E as invenções estão ai,  cabe a nós avançar mais na campanha do Oliva e
Fsfla??Olha o caso do GDF abaixo mostrado pelo Correio Brasiliense
Ada
Imposto sob controle

O fisco digital já chegou ao DF. A partir de agora, a empresa que não enviar
os dados sobre as transações comerciais via internet será multada. E, no
segundo semestre, Brasília entra no programa da nota fiscal eletrônica
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Rovênia Amorim
Da equipe do Correio

Para assinantes:
http://dyn5.correioweb.com.br/cbonline/informatica/sup_info_33.htm

Kleber Lima/CB Cláudio Humberto, da Softsystem: Fim dos livros de registro
de entrada e saída de mercadoria
  O Distrito Federal chega adiantado e atrasado na revolução tecnológica
que dispensa o papel na cobrança de impostos. Ainda não faz parte do seleto
grupo dos cinco estados, que têm empresas emitindo as Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e) — São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Maranhão.
Mas explica-se: o DF ficou de fora porque priorizou o projeto do Livro
Eletrônico, que é a escrituração digital das notas fiscais emitidas. Apenas
Pernambuco já faz uso da tecnologia. Em São Paulo, onde são emitidas
mensalmente 60 milhões de notas fiscais por mês, a Secretaria Estadual de
Fazenda optou pela experiência piloto da NF-e.

Por conta do pioneirismo, a novidade brasiliense do livro eletrônico atrai o
interesse das secretarias de Fazenda de São Paulo, Minas Gerais e Amazonas.
"O DF é o primeiro a adotar um modelo de layout que permite aos auditores
fiscais terem visualização interna dos dados dos livros, ou seja, podem
consultar a escrita fiscal na página da Secretaria de Fazenda", explica
Gilson Azevedo, auditor fiscal da Subsecretaria da Receita do DF, que
aprimorou o projeto pernambucano de controle eletrônico da emissão de notas.


Amanhã vence o prazo para que as 41 mil empresas brasilienses (com exceção
das micro) tenham condições de enviar, mensalmente, os dados sobre as
operações comerciais via internet. Quem descumprir será notificado e
autuado. Essas empresas são responsáveis por 98% da arrecadação dos impostos
(ICMS e ISS) no DF. "O livro traz a otimização como principal benefício. Se
antes, os empresários tinham de entregar até seis declarações por mês para o
fisco estadual, com o livro eletrônico a transmissão será única. E será mais
fácil o controle fiscal", explica Rossini Dias, auditor tributário da
Subsecretaria de Receita do DF.

Dono da Softsystem, uma das primeiras empresas no DF a desenvolver o
software do livro eletrônico, Cláudio Humberto Gomes, acha o prazo apertado.
"Houve pouca divulgação. A maioria das empresas nem sabe ainda da existência
do livro eletrônico", afirma. Atualmente, 25 mil arquivos são enviados
mensalmente para a Subsecretaria de Receita — ou seja, um pouco mais da
metade. "A maior dificuldade é atualizar os dados cadastrais dos clientes
das empresas. Se o CEP ou o cadastro fiscal estiver incorreto, a transmissão
do livro eletrônico não é aceita", explica.

*Nota fiscal eletrônica*
O país ainda está na fase piloto do programa que cria o fisco eletrônico. E
a A NF-e é apenas parte de um processo de modernização — o Sistema Público
de Escrituração Digital (Sped) — , que inclui as escriturações contábil e
fiscal digital (o livro eletrônico). A partir de julho, empresas de mais
sete estados (Minas Gerais, Santa Catarina, Pará, Ceará, Rio Grande do
Norte, Sergipe e Espírito Santo) entram no processo de automação. O DF
também acredita que terá condições de aderir ao novo sistema no segundo
semestre.

Atualmente, 69 empresas de grande porte emitem as notas eletrônicas. "É um
avanço e tanto. Em tecnologia aplicada ao fisco, o Brasil é primeiro mundo.
Poucos países têm fisco eletrônico", afirma Vitor Machado, da Receita
Federal. No Chile, por exemplo, quatro anos depois da criação da nota
eletrônica, 50% das notas já trafegam pelo sistema eletrônico.

No Brasil, não há prazo para obrigar os empresários a se modernizar, mas o
Governo Federal conta com o sucesso do programa para elevar a arrecadação,
sem aumentar impostos. Desde o início do projeto, em abril de 2006, apenas
262 mil NF-e foram emitidas no país. A meta é de que até o final do ano as
empresas sejam capazes de emitir eletronicamente 10 milhões de notas por
mês. E que, em dois anos, empresas de todos os estados estejam no processo
do fisco digital. "É um número simbólico. Vai ser preciso uma imposição do
governo para acelerar esse processo de adesão", comenta Richard Lowenthal,
presidente da E-Business Brasil. Mensalmente, as empresas brasileiras emitem
100 milhões de notas de papel.

Como haverá menos custos com papel, arquivo, manutenção e fiscalização, do
início ao fim da operação comercial, a expectativa é de reduzir o chamado
Custo Brasil. "Se o processo é mais eficiente, o PIB (Produto Interno Bruto)
eleva-se, o nível de vida da população aumenta, as empresas têm mais lucro e
o governo arrecada mais impostos", resume Vitor Machado, coordenador-geral
de Tecnologia e Segurança da Informação da Receita Federal.

Mas há quem defenda cautela na expansão do modelo digital online de
pagamento de impostos. "A única coisa que mudou é que a receita sabe quanto
vai arrecadar antes da transação comercial ocorrer de fato. No resto,
continua tudo na mesma", critica Antônio Leopoldo Curi, presidente da
Associação Brasileira da Indústria de Formulários, Documentos e
Gerenciamento de Informações (Abraform). Ele não acredita em redução de
custos com papel e impressão.

"Em um formulário de nota fiscal cabia a descrição, em média, de 25 itens de
mercadorias. Cada Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica)
requer duas folhas de A4 para informar três mercadorias vendidas", explica.
"E como o Danfe não tem valor fiscal, o recebedor ainda precisa entrar no
site da receita e imprimir o documento que comprova a homologação da
transação", observa. "Não tem como fazer mágica nos custos e achar que vai
se gastar menos papel. Isso é um mito."

A Souza Cruz S.A., uma das empresas de grande porte que participam do
programa, está otimista quanto à redução dos custos com papel, impressão e
arquivo. Até o meados de 2008, a empresa espera que as 650 mil notas fiscais
emitidas mensalmente já possam trafegar por meio digital. Hoje, apenas mil
são emitidas por mês. "Optamos em imprimir parte do formulário do Danfe em
gráfica para uma melhor apresentação do documento, que já vem com o canhoto
picotado e a logomarca em cor. Ainda assim, é uma solução que gasta menos
papel e reduz custos", garante o gerente financeiro, Jesus Meijomil.

No DF, as pequenas empresas do setor gráfico estão preocupadas com o sistema
de emissão eletrônica de nota fiscal. "A NF-e já é uma realidade e as
pequenas gráficas vão ter de procurar novos nichos de mercado", comenta
Antônio Eustáquio de Oliveira, presidente do Sindicato das Indústrias
Gráficas (Sindigraf). Para se ter uma idéia da economia com custo de
impressão, uma empresa que emite 60 mil notas fiscais por ano e gasta R$ 15
mil com gráfica, passará a pagar R$ 5 mil com a impressão eletrônica do
Danfe.





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