados a, b pertencentes a K:
a) podemos garantir que a+b pertence a K
b) não podemos garantir que zero pertence a K
c) não podemos garantir que a+7b pertence a K
d) podemos garantir que 1 pertence a K
a e a pertencem a K = (a-a)=0 pertence a K
0 e b pertencem a K = (0-b)=-b pertence a K
a e -b pertercem a K = (a-(-b))=a+b pertence a K
resposta (a)

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
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Re:[obm-l] Conjuntos 1

2004-07-23 Por tôpico Osvaldo
Olá!

Sei que a pertence a K = fazendo x=y=a temos que (x-y)
=0 pertence a K.
Tomando x=a=0 e y=b = (x-y)=-b pertence a K

Dai, tomando x=a e y=-b tenho que vale (x-y) pertence 
a K, ou seja (a-(-b))=a+b pertence a K, reposta a)



 Probleminha de conjuntos:
  
 Seja K um subconjunto próprio do conjunto dos 
inteiros, gozando da seguinte propriedade: x,y 
pertencem a K = (x-y) pertencem a K. Então, dados a, 
b pertencentes a K:
 a) podemos garantir que a+b pertence a K
 b) não podemos garantir que zero pertence a K
 c) não podemos garantir que a+7b pertence a K
 d) podemos garantir que 1 pertence a K
 
   
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Re: [obm-l] conjuntos fechados

2004-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja F um conjunto fechado e enumeravel de R^n. Se todo elemento de F for
ponto de acumulacao do mesmo, entao F eh perfeito (um conjuto eh perfeito se
for fechado e todos seus elementos forem pontos de acumulacao do mesmo). Em
razao disto, F, contrariamente aa hipotese, naum eh enumeravel (em R^n,
conjuntos perfeitos naum sao enumeraveis). Logo, F contem um elemento que
naum eh ponto de acumulacao dele e, desta forma, eh um ponto isolado.
Artur

- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] conjuntos fechados
Data: 31/03/04 18:01

Alguém podia me mostrar que em R^n todo conjunto fechado enumerável possui 
algum ponto isolado.

Desde já agradecido

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Re: [obm-l] conjuntos fechados

2004-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Na realidade, nesta prova o que eu fiz foi tomar a
contra positiva da afirmacao Se P eh um subconjuto
perfeito de R^n, entao P naum eh enumeravel. O
trabalho estah, na realidade, em provar tal fato, que
eu jah admiti como conhecido.

Seja P um subconjunto perfeito de R^n e X = (x_1,
x_2x_n...} uma enumeracao qualquer de seus
elementos. Precisamos mostrar que X naum engloba a
totalidade de P.
Seja a um elemento de P arbitrariamente escolhido e .
aimente 

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Seja F um conjunto fechado e enumeravel de R^n. Se
 todo elemento de F for
 ponto de acumulacao do mesmo, entao F eh perfeito
 (um conjuto eh perfeito se
 for fechado e todos seus elementos forem pontos de
 acumulacao do mesmo). Em
 razao disto, F, contrariamente aa hipotese, naum eh
 enumeravel (em R^n,
 conjuntos perfeitos naum sao enumeraveis). Logo, F
 contem um elemento que
 naum eh ponto de acumulacao dele e, desta forma, eh
 um ponto isolado.
 Artur
 
 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [obm-l] conjuntos fechados
 Data: 31/03/04 18:01
 
 Alguém podia me mostrar que em R^n todo conjunto
 fechado enumerável possui 
 algum ponto isolado.
 
 Desde já agradecido
 

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Re: [obm-l] conjuntos fechados

2004-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Na realidade, nesta prova o que eu fiz foi tomar a
contra positiva da afirmacao Se P eh um subconjuto
perfeito de R^n, entao P naum eh enumeravel. O
trabalho estah, na realidade, em provar tal fato, que
eu jah admiti como conhecido.

