Re: [PSL-Brasil] FISL - Insigne

2007-04-16 Por tôpico Ada Lemos

Pereira,
Obrigada por sua resposta.
Acabei de postar no Ada Digital, duas matérias do portal do BNDES com
informações oficiais
Assim q puder, farei um texto colocando mais informações, tecendo análises e
mais coisas.
Adoro ir ao BNDES e ter interlocução por lá e quero compartilhar muito dela
com vcs e via Ada Digital e Ada Blog pra não ficar sendo tão OT.
Deverei voltar, em breve, ao Rio e a Beagá, tb ir a São Paulo, talvez, ainda
esta semana.Assim posso fazer um trabalho melhor nos campos q me proponho a
fazer, tanto com os Adas como com o COMSOLI e Parlamento Livre.
E vamos q vamos
Abs,
Ada

Em 15/04/07, Pereira [EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Cara Ada,

Obrigado pelo feedback !

Um grande abraço,

Pereira



Em Qua, 2007-04-11 às 08:36 -0300, Ada Lemos escreveu:

Parabéns pelo anúncio de crescimento da Insigne e de contratações.

 Ontem, estive no BNDES e vi que o mesmo estará disponibililando novos
meios para o setor de software e correlatos.

 Assim que tenha como, escreverei sobre isto ai no Ada Digital, muitíssimo
para servir ao COMSOLI e aos empreendedores.

 Abs,

 Ada



 Em 11/04/07, *Pereira* [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Prezados,

Este ano a Insigne não pode estar presente com stand no Fisl , face a
inúmeros compromissos assumidos com nossos clientes.

Porém dando a continuidade a nossa participação estamos co-pratrocinando
os crachas do evento.

Estou tomando a liberdade de informar que face ao nosso crescimento,
estamos abrindo vagas para profissionais atuantes no desenvolvimento da
plataforma  Linux, bem como estamos dispostos a manter um relacionamento com
empreendedores neste setor.

No dia 12 de Abril estarei no Fisl no intuito de que possamos conversar
com todos aqueles que queiram trocar idéias de como empreendermos e
viabilizarmos o aproveitamento  de tantos excelentes profissionais que atuam
na nossa área.

Aos moderadores peça desculpas pelo uso da lista, mas justamente pela sua
força e representatividade julguei mais oportuna  para abri este canal de
comunicação com a comunidade de SL.

Interessados em manter contato conosco:

19 9771-6740   [EMAIL PROTECTED]

Um grande abraço a todos e nos vemos no FISL.

Pereira- Insigne


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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima

Oi Hudson,

Eu achei o texto radical e fraco na argumentação pedagógica. Sou defensora
do software livre na educação, em especial a púlica. Existem muitas
iniciativas de software livre nas escolas - ex: Colégio de Aplicação do
UFRGS em Porto Alegre, Prefeitura do Porto Alegre e várias outras escolas e
cidades em especial do sul do país. Eu acho radicalismo pensar na fluência
tecnológica apenas existindo no movimento do software livre e não no do
software proprietário. Existe programação  e fluência tecnológica em
software proprietário também e por mais que sejamos defensores do uso do
software livre, não dá para excluir o movimento do software proprietário na
educação como gerando analfatismo digital. São apenas universos diferentes.

Beijos,
Ana Maria.


Em 15/04/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]

escreveu:

Tem muito a ver com o que eu realmente acredito. Acho que perdemos
muito tempo tentando fazer as pessoas usarem software livre, mas acho
que o caminho não é por aí.

Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao
invés de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela
motivação da liberdade.

É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve dar
preferência a um software livre ao invéz de um proprietário quando
tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função esperada por
ele.

Agora quando você começa a dar exemplos de porquê usar um programa que
você tem acesso ao código-fonte é tão importante, aí as pessoas
começam a mostrar interesse.

Mas é claro que você não vai usar a palavra software, e sim sistemas.
Tipo, chega e pergunta: vai dizer que você nunca sentiu sem liberdade
sobre o seu negócio por causa do que o seu pessoal de TI diz que o
sistema não faz isso ou não integra com aquilo? Você nunca se sentiu
na mão de quem distribui esse sistema do qual você depende? Você nunca
pensou que o seu pessoal de TI é muito melhor do que o pessoal que dá
suporte a esse sistema e vive colocando a culpa das coisas no seu
pessoal de TI? Você não acha um absurdo já ter pago pelo sistema e
ainda pagar pelo suporte, e ainda não poder fazer o que quer com o
sistema? Você não acha que perde muitas oportunidades porque não tem o
controle suficiente dos seus sistemas, e nem pode contratar alguém que
faça o que você quer para você? E por aí vai. O importante e dar a
entender que os sistemas são muito importantes e quem tem controle
sobre ele é outra empresa, que geralmente tem o monopólio sobre o tipo
de sistemas voltado para aquela área de negócio.

Aí você fala o que você pode fazer com o sistema se você tiver o
código-fonte, e que não basta ter o código-fonte, você tem que ter a
liberdade de mecher nele e tal. Aí sim você começa a poder mostrar as
vantegens reais do software livre. E essas vantagens dependem de você
saber programar pra caramba. E se aprende a programar da mesma forma
que se aprende a ler e escrever: lendo e escrevendo coisa boa.

Tipo tem gente que acha o máximo usar software livre, mas não tira
muita vantagem do código-fonte e nem explica essas vantagens do ponto
de vista da liberdade. Ficam forçando a barra querendo comparar
software livre com software proprietário, tipo comparando quem é mais
inovador, quando o ponto é: que liberdade eu, usuário, tenho sobre
essas inovações?

Por isso eu acho que o lance todo está na escola, e em aprender a usar
as vantagens de ter os fontes e a liberdade de se beneficiar dos
fontes. Por isso gostei do texto.

On 4/14/07, Hudson Lacerda  [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá, pessoal.

 Estou traduzindo o texto ``Analfabetización informática'' de Beatriz
 Busaniche ( http://docs.hipatia.info/analfa/).

 O texto sustenta que o uso de software proprietário fomenta a
 ANalfabetização informática, mantendo as pessoas como meros usuários
 ``consumidores'', que apenas preenchem estruturas fixas, predeterminadas

 por terceiros. Os ``programas de analfabetização'' proprietários negam
 aos usuários de computador a capacidade de entender como software
 funciona, de como usar as linguagens de programação para criar e adaptar

 softwares, enfim, de tornarem-se independentes tecnologicamente. São
 programas que apenas ensinam a ser dependentes (de corporações
 transnacionais de TICs).

 O texto me levou a várias questões, por exemplo sobre como fazer para
 desmascarar falsas associações dicotômicas como usabilidade=comodismo,
 flexível=difícil, proprietário==não-programação /versus/
 livre==programação etc.

 Essas questões me ocorreram como provocações de meu advogado-do-diabo
 interior (que tenta compreender o mundo não-livre). É que,
 freqüentemente, acontece de textos interessantes circularem apenas entre
 pessoas que não são as que mais precisariam ler esses textos. Vocês já
 refletiram sobre quantos textos importantes ficamos conhecendo através
 desta lista, e que não encontram a necessária ressonância fora do
 círculo dos interessados em software livre? Quantas pessoas teriam lido
 algum texto sobre 

Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima

Oi Hudson,

Deixe me explicar melhor o motivo de achar o texto fraco... Achei  a autora
com pouca base em pedagogia e aprendizagem e isso é a típica dificuldade de
fazer a interdisciplinaridade e estabelecer conexões entre diferentes searas
do conhecimento. Do mesmo modo que é difícil um educador fazer a
interdisciplinaridade com a engenharia da computação, acredito que o
contrário também exista. Eu acho que a autora poderia ter argumentado melhor
e de forma mais profunda a hipótese do texto *educar con software
propietario fomenta la analfabetización informática.

*Ao se falar em educação, acho que ela poderia ter aprofundado e teria sido
mais feliz se argumentasse através da ótica dos processos de aprendizagem
(seara da cognição) e a questão da criatividade digital no universo do
software livre - que é muito mais avançada do que no universo do software
proprietário. Este discurso acaba não tocando muito o educador. Porém se ela
descrevesse melhor o processo criador e de aprendizagem da cultura livre e
das comunidades de aprendizagem de software livre na construção da nossa
atual sociedade do conhecimento ela faria melhor esta conexão entre educação
utilizando software livre.  Isso sim é um discurso que promove uma melhor
compreensão do educador sobre a importância de se utilizar software livre
nas escolas.

