Re: [PSL-Brasil] Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Cláudio Sampaio
Mais uma ditadora... Hoje em dia parece que todos conspiram contra a liberdade de expressão, viu. Que coisa! Se o tal dano social tem que ser considerado, já não é liberdade de expressão.
-ISTOÉ – Isso não é um golpe 
  na liberdade de expressão?
  Peck – A Constituição garante a liberdade 
  de expressão,
  mas ela só vale se for vedado o anonimato. Ou seja:
  as pessoas podem dizer o que pensam, mas precisam assumir o que 
  dizem. Se alguém gera um dano social
  a partir de suas idéias veiculadas em jornais, rádios,
  televisão ou na internet, responderá por seus atos. 
  Essa turma diz o que bem entende e comete barbaridades em comunidades 
  do Orkut. Em São Paulo, há uma lei que obriga os cybercafés 
  e as lan houses a exigirem identidade dos internautas. 
  Menores de idade devem ainda dar o nome dos pais e da escola onde 
  estudam.---
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Re: [PSL-Brasil] Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Em Qui, 2006-09-07 às 04:53 -0300, Cláudio Sampaio escreveu:
 Mais uma ditadora... Hoje em dia parece que todos conspiram contra a
 liberdade de expressão, viu. Que coisa! Se o tal dano social tem que
 ser considerado, já não é liberdade de expressão.
 -
 ISTOÉ – Isso não é um golpe na liberdade de expressão?
 Peck – A Constituição garante a liberdade de expressão,
 mas ela só vale se for vedado o anonimato. Ou seja:
 as pessoas podem dizer o que pensam, mas precisam assumir o que dizem.
 Se alguém gera um dano social
 a partir de suas idéias veiculadas em jornais, rádios,
 televisão ou na internet, responderá por seus atos. Essa turma diz o
 que bem entende e comete barbaridades em comunidades do Orkut. Em São
 Paulo, há uma lei que obriga os cybercafés e as lan houses a exigirem
 identidade dos internautas. Menores de idade devem ainda dar o nome
 dos pais e da escola onde estudam.

Concordo plenamente contigo Cláudio! a entrevista desta mulher é um
horror...
A pior coisa que pode ter é começarem a regulamentar o ciberespaço com
leis específicas...isso seria bom só pro mercado dos
advogados...imaginem cada país querendo ter uma versao nativa da lei
etc...seria uma merda pra cidadania.
Acho que as leis atuais, de cada país, já regulamentam a sua moda os
crimes, os direitos etc. Na Internet, se alguns destes crimes e direitos
forem violados, cumpra-se a lei. Nada de leis novas pra internet...isso
seria uma atrazo e um prato cheio para [EMAIL PROTECTED], tipo essa mulher,
encherem os bolsos de dinheiro.

Mas vejam que o google mudou de posiçao:
http://www.softwarelivre.org/news/7273

ponto por Google!

E isso prova também, que as coisas no país do Tio Sam estao MUITO
piores do que no Brasil em termos de ataque a liberdade de expressao e
privacidade...e o que a justiça brasileria estava solicitando ao Google
é algo que n quebra a liberdade de expressao, mas ajuda na busca de
criminosos.

e a entrevista dessa mulher é um horror mesmo...