Seja P um subconjunto perfeito de R^n e X = (x_1,
x_2x_n...} uma enumeracao qualquer de seus
elementos. Precisamos mostrar que X naum engloba a
totalidade de P.
Seja a um elemento de P arbitrariamente escolhido e V
uma vizinhanca limitada de a (por exemplo, uma bola
aberta). Entao, V contem uma infinidade de elementos
de P, pois a eh ponto de acumulacao de P. Escolhamos
agora uma vizinhanca V_1 de a, contida em V, cujo
fecho V*_1 naum contenha x_1 (para isto, basta
escolher em V um elemento distinto de x1 - hah
infinitos - e construir em torno dele uma bola de raio
suficientemente pequeno). De modo indutivo, suponhamos
escolhidas vizinhancas encaixadas V_1,V_n, de
elementos de P, tais que, para todo i=1,...n, x_i nao
pertenca ao fecho de V_i. V_n eh vizinhanca de algum
elemento de P e, portanto, contem uma infinidade de
elementos de P. Escolhamos um distinto de x_n+1 e,
atraves do mesmo processo citado na base da inducao,
escolhamos uma vizinhanca V_n+1 deste elemento,
contida em V_n e tal x_n+1 naum pertenca a V*_n+1.
Isto completa o processo indutivo e mostra existir uma
sequecia {V_n} de vizinhancas encaixadas de elementos
de P tais que, para cada n, x_n naum pertence a V*_n.
Consideremos agora sequencia de conjuntos {F_n} =
{V*_n inter P}. Eh imediato que esta eh uma sequencia
encaixada de conjuntos nao vazios - cada V_n
intersecta P, de modo que o mesmo se verifica para
V*_n. Como cada V*_n eh compacto - eh fechado e
limitado (Heine Borel) - e P eh fechado, temos que
cada F_n eh compacto. Logo {F_n} eh uma sequencia
encaixada de conjuntos compactos e nao vazios de R^n,
o que implica na existencia de um elemento x comum a
todos os F_n. Por construcao, x pertence a P e, pela
construcao da sequencia de vizinhancas {V_n}, nenhum
elemento da enumeracao X eh comum a todos os F_n.
Logo, P contem um elemento naum englobado em X. Como a
enumeracao X eh arbitraria, concluimos que nenhuma
enumeracao de elementos de P o cobre em sua totalidade
e que P, portanto, naum eh enumeravel.

Esta conclusao eh um caso particular de uma outra mais
geral: Se X eh um espaco de Hausdorff compacto que nao
contenha pontos isolados, entao X naum eh enumeravel. 

Artur

PS. Eu acho que enviei acidentalmente uma mensagem
incompleta 

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Seja F um conjunto fechado e enumeravel de R^n. Se
 todo elemento de F for
 ponto de acumulacao do mesmo, entao F eh perfeito
 (um conjuto eh perfeito se
 for fechado e todos seus elementos forem pontos de
 acumulacao do mesmo). Em
 razao disto, F, contrariamente aa hipotese, naum eh
 enumeravel (em R^n,
 conjuntos perfeitos naum sao enumeraveis). Logo, F
 contem um elemento que
 naum eh ponto de acumulacao dele e, desta forma, eh
 um ponto isolado.
 Artur
 
 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [obm-l] conjuntos fechados
 Data: 31/03/04 18:01
 
 Alguém podia me mostrar que em R^n todo conjunto
 fechado enumerável possui 
 algum ponto isolado.
 
 Desde já agradecido
 

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Re: [obm-l] Conjuntos e conteudo nulo

2004-03-10 Por tôpico niski
B tem conteudo nulo assim para todo epsilon  0 existe um numero finito
de retangulos R[1], R[2], ...,R[n] tal que
B C R[1] U R[2] U ... U R[n] e Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon

Se A C B , então obviamente A C R[1] U R[2] U ... U R[n] e como
Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon A tem conteudo nulo.
Será que esta certo?

Por que nao estaria?
Pra mim foi na intuição.
Quando vamos nos encontrar no IME? estou sempre nas primeiras fileiras lá
--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
When we ask advice, we are usually looking for an accomplice.
Joseph Louis LaGrange
=
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=


Re: [obm-l] Conjuntos e conteudo nulo

2004-03-10 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Niski:

A relação de continência (adorei esta palavra!Mefaz lembrar dos meus tempos num outro IME - o do Rio de Janeiro) é transitiva.
Logo, se A está contido em B e B está contido em UNIÃO(1=i=n) R[i], então A está contido em UNIÃO(1=i=n) R[i].
Assim, por definição, A tem conteúdo nulo.