Hudson, de qualquer forma gostaria de agradecer por compartilhar o texto
conosco, pois gerou uma rica discussão no grupo. Só que como psicóloga
cognitivista e educadora, acho que a autora poderia ter explicado isso
utilizando de forma mais profunda certos conceitos da seara pedagógica.
Interdisciplinaridade não é algo tão simples de se fazer. Eu apenas achei
que ela exagerou na dose ao excluir o universo do software proprietário ao
usar o termo analfabeto digital. O importante é sacar de sistema operacional
e migrar de software sempre que for necessário e desenvolver uma cultura
digital. Porém, são culturas digitais distintas e geram formas de aprender
distintas e eu aprecio mais a cultura do software livre na educação. Só
evito excluir a outra cultura, porque isso fere a minha forma de conceber
ciência. Eu só achei meio ingênuo a forma como a autoria argumentou sua
hipótese sob a ótica pedagógica e da aprendizagem.

Beijos,
Ana Maria.
*
*
Em 16/04/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima [EMAIL PROTECTED]
escreveu:


Oi Hudson,

Eu achei o texto radical e fraco na argumentação pedagógica. Sou defensora
do software livre na educação, em especial a púlica. Existem muitas
iniciativas de software livre nas escolas - ex: Colégio de Aplicação do
UFRGS em Porto Alegre, Prefeitura do Porto Alegre e várias outras escolas e
cidades em especial do sul do país. Eu acho radicalismo pensar na fluência
tecnológica apenas existindo no movimento do software livre e não no do
software proprietário. Existe programação  e fluência tecnológica em
software proprietário também e por mais que sejamos defensores do uso do
software livre, não dá para excluir o movimento do software proprietário na
educação como gerando analfatismo digital. São apenas universos diferentes.

Beijos,
Ana Maria.


Em 15/04/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED] 
escreveu:

 Tem muito a ver com o que eu realmente acredito. Acho que perdemos
 muito tempo tentando fazer as pessoas usarem software livre, mas acho
 que o caminho não é por aí.

 Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao
 invés de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela
 motivação da liberdade.

 É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve dar
 preferência a um software livre ao invéz de um proprietário quando
 tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função esperada por
 ele.

 Agora quando você começa a dar exemplos de porquê usar um programa que
 você tem acesso ao código-fonte é tão importante, aí as pessoas
 começam a mostrar interesse.

 Mas é claro que você não vai usar a palavra software, e sim sistemas.
 Tipo, chega e pergunta: vai dizer que você nunca sentiu sem liberdade
 sobre o seu negócio por causa do que o seu pessoal de TI diz que o
 sistema não faz isso ou não integra com aquilo? Você nunca se sentiu
 na mão de quem distribui esse sistema do qual você depende? Você nunca
 pensou que o seu pessoal de TI é muito melhor do que o pessoal que dá
 suporte a esse sistema e vive colocando a culpa das coisas no seu
 pessoal de TI? Você não acha um absurdo já ter pago pelo sistema e
 ainda pagar pelo suporte, e ainda não poder fazer o que quer com o
 sistema? Você não acha que perde muitas oportunidades porque não tem o
 controle suficiente dos seus sistemas, e nem pode contratar alguém que
 faça o que você quer para você? E por aí vai. O importante e dar a
 entender que os sistemas são muito importantes e quem tem controle
 sobre ele é outra empresa, que geralmente tem o monopólio sobre o tipo
 de sistemas voltado para aquela área de negócio.

 Aí você fala o que você pode fazer com o 

Re: [PSL-Brasil] OT - Ajuda - Migração de Oracle para Postgre

2007-04-16 Por tôpico Fabiano Mormul

Já estou encaminhando ao pessoal de nossa área responsável.

Falando nisso Anahuac, manda pra mim o seu arquivo de configuração do xorg.

Valeu,.

Em 15/04/07, Ufa [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Parece que o pessoal da CELEPAR (http://www.celepar.pr.gov.br/) tem
experiência nessa migração. Tente entrar em contato com eles.

Ufa


Em 12/04/07, Anahuac[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Olá Pessoal,

 Recebi essa mensagem de um grupo de estudantes de Roraima.

 Alguém sabe onde encontrar documentação sobre o tema?

 Anahuac


 -- Mensagem encaminhada --
 From: Aline [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Date: Thu, 12 Apr 2007 09:46:36 -0300
 Subject: Ajuda (assistimos a palestra do AtualTec2007)


 Caro palestrante,

 venho até vc por este e-mail pedir uma ajudinha, estamos no 7°
semestre(FAA) e
 estamos com algumas dificuldades quanto ao tcc o tema é banco de dados e
o
 título é Metodologia de Migração de BD Comerciais(Oracle) para BD
 Livre(PostgreSQL). porém achamos pouco assunto sobre migração de BD se
pudesse
 ajudar com algum artigo ou livro e até mesmo fazer uma observação sobre
o
 título para que pudessemos defini-lo melhor.

 Agradeço a atenção.

 Grupo de TCC.


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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Zandre Bran

   Me interessei pelo tema.

   Por favor, indicação de alguma lista ligada ao assunto?

   Obrigado pelo tempo,

Zandre.
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

Radicalismo. Falar que levar um tiro na cabeça mata é radicalismo?
Claro que não, pois é uma afirmação coorente com as limitações da
realidade.

Agora falar que apenas o software livre fomente o avanço tecnológico,
inclusão digital etc é radical? Mas como assim radical?

As relações entre eu uso e posso conhecer todas as relações e
interações entre os agregados que compõem o que eu uso e eu uso sou
proibido por lei de conhecer todas as relações e interações entre os
agregados que compõem o que eu uso não é clara o suficiente?

Pera lá... isso tá estranho demais. Afirmar que uma coisa causa um
efeito e outra não causa, sendo que as relações causa/efeito são
óbvias agora também é radicalismo! Tudo é radicalismo, ha radicalimo
assim, radicalismo assado. Fala sério.

On 4/16/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
[EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi Hudson,

Deixe me explicar melhor o motivo de achar o texto fraco... Achei  a autora
com pouca base em pedagogia e aprendizagem e isso é a típica dificuldade de
fazer a interdisciplinaridade e estabelecer conexões entre diferentes searas
do conhecimento. Do mesmo modo que é difícil um educador fazer a
interdisciplinaridade com a engenharia da computação, acredito que o
contrário também exista. Eu acho que a autora poderia ter argumentado melhor
e de forma mais profunda a hipótese do texto educar con software propietario
fomenta la analfabetización informática.

Ao se falar em educação, acho que ela poderia ter aprofundado e teria sido
mais feliz se argumentasse através da ótica dos processos de aprendizagem
(seara da cognição) e a questão da criatividade digital no universo do
software livre - que é muito mais avançada do que no universo do software
proprietário. Este discurso acaba não tocando muito o educador. Porém se ela
descrevesse melhor o processo criador e de aprendizagem da cultura livre e
das comunidades de aprendizagem de software livre na construção da nossa
atual sociedade do conhecimento ela faria melhor esta conexão entre educação
utilizando software livre.  Isso sim é um discurso que promove uma melhor
compreensão do educador sobre a importância de se utilizar software livre
nas escolas.

Hudson, de qualquer forma gostaria de agradecer por compartilhar o texto
conosco, pois gerou uma rica discussão no grupo. Só que como psicóloga
cognitivista e educadora, acho que a autora poderia ter explicado isso
utilizando de forma mais profunda certos conceitos da seara pedagógica.
Interdisciplinaridade não é algo tão simples de se fazer. Eu apenas achei
que ela exagerou na dose ao excluir o universo do software proprietário ao
usar o termo analfabeto digital. O importante é sacar de sistema operacional
e migrar de software sempre que for necessário e desenvolver uma cultura
digital. Porém, são culturas digitais distintas e geram formas de aprender
distintas e eu aprecio mais a cultura do software livre na educação. Só
evito excluir a outra cultura, porque isso fere a minha forma de conceber
ciência. Eu só achei meio ingênuo a forma como a autoria argumentou sua
hipótese sob a ótica pedagógica e da aprendizagem.

Beijos,
Ana Maria.


 Em 16/04/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Oi Hudson,

 Eu achei o texto radical e fraco na argumentação pedagógica. Sou defensora
do software livre na educação, em especial a púlica. Existem muitas
iniciativas de software livre nas escolas - ex: Colégio de Aplicação do
UFRGS em Porto Alegre, Prefeitura do Porto Alegre e várias outras escolas e
cidades em especial do sul do país. Eu acho radicalismo pensar na fluência
tecnológica apenas existindo no movimento do software livre e não no do
software proprietário. Existe programação  e fluência tecnológica em
software proprietário também e por mais que sejamos defensores do uso do
software livre, não dá para excluir o movimento do software proprietário na
educação como gerando analfatismo digital. São apenas universos diferentes.