abraços

Marcelo


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Re: [PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pablo Sánchez
Ateh existem tehcnicas para isso (vide anais do ICCyber de 2004 sobre microscopia, etc e tal...)Conseguesse provar a alteracaum de logs posterior a sua existencia (insercaum ou exclusaum de bits - eh, dah sim, acreditem!)... mas as tecnicas sao extremamente caras, e ninguem iria bancar.
Nesse caso, realmente caimos de volta no senso comum: como provar que elementos nao foram retirados, sem termos que alugar um microscopio eletronico de ponta? Qualquer pessoa que contexte o log, vai precisar acesso ao meio fisico original para verificacao de autenticidade... Soh copia do log naum vale para provar autenticidade, nem copia assinada digitalmente: para verificar, nesses casos, eh preciso acesso ao meio fisico, ou seja, o HD do Google :-O.
(estou sem acentos e sem paciencia de configurar isso agora - acentos me atrapalham a programar, foi mal - entao desculpem essa linguagem que parece IRC com naum, estah, etc... ).
2006/9/7, Cláudio Sampaio [EMAIL PROTECTED]:
On 9/7/06, Evandro Oliveira [EMAIL PROTECTED] wrote:  alterar isso nao eh complicado... chamar log de prova, entendo que eh  forçar MUITO a barra.
 Não é não. Aliás, atualmente, são vários os tribunais que aceitam documentos digitais como prova. E nem estou falando da validade jurídica de qualquer documento assinado com certificados da cadeira da ICP-Brasil.
 Se considerarmos os estudos e avanços da Forense Computacional e das técnicas periciais computacionais, quase todos documento eletrônico ou arquivo de dados eletrônico PODE ser aceito como PROVA sem que haja NENHUMA forçaçao
 de barra.A forçação de barra a que ele se refere é porque um log pode sertrivialmente modificado/adulterado. Como se afirmaria a legitimidadedessas provas?Patola___
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Re: [PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pablo Sánchez
Minha opinião (não que seja especialista), mas o log só tem validade se colhido na mídia original, ou seja, no HD mesmo. O HD deve ser entregue com oprova, e não cópia do log em CD, DVDou qualquer outra mídia que não a original.

Em 07/09/06, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Cláudio Sampaio escreveu: On 9/7/06, Evandro Oliveira [EMAIL PROTECTED]
 wrote:  alterar isso nao eh complicado... chamar log de prova, entendo que eh  forçar MUITO a barra. Não é não. Aliás, atualmente, são vários os tribunais que aceitam
 documentos digitais como prova. E nem estou falando da validade jurídica de qualquer documento assinado com certificados da cadeira da ICP-Brasil. Se considerarmos os estudos e avanços da Forense Computacional e das
 técnicas periciais computacionais, quase todos documento eletrônico ou arquivo de dados eletrônico PODE ser aceito como PROVA sem que haja NENHUMA forçaçao de barra.
 A forçação de barra a que ele se refere é porque um log pode ser trivialmente modificado/adulterado. Como se afirmaria a legitimidade dessas provas? Patola ___
Pode ser pela combinação de fatores tais como quem controla o log, quemestaria sendo acusado, e de que forma o log foi colhido para fazer prova.-prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /. \tcp: Libertas quae digitos desiderat /\http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm---
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Re: [PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo Sánchez escreveu:
Minha opinião (não que seja especialista), mas o log só tem validade se 
colhido na mídia original, ou seja, no HD mesmo. O HD deve ser entregue 
com oprova, e não cópia do log em CD, DVD ou qualquer outra mídiaque 
não a original.


É isso aí, Pablo.

Mas observe que o trecho do log que interessa para fazer prova precisa
ser citado no relatório pericial que introduzirá prova contida no HD
original (aquilo que o juiz de fato lê), o que pode levantar questões
tais como: quem assinou esse relatório, e com que autoridade?  quem
colheu o HD in loco, e com que autoridade? quem o examinou, e com que
autoridade? em que condições o HD foi mantido entre um e outro desses
momentos?

e por aí vai


Em 07/09/06, *Pedro A.D.Rezende* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


Cláudio Sampaio escreveu:
  On 9/7/06, Evandro Oliveira [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   alterar isso nao eh complicado... chamar log de prova, entendo
que eh
   forçar MUITO a barra.
  Não é não. Aliás, atualmente, são vários os tribunais que aceitam
  documentos
  digitais como prova. E nem estou falando da validade jurídicade
  qualquer documento
  assinado com certificados da cadeira da ICP-Brasil.
  Se considerarmos os estudos e avanços da Forense Computacional e
das
  técnicas
  periciais computacionais, quase todos documento eletrônico ou
arquivo de
  dados
  eletrônico PODE ser aceito como PROVA sem que haja NENHUMA forçaçao
  de barra.
 
  A forçação de barra a que ele se refere é porque um log pode ser
  trivialmente modificado/adulterado. Como se afirmaria a legitimidade
  dessas provas?
 
