[PSL-Brasil] [Fwd: Vídeo: Fraudes nas urnas-e par aguaias ]

2006-06-28 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Para quem esteve aqui pedindo mais informação sobre o assunto...

 Mensagem original 
Assunto:  Vídeo: Fraudes nas urnas-e par aguaias
Data: Wed, 28 Jun 2006 06:29:51 -0300
De: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
Responder a: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]


Explicando alguma afirmações na página de comentários sobre o
teste do Paraguai em:
 http://www.votoseguro.org/textos/penetracao2.htm

1) Sobre a quebra do verificação de integridade:

As urnas modelo 96, utilizadas no Paraguai, tem o sistema operacional
VirtuOS com o seu programa autoexec.bat (setup.bat, na verdade) que controla
toda a verificação de integridade.
Num artigo do Pedro Rezende de 2004 ele já havia denunciado que era possivel
quebrar a verificação de integridade pela simples edição deste arquivo
setup.bat.

Vejam logo no início do vídeo que entram as telas normais dos programas de
votação que informam estarem sendo feitas as verificações de integridade (do
sistema, da FI, etc), mas nenhuma adulteração foi detectada e o programa
continuou como se tudo estivesse normal, sugerindo que foi feita a quebra
nos moldes que o Prof Rezende previu.

2) sobre a modalidade de teste (CAPACITACION)

No Brasil, as urnas podem funcionar em modalidade de teste que são feitos
obrigatoriamente em pelo menos uma urna em cada zona eleitoral.

As características desta modalidade de funcionamento das urnas é que:
a) não respeita o bloqueio de data e hora, podendo-se iniciar a encerrar a
votação a qualquer momento;
b) na zerésima e no BU final aparece escrito, logo em cima de seu cabeçalho,
que o programa está sob teste (VPREPOS)

Reparem que entre o inicio da votação e o final no video paraguaio, correm
apenas 30 minutos sem nenhuma restrição de horário, o que significa que o
programa de votação estava em modalidade de teste. (para colocar o programa
em modalidade de teste também basta apenas fazer pequenas alterações no
arquivo setup.bat)
Reparem também que no BU (acta de escrutínio) da para ler a palavra
CAPACITACION logo no seu início.

Isto tudo significa que, no video paraguaio, as modificações no software
foram desenvolvidas não para fraudar uma eleição e sim para demonstrar que é
possivel se modificar os programas das urnas para fraudar uma eleição.

3) sobre a troca de teclas.

No video é possivel ver que cada eleitor votava para seis cargos. Os votos
dados por eleitores pares à chapa 8 eram trocados pela chapa 2 quando o
eleitor confirmava o voto.

Para se fazer isto não é necessário nem mesmo mexer no programa de votação.
Este fica intacto. Apenas se instala um programa de controle de teclado, que
têm sido chamados de sniffers, que substitui seletivamente as teclas digitas
pelo eleitor.
Assim, se o segundo CONFIRMA (que completa o voto) for substituido pelo
CANCELA e em seguida foram introduzidas as teclas com o voto ao outro
candidato, o programa de votação (que está inalterado) irá computar o voto
ao outro candidato e não ao que o eleitor digitou.
Tudo indica que foi esta a técnica utilizada pelos paraguaios que fizeram o
vídeo.

A possibilidade deste tipo de ataque por controle do ambiente (teclado e
vídeo), sem adulterar o programa de votação, também tinha sido previsto em
artigo escrito por mim e pelo Marcio Teixeira em 2001. Ver o artigo em:
  http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/reflexoes.htm

obs.: não coloquei esta referência ao artigo que escrevi com o Márcio nos
comentários sobre o vídeo do Paraguai.

[ ]s
  Amilcar Brunazo Filho



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Re: [PSL-Brasil] BradescoNetEmpresas não roda com firefox Vamos resolver isso?

2006-07-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Nada a ver.

Bastava o projetista ter escolhido uma linguagem que não VBScript, como 
por exemplo JScript ou Perscrit, para desenvolver seu conteúdo em 
ASP.NET (http://en.wikipedia.org/wiki/Active_Server_Pages).


Pode ter sido, sim, uma opção deliberada para quebrar a 
multi-operabilidade (escolher VBscript), sem potencial impacto nenhum 
para a alternativa na análise custo/beneficio.


Só falta agora vc insinuar que teria impacto sim, porque os 
desenvolvedores do Bradesco só conhecem VBScript!


Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Na verdade, Dennis, é uma questão de custo/benefício.

Se o Bradesco for perder (hipoteticamente) 100 clientes que usam Firefox 
e não podem usar IE e cada cliente der um lucro de, digamos, R$ 100 por 
ano, vai valer a pena manter o site funcionando em Firefox também apenas 
se essa manutenção não inflar os custos de desenvolvimento e teste em R$ 
10 mil/ano, ou seja, mais ou menos 1/5 de homem x ano. A conta é mais 
complicada porque o banco pode não perder o cliente por isso ou ele pode 
gerar mesmo algum lucro em tarifas se não usar a internet e preferir ir 
à agência, onde pode até ser exposto e contratar outros produtos do banco.


Como uma mudança como essa exigiria a recertificação de um monte de 
coisas - entre scripts e applets - e seu teste e certificação contínuos 
em mais de uma plataforma, levando em conta as fragilidades específicas 
de cada combinação OS x browser e acrescentando a esses custos quaisquer 
indenizações que tenham que ser pagas quando (e isso é inevitável) 
alguma fragilidade de um conjunto suportado for comprometida e 
explorada, é mais do que compreensível (embora irritante para alguém 
que, como eu, prefere usar Linux e Firefox) que eles possam optar por 
suportar apenas uma combinação de OS e browser.


É chique ser vanguardista, mas se a conta não fecha, nada rola.

Dennis wrote:

Prezado Tales e demais,

Aí é que estamos totalmente enganados. Se produzimos um produto de
larga escala, ele tem atingir os mais diversos seguimentos e não um
específico.
Ex: se eu produzo torradeiras decentes ela terá que ser bivolt
atender que mora em Brasilia 220v ou em Belo Horizonte 110v (Isso evita
que utilizemos gambiarra para não queimar nossos aparelhos). E ainda
posso ir longe, o design na mesma poderá ser utilizada por destros ou
canhotos, ou ainda deficiente visual. E estou falando como
comerciante e não como provedor de inclusão social ou um socialista.

Portanto, a M$ tem que adequar aos padrões mundiais e não ao contrário.
A mesma coisa quando a M$ aventou criar sua rede MStcp-ip, brincadeira!
Agora se a proposta é vender caviar/roy royce/ferraris, aí o lance é
outro!

Inté,




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Re: [PSL-Brasil] Re: Anatel anuncia licitação pa ra suporte de produtos Microsoft

2006-07-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Queridinhozinho escreveu:

Outra batalha pela frente…



Permita-me sugerir que este caso da Anatel é diferente dos outros. Aqui, 
eles estão contratando suporte para softwares já licenciados, estão 
investindo para extrair valor daquilo pelo qual já pagaram. Nos outros 
casos, o licitante está jogando dinheiro fora barganhando quem cobra 
menos por licenças de um produto que já está saindo de linha e que 
possui similar com licenciamento livre e gratuito.

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Re: [PSL-Brasil] [off-topic] Como adicionar às re spostas das mensagens?

2006-07-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Queridinhozinho escreveu:

Olá!
Como faço para adicionar  às respostas das mensagens?
Uso o WinXP!
Desde já agradeço!



Que tal adicionar também respostas coerentes às mensagens
pelo uso do WinXP?

Veja em 
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=389ENO003


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[PSL-Brasil] Re: [PSL-DF] ODF só será recomendado par a ser adotado como formato de documento do governo

2006-07-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Sobre a minha msg anterior, para evitar mal entendidos deve ser
esclarecido o seguinte:

Três minutos depois da msg anterior atingir a lista do PSL, fui atrásda
fonte da matéria que citei, para conferir a citação que comento,
contento perniciosa vírgula, haja vista que eu havia retirado a citação
da cópia da matéria que a Ada havia aqui postado, em
[EMAIL PROTECTED].

Porém, qual não foi a minha surpresa ao lá encontrar, em
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3888sid=1,
o mesmo texto porém com a malfadada vírgula suprimida.

Donde se pode concluir, em ordem de gravidade, que
0- é importante linkar a fonte ao postar matérias em listas
1- ou a cópia que a Ada postou não era a original,
2- ou o autor da matéria reconheceu a tempo o seu equivoco,
3- ou ele lê a lista do PSL e não teria colocado a vírgula na sua
matéria por maldade.


 Pedro A.D.Rezende escreveu:

Ufa escreveu:
2006/7/26, Leonardo Rodrigues de Mello 
[EMAIL PROTECTED]:

ufa vc não estava lá.. essa reportagem está distorcendo as coisas.

...


Vc poderia mostrar o que está  equivocado?



Na minha opinião, o equívoco mais perigoso, se não também capcioso ou 
maldoso, foi produzido por uma simples vírgula:


Para a SLTI, o XML, da Microsoft, tem a característica de padrão 
preferencial de formato de documentos ...


Sem a segunda virgula, o objeto da frase acima estaria (gramaticalmente) 
se referindo ao OpenXML, padrão MS para formatos de documentos, objeto 
que o contexto corrobora.


Com a segunda vírgula, a frase conota que o XML é um padrão MS, quando 
na verdade é um padrão W3C.


E como para tripudiar, temos o fato de que a MS não dá a mínima para o 
W3C, inclusive ao implementar o seu padrão Open-XML, ao incluir no seu 
formato objetos binários que podem sabotar completamente a 
interoperabilidade proporcionável pela estrutura e espírito do XML.Na 
verdade usa esse e outros padrões de jure como lhes convém, como capa 
de bom-mocismo em sua estratégia Embrace, Extend, Extinguish.


É a mídia coroporativa, servil como sempre, reescrevendo a história, 
atribuindo ao monopolista viciado em violações antitrust a paternidade 
ou posse das mais importantes inovações em TI, pintando de herói o 
vilão, neste caso, com uma simples e capciosa vírgula.



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Re: [PSL-Brasil] Re: [PSL-DF] ODF só será recomendado para ser adotado como formato de documento do governo

2006-07-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Junior escreveu:


Em 27/07/2006, às 12:14, Ufa escreveu:

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3884sid=1 


Comitê quer normatizar o uso do software livre e adotar padrão ODF nos
documentos oficiais

Luiz Queiroz

( . . .)



Ricardo Bimbo, da Cobra Tecnologia, ao coordenar a reunião, lembrou
que, atualmente, quando alguém no governo redige um texto oficial pelo
Word, da Microsoft, não sabe que, por questões contratuais, acabou
transferindo a autoria deste conteúdo para a dona da licença, no caso:
A multinacional.



?!?!

. . . transferindo a **autoria** . . .? Isso é verdade? Afinal, se for 
por aí, a MS seria autora de algumas dezenas de milhares ou milhões de 
documentos os mais diversos, incluindo textos sigilosos (os quais, se 
ela for a autora, não poderia obter por meios ilegítimos e depois 
alegar a propriedade do conteúdo?), pesquisas científicas (idem o 
anterior), artigos em jornais e revistas (já imaginou se o jornalista 
escrevesse o texto falando mal da empresa no Word e a MS exigisse a 
retirada do texto de uma pauta por ser autora dele?), etc


Enfim, a questão não era do formato ser proprietário e, pela licença de 
uso dos produtos MS, não poder sofrer engenharia reversa legalmente, 
tornando o conteúdo de um texto .doc uma autêntica caixa preta, sem 
tocar na questão da autoria do conteúdo?


[ ]s,



Voce tem razão Olival;
essa é outra deturpação da matéria em tela, e não foi erro do Bimbo.

Eu estava lá. na segunda fila, pretando bastante atenção ao que falava 
Bimbo naquele momento, para corrigi-lo caso viesse a dizer alguma 
imprecisão que pudesse comprometer seu trabalho ali no CISL. Justamente 
como fiz com o Leonardo, até quebrando o protocolo, para corrigi-lo em 
relação ao ODF e a versão 1.5 do e-ping.


E me lembro perfeitamente que o Bimbo falou corretamente, da propriedade 
do ARQUIVO ser da MS (através da jurisprudência que reconhece como 
objeto de propriedade o formato em que tal arquivo é gravado, 
jurisprudência à qual está subordinada as EULAs da MS), e não a 
propriedade do CONTEÚDO ou do TEXTO representado no arquivo


As palavras que o jornalista botou na fala do Bimbo no lugar de 
ARQUIVO,(quiçá à guisa de simplificar para o leigo?) nunca foram 
pronunciadas por ele nesse contexto, não são sinônimas, especialmente na 
informática, levam à compreensão exagerada do que foi argumentado, e 
errônea do que está em jogo.

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Re: Comportamentos em desacordo com as normas da lista (Ada principalmente) (era: Re: [PSL-Brasil] Fedora Weekly News 56 - Novidades Semanais do Fedora)

2006-07-29 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ada Lemos escreveu:

Tiago, Ricardo, Marcelo, Oliva, etc
 
Eu não mais colocarei aqui nas listas nada mais.Farei como muitos: 
ficarei olhando as relevâncias superlativas de todos os que aqui estão 
dando o tom implicante e sabem tudo de como proceder frente o que é 
essencial, etc.


Tenho uma proposta conciliadora.

Quando a Ada quiser divulgar uma notícia, manda pra mim em pvt que eu, 
concordando com a relevância, postarei na lista.


Ninguém precisará saber que a iniciativa partiu dela, e eu acolherei as 
críticas pela postagem, discernindo a quais e como responder. Como já 
fiz diversas vezes, sem titubeio.

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Re: [PSL-Brasil] Correios, CEPs e informação livre

2006-08-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Nelson Ferraz wrote:
Eles não perdem nada quando alguém copia e utiliza dados já 
compilados. A sociedade ganha.


A rigor, eles perdem o que eles não conseguiram cobrar pelo que hoje é 
cobrado.


A rigor, o que não se consegue ganhar não deve ser considerado perda. 
Pode ser má projeção de receita, wishful thinking (se a cobrança fosse 
feita, quantos desses aceitariam pagar se houver alterantiva?)

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Re: [PSL-Brasil] Por que não SL nas urnas elet rônicas ?

2006-08-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Thomas T. Soares escreveu:
É meio fora-do-tópico, mas como sei que tem gente do .gov aqui... 
poderiam compartilhar alguma opinião sobre isto?


Existe um projeto de lei em tramitação na Câmara (Jovino Candido, PV-SP) 
que obrigaria o TSE a usar apenas SL nas urnas. Já foi aprovada, pelo 
presidente da comissão de ciencia e tecnologia, audiência pública para 
discutir o projeto, para a qual fui convidado; entretanto, parece que 
não há interesse da comissão em agendar tão cedo a tal audiência pública.

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Re: [PSL-Brasil] Re: Por que não SL nas u rnas eletrônicas ?

2006-08-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ricardo L. A. Banffy escreveu:

[EMAIL PROTECTED] wrote:


Estou para descobrir onde obscuratismo de coisas PÚBLICAS
pode ser útil.


Forças armadas é o primeiro exemplo que me vêm à cabeça. Concordo que 
não seja a melhor defesa e que possa ser abusada (daí a necessidade de 
alguma forma de fiscalização), mas, sobreposta a outros mecanismos, a 
obscuridade é bem efetiva. No nosso caso, a obscuridade serve para 
evitar um ataque às urnas enquanto se preparam contramedidas para 
perveni-lo ou corrigi-lo e quer-se que ele seja limitado. Se existe uma 
falha que pode impactar, digamos, 1% das urnas, é melhor que ela não 
seja divulgada até que seja corrigida. É por isso que muitas 
vulnerabilidades de software são comunicadas apenas ao autor e, depois 
de disponibilizada uma correção, ao público em geral.



E NDA de coisas públicas também é um tanto quanto suspeito.
Soy contra!


Idem.

E (quanto ao resto da mensagem), quando os fiscais dos partidos não se 
interessam pela lisura das eleições, deixam técnicos do tribunal trocar 
flashes e não verificam os lacres, tudo está mesmo perdido. Nem todo o 
sofware livre do mundo vai evitar fraudes assim.


A discussão sobre software livre ou não-livre na urna serve, antes de 
mais nada, para lembrar quem esquceu, e fazer entender quem nunca teve a 
oportunidade de deduzir, que democracia não é artigo de prateleira que 
se consome.


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Re: [PSL-Brasil] Re: Por que não SL nas urnas eletrônicas ?

2006-08-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pedro A.D.Rezende escreveu:

Ricardo L. A. Banffy escreveu:


A impressora de visualização é realmente mais complicada do que você 
pensa. Ela tem que imprimir, posicionar o voto em um display, esperar 
que o eleitor confirme (ou não), imprimir a confirmação (ou não), 
cortar o voto e tracioná-lo em direção à urna descartável. As 
possibilidades do papel enroscar são grandes. A forma do mecanismo de 
impressão torna o projeto profundamente perverso do ponto de vista 
mecânico.


Não é essa a opinião dos diretores da empresa que venceu a licitação, 
fabricou e entregou 75 mil dessas impressoras para a eleição de 2002 
(Bematech). Eles tem outra opinião, que eu ouvi de viva voz, sobre 
exatamente o que é profundamente perverso nisso.


O TSE exigiu que as impressoras viessem com um lacre físico selando a 
passagem do papel, a greta entre o compartimento do carro de impressão e 
a superfície externa onde se encaixa o saco plástico que recebe os votos 
impressos.


Depois de exigir esse lacre no edital, o TSE omitiu do manual de 
montagem da impressora a instrução para retirada do lacre. E depois, foi 
para a TV cantar essa pedra, que estamos vendo aqui matraqueada: As 
possibilidades do papel enroscar...


Os quarteirizados que, por trezentos paus ao mês, fizeram uso daquilo 
que carregam entre as orelhas para perceber a m que ia dar se 
seguissem à risca o manual, tiraram o tal lacre antes de atachar o saco 
plástico. Os outros, seguiram ordens...e o resto é história.



Essa é uma das coisas que fazem sentido. Eu sempre tenho vontade de
surrar quem propõe que se imprima o voto para levar pra casa.


São ciberbobos, e sabichões em pele de ciberbobos, inconsciente ou 
conscientemente a serviço do FUD comandado pelo celular de um 
ex-presidente do TSE. E executado à risca, como se pode ver na risadinha 
marota do deputado Moroni Torgan, ao ser repreendido pela mentira (sobre 
para que servia a tal impressora), em um close da transmissão do 
debate que antecedeu a votação do projeto de lei do senador Azeredo 
que eliminou o voto impresso, em 28 de agosto de 2003.


perdão pelo erro na data, a tal sessão de votação foi em 29 de setembro 
de 2003, e o vídeo está disponível no site votoseguro.org

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Re: [PSL-Brasil] Re: Por que não SL nas urnas eletrônicas ?

2006-08-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Pedro A.D.Rezende wrote:
Não é essa a opinião dos diretores da empresa que venceu a licitação, 
fabricou e entregou 75 mil dessas impressoras para a eleição de 2002 
(Bematech). Eles tem outra opinião, que eu ouvi de viva voz, sobre 
exatamente o que é profundamente perverso nisso.


Independente do que a direção da Bematech proclama, o mecanismo de 
transporte - por motivos que eu nunca quis entender por ter muito mais o 
que fazer na época - era bem mais complicado do que precisaria ser. 
Palavra de engenheiro que viu, pessoalmente, um número muito grande de 
encarnações do dispositivo falharem miseravelmente até que um deles 
funcionasse a contento. Na minha modesta opinião, ela funcionava, mas 
não era um exemplo daquela elegância mecânica que transpira 
confiabilidade. Ela era o que foi encomendado.


O TSE exigiu que as impressoras viessem com um lacre físico selando a 
passagem do papel, a greta entre o compartimento do carro de impressão 
e a superfície externa onde se encaixa o saco plástico que recebe os 
votos impressos.


Depois de exigir esse lacre no edital, o TSE omitiu do manual de 
montagem da impressora a instrução para retirada do lacre. E depois, 
foi para a TV cantar essa pedra, que estamos vendo aqui matraqueada: 
As possibilidades do papel enroscar...


Como eu disse antes, o problema não é a urna eletrônica - o problema é o 
TSE. Fazê-la inexpugnável não resolveria, na prática, nenhum problema se 
não se resolver o que causa esse tipo de omissão, coisa que, aliás, 
ficou demonstrada com, precisamente, essa omissão. Aparentemente, na 
ausência de uma falha mecânica natural, alguém providenciou uma.


Como eu dei a entender em outro thread, quando ser desnecessário ou 
incompetente não são motivos para se afastar um servidor público, Darwin 
se afirma com força. O responsável pela omissão sabe que nada de ruim 
vai acontecer, portanto, quando solicitado, comete um erro. É a 
sobrevivência do mais servil.




Nessa msg, vc dá como favas contadas, ao desconsiderar alternativas, que 
a omissão da instrução de retirada do lacre da urna no manual de 
montagem da impressora na urna foi decorrência de um erro. Ainda, como 
gancho para apresentar sua bela aplicação da teoria darwiniana na 
administração pública.


Já eu, que não me considero nem ciberbobo nem sabichão fantasiado de 
ciberbobo, considero também a possibilidade dessa omissão ter sido 
proposital. Possibilidade esta corroborada pelos argumentos que ouvi, 
também de viva voz, no debate pela revogação da lei que impunha tal 
impressão do voto.


São perspectivas diferentes.

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Re: [PSL-Brasil] Re: Quando vamos ter o NVU em português? (Re: Progr amas para criar site no Linux)

2006-08-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Brivaldo Junior escreveu:

  Realmente, aos grandes ícones do SL nacional e que fazem parte da Lista do 
PSL-Brasil.

  Tenho acompanhado a lista quietinho, de vez em quando respondendo e tudo mais... e 
realmente me assusta ver o que estou vendo. Tudo bem que todos sabemos que todos nós 
estamos super-híper-atribulados, mas não entendo o por que do clima em torno 
no NVU estar tão agitada, uhauhahua. Bem, se a tradução ainda não existe, neste ponto, 
acredito que seja porque ninguém teve interesse em traduzi-lo, mas não quer dizer que não 
possa ser feito.

  Ou, você tem outra opção... espere, hehehe, quem sabe alguém se interessa e 
faz isso num futuro?



Se vc se refere a outra opção, o futuro pode ser passado:

mozilla suite 1.7.2 pt-BR linux-x86 em 
http://ftp.mozilla.org/pub/mozilla.org/mozilla/l10n/lang/moz1.72/mozilla-i686-pc-linux-gnu-full-installer-1.7.2-ptBR.tar.gz




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Re: [PSL-Brasil] Segurança do OpenOffice. org é deficiente

2006-08-14 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Muito bem pensado e colocado, Pablo! Vou anotar essa!

Pablo Sánchez escreveu:
Sem querer ser chato, mas observe: seria esse comitê formado capaz de 
analisar o MS Office no mesmo nível que analisou o OO, dado não haver 
acesso ao fonte? E poderia ele ter contribuído no desenvolvimento?


Onde vc vê um risco, eu estou vendo uma ótima oportunidade de reforçar 
as qualidades do SL sobre o SP.


2006/8/13, Olival Gomes Barboza Junior [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED]:


Aos colegas do BrOffice.org e já antevendo a inundação de gente q vai
me perguntar sobre o assunto amanhã: esse papo abaixo é pra valer?
Qual o nível real de vulnerabilidade do OO.o?

InfoWorldMike writes IDG News Service's Robert McMillan reports
that researchers at French Ministry of Defense say vulnerabilities
with open source office suite OpenOffice.org may rival those of
Microsoft's version. With Microsoft's Office suite now being targeted
by hackers, researchers at the French Ministry of Defense say users
of the OpenOffice.org software may be at even greater risk from
computer viruses. The general security of OpenOffice is
insufficient, the researchers wrote in a paper entitled In-depth
analysis of the viral threats with OpenOffice.org documents. This
suite is up to now still vulnerable to many potential malware
attacks, they wrote. The OpenOffice.org team has already fixed a
software bug discovered by the researchers, and the two groups are in
discussions about how to improve the overall security of the
software. The one real flaw in the programming logic has been
fixed, said Louis Suarez-Potts, an OpenOffice.org community manager.
The others are theoretical. (fonte: Slashdot.org
http://Slashdot.org)

[ ]s,

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Re: [90%OT] Re: [PSL-Brasil] Demi Getschko: é preci so coibir crime na web sem ferir liberdade de e xpressão

2006-08-31 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Dennis S. Faria escreveu:

Prezado Thiago,

As vezes fico pesando, ...
Quanto a proposta do então Senador Eduardo Azeredo/MG sobre o acesso a
internet somente através de certificados digitais, quero ver alguém
dizer uma palavra sobre liberdade ou direitos civis! 



Uma não, várias palavras já foram ditas.
Aqui
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/forumiti.htm
aqui
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/ITI.htm
aqui
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/ditadura.htm
e alhures...
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Re: [90%OT] Re: [PSL-Brasil] Demi Getschko: é preciso coibir crime na web sem ferir liberdade de expressão

2006-09-02 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Tiago Bortoletto Vaz escreveu:

On Sat, Sep 02, 2006 at 04:07:23PM -0300, Alexandre Oliva wrote:

On Sep  2, 2006, Tiago Bortoletto Vaz [EMAIL PROTECTED] wrote:


A linha pode ser traçada, a partir do senso comum do que seja realmente
aberração.

Esse senso comum seria um bom argumento se existisse nesse caso.


Então pensamos diferente mesmo. 


Estou começando a desconfiar que tem gente fazendo apologia à pedofilia 
nesta lista. Ou será o relativismo moral que prenunciou Hegel?

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Re: [PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo Sánchez escreveu:
Minha opinião (não que seja especialista), mas o log só tem validade se 
colhido na mídia original, ou seja, no HD mesmo. O HD deve ser entregue 
com oprova, e não cópia do log em CD, DVD ou qualquer outra mídiaque 
não a original.


É isso aí, Pablo.

Mas observe que o trecho do log que interessa para fazer prova precisa
ser citado no relatório pericial que introduzirá prova contida no HD
original (aquilo que o juiz de fato lê), o que pode levantar questões
tais como: quem assinou esse relatório, e com que autoridade?  quem
colheu o HD in loco, e com que autoridade? quem o examinou, e com que
autoridade? em que condições o HD foi mantido entre um e outro desses
momentos?

e por aí vai


Em 07/09/06, *Pedro A.D.Rezende* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


Cláudio Sampaio escreveu:
  On 9/7/06, Evandro Oliveira [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   alterar isso nao eh complicado... chamar log de prova, entendo
que eh
   forçar MUITO a barra.
  Não é não. Aliás, atualmente, são vários os tribunais que aceitam
  documentos
  digitais como prova. E nem estou falando da validade jurídicade
  qualquer documento
  assinado com certificados da cadeira da ICP-Brasil.
  Se considerarmos os estudos e avanços da Forense Computacional e
das
  técnicas
  periciais computacionais, quase todos documento eletrônico ou
arquivo de
  dados
  eletrônico PODE ser aceito como PROVA sem que haja NENHUMA forçaçao
  de barra.
 
  A forçação de barra a que ele se refere é porque um log pode ser
  trivialmente modificado/adulterado. Como se afirmaria a legitimidade
  dessas provas?
 
  Patola
  ___

Pode ser pela combinação de fatores tais como quem controla o log, quem
estaria sendo acusado, e de que forma o log foi colhido para fazer
prova.

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[PSL-Brasil] Re: Mais uma sobre crime na ou da INTERNET(Parte UM)

2006-09-07 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Companheiros(as) e Pablo e Prof Pedro,


...


Mas observe que o trecho do log que interessa para fazer prova precisa
ser citado no relatório pericial que introduzirá prova contida no HD
original (aquilo que o juiz de fato lê), o que pode levantar questões
tais como: quem assinou esse relatório, e com que autoridade?  quem
colheu o HD in loco, e com que autoridade? quem o examinou, e com que
autoridade? em que condições o HD foi mantido entre um e outro desses
momentos?
e por aí vai


O Juiz determina alguém que ele nomeia como PERITO e a partir
daí o Juiz dá crédito às técnicas e processos utilizados por
este PERITO para obtenção de provas e de informações obtidas
em mídias e meios eletrônicos.

Acostumem-se pois está cada vez mais comum este procedimento.
Dias atrás um BLOG foi condenado a pagar uma indenização por
uma postagem de um usuário, mesmo que o BLOG tenha tentado dar
todos os dados do usuário que postou difamação no BLOG.

Prof.Pedro, o Juiz, em casos jurídicos e não em reportagens de
revistas CARAS, não questiona quem assina, quem colhe, condicoes
de manutença de A ou B. o Juiz, assim como estes rábulas que aí
estão a fazer e se aproveitar de leis inócuas, imprecisas e tem
regras para CONFIAR E CHAMAR quem conhece mais do que eles
para apresentar as provas. Da forma como colocado pelo senhor,
sobre possiveis questionamentos, nada mais é do que disseminaçao
de FUD.


Juiz é sempre quem expede mandado de busca e, às vezes, quem nomeia 
peritos. Advogados das partes também nomeiam os seus peritos, para 
incluir seus relatórios em suas peças processuais. Quando necessáiro, 
juiz também decide sobre acesso de perito ao resultado da busca. São 
esses peritos que vão fazer FUD uns contra os outros no processo, não eu 
aqui contando o que sei da estória.


Creio que os comentários feitos para este tópico já extrapolaram
o razoável para este espaço. 


???
É o juiz quem no final decide, não nós aqui debatendo qual perito é o 
mais fodão.

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Re: [PSL-Brasil] Enquanto isso.... Lá pesqui sam.... aqui dormem...

2006-09-15 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Na matéria do IDG, linkada na msg abaixo, fui citado como especialista; 
assim, na mesma msg, a expressão OS 'especialistas' me qualifica de 
vaca de presépio.


Falei muito mais ao IDG do que a autora da matéria publicou. Se ali ela 
deu a ultima palavra ao TSE, se só publicou aquilo e com aquele viés, 
isso traz, para quem conhece o assunto, para quem já entendeu o papel da 
mídia corporativa nessa experiência de engenharia social, na qual a 
cidadania brasileira é feita cobaia, especialmente para quem também 
conhece meu trabalho nessa área, a obrigação moral de buscar a versão 
completa da estória antes de assim me insultar em público.


No meu portal lá está. Não só o que eu disse à jornalista, na íntegra, 
em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/entrevistaDM.html,
mas também, entre outras coisas, um dossiê sobre o modus operandi do 
principal arquiteto dessa experiência social: em 
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/fraudeac.html.


Será que quem assim me acusa teria coragem de botar o dele na reta, como 
botou a vaquinha que publicou na internet o dossiê acima, enquanto a 
mídia corporativa se faz de manada do pão-e-circo? Duvido.


Ele se esquece que os acadêmicos dos EUA conseguem ser mais objetivos 
por uma razão muito simples. A sociedade deles sempre soube valorizar a 
democracia: não se entregaria tão passivamente ao totalitarismo 
eleitoral de que somos agora cobaias.


A grande maioria, aqui, orgulhosa disso ou daquilo. Bobamente assumida 
ou (não sei o que é pior) assumidamente boba: gostando de confiar às 
cegas ou metendo-se no papel duplamente trágico de Cassandra, de 
advertir em vão aos cegos, para cair com eles.


Por que o companheiro não arruma verba, no órgão em que trabalha, para 
um estudo como o que ele cita? Por que não faz, de lá, lobby para mudar 
a lei eleitoral brasileira, como a que criminaliza a manipulação do 
OBJETO desse fetiche eleitoral? Por que não dá o exemplo,  tirando as 
mãos sabichonas do teclado para botá-las sobre uma dessas maquinetas 
infernais, para um tão nobre estudo mas com o dele antes na reta?


Posso ser Cassandra, mas nunca vaquinha de presépio. Repilo a acusação 
chula com que me atinge o artigo, o artigo definido plural naquela msg.


--
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Companheiros(as),

Enquanto aqui no Brasil os especialistas se calam
ou seguem a linha das vacas de presépio...
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/07/26/idgnoticia.2006-07-25.1949582050/IDGNoticia_view
(Conheça a segurança que protege os votos da urna eletrônica)

Lá nos EUA os acadêmicos conseguem ser mais objetivos
e estudam o OBJETO usado nas eleiçÕes e chegam a
conclusões interessantes
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/09/14/idgnoticia.2006-09-14.2161290699/IDGNoticia_view
(Pesquisadores encontram graves falhas em urna eletrônica usada nos EUA)

Agora é só esperar os experts aparecerem com as frase de
efeito como:
...fazemos melhor do que eles...
... aqui é 100% garantido
... nosso processo é mais democrático...

Antes disso sugiro uma visita ao endereço
http://itpolicy.princeton.edu/voting/
onde está publicado o estudo.

Lembrem-se também que eles estão fazendo isso ANTES das
eleições deles lá. Aqui até o Presidente do TSE (Ministro
do Supremo) já foi à mídia dizendo que após assinar os
código está ...garantindo a integridade completa do
processo eleitoral...
Tudo fechado, código fechadíssimo, processos obscuros.

ê ê ê vida de gado povo marcado  povo feliz

Saudaçoes,

Evandro Oliveira
Brasília - DF
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Re: [PSL-Brasil] Enquanto isso.... Lá p esquisam.... aqui dormem...

2006-09-15 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Prof. Pedro,

Direto ao assunto.

SAbes muito bem como e quando escrevo, e
NÃO preciso de usar de indiretas para o Sr.

Tá entendo errado porque QUER.


Eu posso estar entendendo errado o que vc QUIS DIZER, mas não o que vc 
ESCREVEU.


Vc escreveu que OS especialistas, referindo-se aos citados na matéria do 
IDG, são vacas de presépio. O artigo definido plural OS, para o objeto 
direto da frase acusativa, indica TODOS os citados e eu estou entre os 
citados. Sei que vc é cuidadoso com o portugues, mas se desta vez vc se 
descuidou deve reconhecer o erro, e entender as consequências.


Tivesse o SR omitido o artigo definido não teria me incomodado o mínimo, 
ignorado qualquer carapuça, devido às afinidides que já mostramos ter em 
quase tudo que concerne ao assunto. Entretanto, como as diferenças que 
persistem são sobre questões que considero extremamente perigosas, 
senti-me na obrigação de esclarecer sua intenção, já respondendo em 
contraponto à sua frase genericamente acusativa.



Essa de pegar carapuça para poder escrever não lhe
cai bem.


Ao falar de tema onde nossas diferenças de pensamento são bastante 
sensíveis, e agravadas pela importância do cargo que ocupas, tampouco 
lhe cai bem descuidos com o português, como o que sua primeira frase 
acima dá a entender. Não fosse esse o contexto, eu não pagaria o preço 
de pegar carapuça para alardear o que faço. São os riscos que cada um 
assume: vc na escolha do sujeito da frase acusativa, eu na forma que 
escolhi para respondê-la.


Não entendo NADA de Cassandra e afins.


Deixa pra lá...


As sugestões e açoes que POSSO fazer sempre as dei
e apliquei.


por que então não usa o mesmo critério de suficiência-na-possibilidade 
para julgar os outros, os que não pisam com os seus sapatos?


Misturar as coisas com o que faço em Brasília
tb não lhe cai bem.


A mistura é consequência direta da abrangência e da virulência da sua 
acusação.



Se esta é uma maneira de querer calar sobre o que
falo ou escrevo, bateu na porta errada.
Não aponte sugestões que o SR não conseguiu para
que outros o façam.


Não quero calar voce sobre o que fala e escreve, pelo contrário, até 
porque concordamos em quase tudo sobre o tema, e principalmente, porque 
naquilo que discordamos vejo o nó górdio da questão. E é justamente por 
isso que não posso deixar passar acusação tão vil e abrangente, menos 
por mim e mais pelo que vejo como nó górdio da questão, onde diferimos 
em pensamento.


As sugestões que eu apontei para outros fazerem são de natureza 
política, e não acadêmica. Embora eu e o SR sejamos acadêmicos, no 
momento eu ocupo cargo puramente acadêmico e o SR, um cargo político. O 
que eu consigo fazer, eu faço, como apontei na msg anterior


[]s,

Evandro Oliveira
Brasília - DF


Na matéria do IDG, linkada na msg abaixo, fui citado como especialista;
assim, na mesma msg, a expressão OS 'especialistas' me qualifica de
vaca de presépio.

Falei muito mais ao IDG do que a autora da matéria publicou. Se ali ela
deu a ultima palavra ao TSE, se só publicou aquilo e com aquele viés,
isso traz, para quem conhece o assunto, para quem já entendeu o papel da
mídia corporativa nessa experiência de engenharia social, na qual a
cidadania brasileira é feita cobaia, especialmente para quem também
conhece meu trabalho nessa área, a obrigação moral de buscar a versão
completa da estória antes de assim me insultar em público.

No meu portal lá está. Não só o que eu disse à jornalista, na íntegra,
em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/entrevistaDM.html,
mas também, entre outras coisas, um dossiê sobre o modus operandi do
principal arquiteto dessa experiência social: em
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/fraudeac.html.

Será que quem assim me acusa teria coragem de botar o dele na reta, como
botou a vaquinha que publicou na internet o dossiê acima, enquanto a
mídia corporativa se faz de manada do pão-e-circo? Duvido.

Ele se esquece que os acadêmicos dos EUA conseguem ser mais objetivos
por uma razão muito simples. A sociedade deles sempre soube valorizar a
democracia: não se entregaria tão passivamente ao totalitarismo
eleitoral de que somos agora cobaias.

A grande maioria, aqui, orgulhosa disso ou daquilo. Bobamente assumida
ou (não sei o que é pior) assumidamente boba: gostando de confiar às
cegas ou metendo-se no papel duplamente trágico de Cassandra, de
advertir em vão aos cegos, para cair com eles.

Por que o companheiro não arruma verba, no órgão em que trabalha, para
um estudo como o que ele cita? Por que não faz, de lá, lobby para mudar
a lei eleitoral brasileira, como a que criminaliza a manipulação do
OBJETO desse fetiche eleitoral? Por que não dá o exemplo,  tirando as
mãos sabichonas do teclado para botá-las sobre uma dessas maquinetas
infernais, para um tão nobre estudo mas com o dele antes na reta?

Posso ser Cassandra, mas nunca vaquinha de presépio. Repilo a acusação
chula com que me atinge o artigo, o artigo definido plural naquela msg.

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Re: [PSL-Brasil] Paraná na Linux Park

2006-09-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo Sánchez escreveu:

Alguém sabe me dizer, juridicamente, o que define uma relação de consumo?



Acho que a definição, para efeitos de aplicação do código de defesa do 
consumidor, esta delineada no próprio código.



2006/9/18, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]:

Não se trata disso. Trata-se de buscar algo de acordo com a
legislação brasileira. Lê o artigo que passei e você vai lembrar de
várias coisas como a questão de ser contra a lei, em uma relação de
consumo, não haver garantia. Mas é o uso de SL uma relação de
consumo? Se juridicamente ficasse comprovado como positivo, a GPL e
o exemplo de licença do Oliva seriam incompatíveis já nesse ponto.
Então Software Comercial não poderia usar GPL. Ou, não se poderia
vender Software algum sob GPL, pois aí há uma relação de consumo...
Enfim, há vários momentos no qual GPL não se aplica, por não estar
em sintonia com a legislação brasileira. Na verdade, eu só lembro
mesmo é dessa da relação de consumo... e a história de evasão de
divisas... discussões que já foram feitas várias vezes, em vários
locais...

2006/9/18, Nelson Ferraz [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]:

Omar Kaminski wrote:
  Cite-me por favor uma licença nativa brasileira que seja
compatível com
  a GNU-GPL. Por favor. Ficaria muito feliz em saber se existe
alguma.

Omar,

Eu sei que suas intenções são boas, mas por que é que você
insiste em
uma licença nativa brasileira?

Este me parece um caso clássico de Not Invented Here Syndrome...

Not invented here syndrome (NIHS) is a slightly tongue-in-cheek
name
for the tendency of both individual developers and entire
organizations
to reject suitable external solutions (...) in favor of internally
developed solutions.

Closely related to the let's re-invent the wheel syndrome,
NIHS can be
seen in intensities ranging from a mild reluctance to accept new
ideas
all the way up to a raging software xenophobia.

NIHS can be defined as a situation where an external solution is
rejected only because it was not internally developed - in other
words,
there are no other factors that dictate an internally developed
solution
would be superior. [Source: Developer.com http://Developer.com]

Not invented here also refers to industries outside of computer
programming, where organizations reject research or knowledge in
favor
of internally-developed solutions.

http://www.webopedia.com/TERM/N/not_invented_here_syndrome.html
http://www.webopedia.com/TERM/N/not_invented_here_syndrome.html

--
Nelson Corrêa de Toledo Ferraz

Segula Technologies (www.segula.fr http://www.segula.fr)
Free Software Foundation Associate Member #3203
Sociedade Perl do Brasil ( www.perl.org.br http://www.perl.org.br)
Rede Livre de Compartilhamento de Cultura Digital
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Re: [PSL-Brasil] Debates e patrocinios da MS em eventos da comunidade

2006-09-19 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
O recado lúcido do DeLucca pode ser lido também sob outro ângulo, oposto 
ao dos Borgs e favorecido por Sun Tsu (conheça teu inimigo).


Só uma força é maior que a do dinheiro; a da consciência.

O de Claudio F Filho escreveu:

-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

José Eduardo De Lucca escreveu:

O grande capital está mais preparado para incorporar e re-moldar tudo do
que qualquer movimento social. Quando o movimento torna-se
economicamente significativo, o grande capital pega suas armas para
incorporar tudo o que lhe é conveniente, e esfacelar o que não é. Suas
armas são marketing e poder econômico.

Humm... isso me soa familiar... Seria algo como isto?
Resistir é inútil, você será assimilado...[0]

Claudio






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[PSL-Brasil] Re: Fwd: Andamento de proposição

2006-09-21 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Enquanto isso, algo pior tramita no Senado. Pior não só do ponto de
vista da privacidade, mas da incriminabilidade do cidadão comum (via
desequilíbrios jurídicos da MP2200-2, que institui a ICP-BR).

Trata-se do projeto de Lei 76 de 2000, de autoria do mesmo senador
mineiro que inaugurou o esquema Marcos Valerio e que botou seu nome no
projeto de lei 1703/03 (escrito no TSE), que, aprovado de forma
irregular na Câmara e sancionado uma hora depois pelo presidente da
república, liquidou definitivamente com a possibilidade de fiscalização
por recontagem nas eleições eletrônicas

O projeto hora em tramitação, o 76/00, vem sendo tocado, tal como o
1703/03, com mudanças sorrateiras de ultima hora em votações de
comissões, neste caso (do 76/00) até à revelia do que recomendam os
consultores em TI da casa.

As únicas vozes dissoantes, solenemente ignoradas, tem sido a da ABRANET
(associação de provedores) e representantes do CG-Internet. Pode ser
posta em votação na Comissão de Constituição e Justiça dia 4 de Outubro.

Fernanda G Weiden escreveu:

Olá pessoas,

Um deputado chamado JEFFERSON ALVES DE CAMPOS, encaminhou para a
Câmara Federal um projeto de lei que obrigava os provedores de
internet registrados no Brasil a pedir dados como CPF, RG, endereço e
mantesse atualizado os dados de cada usuário de serviços de email, bem
como de manter informações sobre quem enviou email para quem, e a qual
horário.

Isso seria uma derrota para a privacidade dos usuários no Brasil, além
de ser uma Lei, que na prática, é inefetiva pelo caráter global da
internet.

Estou em contato com o Deputado desde que ele encaminhou o projeto de
lei, trocando diversos emails e parece que deu resultado!!!

Recebi hoje, o comunicado abaixo, e verificando o site da Câmara, vi
que o Deputado Jefferson pediu para retirar a proposição de lei.

http://www.camara.gov.br/sileg/prop_detalhe.asp?id=318885

Saudações Livres!

Fernanda

-- Forwarded message --
From: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Date: 21/09/2006 10:24
Subject: Andamento de proposição
To: [EMAIL PROTECTED]



- Acompanhamento de Proposições




Prezado(a) [EMAIL PROTECTED],

Segundo solicitação, informamos que as proposições abaixo sofreram
movimentação.





PL 6827/2006  - Dispõe sobre a identificação dos 
usuários dos

serviços de correio eletrônico.



 - 20/09/2006 Ao Arquivo - Memorando nº 175/06 - CCP.




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bobagens mailing list
[EMAIL PROTECTED]
http://www.fsfla.org/cgi-bin/mailman/listinfo/bobagens




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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /. \
tcp: Libertas quae digitos desiderat /\
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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Re: [PSL-Brasil] Re: Fwd: Andamento de proposição

2006-09-21 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Dennis S. Faria escreveu:

Prof. Pedro,

Terias, o link desta proposição?


http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=43555



Em Thu, 21 Sep 2006 11:28:16 -0300
Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Enquanto isso, algo pior tramita no Senado. Pior não só do ponto de
vista da privacidade, mas da incriminabilidade do cidadão comum (via
desequilíbrios jurídicos da MP2200-2, que institui a ICP-BR).

Trata-se do projeto de Lei 76 de 2000, de autoria do mesmo senador
mineiro que inaugurou o esquema Marcos Valerio e que botou seu nome no
projeto de lei 1703/03 (escrito no TSE), que, aprovado de forma
irregular na Câmara e sancionado uma hora depois pelo presidente da
república, liquidou definitivamente com a possibilidade de
fiscalização por recontagem nas eleições eletrônicas

O projeto hora em tramitação, o 76/00, vem sendo tocado, tal como o
1703/03, com mudanças sorrateiras de ultima hora em votações de
comissões, neste caso (do 76/00) até à revelia do que recomendam os
consultores em TI da casa.

As únicas vozes dissoantes, solenemente ignoradas, tem sido a da
ABRANET (associação de provedores) e representantes do CG-Internet.
Pode ser posta em votação na Comissão de Constituição e Justiça dia 4
de Outubro.

Fernanda G Weiden escreveu:

Olá pessoas,

Um deputado chamado JEFFERSON ALVES DE CAMPOS, encaminhou para a
Câmara Federal um projeto de lei que obrigava os provedores de
internet registrados no Brasil a pedir dados como CPF, RG, endereço
e mantesse atualizado os dados de cada usuário de serviços de
email, bem como de manter informações sobre quem enviou email para
quem, e a qual horário.

Isso seria uma derrota para a privacidade dos usuários no Brasil,
além de ser uma Lei, que na prática, é inefetiva pelo caráter
global da internet.

Estou em contato com o Deputado desde que ele encaminhou o projeto
de lei, trocando diversos emails e parece que deu resultado!!!

Recebi hoje, o comunicado abaixo, e verificando o site da Câmara, vi
que o Deputado Jefferson pediu para retirar a proposição de lei.

http://www.camara.gov.br/sileg/prop_detalhe.asp?id=318885

Saudações Livres!

Fernanda

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Date: 21/09/2006 10:24
Subject: Andamento de proposição
To: [EMAIL PROTECTED]



- Acompanhamento de Proposições




Prezado(a) [EMAIL PROTECTED],

Segundo solicitação, informamos que as proposições abaixo sofreram
movimentação.





PL 6827/2006  - Dispõe sobre a identificação
dos usuários dos
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 - 20/09/2006 Ao Arquivo - Memorando nº 175/06 -
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Re: [PSL-Brasil] Mandado de segurança contra obrigatoriedade do Windows na prestação de contas

2006-09-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:


Em 21/09/2006, às 17:11, Alexandre Oliva escreveu:


Mas você ia querer usar uma aplicação Web para fazer sua declaração de
imposto de renda, prestação de contas, etc?  Deixar o controle todo na
mão do outro lado?  Tipo aplicação Google? :-) :-)


Dado q qqr um pode enviar declaração de imposto de renda no nome de qqr 
um (exceto no caso de quem tem certificação digital), acho q nem faz 
tanta diferença onde está a aplicação em si . . . 


No caso de quem tem certificação digital, apenas dá mais trabalho (não 
muito, para quem opera sua chave privada na plataforma ruindows): 
envia-se a declaração falsa assinada pela chave capturada da vítima 
(certificados A1 ou A2), ou a partir da máquina da vítima (certificados 
A3 e A4) controlada por um cavalo de tróia com tal finalidade.


Havendo demanda, em mais um serviço explorável por ciberquadrilhas (como 
as que hoje alugam zumbis por 1K/hora a US $25, depositáveis em bancos 
mafiosos na Rússia).



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Re: [PSL-Brasil] Google, China e as contradiçõ es éticas do SL

2006-09-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:


Duas coisas q me entristecem com essa notícia:
1º) O preço da liberdade de executar o programa para qqr fim (no caso, 
para q a Ditadura Chinesa possa atingir seus objetivos) é o possível uso 
de Software Livre para fins anti-éticos (seria este o termo?). Curioso 
como um movimento q se baseia justamente na possibilidade de 
compartilhar conhecimento com o seu semelhante acabe tendo seus produtos 
utilizados justamente por aqueles q desejam restringir a liberdade da 
informação e do conhecimento.



Taí um exemplo da natureza paradoxal da liberdade.

Outro, que diz respeito à nossa gente: Santos-Dummont não quis patentear 
seu invento (o mais-pesado-que-o-ar) para dar liberdade irrestrita às 
pessoas de voar, mas acabou se enforcando num hotel do Guarujá, já sob 
depressão pelo avanço do uso militar da aviação na 1a. grande guerra, ao 
ouvir o som de bombas lançadas por aviões sobre a população paulista na 
revolução constitucionalista de 32.

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Re: [PSL-Brasil] Farsa eleitoral - Fraudes em andamento? (OT)

2006-09-29 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Leonardo Pereira escreveu:
 De fato, não podemos garantir que o software instalado na maquina é
 realmente aquele software livre que conhecemos (se o soft fosse
 livre). Por outro lado a urna de papel é muito mais fácil de gerar
 fraudes... então qual a solução? talvez a inexistência de urnas com
 votos assinados digitalmente seja uma possibilidade.

Urna de papel não é nem fácil nem difícil de gerar fraudes. Urna, seja
de papel ou eletrônica, não gera fraudes. Pessoas geram fraudes. Talvez
vc queira dizer que urnas de papel são mais fáceis de RECEBER fraudes.
No sentido de que qualquer semi-analfabeto boçal saberia como fraudar
eleição com urna de papel, isso é verdade.

Por outro lado, as urnas eletrônicas são muito mais fáceis de ESCONDER
fraudes. Principalmente se praticadas por quem, ou com a ajuda ou
conivência de quem, as programa ou as opera, num contexto normativo onde
ninguém mais pode tocar nessas caixinhas-de-mágico.

Tanto pior porque as fraudes eletrônicas podem ser feitas por atacado,
algo sem paralelo na votação de papel. Por exemplo, contaminando-se a
matriz dos programas, depois do showzinho de mágico das assinaturas
digitais auto-verificáveis, ou manipulando-se diretamente o banco de
dados da totalização, depois da decriptação dos boletins das urnas das
quais o partido da vítima não tenha obtido cópia impressa e assinada de
punho pelo mesário, ao final da votação.

Qual a solução? Abjurar a seita do santo baite, trocando a cantilena
rarekrishna nosso sistema é 100% seguro pois ninguém prova fraude
nenhuma pela recitação mental do mantra eleição não é videogame, e
passando a prestar atenção ao que acontece à sua volta, por exemplo no
estado de São Paulo: [textos entre chaves inserido por mim]

 Mensagem original 
Assunto: Totalização sem controle - TRE-SP enfrenta o TSE
Data: Wed, 27 Sep 2006 07:12:39 -0300
De: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]

Caros,
(mensagem longa, somente para interessados em lisura nas eleições)

Em 1996 a justiça eleitoral laborou para tirar do brasileiro o controle
da apuração dos votos de cada seção eleitoral. Adotou urnas eletrônicas
sem voto impresso conferível pelo eleitor e acabou com qualquer
possibilidade de se fazer conferência ou auditoria contábil da apuração
eletrônica dos votos.

Teve muito sucesso e os brasileiros aceitaram muito bem perder controle
desta parte do processo eleitoral. Aqui, quase todo mundo muito bate
palmas para este sistema que no exterior (fora o Paraguai) é motivo para
riso.

Então, em 2006 decidiram dar mais um passo para tirar controle da
sociedade sobre o resultado eleitoral: decidiram que os partidos não
teriam direito a coleta dos resultados de cada seção eleitoral,os
Boletins de Urnas impressos.

Quem decidiu? Alguns funcionários de dentro da Justiça Eleitoral, em
postos estratégicos. Modificaram o texto da resolução que o TSE publica
toda eleição. O inciso II do Art. 42 da Resolução 22.154, publicada em
março de 2006, tirava dos partidos o direito de recolher BU impressos
nas seções eleitorais (em 2004, o art. equivalente dava aos partidos o
direito de recolher até 9 vias do BU impresso)

Sem o BU, que é prova formal do resultado de cada urna, torna-se
impossível conferir a etapa seguinte, a totalização dos votos nos bancos
de dados dos TRE.

Uma fraude nos banco de dados da eleição é o que chamamos,em nosso
livro Fraudes e Defesas no voto eletrônico, de a mãe de todas as
fraudes pois se efetuada com sucesso pode reverter todas fraudes que
porventura existiram nas etapas anteriores do processo eleitoral
(cadastro, votação e apuração).

Mas dois brasileiros chatos, eu e a adv Maria Aparecida Cortiz,
representando o PDT, acionaram no TSE contra aquele inciso da resolução
e conseguiram convencer o Secretário de Informática do TSE e os
Ministros do TSE da necessidade de corrigí-lo.

Assim foi feito. Em 08 de agosto o TSE decretou a Resolução 22.332 que
dava nova redação àquele inciso, estabelecendo o seguinte:

Art.42. Compete ainda ao presidente da mesa receptora de votos e, na
sua falta, a quem o substituir:
(...)
II – emitir, mediante solicitação, até dez vias extras do boletim de
urna para entrega aos PARTIDOS POLÍTICOS E COLIGAÇÕES INTERESSADOS, à
imprensa e ao Ministério Público.

A justificativa para esta medida também está expressa na Res. 22.332:

Tanto quanto possível, há de se imprimir a maior transparência ao
processo eleitoral, expedindo-se boletins de urna que viabilizem o
acompanhamento pelos partidos políticos, coligações interessadas,
imprensa e Ministério Público

Os textos completos da petição do PDT e da nova Resolução TSE 22.332
podem ser vistos em:
 http://jus2.uol.com.br/pecas/texto.asp?id=719

Com isto, pensávamos ter resolvido um grande problema, pois a fraude
eleitoral no banco de dados, possível de ser feita por quem a ele tenha
acesso legítimo ou ilegítimo, só dá para ser DESCOBERTA E PROVADA pelos
partidos com a coleta dos BU impressos nas seções eleitorais para
posterior 

Re: [PSL-Brasil] Farsa Eleitoral

2006-10-02 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Charles Pilger escreveu:
 On 10/2/06, Joao S. O. Bueno Calligaris [EMAIL PROTECTED] wrote:
 O que a imprensa daqui cala, pelo menos o resto do mundo vê:

 http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/09/29/AR2006092900725.html
 

 (Rui COsta Pimenta do PCO para presidente, e os candidatos ao governo
 de SP do PRONA e do PMN)
 
 Me surpreende ver que o nome do Rui Costa Pimenta está na lista...
 Afinal a candidatura dele tinha sido impugnada.
 
 Não é o mesmo caso desses candidatos do PRONA e do PMN?
 

Até onde sei, a candidatura do Rui Costa Pimenta foi impugnada depois
das urnas serem inseminadas com as tabelas de candidatos e programas de
votação (das outras duas candidaturas, não sei nada). Não que a retirada
do nome fosse impossível, pois veja:

As urnas compradas este ano (25 mil, com leitores biométricos)
apresentaram defeito após a inseminação (esqueceram de um driver do
WinCE na compilação, o que estava causando problema grave e ocasional de
perfornance, difícil de diagnosticar) e foram patcheadas sem
re-inseminação (ou seja, sem necessidade de re-instalação pelo processo
supercontrolado que usa os famosos flashes de carga).

Patcheadas através deuma vulnerabilidade do sistema (ou flexibilidade,
no dialeto do Santo Byte), que é a possibilidade de dar boot na urna a
partir de um flash externo (habilitado por algum ovo de páscoa da bios
soquetada), sem deixar qualquer registro no log. (Aos do Santo Byte, por
favor não joguem pedras no mensageiro, pois o patch com o driver
faltante foi assim inserido na maior seriedade, em cerimônia pública
nos tres estados onde iam ser usadas)

E por que não aproveitaram a cerimônia pública flexibilizatória, que
corrigiu os drivers de teclado em tres estados, para corrigir também a
lista de candidatos nos 27 estados? Não vou me aventurar a tecer teorias
conspiratórias, além do comentário de que me parece que o efeito de se
zerar um candidato na totalização parece induzir uma experiência mais
condizente com o paradigma eleição-videogame. Para não dizer uma
experiência mais, digamos, totalitária?

Ah, e o cara da Associated Press ainda errou meu nome no artigo do
Washington Post.
-- 
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Re: [PSL-Brasil] Farsa Eleitoral

2006-10-02 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
-BEGIN PGP MESSAGE-
Charset: ISO-8859-1
Version: GnuPG v1.4.2.2 (GNU/Linux)
Comment: Using GnuPG with Mandriva - http://enigmail.mozdev.org

hQIOA7pHofYh8jjhEAgAiPYopo9gfUhYNfvUy2Repc0FJ35Pchzpq3ZtYvrHUN4A
17cIBMCzSPIC3kp0ehJ99rKzs+KAd/Em1Ie58OumiEZxCK4ZpY3efE6RyKnK7mCA
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8gF4tbS6A37V+hr6XCyVhg7Gd7rtF907v0toevl3ad3Y43op9+Yf0X/T84zARcmf
HLyz9FwYO3qKGLeuizkqDfHsEtN6b+Z3UnV/N0BoG3D6NQqW49f528qrYK7a/r1z
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JEyeuqbEwzfTYg/B/yW0zQc/id1wF+pwyl60w2kwSeN4nLaOHG00XS1kYOjMaWke
Lp/z3zTASglglel6IoJYXPk96a7r2wfWRGPstCe4rcGeVqOgC79ysqptLZf/ETBK
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Re: [PSL-Brasil] Farsa Eleitoral

2006-10-02 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Nelson Ferraz escreveu:
 Pedro A.D.Rezende wrote:
 E por que não aproveitaram a cerimônia pública flexibilizatória, que
 corrigiu os drivers de teclado em tres estados, para corrigir também a
 lista de candidatos nos 27 estados? Não vou me aventurar a tecer teorias
 conspiratórias, além do comentário de que me parece que o efeito de se
 zerar um candidato na totalização parece induzir uma experiência mais
 condizente com o paradigma eleição-videogame. Para não dizer uma
 experiência mais, digamos, totalitária?
 
 Se tal manipulação tiver realmente acontecido, teremos uma importante
 evidência da total falta de segurança do processo eleitoral. (Além dos
 indícios que nós já conhecíamos).
 
 Mas é importante evitar críticas sem fundamento -- ou teorias
 conspiratórias, como o Prof. Rezende falou -- pois elas enfraquecem as
 objeções baseadas em fatos reais.
 
 A última coisa que nós queremos é diluir os problemas reais em um monte
 de problemas imaginários.
 

Se tiver alguém aqui que participou da fiscalização no Mato Grosso do
Sul, poderia verificar in-loco. Nesses dias o TSE só está divulgando as
notícias que julga importantes, na agencia de noticias no seu portal .
Talvez leve algum tempo para checarmos os detalhes (o contrato com a
Unisys em 2002 eu só consegui ver, mediante pedido formal,  no final de
2003).

No mais, acho que estamos, aqui, testando os limites entre o real e o
imaginário. (como a eleição é toda virtual, fica difícil enxergar a
linha divisória, especialmente quando o dogma do Santo Byte intermedia a
percepção dos fatos e das imaginações)

Doutra feita, será que eu (de novo) entendi mal, ou há alguém aqui ainda
com dúvida sobre o caráter totalitário do nosso regime eleitoral? Isso o
Evandro explicou muito bem, numa de suas mensagens anteriores (e ninguém
contestou). Quanto ao valor de marca-espetáculo do seu produto, alguém
duvida?
-- 
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Re: [PSL-Brasil] Re: Digest PSL-Brasil, volume 24, assunto 10

2006-10-04 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Nelson Ferraz escreveu:
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
...
 Eu não me importaria nem um pouco com esse tipo de exigência junto ao
 equipamento mais importante do país.
 
 Pois é...
 
 Alguém já pensou em quais seriam as exigências de segurança para uma
 urna eletrônica?
 
 Talvez pudéssemos fazer um checklist, cuja simples conferência poderia
 sinalizar a (in)segurança do processo.
 
 A segurança de um sistema pode ser dividida em três aspectos distintos:
 confidencialidade, integridade e disponibilidade.
 
 (A confidencialidade refere-se à capacidade de manter informações em
 segredo, ...

Eu diria que confiabilidade, neste caso, é algo mais amplo, referente à
capacidade do sistema processar informações conforme esperado pelos
interesses potencialmente conflitantes envolvidos. Quando esses
interesses são mais de dois, -- situação óbvia no processo eleitoral,
com pelo menos dois candidatos e eleitores -- o conceito deixa de ser
equivalente a capacidade de manter sigilo, e passa ser, devido ao risco
de conluio, equivalente a algum equilíbrio entre sigilo e transparência
(veja análise em
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/u-e-auditoria.html)


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Re: [PSL-Brasil] Computadores do BB

2006-10-04 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 O Kubuntu tem algo sobre X terminals e afins. Com todo o movimento em
 torno dos Ubuntus, vale a pena olhar.

O Ubuntu (com gnome) também serve a terminais, via XDM, mas esta opção é
delicada. Na minha experiência, o Ubuntu apresenta dificuldades para
atuar como servidor, comparadas a outras distros, relativa à instalação,
configuração e manutenção de controle de segmentação de tráfego
(firewall) entre a rede interna (a ser servida via xdmcp e/ou nfs para
os terminais), e a rede externa (conectada à internet).

O controle de segmentação de tráfego via firewall é importante, eu diria
essencial, nesse tipo de rede para que o servidor não fique vulnerável
ao ter que abrir sessões X e/ou exportar sistemas de arquivos para os
terminais.

Se alguém, por exemplo, já teve sucesso em depurar a filtragem de
segmentação do Firestarter, com XDM habilitado, no Ubuntu 6.06 por favor
me avise em pvt (nada dos problemas que encontro vejo discutido em
repositórios indexados pelo google).

O Mandriva, por exemplo, torna mais fácil a instalação de rede
servidor/terminais pois vem com firewall (shorewall) pre-configurado
para segmentação (diferentemente do Ubuntu) e com um pacote de servidor
de terminais mantido e disponível no repositório principal, o DrakTermServ.

O serviço DrakTermServ exporta (diferentemente do LTSP) o mesmo kernel
instalado no servidor, permite terminais magros (terminais em que o X e
aplicações rodam no servidor) ou gordos (X e aplicações rodam na memória
do terminal), e vem com interface gráfica para instalação, configuração
e manutenção de terminais e usuários (cadastrados no servidor).

Alem disso, o pacote DrakTermServ pode ser integrado a um pacote contrib
(terminal-server-localdevices) que permite, como o LTSP, o acesso de
terminais a dispositivos de hardware locais. Mas o LTSP, por servir em
qualquer distro, requer instalação e manutenção de kernel próprio,
independente do kernel do servidor, enquanto o DrakTermServ não.

Ainda, além do Ubuntu e do Kubuntu, a Canonical também distribui o
Edubuntu, uma distro da qual se diz voltada para esse tipo de rede, mas
que não conheço.

 Nelson Ferraz wrote:
   Estou precisando montar um telecentro com os computadores doados pelo
   Banco
   do Brasil. Como acredito que isso já tenha sido feito, solicito
 maiores
   informações sobre a distribuição utilizada e demais soluções.
  
 Se os computadores tiverem HD's, você pode instalar qualquer SO que
 possua X nos clientes, e colocar o XDMCP ativado no servidor.

 Se não me engano, o pessoal dos telecentros de São Paulo criou uma
 distribuição própria, baseada no Debian; já o pessoal de Salvador,
 utilizou uma distribuição Debian padrão.

 Estes dois projetos foram realizados antes da rápida ascensão do
 Ubuntu; sem dúvida, vale a pena dar uma olhada nessa distribuição (que
 também é baseada no Debian :p).

 []s

 Nelson
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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: PI _ Brasil patentes de software]

2006-10-04 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Fernanda G Weiden escreveu:
 2006/9/21, Hudson Lacerda [EMAIL PROTECTED]:
  Mensagem Original 
 Assunto: PI_Brasil  patentes de software
 Data: Thu, 21 Sep 2006 13:53:30 -0300
 De: abrantes [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED]

 Greg Ahronian distribuiu em sua lista um estudo mostrando que as
 patantes de sofwtare nao provocaram o colapso das pequenas empresas de
 software como tao alardeado pelas profecias apocalipticas do  pessoal de
 software livre.
 
 É óbvio que ainda não fez efeito, porque a era das patentes nem
 começou. As empresas de software ainda estão investindo no registro
 delas.
 
 Espere até licenciamento não ser mais o negócio do momento para ver
 pra onde eles vão correr pra fazer dinheiro e sustentar monopólios.

O efeito da era das patentes já começa a dar sinais
veja em http://atomic-ptr-plus.sourceforge.net/.
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Re: [PSL-Brasil] [Sl-municipios] projeto de Lei de direitos autorais

2006-10-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 É impressão minha ou isso tem uma cara de Creative Commons? E, além
 disso, a legislação atual não permite ao autor da obra manter apenas
 alguns direitos reservados? 

Permite, pois sua letra considera o autor soberano em relação aos
direitos de terceiros sobre sua obra.

O próprio GIlberto Gil não lançou há pouco
 tempo um álbum com permissão para produzir trabalhos derivados (mas não
 para copiar apenas)? Precisamos mesmo de uma legislação só para isso agora?

A questão é mais delicada se a obra for software, pois há uma lei
especial para reger o direito autoral desse tipo de obra, e uma lei de
defesa do consumidor para reger relações de consumo de produtos
relacionados. A primeira escrita de uma forma que pressupõe só haver um
modelo de distribuição -- o proprietário -- na sua esfera jurisdicional,
e a segunda escrita para bens e serviços, materiais ou imateriais.

No contexto atual, de diversificação de modelos de distribuição viáveis,
surge por geração espontânea o FUD jurídico. Esse tipo de FUD, que tenta
gerar insegurança jurídica para vender proteção, vem tentando emplacar
interpretações das obrigações que as leis do software e de defesa do
consumidor impõem ao autor e/ou distribuidor da obra.

Nessas mirabolâncias, o FUD jurídico interpreta a lei de software como
se ela tratasse autor e distribuidor como o mesmo agente, ou como se
tivessem suas obrigações fundidas por laços negociais, quando essa
identificação ou fusão só é ubíqua no modelo proprietário, e quando a
letra dessa lei, apesar de não distinguir explicitamente essas
obrigações, passa longe de implicar sua identificação ou fusão. E
interpreta a lei de defesa do consumidor como se ela tratasse software
como produto consumido igual sabonete, independentemente de licenças de
uso, como a GPL, considerá-lo de outra forma.

Se essas interpretações prevalecerem como jurisprudência hermenêutica,
pode haver prejuízo para o desenvolvimento colaborativo de softwares
livres e de código aberto no Brasil, e para seu uso pacífico, sua
produção ou fomento por entes públicos Brasileiros. Com o efeito
colateral, ou objetivo oculto,  de frear artificialmente a retração dos
segmentos de mercado onde o modelo proprietário retém eficácia econômica.

Mas pior, com o efeito de abrir brechas político-ideológicas para a
criminalização de modelos alternativos (especialmente se viermos a ser
governados pela opus dei), sob o pretexto de que as leis atuais estariam
sendo ineficazes para fazer valer obrigações fundidas de autor e
distribuidor, numa época em que pirataria seria crime mais hediondo do
que estrupar a mãe.

 
 [ ]s,
 
 olival.junior
 
 


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Re: [PSL-Brasil] Tem coisa pior que o Jô .. .

2006-10-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Yawara Uakti escreveu:
 Para você ver como foi a coisa em torno do 11 de setembro. A imprensa
  americana depois do watergate, não existe mais. Todas as emissoras, 
 jornais se encapsularam atrás do seu mundinho americano que preservam
  a corporação. As mazelas americanas não são expostas para o mundo.

 E como escrito em 1984, as coisa ficaram cada vez pior, seja pela 
 imposição de dominante (Hoje Grandes Corporações apoiadas pelo seus 
 exércitos profissionais), pela alienação imposta pelo marketing 
 subliminar, ou pela própria alienação introspectiva egoísta que a era
  do eu impõe!
 
 Se cuidem aqueles que pensam além do umbigo, um espião macartista[1] 
 pode estar a seu lado!

Pode estar inclusive nesta lista, trollando vantagens da submissão
consentida, de dar a bunda coletiva para esses neocafetões em troca da
chance de vender-lhes soja e sapato, minério de ferro e suco de laranja.

 obs: Hoje para a grande maiorias dos americanos entrincheirados atrás
  de suas Tv's somos todos inimigos !
 
 [1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Macartismo

Com um pouco mais de perspectiva, voltando os olhos para a crise
anterior à que encetou o Macartismo (a guerra fria), podemos entender
melhor os rumos da história que estamos vivendo:

Seria mais apropriado chamar o Fascismo de Corporatismo porque ele é a
fusão do Estado com o poder corporativo. Benito Mussolini
http://en.wikipedia.org/wiki/Corporatism


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Re: [PSL-Brasil] Re: Oportunidade Estágio/Empre go Microsoft EUA

2006-10-10 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 Concordo com a Fernanda. A intenção deles parece bem clara. Agora, ainda
 q eles realmente estejam enfrentando problemas no recrutamento (ano
 passado uma das responsáveis pela área de recrutamento da MS publicou um
 longo desabafo sobre estas dificuldades em seu blog, o qual foi
 comentado no Joel on Software e rebatido pelo Scobleizer - então
 empregado da MS), essa prática já era comum há algum tempo.

Interessante, eu nunca tinha sido abordado assim antes.

 Há de se levar em conta q em Brasília boa parte dos quadros da MS local
 (ou, ao menos, algumas cabeças pensantes) saíram da UnB. De cara eu
 lembro do Fernando Cima, 

Fernando Cima foi meu orientando de projeto final, feito em cima do
código fonte do kernel do FreeBSD. Quem diria, hein?

 Assim, talvez
 eles acreditem q recrutar pessoal na UnB seja uma boa idéia.

Mas precisava ser com spam que pega até conselheiro da FSFLA?

 [ ]s,
 
 olival.junior
 


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Re: [PSL-Brasil] Projeto de Migração da S uíte de Automação de Escritórios (MS Office) para a suíte livre Br-Office

2006-10-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Cristiano Gutierrez escreveu:
 alguem pode me dizer se o openoffice tem suporte para  certificação
 digital ?

Sim, para lavra e verificação de assinaturas em documentos. Mas para
habilitá-la, vc precisa antes exportar o repositório do mozilla, para
que o openoffice possa encontrar os certificados e chaves privadas
instaladas ou acessíveis via gerenciador de certificados do firefox ou
do thunderbird. Vc faz isso indicando, em algum arquivo de configuração
do desktop (o nome do arquivo varia um pouco conforme a distro), o
caminho para o repositório do mozilla (não sei como seria no ruindows,
que gerencia repositórios a partir do registry).


 Hudson Figueredo wrote:
 Cristiano,

 segue minhas sugestões para uma migração menos radical.

 Antes de tudo, deve-se marcar uma reunião os responsáveis por cada
 departamento e avisar o porque da migração, as vantagens e possíveis
 desvantagens. Com a cooperação deles fica bem mais fácil.

 Depois poderia marcar reuniões com pequenos grupos, como cada
 departamento e fazer o mesmo. Isso apenas para não haver um impacto na
 empresa e criar aversões a idéia.

 Então comece com algumas máquinas em cada departamente e nesse momento
 a galerinha do suporte deverá dar enorme atenção às chamadas, porque a
 pior parte na migração é a insatisfação dos usuários e o apoio a idéia
 que seja aversa a estipulada pela empresa. Logo alguns usuários terão
 uma melhor experiência e passarão a ajudar seus companheiros.

 Não é tão simples quanto parece, mas o negócio é migrar, eehehhe. :P

 Lembrando que são apenas sugestões.

 Abraços.
 -- 
 III Fórum Goiano de Software Livre
 http://fgsl.aslgo.org.br http://fgsl.aslgo.org.br
 

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Re: [PSL-Brasil] Projeto de Migração da S uíte de Automação de Escritórios (MS Office) para a suíte livre Br-Office

2006-10-14 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Se não é, ponto para vc, que me enganou direitinho ;-)

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 É impressão minha ou você me chamou de incompetente?
 
 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Pode parecer assim aos incompetentes. Para quem inserir o path do
 arquivo de configuração do desktop e souber gerenciar chaves e
 certificados, pode ser tão fácil quanto usá-los no ruindows, sem as
 portas de fundo que tornam o uso de assinaturas uma brincadeira tosca.

 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 É mais ou menos como sim, mas você tem que estar vestido com um fraque
 de paetês, segurando uma bandeja de prata em cada mão, cada bandeja
 contendo uma pirâmide de taças de champagne (para esse número usam-se
 taças clássicas e não tulipas) cheios até a borda, enquanto segura um
 salmão vivo entre os dentes e, montado em um monociclo, subir uma rampa
 e saltar por um aro em chamas sem derrubar uma gota sequer.

 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Sim, para lavra e verificação de assinaturas em documentos. Mas para
 habilitá-la, vc precisa antes exportar o repositório do mozilla, para
 que o openoffice possa encontrar os certificados e chaves privadas
 instaladas ou acessíveis via gerenciador de certificados do firefox ou
 do thunderbird. Vc faz isso indicando, em algum arquivo de configuração
 do desktop (o nome do arquivo varia um pouco conforme a distro), o
 caminho para o repositório do mozilla (não sei como seria no ruindows,
 que gerencia repositórios a partir do registry).


 


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Re: [PSL-Brasil] Projeto de Migração da S uíte de Automação de Escritórios (MS Office) para a suíte livre Br-Office

2006-10-14 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
A conversa desse thread era, e é, assinatura digital no open office,
iniciada por uma pergunta aqui postada.

Do assunto eu não me desviei, nem no meu segundo post, onde tentei
explicar melhor minha resposta inicial, a partir de uma gracinha que
fizeram com ela, nem no terceiro, onde chamei atenção para a
improdutividade daquele tipo de provocação exibicionista (exibicionista
inclusive em sua metáfora).

Com todo o respeito, principalmente a quem formulou a pergunta inicial
(sobre assinatura digital no openoffice), será que dava para prestar
atenção ao que nele foi escrito, antes de nivelar por baixo o conteúdo
do thread, a título de censura?

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 Com todo respeito aos dois, mas antes q vcs comecem a chamar um ao outro
 de bobo e feio será q dava pra conversa de vcs continuar só em PVT? ;-)
 
 [ ]s,
 
 olival.junior
 
 Em 14/10/2006, às 22:57, Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 
 Que bom que temos a mesma opinião um do outro.

 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Se não é, ponto para vc, que me enganou direitinho ;-)
 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 É impressão minha ou você me chamou de incompetente?

 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Pode parecer assim aos incompetentes. Para quem inserir o path do
 arquivo de configuração do desktop e souber gerenciar chaves e
 certificados, pode ser tão fácil quanto usá-los no ruindows, sem as
 portas de fundo que tornam o uso de assinaturas uma brincadeira tosca.

 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 É mais ou menos como sim, mas você tem que estar vestido com um
 fraque
 de paetês, segurando uma bandeja de prata em cada mão, cada bandeja
 contendo uma pirâmide de taças de champagne (para esse número usam-se
 taças clássicas e não tulipas) cheios até a borda, enquanto segura um
 salmão vivo entre os dentes e, montado em um monociclo, subir uma
 rampa
 e saltar por um aro em chamas sem derrubar uma gota sequer.

 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Sim, para lavra e verificação de assinaturas em documentos. Mas para
 habilitá-la, vc precisa antes exportar o repositório do mozilla,
 para
 que o openoffice possa encontrar os certificados e chaves privadas
 instaladas ou acessíveis via gerenciador de certificados do
 firefox ou
 do thunderbird. Vc faz isso indicando, em algum arquivo de
 configuração
 do desktop (o nome do arquivo varia um pouco conforme a distro), o
 caminho para o repositório do mozilla (não sei como seria no
 ruindows,
 que gerencia repositórios a partir do registry).

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Re: Sobre provocações pessoais na lista (era Re: [PSL-Brasil] Projeto de Mig ração da Suíte de Automação de Escr itórios (MS Office) para a suíte livr e Br-Office)

2006-10-14 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 Fiquei na dúvida se era off ou on-topic, mas achei q poderia estar
 on-topic em termos de meta-moderação da lista.
 
 Em 14/10/2006, às 23:42, Pedro A.D.Rezende escreveu:
 
 (sobre assinatura digital no openoffice), será que dava para prestar
 atenção ao que nele foi escrito, antes de nivelar por baixo o conteúdo
 do thread, a título de censura?
 
 
 Longe de mim censurar algo, mesmo pq não tenho participação nenhuma na
 moderação da lista. Mas, caso o prestar a atenção se dirija a mim,
 transcrevo abaixo o conteúdo de 3 msgs trocadas entre os srs.:


Prestar atenção, eu quis dizer, ao seguinte:

Induzir quem considera migrar para open office, e faz uma pergunta leiga
nessa lista, a acreditar, com lastro em imagem de programador fodão aqui
autoprojetada, que o que se quer (usar assinaturas digitais no open
office) é tão complicado e difícil quanto pinta aquela gracinha, quando
é fácil até para semi-leigos (em programação) como eu, nessa lista o que
é? No meu entender, é algo melhor descrito como FUD.

Ou a gracinha era para troçar de quem procurou responder a pergunta, ou
era para enganar quem fez a pergunta, ou era para enganar outros na
lista, fingindo o autor da palhaçada incompetência para algo que, para
quem já precisou fazer, se revelou deveras simples e fácil (supondo o
conhecimento de assinatura digital).


 Em 14/10/2006, às 22:57, Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Que bom que temos a mesma opinião um do outro.
 Pedro A.D.Rezende wrote:
 Se não é, ponto para vc, que me enganou direitinho ;-)
 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 É impressão minha ou você me chamou de incompetente?
 
 A mim parece q aqui o tópico original já havia sido abandonado em favor
 de uma troca de provocações, assim, me pareceu oportuno apontar q a
 questão talvez fosse melhor resolvida entre as partes diretamente
 envolvidas.



Ainda sob pedido de atenção, pergunto: Deixar a palhaçada (em resposta
ao meu primeiro post), ou a pose de vítima do autor da palhaçada (em
resposta ao meu segundo post) encerrar o thread, nesta lista o que é? No
meu entender, é algo melhor descrito como coadjuvar FUD: ou quem fez a
pergunta leiga, ou a minha resposta a ela, restariam esFUDeadas. Talvez
uma cortina de fumaça para quem (só) usa suite office da MS?

Daí meu terceiro post, com o objetivo de que FUD aqui não prevaleça em
situação como esta. Situação em que um novato vem pedir ajuda com uma
pergunta simples, objetiva e pertinente, e recebe troça atrás de resposta.

Cobrei pedágio pelo FUD sem perder a linha, a do thread principalmente:
sequer acusei quem o espalha de incompentente, apenas disse que, se não
for, ele teria me enganado, obviamente me referindo ao FUD sobre a
pergunta leiga e/ou sobre minha resposta. Usei uma frase que ele próprio
acabara de escrever noutro thread (daí o emoticon): Que o autor da
palhaçada se revele incompetente ao menos para esFUDear.

Não acho pertinente, salvo interesses inconfessados ou inconfessáveis,
muito menos conducente aos objetivos que vc alega abaixo, nivelar por
baixo o FUD, a pose de vítima de quem o espalha e o assunto aqui
tratado, só pela cobrança de pedágio pelo FUD.

 Não se trata de apontar culpados, 

Não falei que vc estava apontado culpados, falei que estava nivelando
por baixo, o que para mim não é a mesma coisa. Nivelar por baixo
significa, no meu entender, dar corda e asas para FUDs e trolls.

 mas de lembrar q as msgs se dirigem a
 uma lista, não apenas a uma pessoa. Provocações e indiretas costumam
 render muito por aqui, muitas vezes eclipsando o tópico original da
 thread. Acho q se não tomarmos cuidado com isso a entropia cognitiva
 vai engolir a lista de vez.

Cuidado que me serviu, como acabo de explicar, de exato motivo para
postar a terceira msg, a única que vc cita como sinal de que eu estava
trocando provocações na lista, e msg que eu pretendia, até sua
intervenção, fosse minha última nesse thread.
 
 [ ]s,
 
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Re: [PSL-Brasil] Tudo pronto para o III FCSL

2006-10-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Eder,

Vou chegar às 23:30 em Fortaleza e não sei nem onde vou ficar hospedado,
nem se terei transporte do aeroporto ao local de hospedagem, ou do local
de hospedagem até o local do evento (unifor).

Como saber disso antes de viajar?

Eder L. Marques escreveu:
 Em 5 dias de inscrição, mais de 600 inscritos. 48 palestrantes, 67
 atividades, entre mini-cursos, seminários e palestras.
 
 A Terra da Luz brilha ainda mais com a força do Software Livre,
 começando nesta quinta o maior evento de Software Livre que o Nordeste
 jamais viu.
 
 A cada dia grandes nomes confirmam presença, como Sergio Rosa (Diretor
 do SERPRO),  Alexandre Oliva (Red Hat e FSFLA), Julian Fagoti (CELEPAR),
 Djalma Valois e Viviane Lemos (ITI), Nabucodonosor Coutinho(
 PostgreSQL-br), além da grande presença de desenvolvedores do INdT como
 Eduardo Lima, Daniel D'andrada, Eduardo Bezerra, Marcelo Henri e Ilias
 Biris.
 
 Para alcançarmos tais números, foram seis meses de preparação, trabalho
 árduo, correria, captação de recursos, noites mal dormidas, ansiedade e
 emoção.
 
 É o Nordeste mostrando a sua força, não mais apenas como expectador
 subordinado, mas como pólo  produtor de conhecimento e inovação.
 
 E não para por aí. Várias atividades paralelas estão sendo preparadas,
 como o IV Encontro Nacional da Comunidade Cacic, o I Encontro de
 Software Livre e Inclusão Digital da Prefeitura de Fortaleza.
 
 Todas as salas estão adaptadas para permitir o acesso de pessoas com
 necessidades especiais de locomoção. Além disso as principais palestras
 possuem tradução para a Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS.
 
 
 As inscrições para os mini-cursos são limitadas!
 Se você não quer perder nenhum detalhe desta grande festa do Software
 Livre Nacional,  entre no site oficial do evento e faça já sua inscrição.
 
 


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Re: [PSL-Brasil] Vulnerabilidades de segurança X DRM: 0x1?

2006-10-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ainda sobre DRM:

Um grupo de organizações incluindo a FSF Europe, Consumer Project
Technology e iCommons se juntou para montar um portal visando educar o
público sobre o tema:

http://drm.info/

Fonte: BloggerNewsNetwork

Cláudio Sampaio escreveu:
 Delicioso artigo sobre o patch mais rápido do mundo:
 
 http://www.wired.com/news/columns/0,71738-0.html?tw=rss.index
 
 Resumindo o artigo, mostra como a Microsoft libera patches contra
 vulnerabilidades de segurança apenas na segunda terça-feira de
 cada mês, enquanto que uma vulnerabilidade do DRM dela levou
 apenas três dias pra ser patcheado e liberado...
 
 Muito bem escrito. Leitura recomendada!
 
 []s,
 
 Patola

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Re: morreu? -- era: Re: [PSL-Brasil] Microsoft e Novell anunciam acordo de SO Linux emconjunto com elas

2006-11-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Rafael Evangelista escreveu:
 Alexandre Oliva escreveu:
 On Nov  4, 2006, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:
 sei lá, é impressão minha ou o movimento software livre como movimento
 social morreu?
 
 Como assim?  A Microsoft nunca foi do movimento.  A Novell, se é que
 um dia foi, capitulou.
...
 Já engreno com outra pergunta: nos últimos anos,
 web/TI/software/hardware mudaram bastante. O modelo SL ainda será capaz
 de ser a chave para um modelo mais competitivo? Ou o SL vai ser
 incorporado no exato momento que as empresas conseguirem fazer com que
 ele não ameace mais as estruturas já consolidadas?
 
 rafael

Essa é uma pergunta de 40 milhões de dólares.

Com tal acordo, a Microsoft mete uma cunha na homogeneidade que havia
até então, entre distros com kernel linux, relativa aos riscos a que se
expõem seus usuários e desenvolvedores, potenciais alvos de chantagens e
extorsões praticáveis, na esfera jurídica, com títulos de propriedade
imaterial (patentes, marcas, direitos conexos, etc.).

O acordo funciona dando desconto nesse risco para distro(s) que
licencie(m) e implemente(m) padrões e formatos que ela controla.
Trata-se da estratégia divide-and-conquer aplicada à envelopagem da
GPL com licenças mafiosas do tipo SCOsource, isto é, apólices contra
riscos de litígio envolvendo propriedade imaterial indefinida.

Já que o capanga-laranja -- a SCO -- não foi capaz, com sua manipulação
suicida da percepção coletiva desse risco, de esFUDear o território com
eficácia suficiente para agregar valor de mercado a esse nicho de
envelopagem mafiosa, entra em cena agora o próprio poderoso chefão.

Com esses descontos, a MS produz perturbações concorrencias, camufladas
de acordos de cooperação, pelas quais poderá agora agarrar o pescoço da
concorrência, antes esférica, e proteger contra anemia, por crescente
ineficácia semiológica e ineficiência econômica, sua galinha de ovos de
ouro, o valor agregado pelo efeito rede a seus formatos e padrões
proprietários.

IMHO, esta pergunta será respondida nos processos de negociação de
tratados internacionais sobre propriedade imaterial, nos processos
legislativos nacionais sobre o tema, e nos processos judiciais que irão
interpretar esses tratados e leis. Numa revista semanal que não finge
neutralidade política, um interessante artigo sugere o tom da resposta.

Em artigo intitulado Política da Justiça e da Democracia na edição
desta semana, a socióloga Walquíria Rego, da Unicamp, menciona um estudo
publicado por Franz Neumann, no seu livro Behemoth, que analisa as
origens política, social e jurídica do nazismo.

Cito-a:

Neumann investigou as detalhadamente as práticas judiciais
absolutamente parciais e interessadas, que mal conseguem ocultar seu
posicionamento em favor dos grandes interesses industriais e financeiros
da Alemanha de então. sua forma mais recorrente de atuação consistiu na
criminalização dos movimentos de trabalhadores, processando e condenando
sem cessar seus líderes e simpatizantes, afora outras arbitrariedades.

A direita alemã empregou a arma judicial cada vez com maior intensidade,
e a investida antidemocrática não ficou nisso. Incidiu fortemente no
pensamento jurídico teórico alemão. Ao longo desse processo, os juízes
tiveram seu poder aumentado às expensas do Parlamento. A justiça
política, na visão de Neumann, 'constituiu a página mais sombria da
República de Weimar.'

Se, nos dias de hoje, tal anomalia funcional volta a ocorrer, ainda
segundo a profa. Walquíria, com intensidade assustadora, o que dizer
das páginas futuras das repúblicas de bananas, e da república messiânica
bushista em cuja esfera econômica hoje gravitamos?
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Re: [PSL-Brasil] [Fora de context o] Assine a Petição em defesa de Emir Sader: é Urgente Assine e Repasse

2006-11-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
O problema aqui não é com a condenação, mas com o castigo imposto. Me
diga por que cargas d'água ele deve ser demitido do cargo de professor
por conta da injúria cometida. Um ano de cadeia não basta?

Carlos B. Schwab escreveu:
 Respeito o Professo Emir Sader e concordo com muito do que afirma em seu
 texto. Talvez até tenha pensamentos mais duros em relação à pessoas como
 senador Jorge Bornhausen, que causam-me verdadeira repulsa.
 
 Mas não pude deixar de notar que o Professo Emir Sader acusou, acusou e
 não provou que o ironiamui digníssimo/ironia Sr. Senador da República
 é racista, cometeu crime de racismo ou qualquer outro ato ilícito. Este
 usufruiu um direito que qualquer cidadão possui: recorrer à justiça para
 reparar algo que julgou danoso à sua pessoa ou imagem. É assim que
 funcionam as coisas.
 
 Aos olhos da lei e da justiça, não houve inversão de valores, e tãopouco
 houve cerceamento do direito da livre expressão de idéias. É certo que
 considero dura a pena de perda de seu cargo de professor da UERJ, visto
 que certamente as declarações não foram intencionalmente feitas na
 condição de professor daquela instituição e sim como colunista de um
 veículo de comunicação.
 
 Isso tudo é certamente fato lamentavel, mas creio que nenhum direito deve
 ser usufruido, e nem deve ser considerado legítimo, sem que haja
 responsabilidade em seu usufruto. É condição essencial para que não
 ocorram abusos.
 
 
 
 
 --- Everton Rodrigues [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
 Pessoal!

 Ou Movimentos Sociais se organizam e enfrentam esses ditadores ou
 vamos ter que conviver com essas rídiculas ações. Esse é um caso igual
 ao caso do Dirigente da Central de Movmentos Populares Gege:
 http://listas.softwarelivre.org/pipermail/fmj/2004-April/54.html

 Everton


 Caros,

 O manifesto de solidariedade ao Emir ( texto ao final deste mail)
 ultrapassou todas as expectativas. temos mais de 5 mil assinaturas e o
 endereço eletrônico do hotmail daqui a pouco vai exceder o limite.
 conseguimos passar alguns nomes para a lista (que vai abaixo), mas pra
 dar conta disso teríamos de contratar alguém pra ficar o dia todo
 digitando o que não seria possivel. Temos adesões de nomes como eduardo
 galeano, istván mészáros, luiz fernando verissimo, tariq ali, michael
 lowy, miguel urbano rodrigues, samir amin, roberto schwarz, tom zé,
 fernando morais, paulo betti, paulo arantes, adauto novais, antonio
 grassi, aroeira, joão candido portinari, juca kfouri, augusto boal,
 françois houtart, leonardo boff, miriam limoeiro, silvio rodrigues,
 silvio tendler, fábio comparato, luis pinguelli rosa, frei betto,
 gabriel cohn, tom zé e muitos outros.

 Criamos, pra dar sequência, uma petição on-line, na qual já inserimos
 alguns nomes, mas terá de ser conpletada, com inserção de assinaturas
 uma a uma. Tarefa pra várias pessoas, portanto. O que peço a vocês, que
 são os que têm colhido maior número de assinaturas, é que divulguem em
 suas listas o endereço da petição online:

 http://www.petitiononline.com/emir/petition.html,

 e mais: que ajudem a completar essa petição inserindo nela os nomes que
 nos enviaram para o hotmail e para os endereços do Emir ou o meu. Peçam
 aos que enviaram mail assinando o manifesto que entrem no site e
 reassinem. Abaixo vai a lista, até onde tínhamos conseguido cadastrar.

 Abraços,

 Ivana
 
 
 Carlos B. Schwab
 
 Porto Alegre, RS
 
 Email: [EMAIL PROTECTED]
 Linux user #178140, since oct 1996.
 Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo!! 
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 Quem come de tudo está sempre mastigando 
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Re: [PSL-Brasil] A CCJ do Senado deverá votar na 4ª PL pro identificação na Intern et

2006-11-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima escreveu:
 Esta é uma questão polêmica, mas discordo que este projeto seja contra a
 inclusão digital, porque a inclusão digital como qualquer ato educativo
 deve
 caminhar junto com a ética e os desafios do nosso mundo cada vez mais
 mediado pelas tecnologias. Cabe ao educador das escolas trabalhar as
 questões e desafios éticos do mundo digital de forma saudável e sem
 terrorismo.
 
 No caso do trabalho crianças e adolescentes não acho um erro
 responsabilizar
 o professor se algo de errado ocorre no laboratório de informática no
 momento da aula dele. 

Ana, vc faz idéia do que pode dar errado num laboratório de
informática educativa com uma lei dessas vigindo?

Imagine, Ana, voce, responsável por uma classe no DF, onde o governo
local obriga o uso de Windows nos computadores que os alunos usam,
respondendo agora também por crime cometido através de conexão aberta
por um cavalo de tróia instalado num desses computadores, a partir de um
simples clique inocente de um aluno em um link.

Será que vc vai poder, e saber como, vigiar todos os links que todos os
alunos clicarão, para evitar que algo dê errado? Ou voce está disposta
a arcar com os riscos e as consequências, se não puder ou souber como
vigiar e validar cada link que cada aluno clicar?

Vc estaria disposta a, aceitando correr esse risco, a batalhar por
dinheiro para comprar certificados digitais ICP-BR em seu nome,
certificados que o provedor de acesso da escola vai exigir, para tirar o
dele da reta com essa lei aprovada, certificados que tornam sua
responsabilidade pelo que eventualmente dê errado ainda mais difícil
de ser contestada (MP2200 + essa lei facista)?

Caso voce esteja disposta a considerar esses riscos que vão se
autoalimentando, considere a possibilidade de que, além das suas
responsabilidades docentes, voce também seja uma ativista cujo ativismo
interesse a poderosos calar, voce acha que esse risco seria aceitável?.

E se vc achar que sim, que tal risco seria aceitável mesmo sendo uma
ativista que incomoda a poderosos, voce acha que uma lei como essa
merece seu apoio, sabendo que nem todo ativista de causas que voce
defende considera aceitável que a sociedade se exponha a riscos como esse?

Mesmo sabendo que esses e outros ativistas não estejam dispostos a
aceitar esse e outros riscos que um tal regime totalitarista de controle
cibernético, administrado por empresas monopolistas em conluio com o
Estado, imporia a quem não aceitou a pílula azul de Matrix, só pela
intangível, intestável e falaciosa promessa de que a sociedade estaria
assim melhor protegida?

Convido-a a ver a floresta, além da sua árvore.

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Re: [PSL-Brasil] [Fora de context o] Assine a Petição em defesa de Emir Sader: é Urgente Assine e Repasse

2006-11-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Leonardo Pereira escreveu:
 Esse debate é famoso, e, curiosamente, não chega a lugar algum... Será
 que vale a pena retoma-lo aqui?

Se vc acha que o debate entre Trasímaco e Platão não chega a lugar
algum, vc, certamente, não chega a entender a lição do mestre, e
portanto, não vale a pena retomá-lo aqui.


 Em 06/11/06, Pedro A.D.Rezende[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Rafael Kafka escreveu:
  Fascista é chamar alguém de racista e se achar acima do estado de
 Direito.
 
  Felizmente ainda há Direito e Civilização nesse país.
 

 Sabições do Direito e da Civilização deveriam entender melhor do que
 falam. Conhecendo, por exemplo, o debate entre Trasímaco e Platão na
 República, sobre o que é a Justiça.

 O QUE É JUSTIÇA?

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Re: [PSL-Brasil] Deu na Isto É: Uma lei para a Internet

2006-11-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Meu caro Kaminski, não precisava me levantar essas bolas...

Omar Kaminski escreveu:
 Acho que não tive sucesso em minhas ironias. Meu objetivo foi justamente
 tentar provocar para que as pessoas olhassem de modo mais amplo, mas
 funcionou, aparentemente, para que o prof. Pedro olhasse mais ainda para
 o próprio umbigo. Já que o negócio é jogar para a torcida...

Engraçado, eu juro que estava olhando é pro meu bolso, já que respondia
a: Em suma, o negócio é contratar uma assessoria de imprensa...

Como, aparentemente, o que acabei vendo foi meu próprio umbigo, devo
concluir que meu bolso está virado, furado e, portanto, vazio.

Sendo assim, estou aberto a sugestões. Se vc contratar e pagar uma
assessora de imprensa, eu aceito os serviços. ;-)

 
 O problema é generalizado, não é pessoal e não se resolve em cada um
 tendo consciência, como se isso fosse possível. Porque se fosse, já
 teríamos resolvido problemas muito mais sérios, e a mídia teria outros
 interesses senão manipular a opinião pública em favor desse ou daquele.

- O problema é generalizado, mas as atitudes são pessoais.

- Sobre as atitudes pessoais, e sobre o papel da consciencia nelas
perante os problemas generalizados da História, por favor:
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/debateAA.html

- Sobre os interesses de mídia corportativa: como de toda empresa, se
traduzem em lucro e sustentação do lucro. Quando a tradução passa pela
manipulação da opinião pública, cabe a quem cuida da sua verdade ficar
esperto.

O problema generalizado que vi, por trás da sua atitude de ironia, foi o
derrotismo. E o problema generalizado que vi, por trás do seu
derrotismo, foi a luta pelo poder chegando no ciberespaço.

Através deles, busquei enxergar o assunto do thread, o do artigo da
Patrícia na IstoÉ (com o qual vc iniciou o thread), chamando-o de
batalha da vez. Não me parece natural, para quem não é contorcionista,
observar um no outro olhando mais para o próprio umbigo.

Estou jogando para o time da liberdade, não para a torcida.
Tendo em vista que o artigo que vou publicar você ainda não leu, não
entendo como pode julgar que é firula pra torcida.

Se foi o anúncio antecipado da publicação que lhe pareceu jogada pra
torcida, que dizer então da jogada Pedro, vou colocar o dedo na
ferida, ou jogar a merda no ventilador, antes de linkar pra sua análise
jurídica do problema generalizado, ou mesmo do PL do Azeredo?

Jogar merda no ventilador pode respingar.


 
 []s
 
 
 - Original Message - From: Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]
 To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Sent: Saturday, November 11, 2006 3:24 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Deu na Isto É: Uma lei para a Internet
 
 
 Verdade cada um tem a sua.
 Acredita quem quiser.
 Como ativista, minha assessoria de imprensa sou eu mesmo.

 []s

 
 
 
 
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Re: [PSL-Brasil] Deu na Isto É: Uma lei para a Internet

2006-11-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ada Lemos escreveu:
 Gente,
 
 Vejo que pessoas hj estão de péssimo humor e ...

Na boa, Ada:

Quando a metralhadora gira pra defender o companheiro, precipitadamente
massacrado por suas atitudes profissionais de operador do Direito, isso
passa bem longe de olhar mais para o próprio umbigo e de jogar para a
torcida. Ao contrário.

Mas basta dar falta, mesmo que educada e indiretamente, de um
posicionamento dele sobre o PL azeredo, num momento delicado desses, em
que ele prefere, ao invés, botar dedo em ferida e arrotar derrotismo,
que depois ele diz que é filosofia (ética), ai ai ai...

Fui convidado a falar 15 minutos na audiência publica da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara, na terça, que debaterá o PL com o senador e
para a mídia. Quero repercutir alguma posição nossa, nem que seja apenas
a do meu artigo.

Então anuncio antecipadamente a publicação do mesmo, já que são só três
dias até a audiência. Mas o efeito é voce está abusando do pronome
'eu' (respondendo a Pedro, vou botar o dedo na ferida...), e pessoas
hoje estão de péssimo humor.

E logo, cai o site da Computação UnB e meu portal fica inacessível. E
logo, submeto meu artigo ao webmaster do IBDI, ainda sem resposta. Acabo
de fazê-lo ao MB, para o portal do PSL, também ainda sem resposta.

Aí, após a denúncia de impropriedade egoísta da metralhadora giratória,
na véspera da audiência pública na Câmara, vamos ouvir aqui críticas de
arte... Durma-se com o barulho de um filminho desses.
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Re: [PSL-Brasil] Deu na Isto É: Uma lei para a Internet

2006-11-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Thomas T. Soares escreveu:
;;; 
 Sobre a tal proposta de indentificação para acesso à Internet, gostaria
 de propor as seguinte reflexões:

Obrigado Thomas, por sua valiosa contribuição;


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Re: [PSL-Brasil] [Off-Topic] [OT][Fora-de-T ópico] Olival e o Clodovil

2006-11-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Em Dom, 2006-11-12 às 13:40 -0300, Omar Kaminski escreveu:
 Só para que fique claro, pirataria é crime segundo o art. 184 do Código 
 Penal, 
 
 Sou um criminoso confesso...pra mim nao é crime

Voce pode também dizer isso de uma outra forma, mais civilista e menos
auto-incriminatória: você é um adepto da desobediência civil

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Re: [PSL-Brasil] [Off-Topic] [OT][Fora-de-T ópico] Olival e o Clodovil

2006-11-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Omar Kaminski escreveu:
 É, fala isso pro guarda que tá te apontando uma arma, fala.
 
 Muito bacana ficar teorizando e inventando realidades alternativas, mas
 a prática dói. Pergunte a qualquer um que já levou uma botinada ou
 cassetada.

Omar, Omar, Omar, voce hoje está danado ein???

Voce hoje está revelando umas tendências obscuras, de ética duvidosa
(ah, o tal problema generalizado), a começar pelo abuso do vernáculo a
pretexto do diploma que carrega.

Não existe a palavra pirataria no código penal. O art. 184 fala de
violação de direitos de autor. O contexto aqui é o da sua fala: copiar
musica via P2P é pirataria, como se o sujeito dessa frase fosse
sinônimo do predicado ou de violação de direitos de autor. E não é.

Se o autor da música autoriza previamente a cópia e a distribuição, por
exemplo através de uma licença CC, neste caso copiar musica via P2P
não é nem pirataria nem violação do 184 do CP. E voce sabe disso.

Quanto advogados como vc, e outros que escrevem na grande mídia
(inclusive o tal decano do direito autoral, cujo debate comigo vc
assistiu ao vivo numa lista que modera), fazem FUD com esses termos,
voce aqui inovando com essa estória de arma na cabeça, botinada e
cassetada, isso só reforça a desobediência civil.

Desobediência civil é quando muitos cidadãos manifestam publicamente sua
disposição de desobedecer uma regra social que consideram ilegitima.
Neste caso, a regra é o tema desse thread, o FUD que advogados querem
fazer plantar na opinião pública como sendo o que diz a Lei; como fez
vc aqui nesse thread.

O objetivo da Desobediência civil é que o Estado, e a opinião publica,
percebam que o Estado só conseguirá coibir a regra questionada de forma
seletiva. Tanto menos efetivamente quanto mais pessoas se dispuserem a
desobedecê-la ao mesmo tempo. Neste caso, a desobediência civil é contra
o FUD que vc e outros advogados estão praticando com o art. 184 do CP.

Neste caso (FUD: copiar música via P2P = pirataria), não adianta nem
tentar transferir o FUD para o tipo penal de incitação à prática de
crime (a menos de corrupção na justiça), pois cabe a quem acusa (de
violar o 184 do CP quem copia via P2P) provar que a cópia não foi
autorizada.

 
 []s
 
 
 - Original Message - From: Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]; Projeto Software Livre BRASIL
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 Sent: Sunday, November 12, 2006 9:02 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] [Off-Topic] [OT][Fora-de-Tópico] Olival e o
 Clodovil
 
 
 Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Em Dom, 2006-11-12 às 13:40 -0300, Omar Kaminski escreveu:
 Só para que fique claro, pirataria é crime segundo o art. 184 do Código
 Penal,

 Sou um criminoso confesso...pra mim nao é crime

 Voce pode também dizer isso de uma outra forma, mais civilista e menos
 auto-incriminatória: você é um adepto da desobediência civil

 
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Re: [PSL-Brasil] [Off-Topic] [OT][Fora-de-T ópico] Olival e o Clodovil

2006-11-12 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Omar Kaminski escreveu:
 Tendências obscuras? Ética duvidosa?
 Pedro, você sabe o que está falando? 

Sei

 Quer medir forças, brincar de queda
 de braço ou cabo de guerra?

Só até onde fizer sentido para o que imagino ser o objetivo desta lista.

 Bebeu?

Não nos últimos quatorze anos.
 
 Acho que você começa a resvalar por um caminho perigoso.

Idem.
 
 Comigo não, campeão.

Então meça suas palavras. Não sou campeão de nada.
 
 É simples: há quem entenda, quem não queira entender e quem insista em
 entender por uma ótica própria.

Óbvio.
 
 Não quero ficar brincando de jogos de palavras nem de tergiversações
 para iniciados. Meu desafio é o contrário, e o seu, o contrário do meu,
 já que você gosta de um bom jogo de palavras.

Dito de outra forma, detesto hipocrisia.
Especialmente em troças não provocadas.

 Disse jogar para a torcida porque você me conhece o suficiente e mesmo
 assim fica questionando algumas colocações como se tivesse a obrigação
 de achar defeito em tudo e em todos, na base do tropeçou eu chuto.

Procuro escolher bem o que responder nesta lista.
Tenho que priorizar meu tempo.
 
 Tentei inverter um pouco, já que a merda há de respingar em quem está no
 front. Se atingi seu ego, lamento. 

Voce não atingiu meu ego.
Voce atingiu as chances das pessoas que estão nos lendo compreender
melhor o problema da pirataria.
Principalmente por ser advogado.

 Quer continuar, vamos lá. 

Só até onde possa me sentir útil para ajudar quem nos lê a entender
melhor o problema da pirataria

 Mas acho
 que há coisas mais inteligentes a serem feitas do que continuar em uma
 contumaz caça às bruxas. 

Me parece que caça às bruxas se aplica melhor a quem vê infração do
art. 184 do CP em toda e qualquer cópia de música via P2P

 Não queremos descambar para o Fahrenheit 451.
 Ninguém vai deixar. Espero.

Não entendo o que vc está querendo dizer na frase acima, mas sei ler o
que voce teria escrito em
http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2006-November/016777.html

A msg linkada acima tem seu nome e endereço como remetente e é a msg
citada mais adentro nesse subthread.

O FUD veio dela e, por isso, vou repetir seu conteúdo na íntegra, para
que possamos seguir o rito processual devido.

Só para que fique claro, pirataria é crime segundo o art. 184 do Código
Penal, inclusive a troca de músicas via P2P, sob qualquer formato.
     ???
Se envolver lucro direto ou indireto pode dar cadeia.
Nossos legisladores aprovaram assim, aumentaram as penas, aumentaram as
possibilidades de cadeia e ninguém fez barulho nem houve a metade do
sensacionalismo gerado pelo pl de cibercrimes.
Ou seja, vamos é ficar espertos com a nossa verdade, como já sugeriu o
prof Pedro.

Veja a ironia de como eu sou nela citado, dado a situação em que estamos
aqui. Omar, por favor, não piore a situação. Não desvie o assunto. Pare
de bancar a vítima ou o valentão. Recapitule o que aconteceu:

O Marcelo respondeu à msg sua que cito acima (ao citá-la, ele cortou a
parte do FUD); eu respondi a ele; e voce respondeu aos dois com o tal
revolver na cabeça, cacetete e o escambau. Voce nos respondeu SEM FAZER
NENHUMA REFERENCIA AlÉM dessas tres msgs: a sua que cito acima, a dele e
a minha. Ao fazê-lo, vc não fez referência a NENHUMA OUTRA MSG SUA.

Portanto, Omar, tenha brios. Não venha se fazer de louco metendo agora
uma referência que não havia na minha resposta, que não está nos
autos. Se estou jogando com as palavras, ali e agora, estou rebatendo
as que vc jogou em cima do meu nome. Respeite quem se respeita.

Agora, volte à sua msg que cito acima, à qual o Marcelo respondeu.
Leia-a na íntegra, especialmente a parte que grifo em baixo.

Agora, junte-a com a resposta que vc deu ao Marcelo e a mim.

E agora?

Agora, das duas, tres:

- Ou voce mostra que não postou aquela msg, e eu lhe peço desculpas;
- ou voce mostra que o que eu escrevi em resposta a ela e à sua seguinte
distorce o que voce disse NELAS, e eu vou aprender a jogar palavras com
mais cuidado;
- ou voce assume a responsabilidade pelo que escreveu NELAS. Por
exemplo, explicando por que diabos usou a palavra troca entre aspas.
Ou então, porque falou ali em formato (totalmente irrelevante), ao invés
de licença (totalmente necessário)

 Paz e amor, boa semana.

Ditto.
 
 []s
 
 
 - Original Message - From: Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]
 To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Sent: Sunday, November 12, 2006 10:14 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] [Off-Topic] [OT][Fora-de-Tópico] Olival e o
 Clodovil
 
 
 Omar Kaminski escreveu:
 É, fala isso pro guarda que tá te apontando uma arma, fala.

 Muito bacana ficar teorizando e inventando realidades alternativas, mas
 a prática dói. Pergunte a qualquer um que já levou uma botinada ou
 cassetada.

 Omar, Omar, Omar, voce hoje está danado ein???

 Voce hoje está revelando umas tendências obscuras, de ética duvidosa
 (ah, o tal problema

Re: [PSL-Brasil] URL do artigo sobre Privacidade

2006-11-13 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ada Lemos escreveu:
 Pessoal,
 A pedidos vai
 Abaixo a url do artigo que aqui postei sobre Privacidade,
 Ada
 
 http://idgnow.uol.com.br/telecom/sem_fios/idgcoluna.2006-11-13.7307988326

Enviado ao autor:

Para: [EMAIL PROTECTED]

Caro André,

Muito bom seu artigo sobre privacidade; entretanto, permita-me comentar
que ele deixou passar a oportunidade de investigar nexos entre presente
e passado, apesar do gancho ao citar Orwell no clássico “1984”, com a
diferença que Orwell pensava nos totalitarismos nazi-fascistas e,
principalmente, soviético, e não nas democracias liberais.

Ao finalizar dizendo Juntando o Estado, as grandes empresas, uma nova
geração que não parece se incomodar com o problema e as novas
tecnologias da informação,...,luta inglória porque destruí-la ficou
muito fácil vc despediça a oportunidade de refletir, com perspectiva
histórica, o momento que estamos vivendo.

Por exemplo, revisitando a opinião de que Seria mais apropriado chamar
o Fascismo de corporatismo pois ele é a fusão do Estado e o poder
corporativo, atribuída a Mussolini. Lembre-se que se a tecnologia
tornou, por um lado, fácil a destruição da privacidade, também tornou
fácil a desobediência civil num Estado que busca regular seu
funcionamento sem a devida compreensão do como funciona.
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Re: [PSL-Brasil] Re: Debate na Câmara - not ícia da AGENCIA

2006-11-15 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ada Lemos escreveu:
 Quer saber Evandro?
 Concordo com Vc.
 Tai..Concordo pra valer com vc
 Poxa é isto mesmo.
 O negócio é jogar tudo no lixo
 e começar do zero e fazer de novo
 um PL não Frankenstein.
 E o Pedro com o Tiago ainda querem fazer um substitutivo...

Ada, isso que voce está falando é inverdade e injusto.

Nem eu nem Tiago querermos fazer substitutivo algum, de PL algum. Quem
me disse que queria fazer substitutivo, e para isso pediu minha ajuda,
foi o assessor da Senadora Serys, o Penaforte. Eu disse a ele que ia
comunicar ao Thiago o interesse dele, Penaforte, pois não tenho
competência para ajudá-lo nisso, e assim o fiz.

O Penaforte me pediu isso quando eu fui pedir a ele que encaminhasse um
requerimento ao Senado requisitando o áudio da reunião de 23 de agosto,
reunião sobre o PL azeredo da qual particiapamos eu, a seu convite, o
Thiago e vc. Eu só fui pedir isso, diretamente ao Penaforte, porque o
mesmo pedido feito a vc, que alardeia conhecer os meandros da casa, não
surtiu efeito.

Não é justo que vc venha agora por desejos na minha boca, na minha mente
ou no meu coração, mais ainda do Thiago que não tem nada a ver com isso.

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Re: [PSL-Brasil] Re: Debate na Câmara - not ícia da AGENCIA

2006-11-15 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Ada Lemos escreveu:
 Pedro,
 
 Eu não alardeio que conheço os meandros da casa, ...

 É isto Pedro, temos de saber tratar as pessoas.
 Gosto muito de vc, mas ando aborrecida e discordante de vc.E se vc não
 me contou que Pennafort lhe pediu ajuda e que o tal substitutivo era
 vontade do gabinete ou da própria SERYS, não desconfiei.Cabia a vc ter
 me dito tudo com clareza.

Saber tratar as pessoas é o seu conselho aqui, não? Se vc queria
alardear nesta lista que eu quero fazer substitutivo do PL azeredo, pelo
seu próprio conselho caberia a vc, checar isso comigo antes. E, até por
respeito, não deveria ter envolver o Thiago.

Até onde me consta, não lhe devo obrigações sobre pedidos de terceiros.

 Vc pode não ter a competência específica, mas pode ajudar a organizar
 o que for preciso.

Muito ajuda quem pouco atrapalha.

 E, só vejo uma pessoa, uma profissional pra servir de referência pra
 valer: Dra ela Castilho, ninguem mesnos, somente se for pra ser mais,
 muito mais e ou igual.

Pois então indique ela ao Penafort.

 Bjs,
 Ada
 
 



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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Entenda o caso Cicarelli v. YouTube, parte I]

2007-01-11 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo Sánchez escreveu:

CHEGA DESSA DISCUSSÃO Fora a quantidade de erros e palavrinhas de moda
jogadas nesse e-mail, como web 2.0, como se isso fosse interferir

2007/1/11, Marcelo D'Elia Branco [EMAIL PROTECTED]:


Hora de algum conspiracionista meter a colher...

Essa discussão que vc agora repele pode, daqui pra frente, servir para 
mapear uma possível estratégia de ressuscitação daquele projeto fascista 
do Azeredo no Senado.


Ele quis (e quer) surfar a urgência e a necessidade de uma lei, cuja 
iniciativa se arrasta há oito anos no Congresso, para nela meter, com 
seu substitutivo, uma assustadora cunha de interesses mal explicados.


Ele mesmo (o Senador) disse, em sua fala no seminário da comissão dos 
direitos humanos na Câmara em novembro passado, conforme ouvido pelos 
meus próprios ouvidos: não adianta se opor, o assunto irá voltar.


Leia, pois, com atenção o comentário que o Paranaguá filtrou das 
declarações que o juiz concedeu, ao esclarecer (recuar d)a liminar. E 
depois releia um comentário da Ada, sobre as ligações e interesses 
profissionais do lambuzado namorado, autor da(s) ação(es). Não vês?


Esqueça a moça, a libido e o sexo, que, neste caso, podem estar 
servindo, nesta ordem, apenas de degraus, na plataforma midiática, para 
a execução duma tal estratégia. Nem tudo no ciberespaço é o que parece.

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Re: [PSL-Brasil] IBCD - Instituto Brasil de Convergencia Digital

2007-01-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Uma vez corrigido o URL, não pude ler os editoriais porque os links 
locais não funcionam no Firefox 1.5.0.9. Isso já deve dizer alguma 
coisa, não?


Wagner Meira Jr. escreveu:

Caros,

Um amigo me mostrou o site desse IBCD (www.ibcd.org) e me pediu
uma opiniao sobre o mesmo.

Alguem conhece ou ja teve experiencias com esse pessoal?

Se acharem apropriado, respondam de forma privada.

Um abraco,

Wagner
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Re: [PSL-Brasil] Político de Alagoas leva nta polêmica sobre urnas eletrônicas

2007-01-21 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Acho que está chegando a hora a partir da qual sua trollagem nesse 
assunto vai parar de funcionar


Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Ada Lemos wrote:
Apesar de ser favorito nas pesquisas de intenção de voto, Lyra perdeu 
a eleição para o tucano Teotônio Vilela Filho, que obteve já no 
primeiro turno 55,85% dos votos válidos. Lyra conseguiu 30,51%. O 
político do PTB perdeu, inclusive, em locais que são seus redutos 
eleitorais.


Anomalias estatísticas sempre pedem maior atenção.

Uma representação tramita na Justiça questionando a eleição. A 
auditoria feita pelo ITA detectou que parte das urnas eletrônicas 
utilizadas apresentava arquivos de controle, conhecidos como log, 
corrompidos e concluía que, dessa forma, ficava sob suspeita o 
resultado da votação e apuração nessas urnas. Entre os problemas 
detectados pelos auditores estão a totalização de votos oriundos de 
urnas que não existiam, e a existência de urnas sem nenhum voto.


Logs corrompidos, urnas inexistentes com votos e urnas vazias, de novo, 
pedem maior atenção.


Quem pagou pelo estudo do ITA?

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Marco 
Aurélio Mello anunciou na sexta-feira, 19, que o órgão deverá 
contratar em breve a Universidade de Campinas (Unicamp) para que 
elabore um estudo com o objetivo de comprovar a segurança do sistema 
do sistema de votação eletrônico.


Adorei a parte de com o objetivo de comprovar a segurança do sistema. 
Eu sempre imaginei que o objetivo de qualquer estudo seria avaliar, 
estudar, verificar ou algo parecido.


O sistema não está em jogo como um grande todo. É claro que onde o 
homem coloca a mão há possibilidade de desvirtuamento. Mas até aqui 
temos um sistema que vem sendo observado há dez anos sem uma 
impugnação séria, disse Marco Aurélio.


É confortante ver uma possível fraude nas UEs deixando vestígios que 
podem ser investigados.


O TSE sustenta que, apesar dos problemas encontrados nas urnas usadas 
em Alagoas, o resultado das eleição não foi fraudado.


Acho meio cedo pra descartar essa hipótese. Mas não se pode também 
descartar a possibilidade do problema não ser resultado de manipulação 
intencional.


Em entrevista concedida em 2000, quando disputou a prefeitura do Rio 
de Janeiro, Brizola disse: Não há verdade eleitoral quando não há 
possibilidade de recontagem. Estamos empenhados em demonstrar que 
essas máquinas são passíveis de manipulação. Com essas máquinas vai 
sair o que eles querem. Não há um documento, não há um recibo, não há 
nada que se possa recontar. Depois de dado o voto, ele desaparece, se 
dissolve, acabou.


O sistema é bom, mas, se pudesse haver recontagem, seria muito melhor. A 
impressorinha era um pequeno pesadelo mecânico, mas podia melhorar e nem 
todas as urnas precisariam de uma, desde que elas fossem distribuídas 
aleatoriamente e sua presença não pudesse ser detectada por software.


E separar a operação das eleições de sua fiscalização em órgãos 
diferentes seria fundamental para garantir que a coisa funcionasse.


Na minha opinião, faltam algumas perguntas (e respostas):

- Quantas urnas tiveram indícios de problemas?
- Como esses problemas foram descobertos?
- Quantas urnas foram auditadas?
- A escolha das urnas auditadas seguiu algum padrão?
- As anomalias nos resultados se distribuiram uniformemente por todo o 
estado ou seguiram algum padrão?

- Os indícios de problemas seguiram algum padrão?
- Outras votações que aconteceram ao mesmo tempo apresentaram resultados 
inesperados?



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Re: [PSL-Brasil] Re: Político de Alagoas levanta polêmica sobre urnas eletrônicas

2007-01-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ricardo L. A. Banffy escreveu:


Se o TSE não está fazendo seu trabalho, de fiscalizar as eleições com o 
rigor necessário, temos um problema que transcende as urnas. 


O que me incomoda é gente que não entende de segurança computacional se 
meter a fazer análise de risco, só porque é programador fodão. Não dá 
para encarar quando o sujeito não sabe conjugar verbos como proteger, 
fiscalizar, etc., que são bitransitivos.


Quem tem que fiscalizar eleição é eleitor, não é TSE. Se ele não está 
nem aí, e prefere acreditar em fetiches modernizantes para substuir sua 
função na democracia, o problema de fato transcende não só as urnas, mas 
o projeto das urnas, a execução do projeto, o TSE, os governos que esses 
elegem, e tudo o mais que rola na sociedade.

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Re: [Fwd: [Voto Seguro] [PSL-Brasil] Re: Políti co de Alagoas levanta polêmica sobre urnas eletrônicas]

2007-01-24 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Hudson Lacerda escreveu:

Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Foda, viu.

Mas, como eu disse, esse pessoal, que fez do ataque à urna seu palco, 
palanque e picadeiro, não vai parar tão cedo.


Vivem disso. Se tirarem isso deles, desaparecem.


Não ataco a urna, ataco o misticismo cego que a fetichiza.

Não vivo desse ataque, vivo do ensino, pesquisa e extensão bancados pela 
e para a sociedade.


Apareci com esse tema antes de existir o picadeiro de Alagoas, como se 
pode ver nas mais de trinta entrevistas que já havia concedido à 
imprensa, em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sdtp.html#Urna-e.


Nada indica que pretendo ou que vou desaparecer junto com o picadeiro de 
Alagoas. Sigo aparecendo noutros temas, como a ICP e os modelos de 
negócio com software proprietário, sem qualquer palco ou picadeiro além 
daquele que a sociedade me concedeu por concurso público.


Se vou continuar aparecendo nesses temas depois desse ou daquele 
picadeiro desaparecer, veremos. E se continuar aparecendo, creio que 
será por competência, já que picadeiros, compartilho com outros, 
inclusive trolls.


Meus motivos para aparecer são a difusão do conhecimento e o futuro da 
democracia. Diferentemente da mística e mesquinha trollice que denuncio.




P.S. Bánffy, tente descontar a irritação demonstrada pelas diversas 
partes neste debate, e se ater aos fatos e idéias principais. Até há 
pouco o ambiente estava propício para o debate, mas receio que a 
oportunidade de desenvolvê-lo tenha sido desperdiçada.



Na falta de argumentos, só resta ao trollista trollar, e a quem se 
importa com o assunto denunciar a trollagem.

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Re: [PSL-Brasil] Brazil's FOSS utopia image at risk

2007-01-31 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Hudson Lacerda escreveu:
Por falar nisso, cadê aquele estudo sobre a GPL no Brasil? Não foi 
publicado até hoje?


Tenho cobrado do presidente do ITI e do procurador chefe do ITI em toda 
e qualquer oportunidade, pública ou privada.


Omar Kaminski escreveu:
Tudas as questões comportam  vários ângulos e pontos de vista. Se você 
puser meia maçã com a casca virada de frente para um observador a 
certa distância, ele dirá que viu uma maçã inteira.  Se você vir uma 
tromba de elefante em um buraco, pode presumir que depois do buraco há 
um elefante. Ou que cortaram a tromba fora.


Generalizando: programadores entendem de código. Advogados entendem de 
leis. Existem advogados que entendem de códigos (eu conheço alguns 
poucos, mas existem) e existem programadores que entendem de leis (idem).


Minha argumentação à época foi no sentido da incompatibilização da GPL 
com normas de Direito Administrativo, da Administração Pública, e não 
para generalizar. Pelo contrário. Existe o que foi falado/escrito e o 
que o jornalista entende/publica. Jornalista gosta de ser sintético e 
reduzir um parágrafo a uma frase, o que geralmente não é bom.


Esse assunto vem sendo discutido no Brasil pelo menos desde 2002, 
2003. Acredito que você encontre vários argumentos procurando na web.


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Re: [PSL-Brasil] #1 Operating System in Hollywood

2007-01-31 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Marcelo Mendes escreveu:

On 1/27/07, Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:



...

Salvo engano, a GPL só exige ...
[ ]s,


Interessante. Já repararam que toda vez que falamos das condições em
que a GPL se aplica e de que forma, nunca nos referimos a ela com
certeza, sempre temos dúvida, por exemplo, salvo engano, não tenho
certeza, mas, se não me falhe a memória, acho que, isso só
acontece aqui?(Brasil) ou é um fenômeno mundial? :P


Trata-se de um instrumento jurídico escrito em inglês, baseado em 
conceitos e jurisprudência do direito autoral americano e do núcleo do 
tratado internacional de Berna. Faz sentido, portanto, sua observação em 
se tratando de comentários em português, no âmbito da cultura jurídica 
brasileira.


Doutra feita, trata-se de uma licença que está em uso há mais de quinze 
anos, juridicamente contestada no mundo todo apenas duas vezes (de que 
tenho notícia), ambas com sucesso nulo. Portanto, isso indica segurança 
em seguir a interpretação que os autores da licença (FSF) dão a ela.


Para alguma orientação nesse sentido em português, há artigos em 
www.fsf.org traduzidos ao português, ou, para a filosofia geral, a 
tradução de um recente discurso da principal cabeça jurídica por trás da 
GPL hoje, em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/moglen_pt.html

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Re: [PSL-Brasil] Por uma nova política de d ireitos autorais para a América Latina

2007-01-31 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

José Eduardo De Lucca escreveu:
Nessa linha, eu também já li e gostei do artigo A ideologia da propriedade 
intelectual outlink 
http://www.inf.ufsc.br/%7Edelucca/A_ideologia_da_propriedade_intelectual.pdf 


Mantenho uma página de leituras recomendadas para meus alunos em
http://wwwexe.inf.ufsc.br/~delucca/ . Estou aberto a outras sugestões.

De Lucca



Sugiro a inclusão do discurso do Eben Moglen na conferencia Plone de 
outubro passado:
Tradução comentada da transcrição: 
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/moglen_pt.html

Transcrição comentada:
http://www.geof.net/research/2006/moglen-notes
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=NorfgQlEJv8

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Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
Acho q há alguma confusão a respeito deste assunto. Não tive chance de 
olhar direito se é a mesma questão, mas, q eu lembre, o q está 
acontecendo é o seguinte:


(i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como 
uma espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta 
forma, a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na 
sua distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).




A Novell estaria admitindo tal coisa, pode-se dizer, apenas tacitamente 
(implicitamente). De público a Novell tem negado, através dos seus 
porta-vozes autorizados a falar sobre o acordo (não incluo aí o Icaza, 
embora ele tenha sido um dos mais interessados), que tal parte do acordo 
significa tal admissão.


A situação, como a vejo, é a seguinte:

Se a Novell reconhecesse de público tal interpretação, isto é, que tal 
acordo implica, por parte dela (Novell), em uma tal admissão, a saber, a 
de incidência de propriedade imaterial da MS no GNU/Linux, ela (Novell) 
estaria se expondo à interpretação de que estaria, com tal acordo, 
violando a GPL v2 (sessões 11 e/ou 12). Mas seria muito difícil 
argumentar juridicamente, nesses termos, pela violação da GPL (v2) por 
parte da Novell.


Nessa situação, isto é, com a Novell não admitindo publicamente a 
interpretação acordo significa admissão de incidência de PI da MS no 
GNU/Linux, o titular de um software distribuido no SUSE (e noutras 
distros) sob GPL v2 precisa esperar alguém (que não usa SUSE) ser 
processado (por violação de patente coberta no acordo) para barrar o 
distribuidor do SUSE de continuar distribuindo o seu software, por estar 
violando a licença em face da existência de questionamento legal sobre 
incidencia de patentes no seu código.


Num tal cenário (existência de processo por violação de patente da MS 
contra usuario de GNU/Linux não-SUSe), a opinião do distribuidor do SUSE 
não importa. Como previsto na letra da GPL v2, este cenário suspenderia 
a licença do software em suposta violação. Apesar de suspende-lo para 
qualquer distro o autor do software questionado poderia optar por tentar 
impedir que a distribuidora da SUSE apenas continue distribuindo-o. A 
justificativa moral, sem nenhum impacto objetivo nessa tentativa, seria 
o fato do acordo, independente da interpretação que a Novell lhe dê ou 
tenha dado, ter dado potencial vantagem à MS na ação por violação de 
patentes.


Ao passo que, com a v3 da GPL, pela qual seriam licenciadas versões 
futuras de pacotes do GNU/Linux sob controle da FSF, o autor do software 
no pacote não precisará, se a linguagem da v3 assim insculpir, esperar 
tal situação jurídica (um processo por violação de patentes) para tentar 
impedir distribuição, por quem haja firmado acordo de tal natureza.

É isso que o SFLC está estudando, ou seja:
1- em que situações seria eficaz argumentar que quem tenha feito um 
acordo de tal natureza (Novell) estaria em violação da GPL v2 ao seguir 
distrubuindo GNU/Linux (SUSe);
2- qual a melhor forma de tornar explícito, na v3 da GPL, que tal tipo 
de acordo viola, pela simples natureza do seu conteúdo, a licença.


Por outro lado, pela forma como a MS vem se conduzindo em público a 
respeito desse acordo, a MS considera tal interpretação explícita por 
parte dela, e implícita (segundo ela) por parte da Novell (a saber, a 
interpretação de que haveria violação de patentes da MS no código do 
GNU/Linux). O que a MS não diz, é que violações seriam essas. Pois caso 
as dissesse, as respectivas patentes perderiam o efeito de arma de 
chantagem (os códigos em suposta violação seriam modificados). É 
justamente esse poder, ou seja, essa interpretação explícita (MS) 
conjugada a essa admissão implícita (Novell) nesse contexto vago, que 
vale US$ 400 mi+ pra MS.


Esse valor decorre da seguinte lógica: A palavra final (sobre alegadas 
violações de patente) caberia, é claro, a tribunais. Porém, quem 
porventura se encontrar como alvo de extorsão, baseada nessa 
interpretação, terá que pagar caro (nos EUA mais ainda) pela chance de 
ouvir, como réu contra quem tem US$50 bi em caixa, a palavra final de um 
tribunal, palavra que se lhe for desfavorável o liquida de vez, pela 
jurisprudência desequilibrada sobre patentes (particularmente nos EUA).


Para pequenas e médias empresas, pagar para ver nesse caso se configura 
risco anti econômico. Daí, a eficácia de uma tal admissão explícita(MS)/ 
implícita (Novell) como arma de chantagem, contra distros, empresas, 
usuários e desenvolvedores pequenos e médios que tem seus modelos de 
negócio baseados no FOSS. No caso-exemplo SCO vs.IBM, balão de ensaio 
com o DMCA (Direito autoral) e jurisprudências contratuais (Direito 
Civil), a SCO se expõe ao ridículo, fazendo-se de kamikaze nos tribunais 
federais dos EUA com o avião de dólares da MS, enquanto esta aprende com 
a experiência. Nos casos seguintes, envolvendo patentes, nem extorsão 
seria, pode-se argumentar, 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Fernando Palho escreveu:

Minha opinião...

a) Impedir parcerias entre empresas é ridiculo.


Não são licenças, mas leis anti-trust, que sob certas condições as impedem.

Nos EUA (pioneiros em legislação antitrust), impedem-nas desde 1917. 
Quem achar isso ridículo, que vá se queixar ao bispo ou aos legisladores 
(aqui não adianta).


O que a GPL v3 pode fazer, como licença, é incluir cláusulas que a 
invalidam em condições semelhantes, para enriquecer as opções de 
mecanismos legais que servem para desencorajar certo tipo de parceria.


Ao licenciar seu programa, o autor, que não tenha vendido sua alma 
pralgum capitalista, é livre para escolher a licença que quiser: a GPL 
v3 será apenas uma opção, que desencoraja certo tipo de parceria.


Quem achar a GPL v3 ridícula, que escolha outra licença para seu 
software (p.ex., a EULA do Vista), ou o software de outro pra usar ou 
para ganhar dinheiro com ele.


Por falar em ridículo, o que dizer de quem posta nessa lista pitaco 
sobre abusos monopolistas na área de TI sem entender patavina de 
legislação antitrust, autoral e patentária?


b) Quanto a maior a integração entre Win e linux é bom para ambas as 
partes.


Isso é a isca.


c) no caso da M$ fazer oq oq diz acima,

i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como uma
espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta forma,
a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na sua
distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).

Tambem é ricidulo - pois o projeto já esta em GPL, não tem como
mudarridiculo tambem..mas é M$ neh


Uma coisa é a licença com que o software é distribuido, outra coisa são 
patentes que possam incidir sobre esse software. Quem não entende isso, 
deve ler, até entender, leis de direito autoral, de patentes, e licenças 
(de obra autoral e de patentes).


Em especial, a parte da GPL que trata da possibiliade dalguma patente 
ser eventualmente em juízo alegada incidente sobre o objeto da licença. 
Se o fizer antes de postar, a título de opinião, asneiras e disparates, 
parecerá aqui menos ridículo.




d) claro que se a novell/m$ desenvolver aplicativos ou plugins, que
acrescentem algo +
( tipo como já tem o open office novell custom que aceita o vba do
office2x) e cobrem suporte atualização sobre isso, e a M$ depois algo mas
sobre eles especificos ai sim temos q questionar a licenças sobre isso.

e) Logico que o MKT da M$ é Sensacionalista ,mas oq temos q rever são os
fatos, a novell patentiou algo que estava sobre GNU


??
Código não se patenteia!

Mesmo em países onde o absurdo configurado pelas chamadas patentes de 
software é formalmente aceito, aquilo que esse termo (patentes 'de 
software') designa são patentes sobre métodos ou processos. Que podem, 
ou não, ter sido alegadamente implementados em código *sob* GNU-GPL.


Mesmo que a Novell, ou a MS, tenha várias de tais patentes, fica a seu 
critério dizer, ou não, em juízo, contra ou a favor de quem seja, que 
esse ou aquele código implementa este ou aquele método sob patente sua.


Até lá, e até o julgado final, se sentido houvesse em dizer patentear 
algo que estava sobre (sic) GNU, seria em sentido meramente 
especulativo. E era justamente do poder de chantagem desse tipo de 
especulação, expresso pela pergunta retórica acima, de que falávamos.


De sua parte, esse pitaco confirma o valor de chantagem em tela, na 
medida em que mostra que há gente que acredita em asneiras como as que 
foram ditas acima, a ponto de, na maior cara de pau, postá-las aqui. Arre!!



PS: se fez isso é ilegal ,ai já são outros 500...


E bota 500 nisso!!...


F) E por fim estamos falando de empresas lucrativas que querem o lucro, não
podemos simplesmente dizer gaste milhoes e de tudo free e só cobre suporte.



Esse está na lista errada. Aqui, isso fica parecendo troll.
Aliás, pela linguagem, talvez não tão pseudonimizado assim.


On 2/5/07, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:


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Re: [PSL-Brasil] Nova licença do Linux é adiada por parceria Novell/Microsoft

2007-02-14 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Fábio Emilio Costa escreveu:

Olá!

Será que a FSF pretende atropelar a iniciativa do Linus e outros de 
manter o kernel em GPLv2 ou melhor e forçar o uso de GPLv3 no mesmo?


Porque, na minha opinião, isso seria um tiro no pé da FSF: quem acabaria
passando por má é ela, uma vez que, até onde se sabe, nada há que impeça
duas empresas de manterem acordos de cooperação na GPL. 


Por favor, não morda a isca do FUD: a FSF nunca forçou, não força, e 
nunca irá forçar ninguém a liberar seu próprio código sob licença A, B, 
C ou qual seja (o que é DIFERENTE de forçar o respeito à licença A, B ou 
C por parte de quem DISTRIBUI CÓDIGO ALHEIO sob essa ou aquela licença).

Em relação a autores de código, o que a FSF faz é OFERECER OPÇÕES.

Doutra feita, é claro que se a FSF prefere optar pela GPLv3 para os 
softwares de projetos cujo título autoral de códigos lhe pertence, como 
por exemplo softwares produzidos no projeto GNU, isso produzirá efeitos 
sobre quem distribui o sistema operacional GNU/Linux.


Além disso, o kernel Linux contém código de milhares de autores, que 
podem, individualmente, optar pela GPLv3 para licenciar a sua parte, o 
que produzirá efeitos também sobre qem distribui só o kernel Linux.


Mesmo que, ao contrário, Linus consiga persuadir (ou forçar, já que é 
dele a última palavra sobre inclusão de código no kernel) os autores 
contribuintes do kernel a seguirem optando pela GPLv2, ele não exerce 
esse poder ou ascendência sobre quem contribui para o projeto GNU, e 
portanto, não poderá controlar os possíveis efeitos da GPLv3 sobre a 
distribuição de sistemas GNU/Linux.


Nessa hora, quem morde a isca 'simplificadora' do FUD que confunde 
GNU/Linux-the-OS com Linux-the-kernel tende a ficar confuso. Nessa hora, 
quem acha pentelhação, arrogância ou turrice o cuidado de se corrigir 
referências ao sistema operacional da grande maioria das distros, cujo 
nome correto é GNU/Linux e não Linux (Linux é parte, mas não o todo), 
terão a chance de transformar confusão em aprendizado.

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Re: [PSL-Brasil] Ainda sobre a carta aberta da M$

2007-02-16 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Roberto Salomon escreveu:

Só aproveitando a sexta-feira de carnaval...

Depois de ler a carta aberta da M$ reclamando da hipocrisia da IBM,
da Sun e de outros achei um tempinho para escrever algumas observações
no meu blog. http://www.broffice.org/?q=lagrimas


Muito bom Sal.

sds
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Re: [PSL-Brasil] Escreva para a Receita Federal brasileira contra os Softwares Impostos!

2007-02-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:

Dúvida:

Por mais que a implementação da própria Sun esteja em processo gradual 
de liberação como Software Livre, de modo a ingressar na categoria de 
software preferida pela Constituição Federal [PSL], não há previsão de 
que esse processo esteja completo antes do prazo limite para entrega das 
declarações de imposto de renda do exercício de 2007.


O q exatamente é implementado q não está coberto pelo novo licenciamento 
da Sun? Vc poderia apontar onde essa informação está disponível?


Obrigado desde já,

olival.junior



Segundo o co-autor, são algumas classes no classpath.
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Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interface mais avançada é do software livre.

2007-02-26 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:


Em 26/02/2007, às 13:12, Antonio Fonseca escreveu:

...
Sobre a questão da inovação em SL, eu não disse q SP é + inovador q SL. 
Disse apenas q não encontrei evidências no sentido contrário.




O que eu tenho visto me faz acreditar justamente no contrário, ou pelo 
menos que existe uma certa paridade nesse quesito.


Infelizmente, sempre q eu fui atrás de algo q eu considerava inovador 
em SL eu batia em um conceito já implementado em SP ou já em uso, sendo 
o SL mera implementação. Daí eu não poder firmar evidências no sentido 
de q o SL seria mais inovador.


A internet (com i minusculo, isto é, o TCP/IP) decolou com a 
implementação da pilha TCP/IP freeBSD, primeiro SO com licença livre de 
que se tem notícia, em 1987. O correio eletronico decolou com o 
SendMail, livre e cuja primeira versão data de 1986. O http/html decolou 
com o Mosaic, em 1992, que não era livre mas inicalmente gratuito e 
depois seus autores o refizeram no Netscape, cujo código foi finalmente 
licenciado com a licença livre MPL. Netscape que introduziu o SSL, que 
resolveu o nó górdio da escalabilidade do uso de criptografia 
assimétrica expandindo o protocolo implementado pelo PGP (livre), 
escalabilidade que o IETF não conseguia fazer decolar, em dez anos, com 
o PEM.


Acho que vc não encontra inovação porque é muito jovem para olhar onde 
elas estão.


So falta vc dizer que a MS é uma empresa de inovação em TI.

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Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Ma c OS X. A interface mais avançada é do software livre.

2007-02-26 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
Talvez, mas o fato é q toda vez q eu levanto essa bola sobre inovação em 
algum contexto de SL os únicos explos concretos e traduzíveis em 
produtos citados são aqueles 2 q o prof. Pedro colocou em outra msg.


Normalmente, eu peço àqueles q acham q há uma abundância de inovação em 
SL q apontem explos concretos e razoavelmente delineados disso, mas - 
infelizmente - a discussão costuma parar por aí, sem  q eu consiga 
acrescentar mais elementos à minha busca . . . ;-)


Quem é que falou aqui em abundância? A qualidade impl'ícita aqui é a 
importancia.


Vamos então inverter essa questão, espertinho: eu peço que só me aponte 
tres inovações introduzidas por software proprietário que se equiparam 
em importância tecnológica e/ou social com a internet, o correio 
eletrônico e o uso de criptografia assimétrica em ambos.

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Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Ma c OS X. A interface mais avançada é do software livre.

2007-02-26 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:


Em 26/02/2007, às 23:03, Pedro A.D.Rezende escreveu:


Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 muita coisa rolou nesse rio cyber-espacial nas
últimas décadas para tornar a Gde Rede o q ela é hoje. E algumas 
vezes isso envolveu tecnologias proprietárias.


Não fuja, enumere tres.


Ok. De pronto me vieram à cabeça 5 tecnologias/produtos q nasceram 
proprietárias (e ainda o são em alguns casos), mas q IMHO tiveram 
impacto em tornar a rede esse Leviatã 2.0 q temos hj:


(1) Java Applets (the network is the computer)

(2) P2P (as primeiras gerações usavam protocolos proprietários - Kazaa e 
o FastTrack -, ou eram proprietárias como um todo - vide Napster).


(3) AJAX (os primórdios do q viria a ser o q chamamos hj de AJAX vieram 
de implementações proprietárias no IE)


(4) Quase todos os formatos de vídeo online (RealPlayer - q nasceu 
proprietário; WMV; e mesmo o Flash do YouTube - q não é bem vídeo, mas 
acabando passando por tal).


(5) VoIP (embora o protocolo em si não seja proprietário - salvo engano 
-, foi o cliente proprietário Skype q colocou o uso de VoIP em outro 
patamar)


O número (1) pode ser controverso, mas por um bom tempo foi apontado 
como o futuro da computação remota na Internet. Quem realmente mudou a 
questão foi o número (3), q, por sinal, é base de quase todos os pacotes 
de escritórios online (q prometem ser TNBT).


O número (2) e o (4) são a base do q será a distribuição de conteúdo 
para entretenimento no século XXI. Estou pra ver o dia em q o YouTube 
vai usar theora ou ogg.


O impacto do número (5) é evidente, dada a natureza disruptiva da 
tecnologia.


E isso aí é tudo proprietário e equipara em importancia 
tecnologica/social com a internet, correio eletronico e a viabilidade em 
ambos da criptografia assimétrica


Fiquemos por aqui. Para cada visão, seu horizonte.

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Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Ma c OS X. A interface mais avançada é do software livre.

2007-02-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:


Em 27/02/2007, às 00:36, Pedro A.D.Rezende escreveu:

E isso aí veio à tona tudo proprietário e equipara em importancia com 
a internet, correio eletronico e criptografia assimétrica em ambos


Pegando um trecho de um reply há duas msgs atrás, eu disse: Não vejo o 
ponto no quiz show, já q em momento algum eu sustentei argumento 
contrário ao q está sendo dito no quote acima..

O quote acima era justamente a sua frase anterior.


Fiquemos por aqui. Para cada visão, seu horizonte.


Ok. Continuarei procurando inovações em SL q tenham aparecido depois da 
década de 90. Se algum dia vc puder ajudar, agradeço à colaboração.


Pois então, ao ficarmos por aqui, demarquemos nossos horizontes.
Não vou nem falar em browsers, já que desconheço essa sua régua de medir 
inovações. Vou especular sobre esse horizonte, que não é o meu, com a 
régua do meu.


Vc continuará procurando inovações abundantes do SL nos anos 90, mas 
para quê?


Para continuar fazendo piadinha sofista nesta lista? Para vestir de 
importância o que andou lendo para o seu recente estudo? Ou para dar 
munição a quem precisa legitimar o neocolonialismo nas TIC, através da 
grilagem do mundo das idéias com o radicalismo medieval das patentes de 
software, sob o pretexto de que o mundo é assim?


Como disse antes a vc em pvt, não seja ou não se faça de tolo: o nome do 
jogo é controle. SL é para fazer melhor, quando e onde possível, o que 
precisa ser feito; inovoação, nesse caso, é contingente.


O que precisa ser feito, nesse caso, é preservar a liberdade conquistada 
com o iluminismo, diante das alarmantes possibilidades das TIC como 
instrumento de controle social, como o mais importante arsenal 
disponível a ideologias totalitaristas, seja de direita, de esquerda ou 
de mercado.


Quando essa necessidade requereu invovação, ela veio através do SL. Em 
grau de importância jamais imaginado e jamais visto na hitória das TIC, 
se medida pelos desdobramentos. Em consequência, já nos anos 90 o modelo 
proprietário se torna, fora dos nichos onde não compete com SL, obsoleto 
do ponto de vista econômico, restando-lhe apenas estrategizar sua 
sobrevida. Daí porque sua busca com sua própria régua é, no meu 
horizonte, ao melhor irrelevante e ao pior perigoso.


Pelo uso que vc faz dela, sua régua mostra marcas do discurso da 
inovação como necessidade social intrínseca, estratégia que sobrou ao 
modelo proprietário para legitimar seu modus operandi, cada vez mais 
escravagista. Discurso no qual voce cai, ou quer cair, feito um patinho.


No meu horizonte, não importa se as inovações de hoje vem pelo modelo 
proprietário ou pelo modelo livre, pois qualquer inovação cuja escala de 
aplicação aponte para software comoditidizado será melhor e mais 
eficientemente produzido em modo livre que em proprietário. Nisso o 
pessoal do Mono tem razão, apesar de estarem brincando com fogo. Isso é 
consequência da hiperconectividade produzida pela maior inovação que o 
próprio SL nos legou. O SL fará melhor e mais eficientemente desde que, 
é claro, fora da esfera de ação de esquemas mafiosos de extorsão e 
chantagem através de patentes de idéias.


Software é conhecimento, e conhecimento se acumula e se recicla. 
Tecnologias surgem, evoluem e amadurecem em ciclos evolutivos próprios, 
inclusive as do conhecimento. Brandir essa discurso dessa forma, ficar 
por aí (principalmente aqui) com esse nhemnhemnhem, para que lhe apontem 
abundantes inovações do SL dos anos 90 para cá que caibam em sua régua, 
é algo cujo propósito me desperta a curiosidade. Pois é a ação que cabe 
aos peões no jogo da legitimação dos esquemas mafiosos sustentados por 
patentes sobre idéias, enganchados juridicamente numa pretensa 
necessidade social de inovação, para encastelar o monopolismo na 
evolução e no mercado das TIC.


A esperteza que veste esse tipo de discurso me parece, até onde alcança 
o meu horizonte, um tanto imprudente, para não dizer tola, a quem esposa 
os valores presumidos nos objetivos desta lista. A grande batalha hoje 
não é uma competição entre modelos, por qual inova mais, é por padrões e 
formatos, entre livres e escravizantes. Ali, cada modelo vai mostrar 
verdadeiramente a que e a quem serve. Ali, a farsa duma pretensa bondade 
intrínseca da inovação pela inovação perderá sua máscara. E aqui, o 
discurso que confunde o objetivo da batalha só serve para ofuscar essa 
queda.


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Regras da lista: 
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Re: [PSL-Brasil] Sun se torna patrocinador da Free Software Foundation

2007-02-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:

Ontem, a empresa pagava uma grana para a SCO . . .
Hoje, se torna um 
patron da FSF . . . Gira mundo, gira! :-)


Para quem tem horizonte para entender:

A Sun pagou à SCO o que foi acertado num acordo que incluía a 
transferência de titularidade de códigos que estavam no solaris, códigos 
sobre os quais a SCO tinha ou poderia ter pretensão de titularidade, 
para que o solaris pudesse ser licenciado sob CDDL ou GPL.


Se a SCO incluiu no pacote a sua licença-chantagem, para os fins 
marqueteiros que lhe interessava, é porque ambas as partes na ocasião 
acharam que a troca compensava. A prova está do tempo. Tornar-se hoje 
patron da FSF é desdobramento natural do que a Sun quis e conseguiu.




--

Sun Enlists in Free Software Foundation
Charles Babcock, InformationWeek



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Re: [PSL-Brasil] Inevitável assunto:CCJ d ebaterá segurança nas urnas eletrônicas

2007-03-01 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Fábio Emilio Costa escreveu:

Desculpem...

A idéia definitivamente não era alimentar os trolls... :)



Neste caso, se lhe interessa mais informação para embasar sua opinião 
considere a leitura de

http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/urnas_pt.html

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Re: [PSL-Brasil] Um Progama IMPOSTO?

2007-03-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Cláudio Sampaio escreveu:

Não sei não, mas esse tal André Machado redigiu esse artigo de modo a dar
sempre a última palavra ao pessoal da receita e também a fazer esse pessoal
sempre parecer certo. Alguém mais achou isso?


A parte sobre o contribuinte incorrer em ônus de prova no ato de 
declaração do IRPF me parece deixar isso bem claro.


Na matéria do Globo o secretário de TI da RF sobre isso me desmente, mas 
basta ler o formulário da declaração em papel, no campo onde o 
contribuinte deve assinar de próprio punho, para perceber que ele é quem 
está enganado, não eu. Todavia a matéria deixou a última palavra para o 
secretário, sem contestação.




Patola

On 3/6/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote:


Leia no Ada Digital:

Um Progrma IMPOSTO??
Matéria de André Machado no O Globo Caderno Info  Republicada com
autorização do autor

http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=18Itemid=1 

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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: Navegador padrão d o Vista]

2007-03-30 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo Sánchez escreveu:
Usar como referência sobre segurança um artigo de junho de 2004, sobre 
IE 6,

quando o Vista vem com o 7, é no mínimo querer distorcer demis a
realidade. Eu até concordo com isso tudo aí, não usei o ruindas vista para
saber se realmente é assim a questão do link, nem quero usar, para ser
sincero, mas pelo menos que se pegue artigos corretos para referenciar, é o
mínimo que se pede...



Leia o artigo citado antes de criticar bestamente. As razões para o 
IETF-US desqualificar o IE estão lá listadas, são estruturais, estando 
presente em TODAS as versões do IE, inclusive a 7. Vá catar pelo em ovo, 
ou justificar o seu aprisionamento, noutro canto.



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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: Navegador padrão d o Vista]

2007-03-30 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Carlos B. Schwab escreveu:
É forçar a barra querer achar que alterar a configuração de softwares, 
seja manualmente ou através de programas que manipulem esses registros, 
seja ato de engenharia reversa ou hacking. Muito menos violação de 
direitos autorais. Praticamente qualquer programa que venha a ser 
instalado no Windows altera seu registro, seja para uma associação de 
arquivos, paths de execução, vínculos de bibliotecas, etc.


Posso alterar o regsitro para que o sistema não guarde algum histórico 
de execução de programas, abertura de arquivos, para que não seja exigido
um ctrl+alt+del na hora de logar no sistema ou até para manter o numlock 
ligado. Personalizar a área de trabalho altera o registro.


Durante a instalação do OpenOffice, por exemplo, sou indagado se desejo 
associar ele à abertura de arquivos do Word, Excel e PowerPoint. Isso é 
feito mediante alteração no registro. Quer dizer que isso é hacking e 
engenharia reversa ? Que algo ou alguém está violando direitos autorais 
da Microsoft ?


A prórpia Microsoft publica livros e artigos sobre como manipular o 
registro. Façam uma busca por windows regsitry na Amazon Books e 
encontrarão mais de 1300 títulos, muitos deles publicados pela 
Microsoft Press.


Programadores necessitam dessas informações para que seus 
softwares interajam adequadamente com o sistema, quem dá suporte e 
manutenção necessita dessas informações para solucionar problemas ou

customizar o sistema.

O registro do Windows foi feito para ser alterado, assim como qualquer 
arquivo de configuração em um /etc. O correto funcionamento do sistema 
depende disso.


Alterar dados do registry não é, definitivamente, engenharia reversa.
Muito menos hacking...  Meio xenófobo e paranóico isso.


Voce leu a licença do Vista, e voce é advogado para interpretá-la?

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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: Navegador padrão d o Vista]

2007-03-31 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Uma aluna do Direito estava escrevendo um trabalho sobre como o software 
livre viola as leis brasileiras, e me escreveu com dúvidas. Dúvidas 
baseadas em percepções distorcidas e FUD, claramente de quem não leu, ou 
se leu não entendeu, ou se entendeu finge que não, a GPL. Respondi as 
perguntas e pedi para publicar o debate no meu portal, por achar que 
aquela troca poderia ser útil a outros.


Um dos leitores desta lista, que provavelmente assina o RSS do meu 
portal, escreveu pedindo mais explicações sobre uma parte onde dou 
exemplo de que a violação do par. 2 do artigo sexto da lei de software é 
mais provável de acontecer com o software proprietário que com o livre.


O leitor publica aqui a minha resposta à pergunta dele, fora do contexto 
do debate publicado no portal, e o que temos em seguida é um monte de 
asneiras, de gente desfilando sua ignorancia ora sobre segurança, 
pedindo correção da minha citação de um relatório do CERT-US, ora sobre 
hermenêutica, dizendo que considerar como engenharia reversa a fuçação 
no registry para descobrir qual chave de nome críptico faz o quê é 
forçar demais a barra, meio paranóico ou xenófobo de quem sugere.


Esse último desprezando completamente o fato de ter sido exatamente essa 
a estratégia adotada pelos advogados da MS, em juízo, para argumentar 
que o IE é parte integral e inseparável do SO, durante os cinco anos da 
ação em que a empresa foi condenada em última instância por prática 
monopolista predatória.


Entrar no meio de um debate com posições pre-concebidas ou distorcidas, 
seja em relação ao assunto ou ao debatedor, de fato não leva a nada além 
da exarcebação dos ânimos.


Eu estou ajudando a mais pessoas a usar SL na medida em que posso. No 
caso em tela, estou tentando afastar, a pedido, da mente de uma futura 
advogada o FUD de que SL viola de cara a lei Brasileira. Eu não estou 
muito preocupado com o ruindows, tanto é que não uso e não recomendo. Eu 
o usei apenas para ilustrar que o tipo de FUD a ser afastado poderia ter 
uma componente de projeção psicológica. Basta ler a resposta à pergunta 
da advogada que suscitou a dúvida do leitor e a resposta que enviei a 
ele, tomada isolada e destorcidamente pelos críticos aqui de plantão.


Eu não dou pitaco desqualificando artigos escritos por companheiros 
desta lista com base em leitura parcial e/ou em posições ignorantes. 
Acho isso uma grosseria pavoneante, e por isso não gosto quando o fazem 
comigo. Não gosto e não deixo passar em branco. Onde está a grosseria, o 
medo ou a preocupação excessiva com software proprietário, cada um que 
julgue por si.


Cristiano Furtado escreveu:

Eu sinceramente só acho que tem discursões que não levam a nada. Acho que
cada um em vez de ficar brigando na lista deveria é ajudar a mais e mais
pessoas a usar SL somente, esse é o intuito de uma lista como essa. E outra
coisa, vocês ficam se preocupando muito com windows, ou vocês não confiam o
bastante no linux para ficar sempre se justificando de quem presta e quem
não presta???


Em 30/03/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Os níveis de grosseria que se atinge nessa lista ocasionalmente me 
chocam.


Mas acho que, no fundo, eu não me importo tanto assim.

Alex Camacho Castilho wrote:
 Vixi... o Prof. Pedro está bravo hj!

 Coitado dos alunos... risos.. dá ZERO pra eles!

 Abraços

 Alex

 Pedro A.D.Rezende escreveu:
 Carlos B. Schwab escreveu:
 É forçar a barra querer achar que alterar a configuração de
 softwares, seja manualmente ou através de programas que manipulem
 esses registros, seja ato de engenharia reversa ou hacking. Muito
 menos violação de direitos autorais. Praticamente qualquer programa
 que venha a ser instalado no Windows altera seu registro, seja para
 uma associação de arquivos, paths de execução, vínculos de
 bibliotecas, etc.

 Posso alterar o regsitro para que o sistema não guarde algum
 histórico de execução de programas, abertura de arquivos, para que
 não seja exigido
 um ctrl+alt+del na hora de logar no sistema ou até para manter o
 numlock ligado. Personalizar a área de trabalho altera o registro.

 Durante a instalação do OpenOffice, por exemplo, sou indagado se
 desejo associar ele à abertura de arquivos do Word, Excel e
 PowerPoint. Isso é feito mediante alteração no registro. Quer dizer
 que isso é hacking e engenharia reversa ? Que algo ou alguém está
 violando direitos autorais da Microsoft ?

 A prórpia Microsoft publica livros e artigos sobre como manipular o
 registro. Façam uma busca por windows regsitry na Amazon Books e
 encontrarão mais de 1300 títulos, muitos deles publicados pela
 Microsoft Press.

 Programadores necessitam dessas informações para que seus softwares
 interajam adequadamente com o sistema, quem dá suporte e manutenção
 necessita dessas informações para solucionar problemas ou
 customizar o sistema.

 O registro do Windows foi feito para ser alterado, assim como
 qualquer arquivo de configuração em um /etc. O correto

Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: Navegador padrão d o Vista]

2007-04-01 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Omar Kaminski escreveu:

Alterar dados do registry não é, definitivamente, engenharia reversa.
Muito menos hacking...  Meio xenófobo e paranóico isso.


Voce leu a licença do Vista, e voce é advogado para interpretá-la?


A interpretação é livre para qualquer classe, idem quanto à exposição de 
tal interpretação em público. Quanto mais especializada, menos passível 
de enfrentamento. O paradoxo do paradoxo.


Falando em xenofobia, lembro que ...


No texto de minha lavra criticado acima eu disse claramente, gastando um 
parágrafo inteiro para isso, inclusive grafando palavras em MAIÚSCULA 
para a necessária ênfase, que estava a falar de chaves de registro 
OFUSCADAS, o que subentende não-documentadas, tendo como mote justamente 
o caso da guerra dos browsers, envolvendo versões anteriores do mesmo 
sistema e navegador, transitado em julgado contra o mesmo fornecedor.


Para tentar, mais uma vez, me fazer claro, à custa da paciência de quem 
quiser ler repito o tal parágrafo:


Doutra parte, segundo o que me consta, é padrão nas EULA de versões do 
Windows a existência de clausulas proibindo a engenharia reversa. Assim, 
se houve intenção do autor do Vista em ofuscar a chave do registry que 
impede a mudança na configuração do navegador padrão, como me parece ser 
o caso, o processo de DESCOBERTA de qual chave ou chaves são essas, de 
qual ou quais valores teriam que ser nela(s) escrito(s) para causar a 
mudança desejada (de configuração de navegador padrão), e não o ato de 
edição propriamente, poderia ser interpretado, dada a latitude e 
liberdade que os autores da licença se dão para interpretar os seus 
termos, como um ato de engenharia reversa.


O crítico ignora completamente a letra e o sentido desse parágrafo, que 
restringe a ofuscados os registros em análise, para desqualificar meu 
argumento como meio xenófobo ou paranóico. Ler apenas o que interessa 
numa peça a comentar é uma estratégia de retórica desenvolvida como arte 
pelos sofistas há mais de 2 mil anos. Nela se especializam, quero crer 
que por dever de ofício, advogados e certa classe de juízes e analistas.


Quando os ânimos estão acirrados, não é prudente ler além do que está 
escrito. A minha pergunta não deseja conotar nenhum cerceamento à 
liberdade de quem quer que seja interpretar o que escrevo, apenas denota 
o desejo de identificar a origem da preferência por tal estratégia 
naquele comentário. Se serviu a alguém de carapuça, paciência.


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Re: [PSL-Brasil] Re: FLISOL2007

2007-04-03 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Caros,

Não li ainda esta nota sobre o FLiSol, mas, diante das repercussões, 
sinto que devo aos companheiros desta lista algumas explicações. Pensava 
 que a abordagem desse assunto pela FSFLA seria através de editorial. 
Para isso havia um texto que estava em processo de elaboração, através 
de uma discussão na lista interna da FSFLA.


Pelo que me consta desse processo, a última mensagem que postei a 
respeito do tema, seja para o lista interna ou para algum outro 
conselheiro da FSFLA, foi em 20 de março, em um thread sobre proposta de 
editorial, em que eu discordava de determinada linguagem e propunha sua 
alteração.


Também fui apanhado de surpresa pelas repercussões.


Felipe Augusto van de Wiel (faw) escreveu:

-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Nanda,

Eu escrevi e reescrevi essa mensagem, como conheço algumas
das pessoas que fazem parte da FSFLA, não acredito que tenha sido
má-fé, parece mais um mal entendido. Com certeza o alinhamento de
atividades entre FLISOL e FSFLA seria muito legal, esta thread
trata de diversos assuntos e diversos aspectos, alguns deles que
sabemos têm pontos de vista diferentes e percepções sob óticas
também diferentes, especialmente quando consideradas dadas as
formas de interação e participação, isso não nos impede de sermos
bons amigos e trabalharmos do mesmo lado. Particularmente, abaixo
aponto o único ponto que realmente me chateou nesta história.


On 04/03/2007 05:49 AM, Fernanda G Weiden wrote:
[...]

A FSFLA, através do Alexandre Oliva, conversou com os responsáveis
pelo evento sobre este problema, e inclusive com o ex coordenador
geral do evento, que agora é observador do board da FSFLA.


Eu sou o Coordenador Internacional do FLISOL este ano,
trabalhamos numa equipe de cinco pessoas e *nenhum* deles foi
contatado e/ou consultado. Eu não sei quem a FSFLA contatou,
mas não foi nem perto de quem _realmente_ está trabalhando no
centro do FLISOL.

[...]

A intenção não era publicar somente aquela nota sobre o FLISoL, e sim
um texto editorial, que infelizmente não ficou pronto.


A nota foi disruptiva, pegou muita gente de surpresa,
deixou muita gente chateada, alguns revoltados, eu realmente
fiquei triste por não ter sido consultado sobre a possível
tentativa de coordenar esforços e evitar alguns dos efeitos
colaterais que estamos passando agora nas listas e canais
do FLISOL.

De qualquer forma eu queria só registrar este ponto,
coordenar ações e divulgações pode funcionar melhor, tenho
certeza que seria muito mais fácil e muito mais pessoas do
FLISOL estariam interessadas em ajudar se os eventos tivessem
acontecido de forma diferente.

Abraço,

- --
Felipe Augusto van de Wiel (faw)
Debian. Freedom to code. Code to freedom!
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.4.6 (GNU/Linux)
Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org

iD8DBQFGEyIHCjAO0JDlykYRAsHeAJ9/4r83FT16eLbDZJqXFsTdWAuiSgCfS36m
Yw4EmgTIWP34u1LkzKQPMxQ=
=il3K
-END PGP SIGNATURE-




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Re: [PSL-Brasil] Microsoft pede a Chávez apoi o a Windows em línguas nativas

2007-04-04 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Marcelo D'Elia Branco escreveu:

Ricardo me desculpe,

Em Ter, 2007-04-03 às 20:15 -0300, Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Alguém pode me explicar como ou por que alguém iria querer se beneficiar 
com a associação a um ditador populista?


Ditador? O cara foi eleito 2 vezes com ampla maioria (com supervisao de
organismos internacionais e das Naçoes Unidas) e sobreviveu a 2 golpes
de Estado patrocinados pelo governo estadosunidense...

O Bush (o homem das guerras a das intervençoes) sim!! foi eleito em um
processo muito suspeito e fraudulento de urnas e processos de contagem
obscuras.


Claro Chaves é de esquerda e Bush de extrema-direita.

Pra ti, Bush é legitimimo pq é de direita e Chaves é ditador pq é de
esquerda? Esquerda pra ti é igual a ditadura? e direita é igual a
democracia?


Os direitistas preferem a definição de sistema político de Milôr Fernandes:

Democracia é quando nós mandamos e vocês obedecem, ditadura é quando 
vocês mandam e nós obedecemos.

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Re: [PSL-Brasil] Microsoft pede a Chávez apoi o a Windows em línguas nativas

2007-04-04 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Adler Medrado escreveu:

E os esquerdistas preferem a 'democracia' do Stalin.
Que, aliás, estraçalhou a família da minha mãe.
Bom, deixa pra lá! Esse papo tá ficando chato. O que isso tem a ver com
software livre ?


O assunto era Chavez e Bush, e não Stalin e Hitler. Se vc não tivesse se
desviado do assunto a resposta à sua pergunta estaria no título da
própria msg.

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Re: [PSL-Brasil] 18/04/07 - Entrevista: para onde caminha o OpenOffice?

2007-04-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Adler Medrado escreveu:
Perdoem minha ignorância, mas qual o motivo desta divisão de forças 
(BROffice x OpenOffice) sendo que o produto é basicamente o mesmo?


Eu pensava que o nome havia mudado para BROffice no Brasil apenas porque 
tinha uma empresa que tinha alguns direitos sobre o nome OpenOffice, mas 
pelo jeito existem outros motivos. Se puderem me esclarecer, ficarei grato.


Até onde sei os motivos são só esses mesmos. Mesmo que hajam mais 
motivos, quem tem muito dinheiro e prefere distribuir, mesmo que 
internamente, OpenOffice em vez de BROffice se expõe a um risco 
desnecessário.


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Re: [PSL-Brasil] 18/04/07 - Entrevista: para onde caminha o OpenOffice?

2007-04-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Zandre Bran escreveu:

Pergunta que não que calar, quem é a dona da marca Ooo no Brasil?


Um joint venture entre uma empresa do rio de janeir, que registrou a 
marca em 19caquerada e com ela se fez trademark troll, e um escritório 
de advocacia, especializado em impropriedade intelectual



Abçs,

Zandre.
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Re: [PSL-Brasil] Din-Din da FAPESP para a MS

2007-04-21 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Jefferson Santos escreveu:
A MS é uma empresa como outra qualquer, ela quer mais é ganhar dinheiro. 
Para isso faz lobby, convence e tal, os governos e outras empresas. Ela 
não fez nada de errado, só esta exercendo a função dela...


Ao exercer a função dela ela tem, sim, feito muita coisa errada, no 
sentido objetivo das leis humanas. Sejam jurídicas ou morais. Há casos 
de sobra transitados em julgado para demonstrar isso (vide 
http://www.groklaw.net/staticpages/index.php?page=2005010107100653).


Essa padrão de comportamento, sobeja e reiteramente ilegal, pode ser 
explicado pelo fato de conduta criminosa a ter compensado 
economicamente, mesmo gerando condenação ou acordos pelos quais ela 
indeniza para se livrar do processo e obter a destruição legal de 
provas. Se não neste caso (não houve acusação formal nem julgamento), 
certamente noutros (abra o link acima e vá lendo).


Entendo que alguns vêem aquilo que chamam de leis econômicas como uma 
espécie de lei natural, mas nem todos. Leis naturais são divinas e as 
econômicas, não. Quanto às leis humanas, quem voce acha que vai propor e 
aprovar leis mais severas que poderiam mudar a situação dessa tal função?


A título de exemplo, na semana passada circulou notícia de que 
parlamentares da Flórida, ao proporem um projeto de lei semelhante ao de 
Massachussetts, pela adoção de padrões abertos nos órgãos públicos do 
estado, foram imediatamente contactados por lobbistas dessa empresa e 
avisados de que, se não retirassem a proposta, poderiam encontrar 
dificuldades para levantar contribuições para as próximas eleições.


Fazer apologia do poder do dinheiro nessa lista é impróprio quando esse 
poder se choca, como indica ser o caso, com os valores da liberdade aqui 
promovidos.



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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Omar Kaminski escreveu:
Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua 
auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é 
algo que dela decorre.


A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em 
software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em 
software auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para 
auditá-lo.


Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda 
nem sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto, 
sugeri que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse 
sentido (segurança), para reforçar as estruturas. Uma vez que haja 
esse reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente, 
da Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.


Concordo, também, em gênero, número e grau.


[]s
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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo e demais,

Creio que, para o contexto, não é importante o fato dos usuários não 
quererem saber de auditar código, ou de pagar a terceiros para fazê-lo. 
Para se avaliar a natureza do sentimento de segurança que um usuário 
pode ter em relação a um software, mais importante é o fato de que numa 
situação ele PODE, e noutra ele NÃO PODE.


O contexto desse debate é a pergunta original do Kaminski: como provar 
que um software é seguro? (para a qual a resposta oferecida, da qual 
ninguém aqui parece discordar diretamente, é: auditando). Já que leigo 
não audita, e o contexto da pergunta era o de como convencer um órgão 
público a abrir o código de um software sensível, esse contexto remete a 
discussão para um exame da natureza de possíveis provas.


Concordamos que o sentimento de segurança de um leigo, inclusive do 
burocrata que decide se abre ou não o código, se baseia em confiança na 
auditagem de terceiros. Quais terceiros? Eis a questão a que nos remete, 
então, o contexto desse thread. Em resposta, sua contribuição abaixo 
aborda de forma completa a opção de quem escolhe software proprietário, 
mas apenas parcialmente as opções de quem escolhe software livre. 
Gostaria de completá-la, já que esta lista é sobre software livre.


Ressaltar o que o usuário faz ou não faz em relação à auditabilidade, em 
detrimento de que ele pode ou não pode fazer, é manter-se preso à lógica 
do modelo proprietário, que trata desenvolvedor e usuário como públicos 
isolados. Na lógica FOSS qualquer usuário pode ser distribuidor e também 
desenvolvedor, contribuindo para um software cuja utilidade e/ou 
disseminação lhe interesse.


A lógica do modelo proprietário ilumina, nesse contexto, o fato de que o 
usuário termina tendo que confiar, qualquer que seja a licença, no 
desenvolvedor do software, enquanto a lógica do modelo FOSS consegue 
iluminar, nesse contexto, uma diferença qualitativa entre as duas 
situações. O contexto, vale lembrar, não é o de um concurso de 
popularidade para se saber qual critério (de em quem confiar) é o 
preferido. Sabemos que, numa sociedade consumista, o fetiche da marca 
vencerá este. O contexto é o de um concurso de qualidade, para se saber 
qual critério redunda em sentimento menos vulnerável a engodos e 
auto-enganos. Sabemos que, num debate honesto, esta é melhor maneira de 
responder à pergunta retórica como provar, colocada por um advogado.


Na situação que voce descreve, em que o usuário prefere que uma empresa 
lhe diga que o software é seguro, na lógica do modelo FOSS empresa 
ganha o sentido de empreendimento. Empreendimento que será controlado 
por uma só companhia, caso o software seja proprietário, ou por uma 
comunidade de desenvolvedores interessados, caso o software seja livre.


A diferença qualitativa que a lógica do modelo FOSS assim ilumina é a 
seguinte: as chances de haver discrepâncias entre o que diz a empresa 
sobre o código, e o que faz o código, são maiores no primeiro caso 
(proprietário) que no segundo (livre). Pois no primeiro caso os 
interesses do desenvolvedor são monolíticos, sendo o desenvolvedor 
singular, e no segundo caso esses interesses são mediados, sendo o 
desenvolvedor plural. No primeiro caso, entre os maiores interesses está 
o de manter a preferência (dependência) do usuário, e no segundo caso, 
está o de se evitar forks.


Minhas colocações são no sentido de afirmar que essa diferença 
potencializa conflitos de interesse, entre usuário e empresa, em maior 
grau no primeiro caso que no segundo. Para coletar evidências empíricas 
disso basta examinar o ciclo de descoberta, classificação e correção de 
falhas que representam vulnerabilidades ou portas de fundo exploráveis 
em ataques a softwares-commodities (SOs, suites de escritório, SGBDs, 
servidores web, de email, etc.).


Sobre portas de fundo, por exemplo, quando um exploit vendido por uma 
quadrilha russa revelou revelou que havia porta de fundo nas bibliotecas 
de visualização do WMF, diante da descoberta de que ela ali estava, não 
documentada, há quase quinze anos (desde o NT) o desenvolvedor preferiu 
questionar a suspeita de que se tratava de algo intencional, alegando 
tratar-se de falha que, nesses quase quinze anos, lhe havia passado 
desapercebido, agredindo o bom senso de quem entende de programação e 
desassemblou o código envolvido.


Enquanto a notícia que tenho a respeito de situações semelhantes em 
projetos FOSS importantes, como o do Kernel Linux por exemplo, é de que 
a insersão sorrateira de código que poderia operar como porta de fundo 
geralmente não tem passado desapercebida por mais do que uma semana, por 
parte de quem contribui para manter o trecho de código afetado.


Se esse tipo de evidência empírica for considerada insuficiente, pode-se 
ainda googlar zero day exploit (ou 0-day exploit, ou 0day exploit) 
para ver como os dois modelos se comparam frente à mais devastadora e 
sofisticada técnica para praticar crimes por meio digital já posta em 
uso, e 

Re: [PSL-Brasil] Re: Digest PSL-Brasil, volume 30, assunto 106

2007-04-29 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Guilherme H. S. Ostrock escreveu:
 O que não entendo é o que gera tanta desconfiança na receita para que
 vocês queiram manipular o código.

Alguns aqui querem, primeiro, poder CONHECER o código. Manipular, apenas
na medida necessária: para que o software faça o que dele se espera e
para que possa rodar em cima de código que também se possa CONHECER (e,
se necessário, manipular pelos mesmos motivos). Essa é a única maneira
possível de se saber, em grau de confiança que alguns aqui julgam
moralmente aceitável, se, no caso, a declaração entregue em formato
digital representa o que se vê na tela e nada mais.

Trata-se de um critério moral, e portanto pessoal, em relação ao uso de
software: o direito de saber como ele representa a manifestação da
vontade do usuário perante terceiros. Vontade, no caso, de declarar
aqueles dados fiscais em nome do declarante, e não outros.  Se é
critério moral, não deve haver exceção. Quanto menos por ser orgão
público ou, pasmem, porque o missivista gosta da marca Receita.

De minha parte, o que eu não entendo é por que alguém gostaria de forçar
em terceiros o seu critério moral pessoal, de como e porque confiar no
software que intermedia a representação de sua vontade perante
terceiros. Confiar na marca ou nome do fornecedor é um critério, como
sabemos. Um critério que pode ser o mais popular, especialmente numa
sociedade consumista, mas apenas um critério moral e, portanto, pessoal.


 Ok, pode ser que eles tenham tentado prejudicar alguns contribuintes,
 mas é muito mais fácil que um particular tente prejudicar outro do que
 um orgão público.



Cada um com o seu critério. A fato de haver alguém que não comunga do
seu critério não lhe impede de praticar o seu, e vice versa. A motivação
e o esforço do Oliva não impedem ninguém de pegar o CD da Receita,
instalar o software numa plataforma proprietária e declarar seu imposto.
Exatamente como fazia antes do Oliva liberar o código do programa da
Receita.

