É impossível querer comparar o incomparável.

 

      Qualquer processo de desenvolvimento parte de uma base de onde se quer
sair para um patamar onde se quer chegar.

 

      O Brasil, pré Fernando Henrique Cardoso, tinha uma economia falida.
Tinha e tem um partido irresponsável, que é o PT.

 

      Quando Fernando Henrique iniciou o processo de reestruturação do
Brasil o PT, do Lula, foi contra. Tentou não em uma, mas em diversas
oportunidades abortar o plano Real, cujo resultado está aparecendo não só
agora, mas continuará aparecendo. Este resultado não é obra do PT, pois quem
quer que tivesse assumido o País em 2002, teria colhido exatamente os mesmos
frutos, exceto se tivesse mudado o que Fernando Henrique iniciou.

 

      Não sei se nesta lista de emails que recebi tem algum
Administrador/Economista, mas se tiver, qualquer um, que seja responsável,
sabe que não tem como fazer qualquer tipo de análise da forma citada no
email. 

 

      A situação do País era outra, em 1993. Estávamos falidos, quebrados.
Passamos por mais de duas décadas de hiperinflação.

 

      Citarei um exemplo, para quem conhece sobre administração e sabe
realmente o que significa administrar. A GE (General Eletric), uma grande
multinacional americana, em 1981 estava se tornando mais uma empresa no
competitivo mercado internacional. Jack Welch, considerado o maior de todos
os executivos do século passado, ao assumir a presidência da empresa,
tornou-a em 15 anos a empresa mais admirada do mundo. Nada disso foi
conquistado em 4, 8 anos. Mas sim em um trabalho que iniciou com ele e hoje,
do mesmo jeito está sendo conduzido. Em 20, 30 anos, o que ele iniciou,
continuará existindo e se expandindo em função das mudanças que ele
implementou. Os números que surgiram, o faturamento da empresa hoje,
logicamente é maior do que era há 10 anos. Nem por isso, os méritos deixam
de ser dele. Hoje, Welch é reconhecido por ter feito a revolução na GE e de
tê-la feito o que é hoje. Qualquer executivo que assumir seu posto não terá
mérito algum de manter a empresa na mesma posição e inclusive de
crescimento. O executivo terá que manter as bases que Welch construiu sob
pena de ser taxado de responsável por qualquer fracasso que a empresa possa
vir a ter.

 

      O Brasil, em 1993, estava falido, já tinha uma dívida externa
gigantesca, possuía altíssimas taxas de inflação, a economia era
fragilizada, o setor público estava falido, sequer se falava em gestão neste
setor. 

 

      Vínhamos de uma cultura inflacionária arraigada em nosso DNA, que nem
tínhamos noção do que era viver em um país sem inflação. Na época eu tinha
17 anos, e desde os meus 8 que acompanhava a situação do meu país. Eram
planos, atrás de planos e nenhum resolvia a tão famigerada inflação.

 

      Em 1993, Fernando Henrique, então Ministro da Economia, lançou as
bases do Plano Real com a URV (Unidade Real de Valor), eu tinha acabado de
entrar na faculdade e lembro que comprei uma calculadora científica por 64
URV's. Em Real, os valores mudavam todo dia. Mas em URV se mantinha.

 

      Quando mudamos para o Real, o PT sempre foi contra. Tentou em várias
oportunidades acabar com o plano. Lutou bravamente para criar um retrocesso
no país. Tentou abortar o plano real ainda nascituro. E depois que nasceu
continuou tentando assasiná-lo. Sempre foi contra. Sempre foi contra as
reformas que precisavam ser feitas. Sempre foi contra o sucesso que o País
estava conquistando, apesar das adversidades da economia do planeta que
passava por sucessivas crises. Diversos países quebraram. Mas tivemos um
gestor, aliás, tivemos um líder, tivemos o nosso Jack Welch, que soube
conduzir a então ainda fragilizada economia brasileira, que devia para o
mundo inteiro, e quando este espirrava, acabava nos puxando para o mesmo
redemoinho. Mas nosso presidente sempre teve a audácia, mesmo tomando
atitudes impopulares, mesmo que lhe custasse a continuidade de seu projeto
por um sucessor (em 2002, com José Serra), tomou várias ações impopulares,
como a que praticamente triplicou a taxa SELIC para 45%, para que o Brasil
não sofresse mais uma crise. E esta, ao contrário de todas as outras, era
uma crise interna, onde um candidato, que se mostrou irresponsável em toda
sua vida política, quando durante aqueles últimos anos tinha, junto com seu
partido, tentando acabar com o Real.