***

Eh bem facil voce me encontrar na sala de aula de análise real: olhe pra trás e você vai ver um tipo super boa-pinta, tipo Brad Pitt só que mais bonito,extremamente bem-vestido e que faz comentários inteligentíssimos e ultra-relevantes na aula: eu vou estar sentado do lado dele.

[]´s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 10 Mar 2004 13:31:18 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] Conjuntos e conteudo nulo






 B tem conteudo nulo assim para todo epsilon  0 existe um numero finito
 de retangulos R[1], R[2], ...,R[n] tal que
 
 B C R[1] U R[2] U ... U R[n] e Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon
 
 Se A C B , então obviamente A C R[1] U R[2] U ... U R[n] e como
 Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon A tem conteudo nulo.
 
 Será que esta certo?
 
  
  Por que nao estaria?
 
 Pra mim foi na intuição.
 Quando vamos nos encontrar no IME? estou sempre nas primeiras fileiras lá
 
 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
 
 "When we ask advice, we are usually looking for an accomplice."
 Joseph Louis LaGrange
 

Re: [obm-l] Conjuntos e conteudo nulo

2004-03-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 10.03.04 00:01, niski at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal, estava estudando integrais duplas e me deparei com o conceito
 de conteúdo nulo.
 Depois vieram os exercicios:
 
 (NOTACAO PARA ESTA MENSAGEM: C = contido , U = união , m(R[i]) = area do
 retangulo R[i])
 
 
 Sejam A e B subconjuntos do R^2, com A C B. Prove que se B tiver
 conteúdo nulo, então A também terá
 
 Infelizmente, alguns livros no prefacio falam que a obra se destina um
 tipo de aluno e não cumprem a promessa. Por isso não tenho a solução
 deste problema nem no fim do livro (certamente para agradar professores
 que não estão afim de inovar e adotam um livro desse tipo para montar
 listas de exercicios). Acredito ser um problema simples, mas não acho
 que já tenho maturidade matematica para resolve-lo da maneira correta.
 Segue minha tentativa inocente:
 
 B tem conteudo nulo assim para todo epsilon  0 existe um numero finito
 de retangulos R[1], R[2], ...,R[n] tal que
 
 B C R[1] U R[2] U ... U R[n] e Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon
 
 Se A C B , então obviamente A C R[1] U R[2] U ... U R[n] e como
 Somatoria[i=1 até n]m(R[i])  epsilon A tem conteudo nulo.
 
 Será que esta certo?
 
Por que nao estaria?



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Re: [obm-l] Conjuntos

2004-03-02 Por tôpico Rafael
Thor,

Para o problema 1, sabemos que n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A inter
B) - n(A inter C) - n(B inter C) + n(A inter B inter C). (Se, por acaso,
você não reconhecer essa identidade, ela é facilmente verificada por
diagramas de Venn). Do enunciado, n(B U C) = n(B) + n(C) - n(B inter C) =
20. Substituindo na identidade anterior: n(A) + 20 - 5 - 4 + 1 = 22 == n(A)
= 10. Como interessam os elementos que pertencem ao conjunto A e não
pertencem à intersecção de B e C, e sabemos que n(A inter B inter C) = 1,
teremos n[A - (B inter C)] = 10 - 1 = 9. Alternativa B.

