Olha.. estou abismado com o senso de UMBIGUISMO dessa discussão "temos
assuntos mais importante a tratar" ou "a ufba nos fornece licenças
legais através do HelpDesk".

Então eu digo: "PROVE QUE A UFBA POSSUI TAIS LICENÇAS E QUE OS
SOFTWARES QUE O HELPDESK INSTALA USA TAIS LICENÇAS". Eu afirmo: duvido
que isto seja verídico. Qualquer vistoria séria causaria um prejuízo
ABSURDO à UFBa quanto a multas por pirataria de Softwares
Proprietários. Qualquer coisa pergunte ao amigo do helpdesk que vai
instalar, quantas vezes ele já usou aquele código do windows que ele
acabou de instalar. Pelo menos um milhão de vezes.

Quanto a questão do Firefox ser usado para burlar o acesso e permite
sites pornográficos. Isso é outro ABSURDO compreensível por ser uma
discussão de pessoas leigas no assunto. Isso não é questão de ser
firefox, ie, opera ou qualquer outro navegador. Qualquer um pode ser
usado para "burlar", por mais que o CPD utilize softwares
PROPRIETARIOS extremamente CAROS da ordem de dezenas de milhares de
reais, enquanto existem equivalentes livres em OTIMO funcionamento,
como no IM/UFBa (no DCC só usamos software livre.. façam uma visita
para conhecer).

Caso voces configurem um proxy no seu navegador segundo uma das
informações de sites como:

http://www.proxy4free.com/page1.html

Vocês terão de forma limpa (nada ilegal ou virus ou sei la q bobagem
dessas que possam imaginar) acesso a sites de conteúdo impróprio que a
UFBa bloqueia. É uma questão técnica quase teórica quanto ao
funcionamento da coisa. Então não levantem suspeitas sobre coisas sem
consultar outras pessoas mais experientes nesses assuntos ok?

Parabéns a quem instalou o Firefox. Precisamos de pessoas com atitude
na Universidade Federal da Bahia. Caso precisem apareçam no IM/UFBa
(ondina para quem não sabe) que apoiaremos em questões técnicas
relacionadas ao software livre. Usamos há mais de 5 anos amplamente.
Todos nossos servidores e estações rodam software livre. E REALMENTE
estamos livres de vírus, crackers bestas de windows e uma série de
bobagens permissíveis por ser windows.

Não posso ajudar diretamente o GT participando dele. Mas caso queiram
podemos marcar uma conversa para entender o que vocês precisam definir
neste GT, avaliar as reais demandas e problemas. Posso propor uma
estratégia de uso de softwares livres para a situação de vocês.

Então entre em contato ok? Não posso me dediar muito, mas posso dar
uns toques para evitar que vocês fiquem em discussões como essa,
imensas sem fim por motivos simples que uma conversa com alguém mais
experiente resolveria rapidinho.

Saudações acadêmicas.

--
|> Amadeu Jr. :: Estudante de Ciência da Computação - UFBa
                 Representante no DCC/UFBA - DACOMP - www.dacomp.im.ufba.br
                 Membro do GAVRI-IM - www.gavri.im.ufba.br
                 Voluntário - Projeto i-MIRA - www.imira.dcc.ufba.br
                 Membro do PSL-BA - www.psl-ba.softwarelivre.org
                 Mascote da GNOSIS - www.gnosislivre.org
                 Bolsista da Rede do DCC/UFBa - www.dcc.ufba.br
|> Mensagem :: "A desobediência é uma virtude necessária à criatividade"

Em 01/02/06, Gabriel Gama<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> Alguém sabe como ajudar?
>
>
> --------------------------- Mensagem Original ----------------------------
> Assunto: mudança de soft na FD-UFBA
> De:      "Manoel" < [EMAIL PROTECTED]>
> Data:    Qua, Janeiro 25, 2006 2:24 pm
> Para:    "Balbino" <[EMAIL PROTECTED]>
>          "deuhs" < [EMAIL PROTECTED]>
> --------------------------------------------------------------------------
>
> Olá, pessoas,
>
> me empenhei num debate sobre a mudança de software num projeto de extensão
> da Faculdade de Direito da UFBA, o Serviço de Apoio Jurídico (SAJU). Como
> vocês poderão ver nas mensagens abaixo, o GT Info do SAJU tem um figura
> muito do casca-grossa que é totalmente contra a instalação de SL nos
> computadores da entidade. Gostaria de saber com que tipo de apoio
> (contatos, informações, pequenos cursos para as pessoas do SAJU, etc.)