 Beijos,
 Ana Maria.



 Em 15/04/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) 
[EMAIL PROTECTED]  escreveu:

  Tem muito a ver com o que eu realmente acredito. Acho que perdemos
  muito tempo tentando fazer as pessoas usarem software livre, mas acho
  que o caminho não é por aí.
 
  Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao
  invés de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela
  motivação da liberdade.
 
  É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve dar
  preferência a um software livre ao invéz de um proprietário quando
  tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função esperada por
  ele.
 
  Agora quando você começa a dar exemplos de porquê usar um programa que
  você tem acesso ao código-fonte é tão importante, aí as pessoas
  começam a mostrar interesse.
 
  Mas é claro que você não vai usar a palavra software, e sim sistemas.
  Tipo, chega e pergunta: vai dizer que você nunca sentiu sem liberdade
  sobre o seu negócio por causa do que o seu pessoal de TI diz 

Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Jefferson Santos

É radical sim.
O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.
Obviamente que com software livre isto seria muito melhor, além de ser
livre, poderia despertar o interesse das crianças por programação, poderiam
usar o mesmo sistema na escola e em casa, os sistemas poderiam ser melheres
adaptados para o ensino, além de ser um uso muito mais racional para o
diheiro públibo. Tem também o fato que não estariamo formando pessoas para
usar o Windows, afinal a MS deveria ser responsável por treinar seus
usuários e não a sociedade, mas sim pessoas com capacidade de entender oq
estão fazendo e pq.

Devemos sim lutar para que o uso de computadores nsas escolar seja com SL,
apoiar projetos como o Laptop de $100 e como os mencionados pela Ana Maria,
mas não podemos achar que só com o SL que ocore o desenvolvimento
tecnológico.

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:


Radicalismo. Falar que levar um tiro na cabeça mata é radicalismo?
Claro que não, pois é uma afirmação coorente com as limitações da
realidade.

Agora falar que apenas o software livre fomente o avanço tecnológico,
inclusão digital etc é radical? Mas como assim radical?

As relações entre eu uso e posso conhecer todas as relações e
interações entre os agregados que compõem o que eu uso e eu uso sou
proibido por lei de conhecer todas as relações e interações entre os
agregados que compõem o que eu uso não é clara o suficiente?

Pera lá... isso tá estranho demais. Afirmar que uma coisa causa um
efeito e outra não causa, sendo que as relações causa/efeito são
óbvias agora também é radicalismo! Tudo é radicalismo, ha radicalimo
assim, radicalismo assado. Fala sério.

On 4/16/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi Hudson,

 Deixe me explicar melhor o motivo de achar o texto fraco... Achei  a
autora
 com pouca base em pedagogia e aprendizagem e isso é a típica dificuldade
de
 fazer a interdisciplinaridade e estabelecer conexões entre diferentes
searas
 do conhecimento. Do mesmo modo que é difícil um educador fazer a
 interdisciplinaridade com a engenharia da computação, acredito que o
 contrário também exista. Eu acho que a autora poderia ter argumentado
melhor
 e de forma mais profunda a hipótese do texto educar con software
propietario
 fomenta la analfabetización informática.

 Ao se falar em educação, acho que ela poderia ter aprofundado e teria
sido
 mais feliz se argumentasse através da ótica dos processos de
aprendizagem
 (seara da cognição) e a questão da criatividade digital no universo do
 software livre - que é muito mais avançada do que no universo do
software
 proprietário. Este discurso acaba não tocando muito o educador. Porém se
ela
 descrevesse melhor o processo criador e de aprendizagem da cultura livre
e
 das comunidades de aprendizagem de software livre na construção da nossa
 atual sociedade do conhecimento ela faria melhor esta conexão entre
educação
 utilizando software livre.  Isso sim é um discurso que promove uma
melhor
 compreensão do educador sobre a importância de se utilizar software
livre
 nas escolas.

 Hudson, de qualquer forma gostaria de agradecer por compartilhar o texto
 conosco, pois gerou uma rica discussão no grupo. Só que como psicóloga
 cognitivista e educadora, acho que a autora poderia ter explicado isso
 utilizando de forma mais profunda certos conceitos da seara pedagógica.
 Interdisciplinaridade não é algo tão simples de se fazer. Eu apenas
achei
 que ela exagerou na dose ao excluir o universo do software proprietário
ao
 usar o termo analfabeto digital. O importante é sacar de sistema
operacional
 e migrar de software sempre que for necessário e desenvolver uma cultura
 digital. Porém, são culturas digitais distintas e geram formas de
aprender
 distintas e eu aprecio mais a cultura do software livre na educação. Só
 evito excluir a outra cultura, porque isso fere a minha forma de
conceber
 ciência. Eu só achei meio ingênuo a forma como a autoria argumentou sua
 hipótese sob a ótica pedagógica e da aprendizagem.

 Beijos,
 Ana Maria.


  Em 16/04/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Oi Hudson,
 
  Eu achei o texto radical e fraco na argumentação pedagógica. Sou
defensora
 do software livre na educação, em especial a púlica. Existem muitas
 iniciativas de software livre nas escolas - ex: Colégio de Aplicação do
 UFRGS em Porto Alegre, Prefeitura do Porto Alegre e várias outras
escolas e
 cidades em especial do sul do país. Eu acho radicalismo pensar na
fluência
 tecnológica apenas existindo no movimento do software livre e não no do
 software proprietário. Existe programação  e fluência tecnológica em
 software proprietário também e por mais que sejamos defensores do uso do
 software livre, não dá para excluir o movimento do software proprietário
na
 educação como gerando analfatismo digital. São apenas universos
diferentes.
 
  Beijos,
  

Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:

É radical sim.
O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.


E onde está esse avanço todo? No japão?

--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


  Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
[EMAIL PROTECTED] wrote:

On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 É radical sim.
 O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
 proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

E onde está esse avanço todo? No japão?


Só explicando melhor: Quem se diverte lendo superiteressante ou
assistindo os pioneiros do futuro na discovery pode-se dizer que a
tecnologia está lá. Mas para quem gosta de usar a tecnologia, de
entender e avançar com ela, essa pessoa sabe que não está.

Tipo se eu não posso entender a tecnologia e avançar junto com ela,
apenas estou me limitando a ser consumidor dela, estou realmente
avançando em tecnologia? É isso que conhecemos por avanço, apenas
consumir a tecnologia, completamente alheio ao que torna possível
estes milhagres todos? Isto é avanço?



--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


   Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Jefferson Santos

Vejo com todas as crianças usando computadores e colhendo informações na
Internet, e o país sempre lançando inovações tecnológicas.
Lógico que tem muitas diferenças entre o Japão e o Brasil, mas lá não se
usou software livre, em sua maioria, para conseguir este avanço.
Como eu disse antes, pode ser feito com SP, mas o SL teriamos resultado
melhores, além de garantir a liberdade de todos.

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:


On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 É radical sim.
 O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
 proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

E onde está esse avanço todo? No japão?

--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


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Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Jefferson Santos

Infelizmente somos seres limitados e não podemos entender tudo de tudo.
Eu realmene não sei como funciona várias tecnologias que uso hj, nem fiquei
lendo o fonte do kernel antes de usar.
O fato de disponibilizar o fonte do sitema que as crianças vão usar na
escola não garante que elas vão entender oq tem lá e nem que o Brasil vai
ser avançar na proução de software por isso. Obviamente que com isso vc
aumenta as possibilidades, porém não significa que sem o mesmo elas não
existam.

Acredito que o principal, é ensinar a criança usar o computador como uma
ferramenta, para poder buscar informações, para poder conversar, para poder
disputar uma vaga de emprego. É dar a ferramenta e ensinar usar direito e
com responsabilidade, ensinar a criança a não se perder no meio de tanta
informação que existe na Internet e ter um olhar crítico sobre esta
informações e também sobre o mundo.

Ai sim acredito que termos grandes avanços.

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:


On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
  É radical sim.
  O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
  proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

 E onde está esse avanço todo? No japão?

Só explicando melhor: Quem se diverte lendo superiteressante ou
assistindo os pioneiros do futuro na discovery pode-se dizer que a
tecnologia está lá. Mas para quem gosta de usar a tecnologia, de
entender e avançar com ela, essa pessoa sabe que não está.

