Repassem esta
mensagem:
Prezados pais ou responsáveis, bom dia:
Sou uma
mãe muito aflita e preocupada com a violência que está
se instalando nos colégios da nossa cidade e, por querer alertar a
todos os pais que tenham filhos em idade escolar, resolvi te escrever para
relatar um fato ocorrido dia 20/03 com minha filha de 9 anos de idade,
aluna de um colégio de renome na nossa sociedade. O fato ocorreu no
horário do recreio escolar (8:50 min). Minha filha e seus coleginhas
(inocentes tanto quanto ela, por ignorar as conseqüências),
decidiram experimentar uma brincadeira nova que se chama “BRINCAR DE APAGAR”. Consiste no
seguinte: uma criança fica de cócoras, com a cabeça no
meio das pernas, olhos fechados e começa a contar lentamente
até completar 30 segundos. Quando chega no 29, a criança
levanta-se, continua de olhos fechados, respiração presa,
conta o trigésimo segundo, aí vem um outro colega nesse
instante e, com as duas mãos, faz uma pressão bem em cima do
coração. Resultado: vem o “DESMAIO” que é o
“objetivo da brincadeira”.
Quando minha filha desmaiou, bateu com a cabeça no chão o
que resultou num traumatismo craniano. Após alguns segundos ela
tornou, muito atordoada e sentindo fortes dores na cabeça. Subiu dois
lances de escada e foi até a enfermaria do colégio a qual lhe
passou gelou no local da pancada e pôs uma bolsa de gelo. Como
não apresentava melhoras, e ela continuava a chorar, resolveram me
avisar por volta de 10:50 min, ou seja, duas horas após o ocorrido.
Levei-a imediatamente a urgência neurológica anexa ao
Hospital
São Mateus onde passou o resto do dia se submetendo a
exames. Fui informada que deveria levá-la a um neuro-pediatra
e, foi exatamente o que fiz. Resultado: 7 dias em repouso absoluto para que
pudesse ser feito um exame chamado eletroencefalograma prolongado que
detecta qualquer lesão deixada por híper
ventilação cerebral.
Passados os sete dias, o exame foi
feito e, acusou uma pequena lesão. Por recomendação
médica foram passados mais 45 dias de repouso moderado (a
criança não pode se cansar, correr, tomar banho de
imersão, estar em ambientes aglomerados, fazer movimentos
bruscos, praticar esportes nem semelhantes, etc) para que seja
repetido o exame. Se continuar acusando a lesão, minha filha
terá que fazer um tratamento de 3 anos com remédios
controlados. Me chamo Eveline Arruda, e gostaria que nenhuma mãe
passasse o que estou passando nesse momento. Me ponho à
disposição para quaisquer outras
informações
adicionais. Gostaria também de deixar bem claro que estou munida de
todos exames, laudos e atestados médicos para eventuais
dúvidas que possam vir a surgir. Atenciosamente agradeço pela
divulgação dessa minha tentativa em ajudar a sociedade a dar
um basta nessas aberrações de violências que entram nas
nossas casas, nossas vidas e de nossas famílias.
Fortaleza, 05 de abril de 2001
Telefone pra contato:
9985-5854
E-mail:
[EMAIL PROTECTED]Obs:
Peço a gentileza de ser informada se essa matéria terá
divulgação pois é de suma importância que
tenhamos a consciência do real perigo que nossos filhos
estão correndo.
Grata.