Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Nem coerência nem sanidade não são atributos frequentemente associados aos filiados ao PRONA Hudson Lacerda wrote: Estou no aguardo de um texto de Adriano Benayon (que não é ``exatamente'' um esquerdista: ele era filiado ao PRONA), sobre o caso CVRD. Isso é o que ele me promete: ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Hudson Lacerda wrote: Minha opinião é a de que ao menos existe a _possibilidade_ de que uma estatal possa ser usada em favor do povo. (Para isso é necessário haver pressão da sociedade, fiscalização, etc. Esse é outro problema.) Explique como uma empresa privada não beneficia o povo de um país. Onde você trabalha? A re-estatização é um passo (necessário mas não suficiente) para a nacionalização. A privatização é um passo para trás. Eu fui dono de um pouco da Vale (que, aliás, era de capital misto, não uma estatal pura). Vendi minha parte há pouco para comprar ações de outras empresas igualmente privadas e mais interessantes por hora. Eu sou menos dono das empresas do que seria se elas fossem um apêndice do governo? Acho que não. Mas que ela é melhor gerenciada, isso ela é, sem sombra de dúvida. E é assim porque não há espaço na iniciativa privada para o grau de parasitismo que você vê em qualquer estatal em qualquer parte do mundo. Governos são acionistas muito descuidados e complacentes, coisa que investidores profissionais não são nem um pouco. Os detendores da ``iniciativa privada'' mamam sim. Não sei se você sabe, mas na iniciativa privada se trabalha, e bastante. Não saberia dizer sobre a Vale, mas na área da telefonia, o enorme aumento da exploração sobre trabalhadores e clientes (sem falar na falta de respeito) é um exemplo de como as telefônicas sugam nossas tetas. O setor de telefonia é um exemplo do que acontece quando: 1- poucas empresas competem 2- é difícil deixar os serviços de uma para contratar os da outra Re-estatizar a telefonia é solução? De novo, não. A solução é aumentar a competição e remover (com muito cuidado) regulações que a atrapalhem. Pode ser que o governo tenha que por a mão investindo em infra-estrutura para alguns locais onde as empresas não conseguiriam se manter, mas, no geral, o caminho de permitir que a iniciativa privada faça o trabalho oferece mais benefícios ao povo por real gasto pelo governo. Eu não quero nem imaginar quanto o link ADSL que eu tenho custaria se eu tivesse que comprá-lo da TELESP. Lembra da época em que uma linha telefônica custava tanto quanto um carro e que, mesmo que você tivesse o dinheiro, estaria dependendo da disponibilidade das linhas para a sua região? Você lembra do mercado de aluguel de linhas de telefone? Você lembra que muitos que alugavam linhas telefonicas eram funcionários da TELESP que arrematavam as linhas disponíveis antes que outros cidadãos pudessem comprá-las? Isso sim é um exemplo típico de eficiência estatal. Isso seria justo? A privataria das empresas estatais por FHC foi justa? Pense bem: Um comprador diz quanto vai pagar por algo que não é dele. Se o vendedor não quiser, o comprador pode usar de violência e tomar o bem que ele quer, alegando que ele tem um direito natural de fazê-lo. Isso é justo? Pelo menos em princípio, há a possibilidade de utilizar uma estatal em favor do povo, de nacionalizá-la e democratizá-la. Arrã. Mostre um caso. Em contraste, uma grande empresa privada (parafraseando Chomsky) é uma tirania e ponto final. A ausência do estado e a interferência da grande iniciativa privada na formação e operação deste pode levar à ditadura, mas duvido que Chomsky concorde com sua generalização. Morales deu um ``Basta!'' aos contratos e leis que formalizavam o saque dos recursos naturais da Bolívia. Há porém aqueles que se conformam com a eterna rapinagem dos recursos nacionais, apenas porque governantes corruptos/irresponsáveis (atuais nas suas gestões) assinaram tais contratos/leis. Bonito, né? Morales violou contratos que seus antecessores tão legítimos quanto ele haviam assinado (a menos que você encare presidentes eleitos como legítimos ou ilegítimos dependendo de concordarem ou não com seus pontos-de-vista). Os contratos previam ajustes e arbitragem caso um dos lados não achasse o preço justo. Evo Morales quis fazer um show depois de eleito e conseguiu um picadeiro apropriado nas instalações da Petrobrás. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Ricardo L. A. Banffy escreveu: Hudson Lacerda wrote: Minha opinião é a de que ao menos existe a _possibilidade_ de que uma estatal possa ser usada em favor do povo. (Para isso é necessário haver pressão da sociedade, fiscalização, etc. Esse é outro problema.) Explique como uma empresa privada não beneficia o povo de um país. Utilizando recursos naturais do país como se fossem propriedade legítima da empresa. Há setores fundamentais -- saúde, educação e previdência -- em que a ``iniciativa privada'' atrapalha muito, com influência para que os serviços públicos não funcionem. Mas há muitos setores em que não é necessário nem desejável haver participação estatal. Onde você trabalha? Trabalho numa escola estadual (pública) e numa fundação (particular), além de estar trabalhar em projetos ``avulsos'' e dar aulas particulares. A re-estatização é um passo (necessário mas não suficiente) para a nacionalização. A privatização é um passo para trás. Eu fui dono de um pouco da Vale (que, aliás, era de capital misto, não uma estatal pura). Vendi minha parte há pouco para comprar ações de outras empresas igualmente privadas e mais interessantes por hora. Eu sou menos dono das empresas do que seria se elas fossem um apêndice do governo? Acho que não. Mas que ela é melhor gerenciada, isso ela é, sem sombra de dúvida. E é assim porque não há espaço na iniciativa privada para o grau de parasitismo que você vê em qualquer estatal em qualquer parte do mundo. Governos são acionistas muito descuidados e complacentes, coisa que investidores profissionais não são nem um pouco. Os detendores da ``iniciativa privada'' mamam sim. Não sei se você sabe, mas na iniciativa privada se trabalha, e bastante. Sim, funcionários trabalham duro para sobreviver enquanto enchem os bolsos dos donos, gerentes e acionistas. Qual era seu trabalho na CVRD quando você era acionista dela? O que você produzia lá? Quantas horas de trabalho você dedica por semana às empresas das quais você é acionista? O que você efetivamente produz nelas? Não saberia dizer sobre a Vale, mas na área da telefonia, o enorme aumento da exploração sobre trabalhadores e clientes (sem falar na falta de respeito) é um exemplo de como as telefônicas sugam nossas tetas. O setor de telefonia é um exemplo do que acontece quando: 1- poucas empresas competem 2- é difícil deixar os serviços de uma para contratar os da outra Re-estatizar a telefonia é solução? De novo, não. A solução é aumentar a competição e remover (com muito cuidado) regulações que a atrapalhem. Sou a favor de um controle social severo sobre o setor de telefonia (entre outros). Essas ``agências'' não passam de cartéis fantasiados. Pode ser que o governo tenha que por a mão investindo em infra-estrutura para alguns locais onde as empresas não conseguiriam se manter, mas, no geral, o caminho de permitir que a iniciativa privada faça o trabalho oferece mais benefícios ao povo por real gasto pelo governo. Eu não quero nem imaginar quanto o link ADSL que eu tenho custaria se eu tivesse que comprá-lo da TELESP. Lembra da época em que uma linha telefônica custava tanto quanto um carro e que, mesmo que você tivesse o dinheiro, estaria dependendo da disponibilidade das linhas para a sua região? Você lembra do mercado de aluguel de linhas de telefone? Você lembra que muitos que alugavam linhas telefonicas eram funcionários da TELESP que arrematavam as linhas disponíveis antes que outros cidadãos pudessem comprá-las? Isso sim é um exemplo típico de eficiência estatal. Isso seria justo? A privataria