> posso contar da parte de vocês nessa "luta". As mensagens do debate seguem
> abaixo, com menções a discussões internas do projeto cortadas.
>
> []'s
> Manolo
>
> ++++++++++++++++
>
> De: Rafael
>
> Pessoal:
>
> Trago neste e-mail fatos desagradáveis, mas que devem ser tornados
> públicos. Desde desembro de 2005 que o gt-info tem notado uma má
> utilização dos computadores do saju. E em pelo menos um dos casos parece
> ter havido má-fé de algum sajuano.
>
> Explico:
>
> Foi identificado no SAJU 1 a instalação do navegador  da internet Mozilla
> Firefox. Se o fato se resumisse unicamente na instalação do navegador,
> seria de menor malefício, mas a instalação foi deliberadamente escondida.
> Foi renomeado a pasta de instalação, para que não pudesse ser facilmente
> localizada, a pasta de atalhos foi movida para o grupo acessório e o
> atalho de desktop foi deletado. O programa foi prontamente deletado.
>  Explico agora porque não é necessário a instalação do firefox no saju. O
> internet explorer não omelhor navegador disponivel no mercado, o próprio
> firefox, o opera e outros são superiores ao Internet explorer, mas a
>  maioria das pessoas não é usuário avançado de computador e estão
> familiarizados com o IE. A maioria dos sites da net são desenhados para o
> IE, então atualmente o melhor custo beneficio dos navegadores para redes
>  de usuários padrão é o Internet explorer. Além do mais o GT-info poderia
> pensar que a instalação de outro navegador seria para burlar o bloqueio a
> certos sites da internet. Em suma se acreditam que o firefox é melhor
> opção que o IE, enham ao GT-Info e proponham a mudança, mas não o instalem
> mais.
>
> O segundo fato foi a instalação do messenger 7.0 no saju 2. Gostaria que a
> pessoa que o instalou se manifestasse e explicasse a necessidade do saju
> ter o messenger em seus computadores. Esse programa é um ótimo dispersador
> de atenção, podendo desviar a finalidade do plantão e ocupar por um tempo
> precioso os computadores do saju. essa instalação foi feita as claras,
> apenas foi deletado o icone do atalho, mas ele estava iniciando
> automaticamente, portanto quem o fez, deve ter feito na boa-fé. Entretanto
> o GT-info não acredita em qualquer beneficio do messenger para o saju. Se
> alguém pensa diferente, podemos ouvir o ponto de vista e se for
> convicente, mudaremos a postura. Até lá não instalem o messenger.
>
> Por fim, quem estiver a fim de usar os pcs do saju para ver sites de
> putaria, não o faça. Não existe bloqueio eficiente o bastante para coibir
> a infinidade de sites pornográficos da net. Então não acessem, não
> contribui nada para a entidade. Em horário de plantão inclusive é passivel
> de advertencia. Em outros horários é quase impossivel o controle, então
> fica na consciência de cada um.
>
> Qualquer dúvida contatem o GT-Info.
>
> +++++++++++++++++
>
> De: Manolo
>
> Pois o GT Info pode considerar aberta a discussão sobre a migração total
> dos sistemas operacionais dos computadores do SAJU para sistemas
> operacionais baseados na plataforma GNU/Linux.
>
> Achei sinceramente terrível que o GT de Informática de uma entidade com os
> princípios e objetivos do SAJU tenha com o software livre uma postura como
> a que está na mensagem anterior, especialmente numa época em que as
> empresas de software proprietário (principalmente a Microsoft) estão
> jogando duro e sujo contra o software livre, e quando a própria UFBA está
> sendo mais rigorosa com instalações irregulares de software e tendo mais
> gastos com licenças de software proprietário.