Tipo se eu não posso entender a tecnologia e avançar junto com ela,
apenas estou me limitando a ser consumidor dela, estou realmente
avançando em tecnologia? É isso que conhecemos por avanço, apenas
consumir a tecnologia, completamente alheio ao que torna possível
estes milhagres todos? Isto é avanço?


 --

 A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...

 Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:

Vejo com todas as crianças usando computadores e colhendo informações na
Internet, e o país sempre lançando inovações tecnológicas.
Lógico que tem muitas diferenças entre o Japão e o Brasil, mas lá não se
usou software livre, em sua maioria, para conseguir este avanço.
Como eu disse antes, pode ser feito com SP, mas o SL teriamos resultado
melhores, além de garantir a liberdade de todos.



Se eu te avanço tecnologicamente não te deixo livre para dominar
este avanço até o limite do teu conhecimento, e te proíbo coletar
conhecimentos a respeito deste avanço e outras melhorias que vão além
dos meus interesses de mercado, eu realmente te avancei
tecnolocicamente ou eu te tornei um dependente meu?

Se imbuída na minha tecnologia eu incluo aditivos que anulam as suas
liberdades de aprimorar a minha tecnologia, apenas porque eu não quero
perder o domínio sobre a tecnologia, isto é algo bom para você? Isto é
um avanço?

Não existe avanço sem liberdade. Com software proprietário tudo que
poderia ter sido avanço tecnológico se tornam escravidão
tecnológica.

Pois se eu te ensino a fazer uma horta com uma enchada, e você não tem
liberdade sobre a enchada, você depende de mim para fazer qualquer
alteração que melhore a enchada, que tipo de avanço tecnológico eu
propiciei para você? Eu não apenas te tornei meu dependente?


On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
  É radical sim.
  O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
  proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

 E onde está esse avanço todo? No japão?

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Olival Júnior
O Banco Mundial possui índices para mensurar o quanto determinado país 
está inserido na Economia da Informação (vide 
http://del.icio.us/obarboza/icosi-iis q lá tem o link para o site do 
banco mundial).


Esses índices são calculados a partir de 4 pilares, sendo um deles 
Educação e Recursos Humanos. No último ranking, o primeiro lugar ficou 
com a Dinamarca, sendo seu índice no item Educação o segundo mais alto.


Na falta de um indicador melhor, talvez essa seja uma forma de saber 
quem é avançado e onde está o avanço.  Agora só falta descobrir se 
eles usam efetivamente SL na educação.


[ ]s,

olival.junior


Jefferson Santos escreveu:
Vejo com todas as crianças usando computadores e colhendo informações 
na Internet, e o país sempre lançando inovações tecnológicas.
Lógico que tem muitas diferenças entre o Japão e o Brasil, mas lá não 
se usou software livre, em sua maioria, para conseguir este avanço.
Como eu disse antes, pode ser feito com SP, mas o SL teriamos 
resultado melhores, além de garantir a liberdade de todos.


On 4/16/07, *Glauber Machado Rodrigues (Ananda) * 
[EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 É radical sim.
 O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
 proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

E onde está esse avanço todo? No japão?

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   Que os fontes estejam com você...

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:

Infelizmente somos seres limitados e não podemos entender tudo de tudo.
Eu realmene não sei como funciona várias tecnologias que uso hj, nem fiquei
lendo o fonte do kernel antes de usar.


Mas se um dia você precisar, você vai poder. Porque você usa algo que
te dá essa liberdade. Você não montou um estilo de vida que depende de
algo que você é proibido por lei de melhorar.


O fato de disponibilizar o fonte do sitema que as crianças vão usar na
escola não garante que elas vão entender oq tem lá e nem que o Brasil vai
ser avançar na proução de software por isso. Obviamente que com isso vc
aumenta as possibilidades, porém não significa que sem o mesmo elas não
existam.


Mas se você fizer tudo isso com software proprietário você garante que
se elas não poderão melhorar aquilo que usam. Elas terão que
reinvendar a roda e gastar sua criatividade com problemas já
resolvidos.



Acredito que o principal, é ensinar a criança usar o computador como uma
ferramenta, para poder buscar informações, para poder conversar, para poder
disputar uma vaga de emprego. É dar a ferramenta e ensinar usar direito e
com responsabilidade, ensinar a criança a não se perder no meio de tanta
informação que existe na Internet e ter um olhar crítico sobre esta
informações e também sobre o mundo.


E a se tornar dependente de algo que a colocou completamente a margem
do processo de criação, e que nunca nunca nunca vai ser dela. Nunca
vai ser dela. Ela nunca vai ter. Nunca vai poder levar para onde
quizer. Nunca vai poder descobrir como funciona. Tudo que ela vai
poder ouvir é um não!, você está roubando de nós!, Isso nos
pertence!, Você só pode obter isto de nós, Nos dizemos o que é bom
para você!, Você vai precisar de um computador de R$ 5.000,00 para
acessar a internet e apenas usando os padrões que nós acharmos
interessantes!



Ai sim acredito que termos grandes avanços.


A unica coisa que não concordamos é que eu acho que a afirmação que o
avanço tecnológico em software só se sustenta com o modelo livre e que
isso não é uma visão radical, e você acha que se sustenta com os dois,
afimar o contrário seria radical.




On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

 On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
  On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
   É radical sim.
   O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
   proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.
 
  E onde está esse avanço todo? No japão?

 Só explicando melhor: Quem se diverte lendo superiteressante ou
 assistindo os pioneiros do futuro na discovery pode-se dizer que a
 tecnologia está lá. Mas para quem gosta de usar a tecnologia, de
 entender e avançar com ela, essa pessoa sabe que não está.

 Tipo se eu não posso entender a tecnologia e avançar junto com ela,
 apenas estou me limitando a ser consumidor dela, estou realmente
 avançando em tecnologia? É isso que conhecemos por avanço, apenas
 consumir a tecnologia, completamente alheio ao que torna possível
 estes milhagres todos? Isto é avanço?

 
  --
 
  A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.
 
 
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Se eu te avanço tecnologicamente não te deixo livre para dominar
este avanço até o limite do teu conhecimento, e te proíbo coletar
conhecimentos a respeito deste avanço e outras melhorias que vão além
dos meus interesses de mercado, eu realmente te avancei
tecnolocicamente ou eu te tornei um dependente meu?


Indo mais fundo, você entende o instruction-set do processador que seu 
computador usa? Você entende como funciona um processador? Entende como 
funcionam os transistores? Sabe a diferença entre PNP e NPN?


Há níveis de entendimento.

Se eu ensinar alguém a programar com o eToys em Windows estarei 
ensinando menos?


Eu prefiro SL, mas há coisas mais importantes do que ele.


Pois se eu te ensino a fazer uma horta com uma enchada, e você não tem
liberdade sobre a enchada, você depende de mim para fazer qualquer
alteração que melhore a enchada, que tipo de avanço tecnológico eu
propiciei para você? Eu não apenas te tornei meu dependente?


Você sempre pode aprender os princípios de como funciona a enxada e 
fazer uma só sua.


Eu me criei em um mundo praticamente sem software livre. Mas eu aprendi 
a escrever compiladores, a projetar circuitos impressos e chips usando 
software proprietário e isso não me fez nem um pouco menos capaz. Acho 
até uma pena que eu nunca tenha projetado chips para pagar as contas - 
era bem divertido.


Eu comecei hackeando o DOS 3.3 do Apple II. Posso te dizer que dá pra 
aprender muito sobre computadores mesmo quando o software deles é 
proprietário. É só querer. Software livre não é a bala de prata que vai 
transformar uma geração de programadores medianos em uma geração de 
Donald Knuths.


Exageros e radicalismos, facilmente demolíveis em debates públicos, não 
nos fazem nenhum bem.

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Eu me pergunto se há uma correlação entre uma boa colocação e o uso ou 
não de SL na educação.


Se fosse apostar dinheiro, eu poria o meu no NÃO.

Olival Júnior wrote:
O Banco Mundial possui índices para mensurar o quanto determinado país 
está inserido na Economia da Informação (vide 
http://del.icio.us/obarboza/icosi-iis q lá tem o link para o site do 
banco mundial).


Esses índices são calculados a partir de 4 pilares, sendo um deles 
Educação e Recursos Humanos. No último ranking, o primeiro lugar ficou 
com a Dinamarca, sendo seu índice no item Educação o segundo mais alto.


Na falta de um indicador melhor, talvez essa seja uma forma de saber 
quem é avançado e onde está o avanço.  Agora só falta descobrir se 
eles usam efetivamente SL na educação.


