--- Em sex, 7/5/10, Ana Penido <anapen...@gmail.com> escreveu:

De: Ana Penido <anapen...@gmail.com>
Assunto: [eivmg] OLHEM O CONTRACHEQUE DE UM PROFESSOR DE MINAS
Para: "Setor Juventude" <setorjuventudenacio...@yahoogrupos.com.br>, 
ei...@yahoogrupos.com.br, cs_ufmg_2...@yahoogrupos.com.br, 
solu...@googlegroups.com, crb...@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 7 de Maio de 2010, 10:15







 



  


    
      
      
      


















 



  


    
      
      
      


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sábado, 24 de abril de 2010

Entenda o contracheque de um professor de Minas Gerais...

Atendendo à sugestão de um visitante do nosso blog, divulgamos acima um 
contracheque de professores.


O contracheque em tela é comum aos professores com as seguintes características:

a) a data do contracheque é de março de 2010, portanto, foi pago este mês de 
abril de 2010,


b) o símbolo PEB3B significa que se trata
 de um professor com licenciatura plena (curso superior), que cumpriu o estágio 
probatório e recebeu uma progressão na carreira, de A para B,


c) o piso básico deste professor, sobre o qual incidem as gratificações e 
mudanças na carreira, é de R$ 515,49. Se fosse um professor PEB3A, o piso seria 
de R$ 500,00. Como o professor em questão recebeu uma progressão, teve um 
aumento de 3% sobre o piso de R$ 500,00. Logo, o piso pulou para R$ 515,00. Se 
este professor mudar de nível (promoção), passando para PEB4 - mudança que 
ocorre a cada cinco anos, desde que haja titularidade adequada (pós-graduação), 
ele receberá aumento de 22% sobre o piso. Ou seja, seu salário base seria de R$ 
610,00,


d) como o governador criou um teto salarial de R$ 850,00 (o novo será de R$ 935,
 00) - que o governo vende para a opinião pública que se trata de um "piso 
remuneratório", a diferença entre os tais R$ 515,49 e o teto de R$ 850,00 é 
preenchida com penduricalhos e gratificações, como: VTI (Vantagem Temporária 
Incorporada) , PCRM (Parcela Complementar de Remuneração do Magistério), além 
da gratificação de incentivo à docência (mais conhecido como pó-de-giz) que é 
um percentu al de 20% sobre o piso real de R$ 515,49,


e) toda a movimentação ocorrida na carreira (progressões, promoções, 
quinquenios, etc) é deduzida dos penduricalhos (VTI e PCRM, sem alterar o teto 
salarial de R$ 850,00. Assim, se o professor mudar de PEB3 para PEB4 após cinco 
anos de trabalho e
 tendo feito especialização ou mestrado ele continuará recebendo os mesmos R$ 
850,00 de salário bruto,

f) sobre este volumoso salário de R$ 850,00 há o desconto da previdência de 
11%, mais o desconto do Ipsemg - que até ontem era compulsório -, mais as 
contribuições sindicais. O que restou como salário líquido, que é aquele valor 
que o trabalhador bota a mão no dia do pagamento, é a expressiva quantia de R$ 
720,55,


g) ou seja, não dá nem p ra pagar um almoço de deputado, que, de acordo com as 
notas fiscais das verbas indenizatórias que eles recebem para custear aluguel, 
comida, casa, transporte, etc, além dos poupudos salários, chega a custar R$ 9 
mil
 reais numa só tarde de almoço,

h) e é assim que Minas avança! Com choque de gestão em cima dos educadores.. .






       

    
     

    
    






  









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