>
> Ao invés de se pensar em alguma ação concreta para que se promova a
> migração de um software de baixa qualidade como o Internet Explorer - e os
> demais da Microsoft - para softwares livres de melhor qualidade (e que não
> tem interface tão diferente do IE, não tem tantas diferenças para o
> usuário final), o que o GT Info faz - pelo menos é o que transparece na
> mensagem anterior - é usar a separação falaciosa entre "usuários
>  avançados" e "usuários comuns" de computadores para manter programas da
> Microsoft rodando nas máquinas do SAJU, quando nem de longe isso se aplica
> ao programa apagado (Mozilla Firefox - v. mais sobre o programa em
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Firefox -
> http://www.mozilla.org.br/).
>
> []'s
> Manolo
>
> P.E.: quem quiser entender melhor o que é software livre e outras coisas
> do tipo pode acessar estes sites e páginas:
>
> "Software Livre" (Wikipedia):
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
> "O que é software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
> http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/OQueESL.
> "Por que usar software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
>  http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/PorqueUsarSL
> "Quem usa software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
> http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/QuemUsaSL
> Portal de software livre do Governo Federal: http://www.softwarelivre.gov.br
> Projeto Software Livre - Brasil:http://www.softwarelivre.org/
> Projeto Software Livre - Bahia:
> http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL
> Manual de software livre da Cãmara Municipal de Salvador (que vai trocar
> todo o sistema de informática para software livre):
> http://www.cms.ba.gov.br/especiais/apostila_linux.pdf
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Emília
>
> Além do já exposto por Manolo gostaria de acrescentar algumas coisas em
> relação ao e-mail que foi assinado como GT - INFO:
>
> 1 - Em primeiro lugar, mas não pela primeira vez, volto a dizer que não é
> uma atitude razoável sair supondo a má-fé de pessoas sem antes escutá-las.
> Sinceramente, não entendo quase nada de computador, e não sei até que
> ponto é danoso instalar ou não um firefox ( que pra ser sincera tb não sei
> bem o que faz). Mas sei que antes de fazer suposições sobre a má-fé da
> pessoa que o instalou numa lista aberta de e-mails de uma entidade é
> necessário , no mínimo escutá-la. (...)
>
> 3 - Como não sou muito conhecedora das questõesde informática, acredito
> que seja importante esclarecer e aprofundar as discussões sobre questões
> como o software livre na entidade...
>
> atenciosamente,
> Emília
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Gondo
>
> Emília, salvo engano as disposições sobre o uso do MSN (e outros recursos
> de informática) foram decididos em reunião-geral, e podem ser objeto de
> reformulação a qualquer tempo. O que não se pode é alguém passar por cima
> do que já foi decidido previamente, senão vira bagunça.
>
> Quanto ao incidente com o firefox, eu acabei de conversar com Brito, e
> pelo que ele me narrou pode até que não exista má-fé, mas tanto eu quanto
> ele achamos estranho que alguém instale um navegador no SAJU1 quando já
> existe outro, e ainda modificar os nomes das pastas onde o programa foi
> instalado. Como já existiram outros casos de uso do pc do saju para acesso
> a conteúdo pornográfico, é possível que o programa tenha sido instalado
> justamente para burlar as proteções de conteúdo que o gt-info programou no
> explorer. (...)
>
> Existe um grupo de trabalho no SAJU onde questões como a do software livre
> podem e devem ser discutidas, o GT-UNI. A participação é livre, todos
> podem tomar parte. É só se interessar.
>
> atenciosamente,
>
> Gondo
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Valdemiro
>
> Oi Gustavo e sajuanos,
>
> Acredito que o caso é uma boa oportunidade para que a discussão sobre o
> software livre (e para além dele, a própria luta anticorporativa) seja
> socializada dentro do SAJU (e não só dentro do GT-UNI), até porque
> contribuiria para o programa de formação da entidade (acrescentando
> debates novos e não burocratizando o cotidiano da entidade).
>
> Criando um fórum mais amplo fica mais fácil trabalhar as questões na
> entidade (como um seminário ou uma rodada de oficinas, tenho certeza que
> o(s) grupo(s) que debate(m) software livre na cidade e faz(em) alguns
> eventos não teria(m) qualquer restrição a priori, fora as questões de
> local e horario...), deixar para discutir somente no GT é limitado pra
>  mim, até por que muitas pessoas tem restrições de horarios, e criando uma
> espaço de um ou dois dias pode-se ter um público maior (até da propria
> faculdade, já que pra mim não deve estar restrito aos sajuanos). Assim
> vamos entender até que ponto instalar o firefox no computador do SAJU ou
> regulamentar coletivamente as restrições é útil para entidade ou não, de
> forma a contemplar um conteúdo educacional mínimo e contribuir para
> levantar a temática.