 

      Essas contradições de alguém que estava prestes a se tornar presidente
acabaram levando o Brasil à pior de todas as crises, esta sim elevou o risco
Brasil para o pior patamar de sua história, que foi de 2.436 pontos. Graças
não à crise da Argentina, crise Asiática, crise da Rússia, mas sim à Crise
Lula, que fez com que o dólar fosse a quase R$ 4,00. A crise Lula foi Crise
de Credibilidade, de alguém que falou a vida inteira uma coisa, e quando se
elegeu fez outra. Graças a Deus que ele foi insano. Ainda bem que continuou
com o Plano Real, que trouxe o Meireles que era do PSDB, para o Banco
Central. Ainda bem que aquele Tsunami passou, porque o Homem que não passava
credibilidade para o mundo acabou deixando que o governo tomasse exatamente
as mesmas bases econômicas que o Governo Fernando Henrique. Para quem achava
que ele faria a mudança foi pego de surpresa. Porque foi o maior golpe
eleitoral que seus eleitores tiveram.

 

      Agora ele teve a sorte de ter pego o mundo em crescimento, o garoto
Real já com 8 anos, crescendo forte, apesar de todas as turbulências. Ainda
bem, que o Lula adotou o garoto Real e lhe manteve as mesmas bases. Lógico
que se fosse mais competente teria crescido mais. Mas tudo bem. Pelo menos
ele não matou a criança e não tentou criar nada do zero, se bem que do zero
nada sai.

 

      O que se compara no email abaixo nada mais é do que o mesmo garoto
Real, agora com 16 anos. Quase maior de idade, e a cada ano que passa,
surpreender-nos-emos com essas conquistas, que vieram lá de 1993. 

 

      Portanto, o mérito do Lula é o de ter mantido o Plano Real. Mas teria
sido até de um poste se tivesse mantido.

      

      Obrigado Lula, por ter sido responsável e ter criado um filho que não
é seu. Você nunca o idealizou. Tentou matá-lo por diversas vezes. E agora o
toma no seu. Se tivesse sido um bom presidente teria feito o Brasil crescer
pelo menos o dobro do que cresceu. Nem soube aproveitar a onda de
crescimento mundial.

 

      Mas graças aos mecanismos que Fernando Henrique criou, veio a crise
mundial e o Brasil saiu praticamente ileso. Só não sairia se Lula tivesse
mudado o modelo econômico que Fernando Henrique, o nosso Jack Welch, criou.

 

      Portanto, senhores, os números do email abaixo corroboram a tese de
que tudo o que se colher com o modelo econômico que foi criado com o plano
Real é fruto do governo Fernando Henrique. Acho ótimo que os número
confirmam isso, porque se 16 anos depois os números fossem pior do que
aqueles no início do processo, com certeza o Real teria falhado, mas não é o
caso. O Real prosperou e quem quer que seja o presidente e mantenha o Real,
da forma como foi concebido, o Brasil terá tudo para crescer.

 

      Quanto ao restante dos indicadores não econômicos de crescimento, são
todos frutos do desenvolvimento econômico propiciado pelo plano Real. Com a
casa arrumada, sem crises externas, que foi o que aconteceu com o Governo
Lula, em 6 dos 8 anos de seu mandato, por mais medíocre que fosse o governo
não teria como não crescer. Portanto, absolutamente todos os itens que foram
enumerados no email abaixo, são frutos da ordem que foi implantada pelo
plano Real. O idealizador foi Fernando Henrique Cardoso. Lula teve seus
méritos? Sim,teve-os. Mas limitam-se a ter mantido o Plano que
fervorosamente criticara. 

 

      Não me ative à nova forma de gestão do Governo Lula, ao que realmente
sabe fazer. Nisso ele tem seus deméritos sozinho:

 

·         Uma tremenda falta de caráter e cinismo ao afirmar que nada sabe
de seu governo, no âmbito da moralidade com a coisa pública.

·         Outra tremenda falta de caráter e cinismo quando tentar ser o pai
da estabilidade do Brasil, e das conseqüências que tivemos dessa
estabilidade

·         Ao aparelhamento absurdo do Estado, que é pago com todos os
impostos que sacrificam cada cidadão brasileiro, onde 100% de todos são
afetados. Basta vermos que se temos uma carga tributária de quase 50%,
significa  que cada brasileiro, realmente pode gastar metade do que
efetivamente ganha, porque o restante é pago na forma de impostos, de forma
que quase ninguém sabe que paga, porque já vem embutido em todos os custos
dos produtos e serviços vendidos no Brasil. Ou seja, nosso poder aquisitivo
cai para quase a metade do que efetivamente recebemos. É como se uma garrafa
de 2 Litros e refrigerante que custa R$ 4,00 passasse a ser vendida por R$
2,00 se não tivessem os impostos, ou um carro popular que hoje é vendido por
R$ 25.000,00 passasse a ser vendido por R$ 12.500,00. E estou falando
somente de impostos indiretos. Nem me refiro àqueles que pagamos como
imposto de renda. Portanto, o estrago que Lula está fazendo é com nosso
dinheiro, tanto do daqueles que sobrevivem com um salário mínimo quanto do
rico.

·         Da quadrilha que foi criada para pagamento de propina a
Congressistas, com dinheiro público, nosso, e nem digo com a conivência,
afirmo, que com a autoridade de quem realmente se beneficiou com ela.

·         A imoralidade com a coisa pública é tão descarada, que houve
rumores de que o filho do presidente Fábio da Silva, recebeu milhões da
Telemar e 4 anos depois, o pai muda as regras do mercado de telecomunicações
no Brasil para beneficiar a mesma Telemar, criando uma gigantesca empresa
que poderá monopolizar este mercado, fazendo com que a qualidade dos
serviços caiam e os preços se elevem no médio e longo prazo. Ou seja, muito
depois da sua saída da presidência. 

·         Diversos escândalos de corrupção que nem preciso citar aqui, pois
fugiremos do foco, e terei que escrever um livro para relatar os fatos que
realmente tem acontecido, não os que são divulgados, novamente com o
dinheiro de todos os brasileiros. 

·         A institucionalização do maior programa de compra de votos do
mundo, com o dinheiro dos impostos, desvirtuando o objetivo fim do Estado
que é o de promover o bem comum, através de políticas públicas visando o
desenvolvimento organizacional do país, criando a infra-estrutura necessária
para que o indivíduo possa exercer seus direitos naturais, que foram
inclusive amparados em nossa Constituição Federal.

 

Estes são alguns poucos motivos que me fizeram escrever este texto para não
deixar que mais estas pseudo-verdades que recebi no email abaixo continuem
sendo enviadas como verdade. 

 

      Atenciosamente,

 

      Fábio Souza

      Apenas um brasileiro indignado.

 

      

 

 

 

 

____________________________________________________________________________
_______________

 

 

             Senhores/as:

 

 

 

Com isenção de ânimo, mas mostrando os fatos de forma realista,  conheça
indicadores sociais e econômicos publicados pelo Jornal *“The

Economist”,* comparando

os Governos FHC e Lula.

 

 

 

 A diferença e muito grande...É bom lembrar, compare!!

 

 

 

*LEIAM O QUE FOI PUBLICADO NO JORNAL THE ECONOMIST *

 

 

*The Economist* publicou!

 

*Situação do Brasil antes e depois: Itens*

 

*Nos tempos de FHC*

 

 

 

 *Nos tempos de LULA*

 

*Risco Brasil*

 

2.700 pontos

 

200 pontos

 

*Salário Mínimo*

 

78 dólares

 

210 dólares

 

*Dólar*

 

Rs$ 3,00

 

Rs$ 1,78

 

*Dívida FMI*

 

Não mexeu

 

Pagou

 

*Indústria naval*

 

Não mexeu

 

Reconstruiu

 

*Universidades Federais Novas*

 

Nenhuma

 

10

 

*Extensões Universitárias*

 

Nenhuma

 

45

 

*Escolas Técnicas*

 

Nenhuma

 

214

 

*Valores e Reservas do Tesouro Nacional*

 

185 Bilhões de Dólares Negativos

 

160 Bilhões de Dólares Positivos

 

*Créditos para o povo/PIB*

 

14%

 

34%

 

*Estradas de Ferro*

 

Nenhuma

 

3 em andamento

 

*Estradas Rodoviárias*

 

90% danificadas

 

70% recuperadas

 

*Industria Automobilística*

 

Em baixa, 20%

 

Em alta, 30%

 

*Crises internacionais*

 

4, arrasando o país

 

Nenhuma, pelas reservas acumuladas.

 

*Cambio*

 

Fixo, estourando o Tesouro Nacional.

 

Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central

 

*Taxas de Juros SELIC*

 

27%

 

11%

 

*Mobilidade Social*

 

2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

 

23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

 

*Empregos*

 

780 mil

 

11 milhões

 

*Investimentos em infraestrutura*

 

Nenhum

 

504 Bilhões de reais previstos até 2010

 

*Mercado internacional*

 

Brasil sem crédito

 

Brasil reconhecido como *investimento grande*

 

 

 

 

 

Vais repassar este e-mail também, né?

*- Que este e-mail circule  pelo Brasil inteiro.*

 

 

*- **ESSE TEXTO DEVE-SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ

VIU!!!** *

 

*

**ACORDA BRASIL!*

 

*PSDB OUTRA VEZ NÃO, PELO AMOR DE DEUS!*

 

 

 

*JOSÉ SERRA É O CANDIDATO DO PSDB E DO FCH, QUE PRIVATIZOU EMPRESAS
PÚBLICAS, ENTREGOU O PATRIMÔNIO NACIONAL A GRUPOS PRIVADOS E GOVERNOU PARA
OS BANQUEIROS E INDUSTRIAIS.*

 

 

 

 

 

*PRA AVANÇAR NAS CONQUISTAS E GARANTIR OS AVANÇOS SOCIAIS, POLÍTICOS E
ECONÔMICOS,  É DILMA ROUSSEFF PRESIDENTE!*

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Prezados,

 

É bom ler e refletir, é claro que o governo atual não de todo maravilhas,
mas se há mérito nesta notícia de um  Journal com crédito internacionalmente
é bom prestar atenção. As vezes nós só pensamos no nosso bem estar, ou ou o
que nos favorece no momento, esta característica ainda é típica do povo
brasileiro!!!!

 

 

Em caso de dúvida, contate a CGTI no ramal 2770

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