  Patola
  ___

Pode ser pela combinação de fatores tais como quem controla o log, quem
estaria sendo acusado, e de que forma o log foi colhido para fazer
prova.

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[PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico pyxis
Companheiros(as) e Pablo e Prof Pedro,

 Pablo Sánchez escreveu:
 Minha opinião (não que seja especialista), mas o log só tem validade se
 colhido na mídia original, ou seja, no HD mesmo. O HD deve ser entregue
 com oprova, e não cópia do log em CD, DVD ou qualquer outra mídiaque
 não a original.


Pablo, existem profissionais que são especializados em
determinados assunto, logo, mais preparados para abordar
todos os aspectos dos mesmos.
Tem até listas abertas e especificas sobre o tema que
ajudam os que pouco entendem a ter maior percepção de
detalhes não usuais à maioria.
Perícia Computacional, Forense Computacional ou qq outro termo
que esteja sendo colocado é uma atividade reconhecida e cada
vez mais utilizadas pelo Poder Judiciário.

 É isso aí, Pablo.

 Mas observe que o trecho do log que interessa para fazer prova precisa
 ser citado no relatório pericial que introduzirá prova contida no HD
 original (aquilo que o juiz de fato lê), o que pode levantar questões
 tais como: quem assinou esse relatório, e com que autoridade?  quem
 colheu o HD in loco, e com que autoridade? quem o examinou, e com que
 autoridade? em que condições o HD foi mantido entre um e outro desses
 momentos?
 e por aí vai

O Juiz determina alguém que ele nomeia como PERITO e a partir
daí o Juiz dá crédito às técnicas e processos utilizados por
este PERITO para obtenção de provas e de informações obtidas
em mídias e meios eletrônicos.

Acostumem-se pois está cada vez mais comum este procedimento.
Dias atrás um BLOG foi condenado a pagar uma indenização por
uma postagem de um usuário, mesmo que o BLOG tenha tentado dar
todos os dados do usuário que postou difamação no BLOG.

Prof.Pedro, o Juiz, em casos jurídicos e não em reportagens de
revistas CARAS, não questiona quem assina, quem colhe, condicoes
de manutença de A ou B. o Juiz, assim como estes rábulas que aí
estão a fazer e se aproveitar de leis inócuas, imprecisas e tem
regras para CONFIAR E CHAMAR quem conhece mais do que eles
para apresentar as provas. Da forma como colocado pelo senhor,
sobre possiveis questionamentos, nada mais é do que disseminaçao
de FUD.

Creio que os comentários feitos para este tópico já extrapolaram
o razoável para este espaço. Quem sabe voltamos ao tema num
espaço virtual específico? E que não venham questionar a identidade
de quem vos escreve... pois da forma como colocar até isso é
possível!

Evandro Oliveira
Brasília - DF



 Em 07/09/06, *Pedro A.D.Rezende* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Cláudio Sampaio escreveu:
   On 9/7/06, Evandro Oliveira [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
  
alterar isso nao eh complicado... chamar log de prova, entendo
 que eh
forçar MUITO a barra.
   Não é não. Aliás, atualmente, são vários os tribunais que
 aceitam
   documentos
   digitais como prova. E nem estou falando da validade jurídicade
   qualquer documento
   assinado com certificados da cadeira da ICP-Brasil.
   Se considerarmos os estudos e avanços da Forense Computacional e
 das
   técnicas
   periciais computacionais, quase todos documento eletrônico ou
 arquivo de
   dados
   eletrônico PODE ser aceito como PROVA sem que haja NENHUMA
 forçaçao
   de barra.
  
   A forçação de barra a que ele se refere é porque um log pode
 ser
   trivialmente modificado/adulterado. Como se afirmaria a
 legitimidade
   dessas provas?
  
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[PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Companheiros(as) e Pablo e Prof Pedro,


...


Mas observe que o trecho do log que interessa para fazer prova precisa
ser citado no relatório pericial que introduzirá prova contida no HD
original (aquilo que o juiz de fato lê), o que pode levantar questões
tais como: quem assinou esse relatório, e com que autoridade?  quem
colheu o HD in loco, e com que autoridade? quem o examinou, e com que
autoridade? em que condições o HD foi mantido entre um e outro desses
momentos?
e por aí vai


O Juiz determina alguém que ele nomeia como PERITO e a partir
daí o Juiz dá crédito às técnicas e processos utilizados por
este PERITO para obtenção de provas e de informações obtidas
em mídias e meios eletrônicos.