>
> Acho que tentar trabalhar coletivamente as questões leva a diminuição do
> discurso das penalidades e do errado, além de trazer mais pessoas pra
> participar do GT-UNI, já que sai do âmbito administrativo para travar
> discussões no plano social.
>
> Saudações sajuanas,
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Emília
>
> Gondo,
>
> Estava presente  na reunião geral que decidiu sobre a política de uso dos
> computadores do SAJU e se bem me lembro a decisão da reunião geral foi que
> a política geral seria a da não instalação de programas desenessários nos
> computadores, até para que não ficassem lentos.
>
> Note que esta decisão não implica que somentre o GT-INFO poderá instalar
> os programas nos computadores do SAJU, o que seria surreal, já que
> todas\os sajuanas\os podem ter livre acesso aos computadores. Muito menos
> na discricionaridade do GT-INFO de determinar que programas são oou não
> são necessários para a entidade, que , como todas as demais decisões da
> entidade, será decidido em reunnião geral.
>
> Quanto a questão da má-fé. Se vc quiser se posicionar e fazer juizos de
> forma pública sem nem ao menos escutar as pessoas as quais seus
> julgamentos são direcionados, é seu direito e vc deve arcar com as
> consequencias. Mas é completamente diferente vc se posicionar num e-mail
> assinado por vc, do que o GT-INFo - comissão institucianal, criada em
> reunião geral e que deve seguir os encaminhamentos desta - sair fazendo
> suposições.
>
> Note que o problema não é que as pessoas pessoalmente expressem seus
> juizos de valores, o problema é que se utilizem de meios institicionais,
> atas como atas de reuniões gerais ou emails assinados por uma comissão que
> deve seguir os encaminhamentos das reuniões gerais, para fazê-lo. Isso sim
> é problematico, pq neste caso vc coloca o peso institucional num juizo de
> valor que não é institucional.
>
> Eu, por exemplo reluto em acreditar que um(a) sajuana\o tenha instalado um
> programa de computador no SAJU de má-fé! E até escutá-la\o não gostaria
> que a entidade veiculasse este tipo de suposição através de um e-mail
> assinado por um GT da entidade...(...)
>
> Por fim, mas não menos importante, a discussão do software livre não deve
> ser feita no GT-INFO, mas sim na reunião geral. É uma discussão politica e
> deve ser feita na instância política da entidade não em comissão com
> funções meramente administrativas...
>
> atenciosamente,
> Emília
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Manolo
>
> Gondo (e responsáveis pelo GT Info),
>
> da instalação do Firefox não dá para inferir a intenção de quem o
> instalou, muito menos que ela tenha sido de acesso a sites pornográficos.
> Isso não se justifica de forma alguma, até por uma coisa que aprendemos em
> sala na faculdade: o princípio da presunção de inocência (não dá para
> dizer A, B ou C fez ou deixou de fazer certa coisa, nem adivinhar sua
> intenção, sem indícios ou provas que assim o indiquem). O GT Info,
> enquanto comissão institucional do SAJU, deveria respeitar este princípio
> mínimo antes de atirar más-fés para todos os lados, abstendo-se de
>  suposições quanto à intenção de quem instalou o Firefox; deveria também -
> consideração pessol, e não crítica institucional - agir enquanto comissão
> realmente democrática, comunicando o SAJU da instalação do Firefox e
> abrindo o debate sobre qual o melhor programa para a entidade, mesmo tendo
> sido instalado anonimamente. Afinal, como já creio ter demonstrado e o
> próprio GT Info o reconhece, o Firefox é melhor que o Internet Explorer, e
> não é justificável para um GT de Informática manter nos computadores
> programas de pior qualidade quando há um melhor instalado.