Para o problema 2, da identidade n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A inter B), e
substituindo n(A U B) = 10 e n(A inter B) = 5, teremos: n(A) + n(B) = 15.
Considerando n(A)  n(B), teremos as seguintes possibilidades:

n(A)n(B)
15   0
14   1
13   2
12   3
11   4
10   5
9 6
8 7

Porém, n(A inter B) = 5 assegura que o conjunto B terá, pelos menos, cinco
elementos, invalidando as nossas cinco primeiras possibilidades. Assim:

n(A) = 10 == n(A-B) = 5
n(A) = 9 == n(A-B) = 4
n(A) = 8 == n(A-B) = 3

Somando os valores possíveis de n(A-B) chegamos a 12, indicado na
alternativa C.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Thor
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, March 02, 2004 6:54 PM
Subject: [obm-l] Conjuntos

01)Dados os conjuntos ,  e , tais que , , ,  e ), o valor de  é:
(A) 10
(D) 7
(B) 9
(E) 6
(C) 8

02)Dados dois conjuntos  e  tais que ,  e , pode-se afirmar que a soma dos
valores possíveis para  é:
(A) 10(D) 13
(B) 11(E) 14
(C) 12

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RE: [obm-l] Conjuntos convexos

2004-01-10 Por tôpico Artur Costa Steiner


Ignorem a minha pergunta...
Hehe...
Não tinha parado pra pensar nem 3 segundos...
yx^2 pode ser um exemplo de conjunto não convexo né?
Exatamente.
Artur


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Re:[obm-l] Conjuntos convexos

2004-01-09 Por tôpico jaofisica
Ignorem a minha pergunta...
Hehe...
Não tinha parado pra pensar nem 3 segundos...
yx^2 pode ser um exemplo de conjunto não convexo né?
 
 Olá!
 Alguém poderia me dar uns exemplos de conjuntos q não 
 sejam convexos?
 
  
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RE: [obm-l] Conjuntos convexos

2004-01-09 Por tôpico Artur Costa Steiner


Olá!
Alguém poderia me dar uns exemplos de conjuntos q não
sejam convexos?

Basta considerar um conjunto em R^n que nao seja conexo. Por exemplo, no
R^2, a uniao de dois circulos abertos que nao contenham um elemento comum.
Na reta real, a uniao de dois intervalos abertos disjuntos. Eh facil ver que
nem todo segmento que una dois pontos do conjunto estah inteiramente contido
no conjunto. Se, no primeiro exemplo, o conjunto for a uniao de dois
circulos C1 e C2, entao nenhum segmento que una um ponto de C1 a um ponto de
C2 esta contido na uniao dos mesmos. 
Outros bons exemplos sao, no plano R^2, os poligonos ditos estrelados. Por
exemplo, divida a circunferencia em arcos iguais de 72o, numere os 5 pontos
correspondentes aas extremidades dos arcos (por exemplo, no sentido horario)
e, comecando no ponto 1, una o ponto 1 ao 3, o 3 ao 5, o 5 ao 2 e assim
sucessivamente ateh voltar ao ponto 1. Voce obtem um pentagono estrelado,
que nao eh convexo.
Para quem, como eu, lida com algoritmos de otimizacao, conjuntos nao
convexos sao uma desgraca! Artur


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RE: [obm-l] Conjuntos convexos

2004-01-09 Por tôpico jaofisica
VAleu!
Obrigado Artur!!

 
 
 Olá!
 Alguém poderia me dar uns exemplos de conjuntos q não
 sejam convexos?
 
 Basta considerar um conjunto em R^n que nao seja conexo
. Por exemplo, no
 R^2, a uniao de dois circulos abertos que nao contenham
 um elemento comum.
 Na reta real, a uniao de dois intervalos abertos disjun
tos. Eh facil ver que
 nem todo segmento que una dois pontos do conjunto estah
 inteiramente contido
 no conjunto. Se, no primeiro exemplo, o conjunto for a 
uniao de dois
 circulos C1 e C2, entao nenhum segmento que una um pont
o de C1 a um ponto de
 C2 esta contido na uniao dos mesmos. 
 Outros bons exemplos sao, no plano R^2, os poligonos di
tos estrelados. Por
 exemplo, divida a circunferencia em arcos iguais de 72o
, numere os 5 pontos
 correspondentes aas extremidades dos arcos (por exemplo
, no sentido horario)
 e, comecando no ponto 1, una o ponto 1 ao 3, o 3 ao 5, 
o 5 ao 2 e assim
 sucessivamente ateh voltar ao ponto 1. Voce obtem um pe
ntagono estrelado,
 que nao eh convexo.
 Para quem, como eu, lida com algoritmos de otimizacao, 
conjuntos nao
 convexos sao uma desgraca! Artur
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-31 Por tôpico ghaeser

foi mostrado que x está em A-B, mas eu queria chegar que x está em (A-B)U(B-A)
.. ora, se x está em A-B, então x está em A-B unido com qualquer coisa ..
em particular .. unido com B-A .. certo??