[ ]s,

olival.junior


Jefferson Santos escreveu:
Vejo com todas as crianças usando computadores e colhendo informações 
na Internet, e o país sempre lançando inovações tecnológicas.
Lógico que tem muitas diferenças entre o Japão e o Brasil, mas lá não 
se usou software livre, em sua maioria, para conseguir este avanço.
Como eu disse antes, pode ser feito com SP, mas o SL teriamos 
resultado melhores, além de garantir a liberdade de todos.


On 4/16/07, *Glauber Machado Rodrigues (Ananda) * 
[EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


On 4/16/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 É radical sim.
 O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
 proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.

E onde está esse avanço todo? No japão?

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:
 Se eu te avanço tecnologicamente não te deixo livre para dominar
 este avanço até o limite do teu conhecimento, e te proíbo coletar
 conhecimentos a respeito deste avanço e outras melhorias que vão além
 dos meus interesses de mercado, eu realmente te avancei
 tecnolocicamente ou eu te tornei um dependente meu?

É uma evidência simplória, mas, em minha experiência pessoal, conheço
muitas pessoas com mais de 30 anos de idade . . . ok, com mais de 35 . .
. q começaram a se interessar por programação usando sistemas
proprietários. Gente q começou programando sobre o velho MS DOS (tá
bom... sobre o CP/M), passou pelo MS Windows 3.x, passou por diversos
Unices (plural de Unix?) proprietários até descobrir o GNU. Da mesma
forma, conheci muita gente q começou em Java e terminou em Python.

A tecnologia proprietária serviu de base para o aprendizado de conceitos
básicos, mas, qdo as limitações proprietárias apareceram e a fome de
conhecimento foi maior, elas foram devidamente substituídas pelas
contrapartes livres. Sem prejuízo ao aprendizado anterior. Obviamente,
qdo falamos em educação aqui usamos o termo de forma bem livre, sem
muita precisão. Mas, usei o exemplo da programação para tentar
demonstrar q o mundo proprietário pode não ser a melhor opção, mas não
necessariamente deixa de servir à alfabetização tecnológica, bem como
de pto de partida rumo ao mundo livre.


Mesmo assim eu não posso dizer que ou um modelo ou o outro representam
avanço, pois seria como se os dois fossem alternativas, e não são.

Por exemplo, excluiremos o software proprietário. Ainda temos avanço?
Sim, com o software livre.

Agora excuiremos o sotware livre. Ainda temos avanço? Não, pois se eu
te avanço tecnologicamente  e não te deixo livre para dominar este
avanço até o limite do teu conhecimento, e te proíbo coletar
conhecimentos a respeito deste avanço e outras melhorias que vão além
dos meus interesses de mercado, eu não te avancei tecnolocicamente
realmente.

E isso é ilógico, pois se os dois possibilitam o avanço se eu
deixasse um deles existir o avanço ainda seria possível. Mas o que
acontece é que o modelo proprietário propicia um avançóide (tem
tanto de avanço quanto um humanóide tem de humano) e o software livre
o avanço verdadeiro.

Eu não posso dizer que uma efeito pode acontecer por qualquer uma de
duas causas, e e excluir uma das causas que e o efeito cessar. O
efeito deveria acontecer na presença de qualquer uma das causas, e não
é assim. O efeito também não é causados pelas duas causas juntas, pois
apenas com uma das causas o efeito é possível, então claramente o
efeito só depende de uma das causas. O avanço só é possível com
software livre. O avançóide ignorante, limitado e injusto é possivel
com o sotware propietário.




[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Olival Júnior

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Eu me pergunto se há uma correlação entre uma boa colocação e o uso ou 
não de SL na educação.


Se fosse apostar dinheiro, eu poria o meu no NÃO.


Embora não tenha dados para afirmar q há uma correlação entre uso de SL 
e um sistema educacional mais avançado, não tenho motivos para acreditar 
no contrário. Há outros fatores envolvidos qdo falamos em usar software 
livre, entre eles uma cultura q (me parece q) favorece a troca de 
conhecimento.


Não estou dizendo q isso não ocorra na cultura construída ao redor do 
software proprietário, apenas q nas próprias origens do movimento SL vc 
já tem um forte viés de compartilhamento do conhecimento.


De qqr forma, permanece então a questão (melhor formulada por vc): há 
correlação entre a qualidade da educação de um país e o uso de SL?



[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 4/16/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:
 Se eu te avanço tecnologicamente não te deixo livre para dominar
 este avanço até o limite do teu conhecimento, e te proíbo coletar
 conhecimentos a respeito deste avanço e outras melhorias que vão além
 dos meus interesses de mercado, eu realmente te avancei
 tecnolocicamente ou eu te tornei um dependente meu?

Indo mais fundo, você entende o instruction-set do processador que seu
computador usa? Você entende como funciona um processador? Entende como
funcionam os transistores? Sabe a diferença entre PNP e NPN?


Entendo tudo isso. Aprendi com o tanembaum, o mesmo professor do
Linus. Se tu for no ##debian-br vai encontrar dois kilos de gente que
já montou processadores. Ou seja a coisa é complicada, mas é o dia a
dia de alguém. E essa pessoa se importa com a liberdade que ela tem
sobre essas coisas do dia a dia.



Há níveis de entendimento.

Se eu ensinar alguém a programar com o eToys em Windows estarei
ensinando menos?


Estará. Pois se ensinasse perl ou elisp e ela tivesse dúvidas de como
uma coisa era implementada, ela poderia ler o fonte. E acredite as
pessoas leem os fontes. O Emacs torna isso muito fácil com a speedbar.



Eu prefiro SL, mas há coisas mais importantes do que ele.

 Pois se eu te ensino a fazer uma horta com uma enchada, e você não tem
 liberdade sobre a enchada, você depende de mim para fazer qualquer
 alteração que melhore a enchada, que tipo de avanço tecnológico eu
 propiciei para você? Eu não apenas te tornei meu dependente?

Você sempre pode aprender os princípios de como funciona a enxada e
fazer uma só sua.


Se você vai dizer que depois eu vou fazer X, depois Y e depois
software livre, então o avanço só é possível com o software livre.



Eu me criei em um mundo praticamente sem software livre. Mas eu aprendi
a escrever compiladores, a projetar circuitos impressos e chips usando
software proprietário e isso não me fez nem um pouco menos capaz. Acho
até uma pena que eu nunca tenha projetado chips para pagar as contas -
era bem divertido.


Mas que se originou livre. Nasceu livre. Aí veio a carta do Bill Gates
botando medo na galera e todo mundo se fechou. Mas a coisa ta voltando
pra onde veio.



Eu comecei hackeando o DOS 3.3 do Apple II. Posso te dizer que dá pra
aprender muito sobre computadores mesmo quando o software deles é


Interessante, você acumulou todo esse conhecimento e o que mais? Parou
aí? Melhorou o Dos? Fez um patch, adicionou uma funcionalidade, passou
a comercializar o DOS?

O próprio DOS não precisou de uma licença proprietária para existir,
virou proprietário depois de pronto.


proprietário. É só querer. Software livre não é a bala de prata que vai
transformar uma geração de programadores medianos em uma geração de
Donald Knuths.


Tudo bem, vamos falar de liberdade?



Exageros e radicalismos, facilmente demolíveis em debates públicos, não
nos fazem nenhum bem.


Você acha que o avanço pode acontecer sem liberdade?



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Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Zandre Bran

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
[EMAIL PROTECTED] wrote:

[...]
Tipo se eu não posso entender a tecnologia e avançar junto com ela,
apenas estou me limitando a ser consumidor dela, estou realmente
avançando em tecnologia? É isso que conhecemos por avanço, apenas
consumir a tecnologia, completamente alheio ao que torna possível
estes milhagres todos? Isto é avanço?


   Penso que o usuário é consumidor. Seja consumidor de livre ou de
propietário, mas é consumidor.

   Sabe o que irrita mais na escolinha do meu sobrinho de 9 anos. Na
aulo de info, editor de texto chama-se Word. Planilha chama-se Excel,
Navegador é Internet Explorer. Isto é dificil, fico revoltado.

   O que pode-se fazer hoje e não é feito é justamente isto, dar
nomes. Planilha de calculos é Planilha, Editor de textos, Navegador e
assim vai. Aí, pode-se fazer um aprofundamento se for o caso, dentre
os navegadores existe este, este,...

   Só isto penso ser um grande inicio e muito, mas muito bom começo.