das empresas estatais por FHC foi justa? Pense bem: Um comprador diz quanto vai pagar por algo que não é dele. Se o vendedor não quiser, o comprador pode usar de violência e tomar o bem que ele quer, alegando que ele tem um direito natural de fazê-lo. Isso é justo? Pra ser justo mesmo, deveríamos passar a conta pro FHC pagar. :-) Pelo menos em princípio, há a possibilidade de utilizar uma estatal em favor do povo, de nacionalizá-la e democratizá-la. Arrã. Mostre um caso. Reconheço não saber de um caso (o fascismo ainda reina...). Mas creio ser menos difícil democratizar uma empresa estatal do que democratizar uma grande empresa privada. Em contraste, uma grande empresa privada (parafraseando Chomsky) é uma tirania e ponto final. A ausência do estado e a interferência da grande iniciativa privada na formação e operação deste pode levar à ditadura, mas duvido que Chomsky concorde com sua generalização. Dentro das empresas, todas as políticas emanam do controle vindo de cima. Qualquer tentativa de mudança sofrerá a reação dos de cima, totalitários que se consideram ``donos legítimos'' da empresa. Chomsky se referia, em uma entrevista, a uma empresa específica: a General Electric. No entanto, creio que ele citou a GE como _apenas um exemplo_ de tirania empresarial. O trecho é interessante:
Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Hudson Lacerda wrote: Ricardo L. A. Banffy escreveu: Hudson Lacerda wrote: Minha opinião é a de que ao menos existe a _possibilidade_ de que uma estatal possa ser usada em favor do povo. (Para isso é necessário haver pressão da sociedade, fiscalização, etc. Esse é outro problema.) Explique como uma empresa privada não beneficia o povo de um país. Utilizando recursos naturais do país como se fossem propriedade legítima da empresa. Há setores fundamentais -- saúde, educação e previdência -- em que a ``iniciativa privada'' atrapalha muito, com influência para que os serviços públicos não funcionem. Mas há muitos setores em que não é necessário nem desejável haver participação estatal. Onde você trabalha? Trabalho numa escola estadual (pública) e numa fundação (particular), além de estar trabalhar em projetos ``avulsos'' e dar aulas particulares. A re-estatização é um passo (necessário mas não suficiente) para a nacionalização. A privatização é um passo para trás. Eu fui dono de um pouco da Vale (que, aliás, era de capital misto, não uma estatal pura). Vendi minha parte há pouco para comprar ações de outras empresas igualmente privadas e mais interessantes por hora. Eu sou menos dono das empresas do que seria se elas fossem um apêndice do governo? Acho que não. Mas que ela é melhor gerenciada, isso ela é, sem sombra de dúvida. E é assim porque não há espaço na iniciativa privada para o grau de parasitismo que você vê em qualquer estatal em qualquer parte do mundo. Governos são acionistas muito descuidados e complacentes, coisa que investidores profissionais não são nem um pouco. Os detendores da ``iniciativa privada'' mamam sim. Não sei se você sabe, mas na iniciativa privada se trabalha, e bastante. Sim, funcionários trabalham duro para sobreviver enquanto enchem os bolsos dos donos, gerentes e acionistas. Não sei o que você conhece e experimenta, mas os donos e gerentes normalmente trabalham bastante. Os acionistas trabalham um pouco menos diretamente na empresa, mas emprestam seus recursos para que ela funcione e possa investir mais. Qual era seu trabalho na CVRD quando você era acionista dela? O que você produzia lá? Quantas horas de trabalho você dedica por semana às empresas das quais você é acionista? O que você efetivamente produz nelas? Nenhuma. Em compensação, não uso o dinheiro investido nelas pra trocar meus móveis, jantar fora ou fazer outras coisas que seriam divertidas. Para fazer essas mesmas coisas sem usar esse dinheiro, eu tenho que trabalhar um pouco mais. É aí que meu trabalho se converte em benefício pra, por exemplo, a Vale. E não pense que eu