2º) Na resposta do Gabriel,

seja x em AUB-AinterB, logo x está em AUB e x nao está em AinterB
ou seja x está em A ou x está em B, mas x nao está em AinterB.
suponha x em A, como x nao está em AinterB, entao x nao está em B logo
x
está em A-B = x está em (A-B)U(B-A) (se x está em D entao x está em D
U
C para todo C)

Eu não entendi essa implicação...




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Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-31 Por tôpico Nelson
Valeu pessoal! Não me restam mais dúvidas...
Paz, Saúde, e Prosperidade para todos.
Nelson

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Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Nelson
Olá, primeiramente, obrigado pela ajuda.
Não entendi as seguintes identidades que você postou:
NOTAÇÃO: ~E = não pertence

A-B = A-(AinterB) = {xEA e x~E(AinterB)} = {xEA e x~E(xEA e xEB)} não seria contradição?B-A = B-(BinterA) =análogo ao de cima

[]´s
NelsonQwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote:
acho ki e assim:A-B = A-(AinterB)B-A = B-(BinterA)A-B U B-A = [A-(AinterB)] U [B-(AinterB)] = (AUB)-(AinterB)- Original Message -From: NelsonTo: [EMAIL PROTECTED]Sent: Monday, December 29, 2003 6:35 PMSubjectt: [obm-l] Conjuntos - diferença simétricaOlá pessoal,Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:(A-B) U (B-A) = (AUB)-(AinterB)Desde já agradeço,e FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!Nelson_Have fun customizing MSN Messenger — learn how here! http://www.msnmessenger-download.com/tracking/reach_customize=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Claudio Freitas



Eu fiz desse jeito:

Notação:
T-- conjunto universo
J -- conjunto J
J' -- conjunto complementarà 
J (pertence à T, mas não pertence a J)

Então, segue que:
( A -B ) U ( B - A ) = ( A U B ) - ( A inter 
B )
( A inter B' ) U ( B inter A' ) = ( A U B ) inter 
( A inter B )'

Pelas Relações de Morgan:
( A inter B' ) U ( B inter A' ) = ( A U B ) inter 
( A' U B' )
( A U B ) inter ( A U A') inter ( B U B' ) 
inter ( B' U A' ) = ( A U B ) inter ( A' U B' )

Mas como um conjunto J U J' é o conjunto universo 
(T):
( A U B ) inter (T) inter (T ) 
inter ( B' U A' ) = ( A U B ) inter ( A' U B' )

Portanto:
( A U B ) inter ( B' U A' ) = ( A U B ) inter ( A' 
U B' )
( A U B ) inter ( A' U B' ) = ( A U B ) inter ( A' 
U B' )

Provado. Alguém me corrija se eu errei em algum 
ponto por favor.
Abraços



  - Original Message - 
  From: 
  Nelson 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, December 29, 2003 9:35 
  PM
  Subject: [obm-l] Conjuntos - diferença 
  simétrica
  
  Olápessoal,
  
  Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:
  (A-B) U (B-A) = (AUB)-(AinterB)
  
  Desde já agradeço,
  e FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
  Nelson
  
  
  
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Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Qwert Smith



From: Nelson [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica
Date: Tue, 30 Dec 2003 08:47:18 -0300 (ART)
Olá, primeiramente, obrigado pela ajuda.
Não entendi as seguintes identidades que você postou:
NOTAÇÃO: ~E = não pertence
A-B = A-(AinterB) = {xEA e x~E(AinterB)} = {xEA e x~E(xEA e xEB)} não 
seria contradição?
Nao vejo contradicao, mas vou tentar outro approach... vamos rescrever B 
como (B-A) U (BinterA)
A-B=A-((B-A)U(AinterB))=(A-(B-A))inter(A-(AinterB), como A-(B-A)=A=
(A-(B-A))inter(A-(AinterB) = Ainter(A-(AinterB)), como A-X esta contido em 
A=
A inter (A-(AinterB)) = A-(AinterB)

Sera ki melhorou ou piorou?