   Agora sobre produção de tecnologia brasileira para consumidores
brasileiros? Ah, isto é uma guerra em que um dos lados tem poucos
soldados, seja livre ou não.

   Abçs,

Zandre.
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Hudson Lacerda

Jefferson Santos escreveu:

Infelizmente somos seres limitados e não podemos entender tudo de tudo.
Eu realmene não sei como funciona várias tecnologias que uso hj, nem fiquei
lendo o fonte do kernel antes de usar.
O fato de disponibilizar o fonte do sitema que as crianças vão usar na
escola não garante que elas vão entender oq tem lá e nem que o Brasil vai
ser avançar na proução de software por isso. Obviamente que com isso vc
aumenta as possibilidades, porém não significa que sem o mesmo elas não
existam.


Penso que você parte de um pressuposto errado: o de que o código-fonte 
aberto e livre só é útil para usuários que efetivamente lerão o código. 
Isso é falso e prejudicial.


Código-fonte aberto e livre garante transparência (eu não confio em 
software cuja licença proíbe que se estude como ele funciona; todos os 
dias temos notícias de que há espiões embutidos em software proprietário 
de tudo quanto é tipo), independência tecnológica (não sei programar 
kernels e drivers, mas sou livre para contar com/contratar pessoas 
capazes de fazê-lo), e a valorização de princípios éticos e morais 
positivos (compartilhar, construir coletivamente, combater a escassez 
artificial etc.), pra citar algumas vantagens.


Esse argumento de que ``o usuário não precisa do código-fonte'' é um 
ponto crucial da minha reflexão que iniciou esta trilha de mensagens. O 
argumento é usado para *promover a ignorância* e reduzir os usuários de 
TICs a *meros consumidores passivos*, prontos a aceitar que os 
dispositivos eletrônicos não possam ser programados para fazer o que os 
usuários querem. No máximo, eles podem escolher entre configurações 
pré-determinadas, vendidas separadamente como ``ad-ons''.


Estamos rodeados de máquinas de Turing castradas e travestidas de 
telefones, tocadores de música, etc. Esses aparelhos geralmente são 
computadores, controlados por software, mas que não é 
manipulável/editável pelo usuário. A programabilidade, que é a 
característica central dos computadores, está progressivamente sendo 
negada, com a crescente oferta de dispositivos portáteis que -- apesar 
de tecnicamente capazes -- não podem ser programados pelos usuários.


No mundo em que tudo está sendo integrado e controlado através de 
dispositivos eletrônicos, em que ``código é lei'' (Lessig), ser capaz de 
dominar esse código não é assunto específico de técnicos, mas 
pré-requisito para cidadania plena. Num sentido mais amplo, escreveu 
Carl Sagan (O Mundo Assombrado pelos Demônios):


``Nós criamos uma civilização global em que elementos cruciais - como as 
comunicações, o comércio, a educação e até a instituição democrática do 
voto - dependem profundamente da ciência e da tecnologia.
  Também criamos uma ordem em que quase ninguém compreende a 
ciência e a tecnologia. É uma receita para o desastre. Podemos escapar 
ilesos por algum tempo, porém mais cedo ou mais tarde essa mistura 
inflamável de ignorância e poder vai explodir na nossa cara.''




Acredito que o principal, é ensinar a criança usar o computador como uma
ferramenta, para poder buscar informações, para poder conversar, para poder
disputar uma vaga de emprego. É dar a ferramenta e ensinar usar direito e
com responsabilidade, ensinar a criança a não se perder no meio de tanta
informação que existe na Internet e ter um olhar crítico sobre esta
informações e também sobre o mundo.


Novamente discordo, embora eu não tenha achado claro esse parágrafo.

A questão é: para que serve um computador?

Qualquer resposta do tipo ``para escrever texto'', ``para pesquisar na 
internet'', ``para se comunicar em rede'' é limitadora.


Por quê? Porque o computador não é uma ferramenta para usos específicos. 
O computador é uma ferramenta de uso geral, ele serve para *qualquer 
tarefa* para a qual seja _programado_. Um usuário de computador deveria 
ser, antes de tudo, capaz de programar. Nem que seja programar scripts 
para manipular seus arquivos ou personalizar seu sistema. Num mundo 
informatizado, ser capaz de programar não deveria ser habilidade de 
apenas uns poucos. Ser capaz de programar e ser livre para instalar 
quaisquer programas significa ter o controle sobre o próprio computador.


Por isso penso que é *irresponsável* a educação tecnológica que não dê 
as bases para que os alunos sejam iniciados em programação de 
computadores, ou pelo menos dominem todos os conceitos necessários para 
aprender a programar.


As crianças de hoje em dia têm grande facilidade de se familiarizar com 
dispositivos eletrônicos. Têm curiosidade de aprender a dominá-los.


No entanto, o que o mundo acaba ensinando a elas é que elas não devem se 
aventurar em entender como esses dispositivos funcionam: elas têm que se 
acostumar à idéia de que um computador não passa de um vídeo-game que se 
conecta à internet, e que ninguém além de uns poucos técnicos -- que 
concordem com termos de não divulgação de informação (NDAs) -- deve 
aprender como funciona. Querer aprender a programar ou 

Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Se eu ensinar alguém a programar com o eToys em Windows estarei
ensinando menos?


Estará. Pois se ensinasse perl ou elisp e ela tivesse dúvidas de como
uma coisa era implementada, ela poderia ler o fonte. E acredite as
pessoas leem os fontes. O Emacs torna isso muito fácil com a speedbar.


Errado. Porque tudo no eToys (e no Squeak, em que ele é feito) é 
inspecionável.


O fato dele rodar debaixo de Windows, Linux, BSD, Solaris ou bare 
metal é irrelevante para o seu uso educacional.


Qualquer computador moderno é uma altíssima pilha de elementos e vários 
deles (a começar pelo microcódigo do processador) são proprietários. 
Isso não torna inviável usá-los como ferramentas de trabalho e de ensino.



Se você vai dizer que depois eu vou fazer X, depois Y e depois
software livre, então o avanço só é possível com o software livre.


Errado de novo. Os três são avanços.


Mas que se originou livre. Nasceu livre. Aí veio a carta do Bill Gates
botando medo na galera e todo mundo se fechou. Mas a coisa ta voltando
pra onde veio.


Mais uma vez, errado. O universo do software cresceu como uma extensão 
do hardware. Você comprava um mainframe IBM e ele vem com uma licença do 
sistema e boa parte dos fontes, pra você olhar e mudar. Era uma cultura 
em que software não tinha um valor percebido.


O mesmo aconteceu com computadores pessoais - quem comprava micros sabia 
ler código e se interessava por programá-los.


Não foi a carta do Bill Gates que fechou o código (e, diga-se de 
passagem, a carta é justa: ele queria ser pago pelo trabalho que teve) - 
foi a criação de um mercado em que nem todos os usuários queriam ou 
sabiam ler código que criou o software como ele era mais ou menos até o 
boom da internet.


Não foi Stallman que tornou o software livre popular - foi o boom da 
internet, que permitiu a colaboração de muito mais programadores 
espalhados por muito mais lugares. Foi a criação de coisas como CVS, 
sourceforge e afins.


Sem isso, ainda estaríamos mandando disquetes e fitas pelo correio.


Eu comecei hackeando o DOS 3.3 do Apple II. Posso te dizer que dá pra
aprender muito sobre computadores mesmo quando o software deles é


Interessante, você acumulou todo esse conhecimento e o que mais? Parou
aí? Melhorou o Dos? Fez um patch, adicionou uma funcionalidade, passou
a comercializar o DOS?


Na verdade, eu fiz algumas melhorias sim no DOS 3.3 (estamos falando de 
Apple DOS, não de MS-DOS). E não - eu nunca vendi um disquete com minha 
versão adulterada.



O próprio DOS não precisou de uma licença proprietária para existir,
virou proprietário depois de pronto.


Ele era proprietário antes da MS comprá-lo. Não lembro de nenhum OS 
livre daqueles dias.



Tudo bem, vamos falar de liberdade?


O que você chama de liberdade?


Exageros e radicalismos, facilmente demolíveis em debates públicos, não
nos fazem nenhum bem.


Você acha que o avanço pode acontecer sem liberdade?


De novo, o que você chama de liberdade?


