Olá Ricardo,

Fiz uma pequena correćão. Estou usando um 3g e andando de ônibos, por isso,
facilitou a falha de enviar a resposta se terminar a frase.

"Compreendo a questão colocada. Mas é preciso ver a questão de diferentes
angulos. Estamos em pleno processo de debate sobre essa nova conjuntura onde
os bens comuns culturais ou melhor bens imateriais devem permitir acesso
público."

2009/3/4 Ricardo Bánffy <rban...@gmail.com>

> 2009/3/3 Everton Rodrigues <ever...@softwarelivre.org>:
> > Omar,
> >
> > Entendo o queres dizer, mas penso que as músicas que já foram gravadas e
> > editadas não são dele, e sim das grandes empresas.
>
>> .
>>
> Vamos dar nomes às coisas. Gilberto Gil _vendeu_ os direitos para as
> _gravadoras_ e continua ganhando dinheiro com isso. Remover o verbo
> pode dar a entender que elas podem ter tomado as músicas dele e
> "grandes empresas" é um daqueles termos "fantasmagóricos" que não
> ajudam muito a entender o que se passa. Até onde eu sei, ele tem obras
> que não foram vendidas para gravadoras, mas, até que a produção
> musical recente (se existir) dele seja distribuída como ele propõe que
> seja a dos outros, eu diria que ele não está, como dizem os americanos
> do norte, pondo a boca onde ele põe o dinheiro.
>

Compreendo a questão colocada. Mas é preciso ver a questão de diferentes
angulos. Estamos em pleno processo de debate sobre essa nova conjuntura onde
os bens comuns culturais ou melhor bens imateriais devem permitir acesso
público.

Tenho participado de alguns debates sobre direito autoral organizado e
protagonizado pelo ministério da cultura, com diversas conversas com pontos
de cultura onde Gil esteve presente.

Temos o projeto de controle da internet.

Temos a Tv digital ainda mal resolvida.

Temos a conferências nacional de comunicaćão que deverá debater tudo isso.

E o que nós queremos?

Exigir que tudo e todos apenas saia liberando suas obras?

Penso que não é esse o caso. Ao invés de apenas criticar devemos participar
dos fóruns e pensar no modelo que o Brasil precisa adotar adotar. Após isso,
então, podemos exigir alguma coisa.

Quem aqui irá participar da conferência nacional de comunicaćão para ajudar
a defender um modelo colaborativo de trocas culturais?

Eu vou me somar, participar e mobilizar para essa conferência e contribuir
para elaborar algo para o Brasil.



>
> > Talvez possamos discutir com ele o que fazer daqui para frente. E penso
> que
> > daqui para frente a solução seja constituir gravadoras e editoras
> > profissionais públicas para não existir essa dependência que deixa os
> > músicos refém...
>
> Pelamordedeus, espero que "pública" não seja "estatal". Embramúsica não...
>


Bom, entendo que pública não é estatal, já que, púiblico tem acesso popular
e deve ter gestão coletiva pela sociedade civil, com estatuto, regimento e
eleićões.

Estatal é gerido pelo estado e sem participaćão popular. E por isso,
precisamos construir isso como público e com participaćão direta.


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