Acostumem-se pois está cada vez mais comum este procedimento.
Dias atrás um BLOG foi condenado a pagar uma indenização por
uma postagem de um usuário, mesmo que o BLOG tenha tentado dar
todos os dados do usuário que postou difamação no BLOG.

Prof.Pedro, o Juiz, em casos jurídicos e não em reportagens de
revistas CARAS, não questiona quem assina, quem colhe, condicoes
de manutença de A ou B. o Juiz, assim como estes rábulas que aí
estão a fazer e se aproveitar de leis inócuas, imprecisas e tem
regras para CONFIAR E CHAMAR quem conhece mais do que eles
para apresentar as provas. Da forma como colocado pelo senhor,
sobre possiveis questionamentos, nada mais é do que disseminaçao
de FUD.


Juiz é sempre quem expede mandado de busca e, às vezes, quem nomeia 
peritos. Advogados das partes também nomeiam os seus peritos, para 
incluir seus relatórios em suas peças processuais. Quando necessáiro, 
juiz também decide sobre acesso de perito ao resultado da busca. São 
esses peritos que vão fazer FUD uns contra os outros no processo, não eu 
aqui contando o que sei da estória.


Creio que os comentários feitos para este tópico já extrapolaram
o razoável para este espaço. 


???
É o juiz quem no final decide, não nós aqui debatendo qual perito é o 
mais fodão.

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[PSL-Brasil] reportagem com Sergio Amadeo na revista Caros Amigos

2006-09-07 Por tôpico Carlos Pereira

em
http://carosamigos.terra.com.br/


O software livre e a luta pelo compartilhamento do conhecimento humano
por Bruno Terribas

Sérgio Amadeu da Silveira atualmente coordena a ONG Rede Livre de
Compartilhamento da Cultura Digital, que forma e capacita jovens para
darem suporte aos cidadãos que queiram usar software livre ou de
código aberto. Nesta entrevista ele explica que o usuário residencial
não costuma usar software livre, nem pagar pela licença do software
proprietário. O usuário residencial costuma, isso sim, usar uma cópia
pirata do software proprietário – mas mesmo assim fica tecnicamente
dependente da multinacional proprietária. Também nega Sérgio Amadeu
que o domínio do software livre capacite menos para empregos do que o
do software proprietário. Doutor em ciência política pela Universidade
de São Paulo, Amadeu implantou e coordenou o Governo Eletrônico da
Prefeitura Municipal de São Paulo, de 2001 até janeiro de 2003,
período em que formulou e executou o plano de inclusão digital por
meio de telecentros nas áreas mais carentes do município. Durante o
governo Lula, foi diretor-presidente do Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ITI) do início de 2003 até agosto de 2005,
além de coordenador do Comitê Técnico de Implementação de Software
Livre no governo federal. É professor do curso de pós-graduação na
Faculdade Cásper Líbero.

Qual tem sido seu principal projeto atualmente?
O projeto em que nós, da Rede Livre, estamos mais empenhados agora é
formar um conjunto de jovens para dar suporte em software livre para
cidadãos, usuários que a gente chama de residenciais, com objetivo de
disseminar o uso de softwares livres pelas pessoas no seu dia-a-dia,
porque a maior parte dos usuários residenciais é atendida pela chamada
rede  pirata . Quando surge algum problema no computador, eles
chamam um técnico para consertar a máquina, configurar o computador e,
ao mesmo tempo, instalar um conjunto de softwares  piratas  – não
autorizados –, e essa pirataria, por incrível que pareça, é
extremamente funcional para a manutenção do software proprietário. Ao
usar um software não autorizado, de que você não tem licença para
utilizar, está na verdade continuando a usar um software do monopólio
de sistemas operacionais. Você continua a ser uma pessoa que usa
aqueles formatos proprietários de arquivo, dentro do chamado
ecossistema do software proprietário. A pirataria é extremamente
funcional em manter uma base de usuários.