>
> Se se tomam as considerações de A, B ou C como diretrizes para o
> funcionamento do GT Info, ao invés de diretrizes institucionais - como se
> fez no caso, quando Gondo (que não sei se participa do GT Info) acha
> "estranho" a instalação do Firefox e o GT Info acusa de "má-fé" quem
> instalou o Firefox e o desinstala com critérios questionáveis - caso eu
> participasse do GT Info e usasse meus próprios critérios pessoais para
> avaliar a instalação do Firefox poderia tranqüilamente inferir, por
> exemplo, que alguém resolveu usar um navegador de melhor qualidade, e
>  inclusive, ao invés de achar estranho, acharia fantástico que alguém
> houvesse contribuído para a difusão do sftware livre, mesmo anonimamente.
>
> Sem contar outras questões que o GT Info parece ter ignorado, como fica
> bastante evidente nesta mensagem que rolou na lista do Projeto Software
> Livre - Bahia, para onde encaminhei a mensagem "GT Info Informa!":
>
>   [EMAIL PROTECTED]    para Integração
>
>   M E D Í O C R E ! ! !
>
>   É a única definição para o reclame abaixo. As pessoas estão migrando para
> o
>   Firefox espontâneamente.  E estou falando só de usuários Windows. Peça ao
>    desinformado para da uma olhada nas estatísticas de cresimento do
> naveador
>   no mercado... ...e sobre compatibilidade também.
>   Quanto a instalar o navegador...
>   Muita gente na minha faculdade só usa o IE  quando não tem o Firefox
>   disponível. Não é justo disponibilizar mais de uma opção para as pessoas?
>   Mesmo que apenas para obter a estatística de uso?
>
> Quando toma partido pelo Internet Explorer - e pelo software proprietário
> contra o software livre, ao desinstalar o Firefox - o GT Info desconsidera
> estas estatísticas (o Firefox, sozinho, representa 25% do mercado de
> navegadores, sendo que o Internet Explorer já vem com o Windows), e ainda
> reproduz um preconceito bastante comum contra o software livre: de que é
> complicado demais de usar. Como o GT Info demonstra conhecer tanto o
> Firefox quanto o Opera e outros navegadores, sabe perfeitamente que a
> interface do Firefox (aquilo que aparece na tela e permite "dialogar com a
> máquina": botões, janelas, menus, etc.) é bastante semelhante à do
> Internet Explorer. Diversos telecentros já usam o Firefox como navegador
> padrão, e o caso deles é ainda mais grave que o do SAJU: são dezenas ou
> centenas de usuários por dia, com os mais diversos graus de conhecimento
> de informática, todos usando o Firefox e outros softwares livres sem
> maiores problemas. Para um exemplo concreto disso, basta descer à
>  Faculdade de Educação da UFBA, no Vale do Canela, e ver os Tabuleiros
> Digitais instalados nos os pátios internos do prédio: todos os
> computadores usam Firefox, e o sistema operacional de todos eles é baseado
> na plataforma GNU/Linux.
>
> A instalação do Firefox com outros nomes de pasta pode ter se dado pelos
> mais variados motivos, dos quais gostaria de listar alguns - totalmente
> hipotéticos:
>
> a) hábito de instalar programas "para si" em computadores de uso coletivo
> (por mais esquisito que pareça, há quem queira ter um programa "só meu" em
> computadores coletivos, e não é a primeira vez que vejo isso acontecer);
> b) corte de caminhos burocráticos (procurar o GT Info, discutir a
> instalação do Firefox e proceder à instalação pode parecer um caminho
> longo demais para quem pode apenas baixar o navegador na internet e
> instalá-lo);
> c) receio de que alguém desinstalasse o programa (bastante justificável);
> d) aversão à participação em instâncias coletivas da entidade (o GT Info
> pode parecer algo tão complicado quanto uma reunião geral, que gostaria de
> ter confirmação se continuam com baixa freqüência de sajuanos/as);
> e) ocultamento de um programa usado para acesso a sites de pornografia (o
> que é também uma hipótese provável, mas continua sendo apenas uma
> hipótese).
>
> Enfim, todas estas hipóteses são e continuam sendo apenas hipóteses, tão
> prováveis como qualquer outra antes que se saiba a real intenção de quem
> instalou o Firefox. Assumir qualquer uma delas como certa, em especial a
> que inclui a má-fé de quem instalou o Firefox, pode ser um péssimo
> indicativo das intenções de quem está no GT Info - para usar o mesmo
> procedimento de imputação de intenções a partir de fatos.