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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola (tem que se r com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Omar Kaminski
- Original Message - 
From: Hudson Lacerda [EMAIL PROTECTED]

To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Sent: Monday, April 16, 2007 8:28 PM
Subject: Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola (tem que ser com software 
livre)



Portanto, pergunto: como lidar com a contradição entre software 
proprietário (que arbitrariamente limita o conhecimento, dificultando seu 
estudo técnico-científico) e educação? Deveriam as escolas ser POR LEI E 
SEM ÔNUS autorizadas a reproduzir, utilizar, fazer engenharia reversa etc. 
de software proprietário, para cumprir sua função de produzir e difundir 
conhecimento?


Talvez essa seja a primeira questão, se quisermos pensar no futuro do 
software livre temos que focar na educação. A criançada hoje já nasce 
mexendo em computador, é é muito bom que saibam que existe uma diferença, e 
porque essa diferença pode pesar a balança para um dos lados.


Mas ainda temos ausência de políticas públicas, de uma lei federal, de 
maiores incentivos, há muito barulho por nada e por qualquer coisa 
(patentes, DRMs, etc, que estão fora de nossa realidade e tentamos importar 
isso como futuro provável), discussão de problemas e não de soluções, enfim, 
ainda faltam metas para se chegar a um resultado, e reclamar pouco adianta. 
Após vários anos ainda faltam estratégias, e o processo formiguinha além 
de penoso é muito demorado.


Omar 


___
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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola ( tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Acho que o ponto chave é dificultando seu estudo técnico-científico.

Quando o software é o objeto do estudo, ele ser proprietário atrapalha 
bastante e faz com que o estudo seja limitado às suas interfaces públicas.


Em todos os outros casos, essa é uma falsa contradição - software-preso 
e software-livre podem se integrar quando conveniente ou necessário e 
não são mutuamente excludentes.


A primeira vez que eu usei um GCC ou um Perl foi no Solaris, naquela 
época em que ele era bem proprietário, bem caro e não tinha nem versão 
pra x86.


Omar Kaminski wrote:
Portanto, pergunto: como lidar com a contradição entre software 
proprietário (que arbitrariamente limita o conhecimento, dificultando 
seu estudo técnico-científico) e educação? Deveriam as escolas ser POR 
LEI E SEM ÔNUS autorizadas a reproduzir, utilizar, fazer engenharia 
reversa etc. de software proprietário, para cumprir sua função de 
produzir e difundir conhecimento?


Talvez essa seja a primeira questão, se quisermos pensar no futuro do 
software livre temos que focar na educação. A criançada hoje já nasce 
mexendo em computador, é é muito bom que saibam que existe uma 
diferença, e porque essa diferença pode pesar a balança para um dos lados.

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Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola (tem que se r com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Omar Kaminski
Depende do nível e da área em que a aproximação com a operação de um 
computador e seu software se dá.


Hoje o computador virou eletrodoméstico, e o cenário é muito diferente do 
que havia há 10 anos ou mais.


[]s


- Original Message - 
From: Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED]

To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Sent: Monday, April 16, 2007 9:06 PM
Subject: Re: [PSL-Brasil] Informática na Escola (tem que ser com software 
livre)




Acho que o ponto chave é dificultando seu estudo técnico-científico.

Quando o software é o objeto do estudo, ele ser proprietário atrapalha 
bastante e faz com que o estudo seja limitado às suas interfaces públicas.




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Re: [PSL-Brasil] Inform�tica na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico archer



Em (17:49:06), Projeto Software Livre BRASIL escreveu: 

Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao invés 
de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela 
motivação da liberdade. 

Concordo plenamente, pois se fosse o contrário nos levaria a sermos iguais, 
e não estariamos discutinto o tema. 

É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve 
dar preferência a um software livre ao invéz de um proprietário 
quando tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função 
esperada por ele. 

As vezes é dificil convencer o pessoal da TIC também 

Por isso eu acho que o lance todo está na escola, e em aprender a 
as vantagens de ter os fontes e a liberdade de se beneficiar dos 
usar fontes. Por isso gostei do texto. 

Isso dá resultado.. 

On 4/14/07, Hudson Lacerda wrote: 
 Olá, pessoal. 
 O texto sustenta que o uso de software proprietário fomenta a 
 ANalfabetização informática, mantendo as pessoas como meros usuários  
``consumidores'', que apenas preenchem estruturas fixas, predeterminadas 
por terceiros. Os ``programas de 
 analfabetização'' proprietários negam aos usuários de 
 computador a capacidade de entender como software funciona, de 
 como usar as linguagens de programação para criar e adaptar 
 softwares, enfim, de tornarem-se independentes tecnologicamente.  São 
programas que apenas ensinam 
  a ser dependentes (de corporações transnacionais de TICs). 

Normalmente em países como o nosso. 

 
 Essas questões me ocorreram como provocações de meu advogado-do- 
 diabo interior (que tenta compreender o mundo não-livre). É que, 
 freqüentemente, acontece de textos interessantes circularem 
 apenas entre pessoas que não são as que mais precisariam ler 
 esses textos. Vocês já refletiram sobre quantos textos 
 importantes ficamos conhecendo através desta lista, e que não 
encontram a necessária ressonância fora do círculo dos 
interessados em software livre? Quantas pessoas teriam lido 
 simplesmente continuam a usar software proprietário? Qual é o 
 algum texto sobre software livre, achado-o ``interessante'', mas  que 
ponto-chave para mudar a mentalidade limitada das pessoas que não  
percebem ou valorizam as vantagens (e necessidades) de  usar software 
livre e os riscos envolvidos na propagação de 
 software proprietário, num mundo em que tudo-tudo está se 
 tornando informatizado (em especial,  saindo do controle dos 
``usuários'' e sendo controlado por corporações)? 

Já, e existe um projeto da UFMG da Profa de Letras Ana Cristina que produz 
com seus alunos através do Texto Livre, assim ela dissemina a cultura livre 
e inclui digitalmente muitos e muitas alunas. 
site: www.textolivre.org.br 

Veja o que acontece por lá. Se tivessemos mais iniciativas como a dela tudo 
seria mais facil, para a cultura livre. 

 vinte anos de idade se consideram ``velhas demais'' para 

Niguem é velho demais para aprender, conheço uma pessoa que nasceu e nem 
tinha rádio, hoje ele consulta internet, usa e-mail, ... tem mais de 80 
anos. E outro que começou com 40 e hoje é um grande usuário. 

 Quantos usuários de eMule e/ou FireFox sabem que esses são 
 softwares livres? Qual é a diferença, para elas, entre 
 usar esses programas ou outros proprietários, sejam sharewares 
 ou crackeados? Mesmo sem desprezar a propaganda geral em favor 
 do software livre, abordagem mais eficaz é investir na formação  das 
crianças, dos filhos desses ``gagás'' de vinte e poucos 
 anos. 

O importante é convence-los o porque do uso do SL, e não forçar a barra. 
Quantos aos filhos, dessas pessoas concordo... mas ser mais velho significa 
(para o oriente) ter sabedoria. Eu pretendo ficar muto mais gagá, pois 
se não ficar é porque fixei residencia com uma cruz em cima (HEHEHE) 




 Onde estão a lógica, os algoritmos, as linguagens de 
 programação, a edição de wikis, a adaptação e desenvolvimento de 
 softwares e outros assuntos importantes da informática? 

A Sociedade é que deve ser livre, não apenas os softwares... 
 
A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo. 
 
 Que os fontes estejam com você... 
 
Glauber Machado Rodrigues 
PSL-MA 


Claudia Archer 
PSL-MA 

sou livre, porém o mundo ainda é proprietário... 
O mundo hoje é liberdade, igualdade e propriedade, desde o liberalismo 




___
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Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Jefferson Santos

Hudson.

Não disse que não devemos ter o código-fonte, ele deve estar lá para quem
quiser e entendo o que ele implica e a liberdade que advém disto. O que eu
disse é que o simples fato de ter o código disponível não garante que os
alunos vão aprender lendo ele e nem que vão ler. Se eu tiver o código de um
driver não quer dizer que eu vá estuda-lo e escrever um, mas posso se assim
desejar, poderei me basear neste código e escrever o meu driver (facilitaria
muito as coisas) mas posso escrever estudando outras fontes (livros,
internet).

Não sei pq vc discorda de usar o computador como ferramenta. É isso que ele
é, e nada mais, serve para diversas coisas? Serve. Mas é uma ferramenta que
serve para várias coisas, e devemos ensinar as pessoas usar o computador com
responsabilidade para diversas finalidades.

Não sei se todo mundo deveria saber programar, mas acho que todo mundo que
quiser aprender tem que ter condições para isso.