B-A = B-(BinterA) = análogo ao de cima

[]´s
Nelson
Qwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote:
acho ki e assim:
A-B = A-(AinterB)
B-A = B-(BinterA)
A-B U B-A = [A-(AinterB)] U [B-(AinterB)] = (AUB)-(AinterB)
- Original Message -
From: Nelson
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, December 29, 2003 6:35 PM
Subject: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica
Olá pessoal,

Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:
(A-B) U (B-A) = (AUB)-(AinterB)
Desde já agradeço,
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Nelson
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[obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico ghaeser
Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:
(A-B) U (B-A) = (AUB)-(AinterB)

Olá Nelson,

vou provar primeiro que se x está em (A-B)U(B-A) então x está em AUB-AinterB

seja x em (A-B)U(B-A) entao x está em A-B ou x está em B-A
suponha x em A-B então x está em A e não está em B
como x está em A, então x está em AUB, como x nao está em B, entao x nao
está em AinterB .. logo x está em AUB e nao está em AinterB .. ou seja x
está em AUB-AinterB ..
suponha x em B-A .. o raciocínio é análogo e concluímos que x está em AUB-AinterB

agora precisa provar que se x está AUB-AinterB então x está em (A-B)U(B-A)

seja x em AUB-AinterB, logo x está em AUB e x nao está em AinterB
ou seja x está em A ou x está em B, mas x nao está em AinterB.
suponha x em A, como x nao está em AinterB, entao x nao está em B logo x
está em A-B = x está em (A-B)U(B-A) (se x está em D entao x está em D U
C para todo C)
suponha x em B .. e analogamente temos x em (A-B)U(B-A)

das argumentações acima provamos que
(A-B)U(B-A) = AUB-AinterB

Gabriel Haeser
www.gabas.cjb.net



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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Nelson
Olá, primeiramente, obrigado pela ajuda. Foram 3 formas diferentes para responder uma mesma pergunta.

Mas, infelizmente, gostaria de ponderar sobre algumas respostas:

1º) Na resposta do Claudio,

( A -B ) U ( B - A ) = ( A U B ) - ( A inter B )
( A inter B' ) U ( B inter A' ) = ( A U B ) inter ( A inter B )'
Pelo diagrama de euler-venn verifiquei que está correto, mas gostaria de saberse isso éidentidade?

2º) Na resposta do Gabriel,
seja x em AUB-AinterB, logo x está em AUB e x nao está em AinterBou seja x está em A ou x está em B, mas x nao está em AinterB.suponha x em A, como x nao está em AinterB, entao x nao está em B logo x está em A-B = x está em (A-B)U(B-A) (se x está em D entao x está em D U C para todo C)
Eu não entendi essa implicação...

Quanto a do Quwert Smith entendi.

P.S.: Desculpem-me se minhaforma de escrever (citando nomes,etc) foi inadequada, ou se de alguma forma constrangiu alguém.

[]´s
Nelson
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[obm-l] RE: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
Uma maneira facil de demonstrar eh usar a propriedade distributiva da uniao
com relacao aa  intersecao. Temos que A-B =A inter B', sendo B' o
complementar de B; Analogamente, B-A = B inter A'. Logo, (A-B) U (B-A) = (A
inter B') U (B inter A') = (A U B) inter (A U A')inter (B'U B) inter (B'U
A') = (A U B) inter (A'U B'), visto que A U A' e B U B' sao o conjunto
universo. Pelas leis de De Morgan, A'U B' = (A inter B)'. Logo, (A-B) U
(B-A) = (A U B) inter (A inter B)' = (A U B) - (A inter B).
Bom 2004!
Artur


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Nelson
Sent: Monday, December 29, 2003 9:35 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

Olá pessoal,
 
Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:
(A-B) U (B-A) = (AUB)-(AinterB)
 
Desde já agradeço,
e FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
Nelson
 


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-30 Por tôpico Claudio Freitas



De forma alguma isso me constrange, pode 
mecitar o quanto quiser, seja dúvida, crítica ou o que for. Pelo 
contrário, é melhor pois assin aprendo mais.
Vamos lá, vou tentar provar usando as 
definições.