>
> Mas isso não é o que achei mais grave, além das questões de fundo que
> Emília e Valdemiro já levantaram. A pior parte, repito, é que o GT Info,
> responsável pela política de informática da entidade (gestão da rede,
> manutenção das máquinas, sugestão de novos softwares, etc. - digo isso na
> falta de conhecimento mais específico de suas funções e limites
>  institucionais) se omita na discussão da propriedade intelectual de
> software. Ou pior, que este GT Info tome partido do software proprietário
> - pela retirada do Firefox em favor do Internet Explorer - sem consultar
>  ou esclarecer a comunidade de usuários cujas máquinas gerencia sobre as
> diferenças entre software proprietário e software livre, das táticas da
> Microsoft na "guerra dos navegadores", das vantagens do software livre
> tanto para o SAJU quanto para a UFBA, dentre outros tópicos no debate -
> político - entre software proprietário e software livre.
>
> Um exemplo das vantagens do software livre: diferentemente do Windows e
> dos programas da Microsoft, o software livre é adaptável às máquinas onde
> é instalado. Como a maioria das máquinas do SAJU é antiga, rodam versões
> do Windows e outros programas da Microsoft que as tornam lentas, causam
> reclamações e tornam necessária a mudança de máquinas, aquecendo a
> indústria de hardware (placas-mãe, processadores, memória, etc.). Os
> programas da Microsoft (e demais softwares proprietários) têm que ser
> instalados como vieram, na configuração mínima que exigem; do contrário,
> tornam o computador muito lento, ou sequer podem ser rodados. Praticamente
> todos os softwares livres podem ser adaptados à configuração de cada
> máquina e melhorar sua performance, deixando-as mais rápidas e funcionais
> que com software proprietário. Há inúmeras outras vantagens, mas deixo
> essa como aperitivo.
>
> Creio que depois dessa discussão toda valha a pena preparar um evento para
> esclarecimento dos/as sajuanos/as sobre o assunto, não?
>
> []'s
> Manolo
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Rafael
>
> Pessoal:
>
> Até nova reunião do GT-Info, não haverá manifestações do GT.
>
> Entretanto fica a minha manifestação pessoal.
>
> Eu não presumi má-fé no caso do firefox. Eu tenho certeza de que foi
> má-fé. Sustento o parecer anterior em qualquer instância, e se o
> rsponsável pela instalação se manifestar, não consiguirá derrubar o fato
> de que a instalação foi deliberadamente escondida. Esse tipo de atitude
>  não deve se repetir e portanto fica mantido o peso institucional da
> noticia. (...)
>
> Voltando ao GT-Info, a reunião geral aprovou o regimento e o projeto do
> GT, que visava desafogar a reunião geral de questões técnicas ou que
> exigissem um maior amadurecimento das idéias, logo criou-se o GT. Simples
> assim. A discrecionariedade é garantida ao gt, que é aberto e só não conta
> com mais participantes, porque ninguém quer participar. o GT escolhe o
> conjunto de softwares necessários, baseando-se na necessidade do momento.
> Se a necessidade muda, o GT responde prontamente, enquanto não se
> demonstrar a necessidade de um determinado software não disponivel nas
>  máquinas, não será instalado. Discordãncias que não possam ser resolvidas
> dentro do GT, irão a reunião geral. Ou seja descentralizamos os trabalhos
> para permitir a maior participação de pessoas, ou se esqueceram que as
> reuniões não tem passado por momentos de grande entusiasmo?Quanto aos
> softwares livres, fica só uma pergunta:COMO UM GT QUE CONTA OFICIALMENTE
> COM 3 MEMBROS vai conseguir viabilizar um debate intenso com o saju, e a
> comunidade e ainda realizar a migração para um ambiente opensource? Se há
> sajuanos querendo fazer parte do GT e realizar essas coisas, que se
> manifestem e assumam a tarefa.
>
> Além do mais a coisas mais urgente e importantes que realizar debates
> sobre o software livre.
>
> Por hora é o fim.
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Manolo
>
> Rafael,
>
> à parte as questões de fundo que demonstram sua formação autoritária (para
> usar o mesmo tipo de inferência que você usa no caso Firefox), gostaria de
> comentar algumas de suas afirmações.