As empresas vêm exigindo cada vez mais conhecimentos de softwares
específicos, na maioria das vezes proprietários.
Em geral, o próprio cara que está fazendo a entrevista com o candidato
ao emprego não sabe exatamente que existem alternativas. Em vez de
falar editor de texto, ele fala o nome do produto da Microsoft. Se
você aprendeu a usar o Open Office – o conjunto de softwares livres
que a gente tem para editor de texto, planilha de cálculo e fazer
apresentações –, tem muito mais facilidade de usar não só aquele
software, mas também os softwares proprietários. Porque em geral as
pessoas que aprendem informática a partir de soluções livres costumam
aprender dentro de uma diversidade de opções ; enquanto as que lidam
com as soluções proprietárias aprendem as funcionalidades de um
determinado software e não são adestradas para manejar outros
softwares.

Como isso se dá na prática?
Quando eu estava em São Paulo, na gestão da Marta Suplicy, havia uma
idéia segundo a qual os chamados governos eletrônicos, os que colocam
serviços, informações na Internet – on-line – para que possam ser na
verdade úteis para o conjunto da sociedade, têm que chegar aos
estratos mais pobres, porque senão quem é da elite e tem computador em
casa é melhor atendido do que quem mais precisa e está na periferia.
Só que na periferia não tinha computadores, as pessoas não têm renda
para manter uma conexão. Nós montamos uma rede de telecentros na
periferia, onde as pessoas tinham acesso gratuito à Internet. Elas
aprendiam em cima de soluções livres GNU /Linux, aprendiam Open
Office, navegador Mozilla, e tivemos um sucesso tremendo. Muitos
jovens aprenderam a usar esses softwares livres nos telecentros –
exatamente por esse software ser livre e vir com o código-fonte – e
alguns deles, que tinham talento, passaram a colaborar com o
desenvolvimento desses softwares e deixaram a condição de usuários
para entrar na de programador.

O software livre seria então uma questão filosófica e até libertária?
Sem dúvida. O bloqueio do conhecimento interessa a poucos, que querem
manter os fluxos de riqueza. A idéia de que o conhecimento é livre é a
base do software livre. O modelo usado para fazer o software livre
passou a ser usado para fazer uma enciclopédia, a Wikipedia, que é
hoje certamente a maior do mundo e se inspirou na idéia de
compartilhamento de códigos do software livre. E não é um movimento só
técnico. É social, cultural, e coloca a idéia de que o conhecimento
tem que ser livre. O problema é que, numa sociedade onde os 

[PSL-Brasil] Vulnerabilidades de segurança X DR M: 0x1?

2006-09-07 Por tôpico Cláudio Sampaio
Delicioso artigo sobre o patch mais rápido do mundo:http://www.wired.com/news/columns/0,71738-0.html?tw=rss.indexResumindo o artigo, mostra como a Microsoft libera patches contra
vulnerabilidades de segurança apenas na segunda terça-feira decada mês, enquanto que uma vulnerabilidade do DRM dela levouapenas três dias pra ser patcheado e liberado...Muito bem escrito. Leitura recomendada!
[]s,Patola
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Re: [PSL-Brasil] reportagem com Sergio Amadeo na revista Caros Amigos