On 4/16/07, Hudson Lacerda [EMAIL PROTECTED] wrote:


Jefferson Santos escreveu:
 Infelizmente somos seres limitados e não podemos entender tudo de tudo.
 Eu realmene não sei como funciona várias tecnologias que uso hj, nem
fiquei
 lendo o fonte do kernel antes de usar.
 O fato de disponibilizar o fonte do sitema que as crianças vão usar na
 escola não garante que elas vão entender oq tem lá e nem que o Brasil
vai
 ser avançar na proução de software por isso. Obviamente que com isso vc
 aumenta as possibilidades, porém não significa que sem o mesmo elas não
 existam.

Penso que você parte de um pressuposto errado: o de que o código-fonte
aberto e livre só é útil para usuários que efetivamente lerão o código.
Isso é falso e prejudicial.

Código-fonte aberto e livre garante transparência (eu não confio em
software cuja licença proíbe que se estude como ele funciona; todos os
dias temos notícias de que há espiões embutidos em software proprietário
de tudo quanto é tipo), independência tecnológica (não sei programar
kernels e drivers, mas sou livre para contar com/contratar pessoas
capazes de fazê-lo), e a valorização de princípios éticos e morais
positivos (compartilhar, construir coletivamente, combater a escassez
artificial etc.), pra citar algumas vantagens.

Esse argumento de que ``o usuário não precisa do código-fonte'' é um
ponto crucial da minha reflexão que iniciou esta trilha de mensagens. O
argumento é usado para *promover a ignorância* e reduzir os usuários de
TICs a *meros consumidores passivos*, prontos a aceitar que os
dispositivos eletrônicos não possam ser programados para fazer o que os
usuários querem. No máximo, eles podem escolher entre configurações
pré-determinadas, vendidas separadamente como ``ad-ons''.

Estamos rodeados de máquinas de Turing castradas e travestidas de
telefones, tocadores de música, etc. Esses aparelhos geralmente são
computadores, controlados por software, mas que não é
manipulável/editável pelo usuário. A programabilidade, que é a
característica central dos computadores, está progressivamente sendo
negada, com a crescente oferta de dispositivos portáteis que -- apesar
de tecnicamente capazes -- não podem ser programados pelos usuários.

No mundo em que tudo está sendo integrado e controlado através de
dispositivos eletrônicos, em que ``código é lei'' (Lessig), ser capaz de
dominar esse código não é assunto específico de técnicos, mas
pré-requisito para cidadania plena. Num sentido mais amplo, escreveu
Carl Sagan (O Mundo Assombrado pelos Demônios):

``Nós criamos uma civilização global em que elementos cruciais - como as
comunicações, o comércio, a educação e até a instituição democrática do
voto - dependem profundamente da ciência e da tecnologia.
   Também criamos uma ordem em que quase ninguém compreende a
ciência e a tecnologia. É uma receita para o desastre. Podemos escapar
ilesos por algum tempo, porém mais cedo ou mais tarde essa mistura
inflamável de ignorância e poder vai explodir na nossa cara.''


 Acredito que o principal, é ensinar a criança usar o computador como uma
 ferramenta, para poder buscar informações, para poder conversar, para
poder
 disputar uma vaga de emprego. É dar a ferramenta e ensinar usar direito
e
 com responsabilidade, ensinar a criança a não se perder no meio de tanta
 informação que existe na Internet e ter um olhar crítico sobre esta
 informações e também sobre o mundo.

Novamente discordo, embora eu não tenha achado claro esse parágrafo.

A questão é: para que serve um computador?

Qualquer resposta do tipo ``para escrever texto'', ``para pesquisar na
internet'', ``para se comunicar em rede'' é limitadora.

Por quê? Porque o computador não é uma ferramenta para usos específicos.
O computador é uma ferramenta de uso geral, ele serve para *qualquer
tarefa* para a qual seja _programado_. Um usuário de computador deveria
ser, antes de tudo, capaz de programar. Nem que seja programar scripts
para manipular seus arquivos ou personalizar seu sistema. Num mundo
informatizado, ser capaz de programar não 

Re: [PSL-Brasil] Informática na Esc ola (tem que ser com software livre)

2007-04-16 Por tôpico Jefferson Santos

Até agora o que mais gostei nesta discussão foi oq o Olival disse: que as
crianças poderiam aprender muito com a cultura do software livre, tem um
ambiente de colaboração e não de disputa, compartilhando conhecimento com os
demais e não guardando para si.
Se pelo menos a troca livre de informações for assimilada por essas crianças
e oferecermos meios para que ela ocorra, já teremos grandes avanços,
inclusive tecnológicos.

On 4/16/07, archer [EMAIL PROTECTED] wrote:





Em (17:49:06), Projeto Software Livre BRASIL escreveu:

Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao
invés
de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela
motivação da liberdade.

Concordo plenamente, pois se fosse o contrário nos levaria a sermos
iguais,
e não estariamos discutinto o tema.

É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve
dar preferência a um software livre ao invéz de um proprietário
quando tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função
esperada por ele.

As vezes é dificil convencer o pessoal da TIC também

Por isso eu acho que o lance todo está na escola, e em aprender a
as vantagens de ter os fontes e a liberdade de se beneficiar dos
usar fontes. Por isso gostei do texto.

Isso dá resultado..

On 4/14/07, Hudson Lacerda wrote:
 Olá, pessoal.
 O texto sustenta que o uso de software proprietário fomenta a
 ANalfabetização informática, mantendo as pessoas como meros usuários
``consumidores'', que apenas preenchem estruturas fixas, predeterminadas
por terceiros. Os ``programas de
 analfabetização'' proprietários negam aos usuários de
 computador a capacidade de entender como software funciona, de
 como usar as linguagens de programação para criar e adaptar
 softwares, enfim, de tornarem-se independentes tecnologicamente.  São
programas que apenas ensinam
  a ser dependentes (de corporações transnacionais de TICs).

Normalmente em países como o nosso.


 Essas questões me ocorreram como provocações de meu advogado-do-
 diabo interior (que tenta compreender o mundo não-livre). É que,
 freqüentemente, acontece de textos interessantes circularem
 apenas entre pessoas que não são as que mais precisariam ler
 esses textos. Vocês já refletiram sobre quantos textos
 importantes ficamos conhecendo através desta lista, e que não
encontram a necessária ressonância fora do círculo dos
interessados em software livre? Quantas pessoas teriam lido
 simplesmente continuam a usar software proprietário? Qual é o
 algum texto sobre software livre, achado-o ``interessante'', mas  que
ponto-chave para mudar a mentalidade limitada das pessoas que não
percebem ou valorizam as vantagens (e necessidades) de  usar software
livre e os riscos envolvidos na propagação de
 software proprietário, num mundo em que tudo-tudo está se
 tornando informatizado (em especial,  saindo do controle dos
``usuários'' e sendo controlado por corporações)?

Já, e existe um projeto da UFMG da Profa de Letras Ana Cristina que produz
com seus alunos através do Texto Livre, assim ela dissemina a cultura
livre
e inclui digitalmente muitos e muitas alunas.
site: www.textolivre.org.br

Veja o que acontece por lá. Se tivessemos mais iniciativas como a dela
tudo
seria mais facil, para a cultura livre.

 vinte anos de idade se consideram ``velhas demais'' para

Niguem é velho demais para aprender, conheço uma pessoa que nasceu e nem
tinha rádio, hoje ele consulta internet, usa e-mail, ... tem mais de 80
anos. E outro que começou com 40 e hoje é um grande usuário.

 Quantos usuários de eMule e/ou FireFox sabem que esses são
 softwares livres? Qual é a diferença, para elas, entre
 usar esses programas ou outros proprietários, sejam sharewares
 ou crackeados? Mesmo sem desprezar a propaganda geral em favor
 do software livre, abordagem mais eficaz é investir na formação  das
crianças, dos filhos desses ``gagás'' de vinte e poucos
 anos.

O importante é convence-los o porque do uso do SL, e não forçar a barra.
Quantos aos filhos, dessas pessoas concordo... mas ser mais velho
significa
(para o oriente) ter sabedoria. Eu pretendo ficar muto mais gagá,
pois
se não ficar é porque fixei residencia com uma cruz em cima (HEHEHE)




 Onde estão a lógica, os algoritmos, as linguagens de
 programação, a edição de wikis, a adaptação e desenvolvimento de
 softwares e outros assuntos importantes da informática?

A Sociedade é que deve ser livre, não apenas os softwares...

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.

 Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA


Claudia Archer
PSL-MA

sou livre, porém o mundo ainda é proprietário...
O mundo hoje é liberdade, igualdade e propriedade, desde o liberalismo





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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil