Companheiros,

Mais  uma  vitoria  da  equipe   daqui a  prefeitura,  e mais   uma
vitoria  do  socialismo e  da  democratizaçao dos meios de
comunicação!!!!!!!!

http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/do-brasil-colnia-era-digital



Camaçari: do Brasil colônia à era digital

Um dos municípios mais antigos do País, surgido em 1549, Camaçari entrou na
era digital com bastante planejamento. Seu projeto foi idealizado de forma
completa e iniciado em 2006, já previsto para ser realizado em etapas, até
mesmo em função do alto investimento, bancado integralmente pela Prefeitura,
sem financiamentos externos. Os benefícios já chegaram para a cidade, a
apenas 42 quilômetros da capital baiana e com uma população de
aproximadamente 221 mil habitantes.

A primeira iniciativa foi a revisão das redes de dados e elétrica das
unidades escolares. "Sabíamos que iríamos precisar do bom funcionamento dos
laboratórios para poder fazer um projeto de Cidade Digital realmente
acontecer", afirma Luiz Karlos Ribeiro Barbosa, gerente de Tecnologia. Ele
integra, com Tansy Abud, gerente de redes e Bruno Moura, a equipe do CGI -
Coordenação de Gestão da Tecnologia da Informação da Secretaria de
Administração, responsável pela criação e elaboração do projeto.

Nas unidades de ensino, na primeira fase, foram instalados laboratórios de
robótica, mesas e lousas digitais. Dos 2.400 computadores adquiridos, metade
destinou-se às escolas e metade foi doada aos professores da rede municipal
para que eles pudessem se familiarizar com a tecnologia.

O passo seguinte foi o monitoramento de vias públicas, a partir de um
sistema com 22 câmeras, 20 delas instaladas em pontos fixos definidos pela
Polícia Militar e duas móveis, utilizadas em eventos como festas populares.
Todas as câmeras são do tipo IP (Internet Protocol), possuem controle remoto
e proteção antivandalismo. As imagens captadas por elas são enviadas à
Central de Monitoramento no Batalhão da Polícia Militar e ao datacenter
[centro de informática], no prédio da prefeitura. Em apenas quatro meses,
houve uma redução de aproximadamente 70% nos índices de ocorrências nas
áreas onde as câmeras foram instaladas.

As vantagens da interligação, via rede sem fio, das 63 unidades de saúde
também puderam ser percebidas desde o primeiro momento. Tornou-se possível o
uso de um sistema de gestão, que permite marcar consultas, centralizar
históricos médicos, usufruir da telemedicina, etc. "Hoje, há postos de saúde
com acesso a esse sistema e à internet que sequer têm telefone, como os
localizados na zona rural, caso de Machadinho", diz o gerente de Tecnologia.

Agora está em andamento a segunda fase do projeto na educação, com a
ampliação da área de cobertura para as demais unidades escolares até então
não atendidas. O objetivo é que todas as 90 escolas municipais tenham acesso
à internet e a sistemas educacionais. "Pretendemos fazer em janeiro um
piloto para matrícula online", comenta Barbosa.

Toda a comunicação sem fio, utilizada nas unidades escolares, nos postos de
saúde e no monitoramento das vias públicas, é feita via rádios Canopy, da
Motorola, que também serão empregados no Orla Digital.

A última etapa do projeto será o acesso gratuito à internet para a
população, previsto para o final de 2009. Entretanto, ele terá algumas
restrições. "Na maioria das cidades de interior, fornecer acesso à internet
é o ganha-pão de muitos provedores pequenos, e a administração municipal não
quer prejudicá-los", explica o gerente de Tecnologia. "Por isto, as
velocidades e o compartilhamento e download de arquivos serão limitados. O
objetivo é proporcionar internet para a população que não pode pagar por
este serviço", acrescenta.

Por este motivo, o acesso gratuito somente poderá ser feito com o uso de uma
senha, fornecida apenas se forem atendidos alguns pré-requisitos. O cidadão
precisará ter o IPTU regularizado, e seus filho(s) deverão estar
matriculado(s) e assíduos na escola e com as vacinas em dia. Além disso,
também terão acesso pessoas que forem voluntárias em projetos voltados para
o crescimento do município.

O gerente de tecnologia diz que foi muito trabalhoso conseguir realizar um
projeto desta magnitude em tão pouco tempo — apenas 2 anos. Ele faz questão
de ressaltar que isto "só foi possível a partir do apoio irrestrito do
prefeito", que motivou as equipes a trabalharem para alcançar o objetivo.
Segundo ele, participaram do projeto, as secretarias de Governo (SEGOV),
Administração (SECAD), Saúde (SESAU), Educação (SEDUC), Serviços Públicos
(SESP), da Fazenda (SEFAZ), e suas coordenações e assessorias técnicas.
"Todos tiveram papel fundamental, tornaram-se parceiros e nos auxiliaram
desde o desenvolvimento até a execução. No caso de Camaçari, podemos
reafirmar que realmente a união faz a força."


  *Orla Digital com sotaque baiano*

Famoso por sediar um pólo petroquímico e um dos maiores complexos
automotivos da América do Sul, Camaçari também é conhecido por suas praias
paradisíacas, como as de Arembepe, Barra do Jacuípe, Guarajuba, Itacimirim e
Jauá. Nada mais natural, portanto, do que ter um projeto de Orla Digital. Já
em andamento, ele será finalizado até o final de 2009. Serão implantadas
sete torres, sendo seis delas de 30 metros, para repetição e distribuição de
sinal na orla, e uma de 60 metros para comunicação com a sede da prefeitura.

A implantação dessas torres irá permitir a implantação de rede Mesh em toda
a faixa à beira-mar do município. "Temos aproximadamente 42 quilômetros
lineares de orla, e estaremos cobrindo uma área de pelo menos 150
quilômetros quadrados com essa rede", explica Luiz Karlos Ribeiro Barbosa,
gerente de Tecnologia da Secretaria de Administração. "Iremos fornecer
diversos serviços, tais como totens de apoio ao turista, para localização de
hotéis, pousadas, restaurantes, etc, e ao cidadão."


  *Dever de casa*

O projeto de Camaçari amadureceu ao longo do tempo, adaptando-se à realidade
do município. Segundo conta o gerente de tecnologia, Luiz Karlos Ribeiro
Barbosa, "desde o início, foi montada uma base de conhecimentos, que é
alimentada até hoje, com casos de sucesso e outros que não obtiveram êxito,
para mapear quais caminhos poderiam e deveriam ser seguidos, ou não. Esta
base é composta de informações extraídas da internet, revistas, jornais e
eventos ou adquiridas em encontros com gestores de outros municípios e do
governo do estado."



Data: 24 de novembro de 2008
Autor: Bia Alvim
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