( A -B ) U ( B - A ) = ( A U 
B ) - ( A inter B )
( A inter B' ) U ( B inter 
A' ) = ( A U B ) inter ( A inter B )'

(A - B) = {xEA e x~EB} = {xEA e 
xEB' (*)} = (A inter B')

Entao temos que...
( A -B ) U ( B - A ) = ( A U 
B ) - ( A inter B )
( A inter 
B') U ( B inter A' ) = ( A U B ) inter (A inter 
B)'

Como o 
complementar de uma união é a intersecção dos complementares 
(Morgan)...
( A inter 
B') U ( B inter A' ) = ( A U B )inter (A'U 
B')

Aplicando a distributiva ao segundo 
membro...
( A inter 
B') U ( B inter A' ) =( A inter A' ) U ( A inter B') U ( B 
inter A') U ( B inter B' )
( A inter 
B') U ( B inter A' ) =(vazio ) U ( A inter B') U ( B 
inter A') U (vazio )
( A inter 
B') U ( B inter A' ) =( A inter B') U ( B inter 
A')

(*) pois se ele nao pertence ao B, entao ele 
pertence ao complementar dele

Espero ter conseguido provar. Se a dúvida 
persistir não hesite em chamar novamente. Ou se eu errei alguma passagem. 
:-)
Feliz 2004 à todos.
Claudio Freitas



  - Original Message - 
  From: 
  Nelson 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, December 30, 2003 10:40 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
  Conjuntos - diferença simétrica
  
  Olá, primeiramente, obrigado pela ajuda. Foram 3 formas diferentes para 
  responder uma mesma pergunta.
  
  Mas, infelizmente, gostaria de ponderar sobre algumas respostas:
  
  1º) Na resposta do Claudio,
  
  ( A -B ) U ( B - A ) = ( A 
  U B ) - ( A inter B )
  ( A inter 
  B' ) U ( B inter A' ) = ( A U B ) inter ( A inter B )'
  Pelo diagrama de euler-venn 
  verifiquei que está correto, mas gostaria de saberse isso 
  éidentidade?
  
  2º) Na resposta do 
  Gabriel,
  seja x em 
  AUB-AinterB, logo x está em AUB e x nao está em AinterBou seja x está em A 
  ou x está em B, mas x nao está em AinterB.suponha x em A, como x nao está 
  em AinterB, entao x nao está em B logo x está em A-B = x está em 
  (A-B)U(B-A) (se x está em D entao x está em D U C para todo 
  C)
  Eu não entendi essa 
  implicação...
  
  Quanto a do Quwert Smith 
  entendi.
  
  P.S.: Desculpem-me se 
  minhaforma de escrever (citando nomes,etc) foi inadequada, ou se 
  de alguma forma constrangiu alguém.
  
  []´s
  Nelson
  
  
  
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Re: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica

2003-12-29 Por tôpico Qwert Smith
acho ki e assim:
A-B = A-(AinterB)
B-A = B-(BinterA)
A-B U B-A = [A-(AinterB)] U [B-(AinterB)] = (AUB)-(AinterB)
- Original Message -
From: Nelson
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, December 29, 2003 6:35 PM
Subject: [obm-l] Conjuntos - diferença simétrica
Olá pessoal,

Gostaria que alguém demonstrasse a seguinte identidade:
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Re: [obm-l] Conjuntos não-enumeráveis vs. densos

2003-12-17 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Domingos:

Imagino que este resultado seja apenas um lema. Qual o teorema principal que
voce quer provar?

Um abraco,
Claudio.

on 15.12.03 22:27, Domingos Jr. at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá!
 
 Gostaria de provar o seguinte resultado:
 Seja S um conjunto de reais não-enumerável, existe um subconjunto T de S que
 é denso (ie: para todo x  y em T existe z em T com x  z  y).
 
 Obrigado.
 


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