2006-09-07 Por tôpico Ana Maria m
Oi Carlos, Obrigada por compartilhar a matéria do Sérgio Amadeu. Tenho um profundo respeito ao trabalho dele e por tudo que ele fez e vem fazendo em prol do movimento brasileiro de inclusão digital. Considero um profissional sério e muito estudioso e brilhante no que faz. Quando morei em São Paulo e fiz a minha pesquisa de mestrado na PUC SP no projeto Telecentro São Paulo no bairro do Jardim Antártica, zona norte eu pude perceber um fato muito interessante: o projeto Telecentro disseminou a cultura do software livre nas comunidades carentes. Pode parecer besteira, mas se você perguntar para um morador de favela em São Paulo ou um líder comunitário sobre inclusão digital, ele vai dizer que quer inclusão digital com software livre. É só fazer uma entrevista com moradores do bairro, que foi o que fiz que logo pude perceber isso. Era muito interessante ver as comunidades se mobilizarem para ter um Telecentro
 em seu bairro através do orçamento participativo. É evidente que o projeto Telecentro tem uma série de qualidades e que inclusive surgiram alguns programadores talentosos que não teriam desenvolvido este potencial se o centro de inclusão digital não tivesse optado pelo código aberto. Porém, eu que trabalho com formação de instrutores para inclusão digital lido com um problema sério no dia a dia, que é o de lidar com o baixo nível de escolaridade dos instrutores que atuam na ponta nos centros de inclusão digital. Muitos têm um perfil técnico, segundo grau ou estãocursando o superiore são do próprio bairro, tal como ocorre de uma certa formano projeto Telecentro. Contudo, ser do bairro não necessariamente significa saber trabalhar as questões do bairro e fazer um bom trabalho comunitário num centro de inclusão digital e trabalhar os temas geradores da comunidade sob a ótica de Paulo Freire, por exemplo.  
   No Telecentro Padre Joseph Allan Black, onde eu fiz a minha pesquisa, havia um grande número de crianças epré-adolescentes analfabetos que iam ao Telecentro com uma demanda para utilizar o computador para aprender a ler e a escrever. E isso não era trabalhado pelos educadores do local porque eles não tinham formação em alfabetização. Eu lidei com esta problemática, pois eu nãosou alfabetizadora. A solução que encontrei foi a detrabalharem conjunto comas professoras do reforço escolar de alfabetização da escola do bairro onde estudavam estas crianças. Eram jovens que estavam na quarta série e nem sabiamescrever todo o seu nome completo. Mas erainteressantíssima a forma como as crianças analfabetas utilizam os computadores no Telecentro seguindo os ícones. Em seis meses de utilização do Telecentro associado as aulas de reforço na escola, as crianças deram saltosna aquisição dahabilidade de leitura
 e escrita, pois a criança passa a ter mais contato com a cultura do mundo letrado e da Internet no Telecentro.Como uma pessoa que sempre trabalhou na formação destes instrutores, lido com a dificuldade que é a de dar formação na parte pedagógica e comunitária, pois a maioria tem o perfil mais técnico (o que não deixa de ser ruim). Porém, quando a pessoa não tem formação em educação temos que fazer um trabalho de base mais sólido para lidar com esta brecha. As vezes o instrutor será capazde ensinar ao jovem autilizar o Open Office e Internetpor exemplo.Ojovem pode até aprender a ferramenta, como editor de texto, mas vai ter dificuldade dese comunicar direito usando as tecnologias digitais, em decorrência dos seus gravesproblemas de escrita dalíngua portuguesa. Eu acho que a liberdade do conhecimento ela também tem muito a ver com o domínio da lingua materna associado com o domínio das
 tecnologias digitais (Fluência tecnológica).Foi o que eu me deparei na minha experiência no Telecentro PadreJoseph Allan Black, pois o jovemtinha acesso a informação dos sites na Internet, ele até navegava com dificuldades, mas não conseguia atribuir significado ou entender um texto de um site por exemplo e transformar este conteúdo em conhecimento para a sua vida e para a vida da comunidade.Enfim, é umabismo imenso efica aí um grande desafio e problema a ser resolvido pelas equipes de coordenação pedagógicaque fazem a formação destes instrutoresde centros de inclusão digital. Este problema do analfabetismo infantil dos Telecentro Padre Joseph Allan Black eu relato na minha dissertação de mestrado que se encontra em http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1026e num breve artigo
 que está em http://www.lidec.futuro.usp.br/artigo1.php.   Superar este fossovem sendo um baita desafio para mim enquanto educadora. Um abraço,   Ana Maria Moraes.   Site pessoal: http://br.geocities.com/bibliotecamicromundos Carlos Pereira [EMAIL PROTECTED] escreveu:  emhttp://carosamigos.terra.com.br/O software livre e a luta pelo compartilhamento do conhecimento humanopor Bruno TerribasSérgio Amadeu da Silveira atualmente coordena a ONG Rede Livre deCompartilhamento da Cultura Digital, que forma e