Se alguém acha muito mais fácil que um particular tente prejudicar
outro (tendo acesso ao código fonte do programa da Receita), deve usar
esse palpite como motivo para escolher de onde vai baixar o programa
para declarar seu imposto. Mas não deve usá-lo para desrespeitar,
incitar o desrespeito ou o cerceamento do direito de quem seja, de
querer conhecer o que esse software faria em nome do declarante.

Usar seu critério preferido para fazer sua escolha pessoal, do meio
(software ou papel) e de quem o manipula em seu nome, é atitude correta
em relação a um critério moral. Mas insinuar, como acima, que quem
exerce o direito de usar um critério diferente está propenso a tentar
prejudicar outro, e afirmar que o está mais do que quem, no exercício de
uma função pública, tenta cercear esse direito, está sendo no mínimo
deshonesto. Esse direito é amparado na Constituição, pelo caso tratar de
um ato (declaratório) sob o qual incide o princípio da transparência na
administração pública.



 Não acho que a receita seja o último reduto dos hnestos do país, nem que
 seu programa ou formas de transmissão sejam as mais seguras, mas tudo
 que foi alegado para que a receita abra o código são suposições, que
 podem concretizar-se, porém, como já dito, é mais fácil que isso ocorra
 quando particulares manipularem o código.


O princípio da transparência dos atos dos poderes republicanos não é uma
suposição, está consolidado na carta constitucional de 1988. Como já
dito, seu palpite é só um palpite, que, quanto mais repisado mais se
transforma em verborragia medieval inquisitória, tentado associar, com
puro FUD, conhecimento técnico (bruxaria) a intenção criminosa (pecado).

Até agora, dentre os que manipularam o código fora da Receita só sabemos
do Oliva. Assim, fico curioso sobre o que o missivista conhece do Oliva,
que os outros nessa lista não conhecem, e que o leva a fazer aqui essa
grave denúncia. O que o leva a fazer essa acusação? Por que, cargas
dágua, é muito mais fácil que ele (até agora, só o Oliva) queira fazer
isso (enganar outros) do que quem se dedica (acobertado pela opacidade
de processos digitais) ao mercado negro que trafega influência e
corrupção à sombra de órgãos arrecadadores?

 Quando pedi o número do recibo somente queria comprovar o recebimento da
 declaração, para que se tenha acesso às informações da declaração é
 necessário certificação digital.

Essa afirmação serve, aqui, apenas para revelar a total ignorância do
missivista acerca do que possa significar, tecnicamente, o termo
certificação digital. Sua atitude desrespeitosa, caluniosa e
injuriosa nesse thread em relação ao Oliva apenas se aprofunda com tal
tentativa de justificar-se.

 Disseram que ele está aqui a muito tempo e eu acabei de chegar para
 ficar questionando-o, porém a receita já está ai a muito tempo, e frente
 a ela, ele acabou de chegar.
 
 E por fim, todos aplaudem, e com razão, o desenvolvimento do sl pelo
 Alexandre e apontam-me como o demônio, ou troll, mas quem mais passou
 uma declaração com 

Re: [PSL-Brasil] IRPF Java X IRPF Livre

2007-05-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Fernanda G Weiden escreveu:
 Em 06/05/07, Alexandre Oliva[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Normalmente calculando um PCO em vez de TCO (P de parcial, em vez de
 Total), pois deixa de lado o custo de longo prazo da dependência do
 monopólio que todo software proprietário cria.
 
 Ownership com software proprietário? Dono de quê? ;)
 

Dono de um papelzinho contendo um número que ativa o produto
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Re: [PSL-Brasil] [OT] [radioliv re] Entrevista Com Ministro Hélio Costa

2007-05-08 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Fabianne Balvedi escreveu:
 
 
 On 5/8/07, *Pablo Sánchez* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 O medo não é de interferência no funcionamento do avião, mas na
 comunicação do mesmo com as torres de controle. Como já disse, ondas
 de rádio podem reverberar e acabarem por passar por outras faixas...
 raríssimo, mas ocorre. 
 
 
 
 Ocorre? Onde? Quando você viu isso acontecer? Existe algum registro de
 fato? Ou apenas meras suposições como o artigo da folha, que ficam na
 base do achômetro?
  

Podemos estar diante de um caso onde a credibilidade da grande imprensa
é usada para plantar versões fantasiosas como senso comum no imaginário
popular. Isso de reverberar para outras faixas é balela, não tem nada
a ver com a física em que se baseia a construção de radiotransmissores e
radioreceptores.

O que pode acontecer é o transmissor, se mal calibrado ou mal
construído, extrapolar o intervalo de frequência que deveria modular
sobre a onda portadora, o que afetaria apenas a recepção das estações FM
vizinhas no dial, ou então, pelos mesmos motivos, gerar harmônicas da
onda portadora fora dos parâmetros de atenuação permitidos pela
regulamentação daquela modalidade de radiodifusão, o que afetaria apenas
as faixas de frequência mais próximas daquela modalidade.

Daí porque, para sabermos distinguir entre interferência mesmo ou
pretexto infundado, é preciso conhecer as faixas reservadas para o
controle de vôo que estariam sofrendo interferência, de que tipo, onde e
quando. Qualquer faixa de frequência pode sofrer interferência natural,
da ionosfera por exemplo (efeitos da radiação solar), principalmente se
a codificação do sinal transmitido sobre a portadora for analógico. Quem
já ouviu rádio AM sabe disso, como também sabem os pilotos desde o tempo
em que nem se falava em, nem haviam, rádios comunitárias.

Quanto mais se usar argumentos superficiais, como esse reverberar
noutra faixa, para tentar incriminar as rádios comunitárias, mais isso
fica parecendo pretexto infundado. Pode ser apenas uma versão fantasiosa
plantada como fato pela mídia corporativa para tentarem manter seu quase
monopólio sobre os hábitos dos ouvintes.

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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: [PSL-MG] Precisamos agir] = Vejam isso !

2007-05-21 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Tem gente aqui mostrando critérios de credulidade que soam nesta lista
bem peculiares...

Cláudio Sampaio escreveu:
 Não era a Microsoft que há um tempo atrás foi pega com a boca na botija
 pagando gente pra editar a wikipedia - especialmente na parte referente
 ao ODT e openoffice?
 
 On 5/21/07, * Olival Gomes Barboza Júnior* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Resumindo, o q o cara falou *é verdade* pelo q está escrito na
 wikipedia (sobre fórmulas, tabelas e necessidade de uma JVM). Lá
 eles colocam as referências (não tive tempo para checar, se alguém
 achar q há engano, poderia checar e até mesmo fazer as devidas
 correções).
 
 [ ]s
 
 olival.junior
 
 
 On 5/21/07, *Anderson Goulart*  [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Algumas sim... procure no wikipedia sobre ODF e OpenXML.
 
 
 Abraços,
 Global
 
 Em 21/05/07, *Charles Pilger*  [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
 Em 20/05/07, Dennis S. Faria  [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Afora a paternidade, existe uma grande diferença entre os
 dois formatos:
  o da Microsoft é bem mais capaz. O OpenDocument sequer
 implementa coisas
  como fórmulas e tabelas. O OpenDocument também exige Java
 (!) para uma
  implementação total.
 
 H...
 
 Essas informações procedem?
 
 []'s
 Charles Pilger
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[PSL-Brasil] Responsabilidade criminal digital

2007-06-08 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Não faz muito tempo, troquei algumas msgs nesta lista sobre o projeto de
lei de crime digital do Azeredo, a partir de uma opinião inicial
favorável aqui manifestas, inclusive da Ana Maria.

Agora, um dos mais nefastos riscos que citei na ocasião, emanado do
caráter totalitarista desse e de projetos similares
(http://press.ffii.org/Press_releases/Carte_Blanche_criminal_law_a_threat_to_innovation),
que rondam, por exemplo, quem é obrigado a dar aula com alunos usando
windows, se materializa nos EUA:
http://linhadefensiva.uol.com.br/2007/01/amero-adware/
http://linhadefensiva.uol.com.br/2007/06/amero-novo-julgamento/

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Re: [PSL-Brasil] Desconstruindo a justificativa da Receita Federal

2007-08-30 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Llendo o texto do Oliva lembrei-me que em algumas EULA's eles incluem
 claúsulas que teoricamente permitem a invasão do computador para
 verificar se o software é original ou não, alguém sabe se a EULA do
 office 2007 possui algo semelhante?

A EULA do office 2007 eu não vi, (até porque ela só costuma ser visível
durante instalação), mas vi essa nota no blog do analista Ed Bott
(ZDNet, set 2006), que responde sua pergunta na afirmativa:
http://blogs.zdnet.com/Bott/?p=143

 On 8/30/07, Timotheo Borges [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Só uma dúvida Alexandre,

 Esse link que vc divulgou seria para atender a minha solicitação e a do
 Marcelo Branco? ou seja, seria o espaço para colaborarmos com argumentos
 técnicos e jurídicos a fim de elaborar um documento de contestação daquele
 relatório da Receita?


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[PSL-Brasil] Mais uma incoerência do site da Caixa Econômic a Federal

2007-10-01 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Para conhecimento.

Alguém aqui tem algum contacto na CEF que poderia ser acionado para 
tentar barrar o tipo de absurdo denunciado pela msg abaixo?


sds

 Mensagem original 
Assunto: Mais uma incoerência do site da Caixa Econômica Federal
Data:   Wed, 26 Sep 2007 06:36:41 -0700 (PDT)
Para:   Pedro Rezende [EMAIL PROTECTED]



Olá professor Pedro, tudo bom?

Eu sou o Álvaro, aluno do bacharelado que no semestre passado conversava
com o senhor sobre vulnerabilidade nos teclados virtuais dos bancos,
assim como Cross Site Scripting.

Naquela época eu já havia lhe comentado que o site da Caixa Econômica só
disponibilizava um módulo de segurança para usuários do Browser
Microsoft Internet Explorer, o que é um ABSURDO!

Agora, analisando o portal de compras e licitações da CEF, me deparei
com um absurdo maior ainda Eu tentava fazer o download de um
edital referente a uma LICITAÇÂO PÚBLICA, mas o arquivo estava em
formato .exe!!! Você baixa este arquivo, o instala no Windows, e a
partir daí o edital lhe é disponibilizado ou em PDF ou em DOC !!!

Uma vez que eu uso Linux, FUI IMPEDIDO de ter acesso a um processo
licitatório que NÃO PODE, EM HIPÓTESE ALGUMA, PROVER QUALQUER TIPO DE
VANTAGEM PARA NENHUMA EMPRESA!

CONCLUSÃO: PARA SE TER ACESSO A ALGUNS EDITAIS NO SITE DA CAIXA, A
EMPRESA INTERESSADA DEVE POSSUIR NO MÍNIMO UMA LICENÇA DO S.O. MICROSOFT
WINDOWS INSTALADA EM ALGUM COMPUTADOR!!!

Estou indignado

Para verificar a incoerência, o senhor pode acessar algum dos endereços
abaixo, e tentar fazer o download do edital:

https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.0994.0/2007gisup=BR 


https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.0994.0/2007gisup=BR
https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.1071.0/2007gisup=BR 


https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.1071.0/2007gisup=BR
https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.0888.0/2007gisup=BR 


https://www5.caixa.gov.br/fornecedores/licitacoes/asp/edital.asp?ed=7855.01.0888.0/2007gisup=BR

Um abraço,
Álvaro dos Anjos


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Re: [PSL-Brasil] Re: [Sl-municipios] Apoiamos:Projeto de lei tenta garantir recursos para o Software Livre

2007-10-18 Por tôpico Pedro A.D.Rezende
Creio que inviabilizaria sim. Quando houve pedido de comentários postei 
sugestão de correção nesta definição, no sentido de corrigir esta falha.


 Henrique Andrade escreveu:

Não gostei desse projeto:

II - Software livre: qualquer programa de computador que pode ser usado, 
copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição.


Essa definição com sem nenhuma restrição não inviabilizaria licenças 
como a GPL, que tem a restrição do copyleft?




[]s
Henrique Andrade



Em 15/10/07, *Ada Lemos*  [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


Caros,

Começa esta semana no Congresso um campanha intensa, que o Ada
Digital apoia e faz campanha, para a submissão de um Projeto de Lei
que garanta o uso de parte do Fundo Setorial para Tecnologia da
Informação para fomentar o desenvolvimento de projetos de sofwtare
livre.

*Conheça o PL: *

Art. 1º Vinte por cento (20%) dos recursos anualmente gastos pelo
CTInfo - Fundo Setorial para Tecnologia da Informação (instrumento
de criação: Lei nº10.176, de 11.01.2001), deverão ser destinados
para o desenvolvimento de softwares livres.

Este PL é apoiado por alguns de nós, e o Ada Digital já está em
CAMPANHA pela aprovação do mesmo.
Mais informações em brevíssimo

Todo o texto em:

http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=856Itemid=2

http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=856Itemid=2

Vamos todos apoiar??

Abs,

Ada



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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-08 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Além do que, Alexandre e o 'jornalista' estão falando de coisas distintas:

Disputa comercial é disputa, liberdade digital é liberdade.

O 'jornalista' deseja denegrir a posição moral pela defesa dessa 
liberdade, com a sujeira presente na disputa que narra, sob o pretexto 
de que o modelo de negócio de um dos envolvidos na disputa se beneficia 
-- e com isso robustece -- aquela posição moral, dentre as posições 
axiológicas que se chocam numa sociedade consumista e hedonista, 
sociedade na qual predomina a ideologia fundamentalista de mercado.


Por trás do seu intento, na lógica de sua narrativa assenta-se a 
presunção implícita de que essa ideologia dominante é a realidade. 
Puro sofisma, fantasiado de 'jornalismo objetivo'.


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Guilherme H. S. Ostrock escreveu:
Estamos falando de 40 milhões para a MS e apenas uma de suas 
representantes Gold Partner.


1º Se licitação não é pra tratar da escolha mais vantajosa para 
administraçãoe dentro deste conceito a melhor solução combinada com o 
menor preço.


Aliás, há previsão expressa para que compra de produtos de informática 
sejam realizados pela modalidade melhor técnica e preço que o pregão 
impede pois analisa somente o preço.


Também, segundo o decreto 3.555/00 em seu artigo 3º,§ 3o determina quais 
são os bens de informática que podem ser adquiridos por esta modalidade, 
referidos no item 2.5 do anexo II, taxativamente delimita os a 
Microcomputador de mesa ou portátil (notebook), monitor de vídeo e 
impressora


ou seja, a licitação começa irregular pela escolha da modalidade, o 
auditor analisa somente se o pregão deve ser presencial ou eletrônico, 
mas à risca, não deveria se quer ser pregão, e sim seguir os 
procedimentos da melhor técnica e preço.


Esta licitação é tão perniciosa que limita até mesmo quem dentre os 
fornecedores M$ pode participar da licitação, exigindo que tenham 
certificação específica, beneficiando aqueles que estão direta e 
intimamente ligados à ela.


Esta óbviamente é apenas uma dentre inúmeras restrições ilegais impostas 
pela strikemicrosoft/strike receita.


Lembrem-se, são 40 milhões em jogo, não podemos ser ingênuos e achar que 
largarão o osso assim fácil, acho até que demoraram para responder.


On Dec 7, 2007 9:21 PM, Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


Resposta do Queiroz

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13

*Office x BR Office*

Alexandre Oliva, um bamba do mundo livre, criticou o fato de eu
ter mostrado estranhas coincidências que andam ocorrendo na disputa
comercial da licitação do MS Office na  Receita Federal.  Estou
colocando o link do seu blog nesta coluna, para que todos possam ler
a sua versão. Aqui, ninguém escapa de ser criticado, nem eu.  Muita
coisa não concordo, algumas informações foram até deturpadas, mas o
leitor pode fazer as comparações necessárias e julgar sozinho.

http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html
http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html

*Aos fatos, os fatos*

Só para reforçar: O que estava em questão na minha coluna, caro
Alexandre, não era discutir quem tem a melhor solução ou preço
a oferecer à Receita Federal. Tampouco se o órgão está certo ou
errado na compra que deseja fazer. Questionei os métodos que estão
sendo empregados nessa batalha comercial. Ao usarem esses meios,
quem sempre os condenou quando eram empregados pelo mundo
proprietário, caiu a máscara da pureza de princípios do mundo
livre, aquela imagem do Davi brigando contra Golias. Ficou a
apenas a impressão de que tudo, no fim das contas, não passa de uma
guerra comercial. 




Em 07/12/07, *Ada Lemos* [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Esquema EJ leia-se Eduardo Jorge Caldas Pereira.
Eu não soube das compras do TCU, se tivesse sabido que as
haveria de ocorrer, com toda certeza teria ido conversar com
ministros do TCU sobre as compras, por que não fazê-lo?
Diálogo é sempre bom, a democracia agradeçe, argumentos são para
ser mostrados ainda mais com o TCU que já fizera - lá atrás - a
queda do monopólio da MS/TBA. Aliás, ainda está em tempo
Abs,
Ada
 
Em 07/12/07, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]

mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Por partes:

Ada Lemos wrote:
  O Auditor, além de especialista em programação e grande
ideólogo do uso
  de 

Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-09 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Outro dia estava me perguntando se a melhor forma de se provocar 
reformas no sistema de patentes não seria, paradoxalmente, se tornando 
um patent-troll. Isso criaria custos arbitrariamente altos para 
players selecionados (você não é obrigado a defender a patente de 
todos os violadores) sem a possibilidade de contra-ataques (porque um 
bom patent-troll não tem produtos)


Não é mais ou menos isso q a Red Hat, IBM, Google, etc estão tentando 
fazer com a Open Inovation Network?


Não é nada disso que a RH, IBM, etc estão tentando fazer com a OIN.

Confundir o que faz a OIN e o que fazem os patent trolls, mesmo que numa 
pergunta retórica, é FUD. E FUD da pior espécie vindo de quem deveria 
saber melhor.


Patent trolls nada produzem além de ataques jurídicos e achaques. 
Compram, vendem e usam patentes ofensivamente contra quem produz.


OIN é uma aliança entre produtores que se beneficiam da liberdade 
digital e da produção colaborativa (FOSS) para defesa (contra-ataque) 
contra o uso ofensivo de patentes por parte de inimigos do modelo FOSS, 
fora dele ou nele infiltrados.


Alianças do tipo OIN, seja para defender interesses alinhados à 
liberdade digital e à produção colaborativa, seja para defender 
interesses ameaçados por estes, nada podem contra os patent trolls: 
Patent trolls não tem como ser contra-atacados com patentes, já que nada 
produzem (além de ataques e achaques).


O que estamos assistindo é a infiltração de (ex)-executivos da Microsoft 
na maior holding especializada em patent trolling do planeta (Acacia), 
duas semanas antes desta deflagrar ataques coordenados que irão sangrar 
a Red Hat, a Sun e outras empresas que estão ganhando dinheiro com SL 
(até a Novell), antes dos desfechos jurídicos incertos.


Ou seja, estamos assistindo as maiores empresas especializadas em patent 
trolling se tornando testa-de-ferro do cartel proprietário contra as 
empresas que lideram o sucesso no modelo FOSS.


Para quem quiser conhecer o primeiro sujeito a ser chamado de patent 
troll: http://www.law.com/jsp/article.jsp?id=1153299926232
Para quem quiser informação contra o tipo de FUD propagado por perguntas 
ingênuas como esta: http://www.gnu.org/philosophy/stallman-mec-india.html




OJr.
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil





--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
tcp: Libertatis quid superest digitis serva
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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Regras da lista: 
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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-10 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
On Dec 10, 2007 3:28 PM, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


  Isso só vale na hora em q apresento um produto q implemente as
  referidas patentes?

IANAL, mas entendo que seja assim.


Ok. Então realmente me enganei e a OIN não serviria a este propósito de 
proteção. :(


[ ]s,

OJr


Olival, que bom que vc postou esta mensagem! :)
Neste debate todos aprendemos, inclusive sobre como mal-entendidos s/ 
patentes de sw, e seus possíveis efeitos, são mais prováveis de ocorrer.


sds
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[PSL-Brasil] Consulta: software proprietário obrigatório pa ra correios?

2008-02-06 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Caros,

Primeiramente, peço desculpas por um eventual cross-posting caso o 
seguinte pedido de informação já tenha circulado aqui na lista do PSL BR 
(estive por duas semanas e meia sem poder acessar computador, estou 
agora lendo e respondendo em ordem cronológica).


Alguém saberia dizer se existe posição da ECT (Correios do Brasil) 
relativa a uso obrigatório de software proprietário para correios, 
conforme decisão passada da Unión Postal de América, España y Portugal 
(UPAEP)? se existe posição da ECT em favor de uma revisão desta diretriz?


Quem pergunta é um ativista do Equador, observador da FSFLA, visando 
integrar ações, conforme a msg abaixo. No mais, alguma sugestão de quem 
contactar no ECT, com posição favorável à padrões abertos livres?


sds

 Mensagem original 
Assunto:[Team] Privative software and internactional mail companies
Data:   Fri, 18 Jan 2008 09:32:27 -0500
De: rafael bonifaz [EMAIL PROTECTED]
Para:   fsfla.org



Hi all,

Yesterday we had a meeting with the informatics administrator (Santiago
Barragan) of the state mail company (Correos del Ecuador
www.correosdelecuador.com.ec http://www.correosdelecuador.com.ec).
They are people willing to help us on the migration to free software in
the goverment. They told us that mail post office all America and Europe
must use an specifc privative software for their servers that must run
on Windows 2003 servers. The clients are free of charge and must run a
windows plataform.

The main problem is the UPAEP (Unión Postal de: América, España y
Portugal) took this decision some years ago on a votation. All countries
that are in the UPAEP must respected this resolution. That is really bad
for the mail offices and really good for privative software :(.

 From the meeting with Santiago I also learn that there are countries
that are in favor on free software inside the UPAEP are: Cuba,
Venezuela, Ecuador and Argentina[1]. The countries that are against are:
Colombia, Perú, Chile and Uruguay. I ask about Brazil and they told me
that Brazil did not had an opinion on the subject. The position of the
other countires I don't know, but I may get access to that information.

I also learn that there is the UPU (Unión Postal Universal), and from
what I remember they had the same position about this privative software
for the mail post office.

The name of this software is call: IPS (International Posting System).
It would be nice if people from other countries can verify if their mail
offices are using this software and if it is true that the must use this
software

[1] I was told that argentina mail post office is using ubuntu on their
desktops. I know is not 100% free software but is really a great step
forward.

Greetings,

Rafael

[1]

--
---
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Re: [PSL-Brasil] Consulta: software proprietári o obrigatório para correios?

2008-02-07 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Ricardo L. A. Banffy escreveu:

Fiquei curioso. Que software é esse? Alguém aqui sabe dizer?


Nunca tinha ouvido falar disso antes. Achei que nessa lista haveria 
alguma chance de encontrar respostas.




Pedro A.D.Rezende wrote:

Caros,

Primeiramente, peço desculpas por um eventual cross-posting caso o 
seguinte pedido de informação já tenha circulado aqui na lista do PSL 
BR (estive por duas semanas e meia sem poder acessar computador, estou 
agora lendo e respondendo em ordem cronológica).


Alguém saberia dizer se existe posição da ECT (Correios do Brasil) 
relativa a uso obrigatório de software proprietário para correios, 
conforme decisão passada da Unión Postal de América, España y Portugal 
(UPAEP)? se existe posição da ECT em favor de uma revisão desta diretriz?


Quem pergunta é um ativista do Equador, observador da FSFLA, visando 
integrar ações, conforme a msg abaixo. No mais, alguma sugestão de 
quem contactar no ECT, com posição favorável à padrões abertos livres?


sds

 Mensagem original 
Assunto: [Team] Privative software and internactional mail companies
Data: Fri, 18 Jan 2008 09:32:27 -0500
De: rafael bonifaz [EMAIL PROTECTED]
Para: fsfla.org



Hi all,

Yesterday we had a meeting with the informatics administrator (Santiago
Barragan) of the state mail company (Correos del Ecuador
www.correosdelecuador.com.ec http://www.correosdelecuador.com.ec).
They are people willing to help us on the migration to free software in
the goverment. They told us that mail post office all America and Europe
must use an specifc privative software for their servers that must run
on Windows 2003 servers. The clients are free of charge and must run a
windows plataform.

The main problem is the UPAEP (Unión Postal de: América, España y
Portugal) took this decision some years ago on a votation. All countries
that are in the UPAEP must respected this resolution. That is really bad
for the mail offices and really good for privative software :(.

 From the meeting with Santiago I also learn that there are countries
that are in favor on free software inside the UPAEP are: Cuba,
Venezuela, Ecuador and Argentina[1]. The countries that are against are:
Colombia, Perú, Chile and Uruguay. I ask about Brazil and they told me
that Brazil did not had an opinion on the subject. The position of the
other countires I don't know, but I may get access to that information.

I also learn that there is the UPU (Unión Postal Universal), and from
what I remember they had the same position about this privative software
for the mail post office.

The name of this software is call: IPS (International Posting System).
It would be nice if people from other countries can verify if their mail
offices are using this software and if it is true that the must use this
software

[1] I was told that argentina mail post office is using ubuntu on their
desktops. I know is not 100% free software but is really a great step
forward.

Greetings,

Rafael

[1]


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