>
>   "o GT escolhe o conjunto de softwares necessários, baseando-se na
> necessidade do momento. Se a necessidade muda, o GT responde
> prontamente, enquanto não se demonstrar a necessidade de um determinado
> software não disponivel nas máquinas, não será instalado. Discordãncias
> que não possam ser resolvidas dentro do GT, irão a reunião geral."
>
> Que o GT escolha os softwares isso é plausível até certo ponto, mas o que
> impede o GT Info de apresentar esta escolha ao SAJU como um todo quando há
> outras questões que não são somente técnicas por trás desta escolha? Creio
> já o haver demonstrado o suficiente, então não retornarei ao assunto
> "software livre vs. software proprietário". Sem contar que mesmo
> tecnicamente - e você o reconhece - a escolha do IE contra o Firefox é
> equivocada.
>
>   "COMO UM GT QUE CONTA OFICIALMENTE COM 3 MEMBROS vai conseguir
> viabilizar um debate intenso com o saju, e a comunidade e ainda realizar
> a migração para um ambiente opensource? Se há sajuanos querendo fazer
> parte do GT e realizar essas coisas, que se manifestem e assumam a
>  tarefa."
>
> Ou seja, você admite, enquanto membro do GT, que não tem o menor interesse
> em fazer a migração, é isso mesmo que entendi? Porque o que não falta são
> contatos para fazer a migração. Se ao invés de colocar obstáculos a
> determinadas ações e demandas você procurasse se informar antes de falar o
> que quer que seja, com certeza teria observado que já contatei o Projeto
> Software Livre - Bahia sobre a migração, e desde já informo que estou
> também contatando outras pessoas não ligadas ao PSL-BA para ajudar o GT no
> processo. (Inclusive os comentários à mensagem do GT Info enviada a partir
> de seu email não tem sido dos melhores.)
>
>   "Além do mais a coisas mais urgente e importantes que realizar debates
> sobre o software livre."
>
> Tenho que pedir que você as cite, uma a uma. A migração é uma demanda
> posta para o GT desde minha primeira mensagem sobre o assunto, e gostaria
> de saber o que há na agenda do GT Info que a impede. Do contrário, sem
> problemas, o caso pode ser levado à Reunião Geral - inclusive no que diz
> respeito à "discricionariedade" de um membro do GT afirmar publicamente
> que tal ou qual demanda posta para o GT é mais importante que a outra sem
> que se fundamente esta posição. Lembre-se que, enquanto membro do GT Info,
> comissão institucional do SAJU, é difícil separar o que é pessoal do que é
> institucional, então peço um pouco mais de cuidado com essas afirmações.
>
> []'s
> Manolo
>
> +++++++++++++++++++++
>
> De: Rafael
>
> O firefox é melhorqu o IE? Claro que é. O Opera é melhor que o IE? Também
> é.São a melhor solução para o SAJU? Não sei. Talvez. Quem sabe?
>
> O calcanhar de aquiles do opensource é o suporte e a compatibilidade.Além
> do mais o debate não pode ser levado para a luta do bem X o mal.Não se
> iludam com defesas apaixonadas do software livre ou da luta
> anti-coporativa. A escolha de um determinado programa leva a uma análise
> de dezenas de variáveis e depois de escolhe-lo e usá-lo, há a questão
> crítica da manutenção. Que oferece manutenção a UFBA? o HelpDesk. Quais os
> softwares que a ufba usa? Padrão Microsoft na maioria. Nós somos obrigados
> a seguir o padrão ufba? Não. Mas tem sido um ótimo redutor de custos
> estarmos insridos no ambiente windows, utilizando sem ônus para o SAJU os
> serviços da Helpdesk e adquirindo programas legalmente registrado
>  (licenças fornecidas pela ufba e pela microsoft). Dentro de uma realidade
> de pouca participação das pessoas nas questões do saju, foi e é a melhor
> solução utilizarmos o padrão windows.
>
> No entanto... pra que gastar energia mudando o que está estável e
> fucionando, quando precisamos de esforço conjunto para outros assuntos.
>
> Esse debate está muito fora de foco pra mim.
>
>
> _______________________________________________
> PSL-BA mailing list
> PSL-BA@listas.im.ufba.br
> https://listas.im.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-ba
>
>
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