sou um grande acionista. Eu costumo brincar que sou acionista infinitesimal, o que é uma descrição correta. Pense bem: Um comprador diz quanto vai pagar por algo que não é dele. Se o vendedor não quiser, o comprador pode usar de violência e tomar o bem que ele quer, alegando que ele tem um direito natural de fazê-lo. Isso é justo? Pra ser justo mesmo, deveríamos passar a conta pro FHC pagar. :-) Não se desvie da pergunta. É justo quando é o governo que usa de sua força (e do seu monopólio sobre o uso da violência) para atingir seus objetivos? Arrã. Mostre um caso. Reconheço não saber de um caso (o fascismo ainda reina...). Mas creio ser menos difícil democratizar uma empresa estatal do que democratizar uma grande empresa privada. Compre ações, filie-se a associações de acionistas. Se você fica de fora por escolha, não reclame por estar de fora. A ausência do estado e a interferência da grande iniciativa privada na formação e operação deste pode levar à ditadura, mas duvido que Chomsky concorde com sua generalização. Dentro das empresas, todas as políticas emanam do controle vindo de cima. Qualquer tentativa de mudança sofrerá a reação dos de cima, totalitários que se consideram ``donos legítimos'' da empresa. Não. Em empresas bem estruturadas existem pesos e contrapesos que impedem que os seus presidentes se tornem senhores absolutistas. É normal que os acionistas possam votar a destituição de qualquer um a qualquer tempo. Chomsky se referia, em uma entrevista, a uma empresa específica: a General Electric. No entanto, creio que ele citou a GE como _apenas um exemplo_ de tirania empresarial. O trecho é interessante: Veja bem que, no caso, ele fala da influência da GE corrompendo o governo e influindo na aplicação seletiva de leis, não na iniciativa privada em si. Note também que uma empresa desse porte, principalmente nesses tempos de SOX, tem muitos mecanismos de auto-regulação (me dói a cabeça só de pensar neles). O presidente da empresa não é um imperador imbuido do direito divino de gerenciar, mas responde ao conselho e, em última instância, aos acionistas que, se não estiverem satisfeitos com a atuação dele (ou do conselho), podem removê-los em assembléia. Em Cochabamba, na Bolívia, chegaram a privatizar todos os
Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Ricardo L. A. Banffy escreveu: Hudson Lacerda wrote: [...] Pense bem: Um comprador diz quanto vai pagar por algo que não é dele. Se o vendedor não quiser, o comprador pode usar de violência e tomar o bem que ele quer, alegando que ele tem um direito natural de fazê-lo. Isso é justo? Pra ser justo mesmo, deveríamos passar a conta pro FHC pagar. :-) Não se desvie da pergunta. É justo quando é o governo que usa de sua força (e do seu monopólio sobre o uso da violência) para atingir seus objetivos? [...] A CVRD foi saqueada e doada irregularmente. Essa história de ``leilão'' é pura farsa, foi uma fraude, e portanto a anulação da ``venda'' é justa (ou será que devolver um bem roubado ao legítimo dono é injustiça?). Estou no aguardo de um texto de Adriano Benayon (que não é ``exatamente'' um esquerdista: ele era filiado ao PRONA), sobre o caso CVRD. Isso é o que ele me promete: ``Desde já, afirmo que a piratização (privatização) da Vale foi a maior negociata já praticada em toda a História e em todo o Mundo. Seu valor é absolutamente incalculável, e pode-se demonstrar que os adquirentes de seu controle não pagaram coisa alguma: nem os três bilhões e pouco de reais de que se fala, os quais nada são diante de um valor de vários trilhões de reais, se se fosse fazer uma projeção do que poderá render o fabuloso patrimônio da empresa. Leilão de cartas marcadas: explicarei como é possível fazer um leilão público, sem real concorrência.'' Até mais, Hudson ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
Pessoal, Acho que todos deveriam estar por dentro dessa campanha... Não esqueçam de ver o vídeo e o site http://www.avaleenossa.org.br/ Abraços, Roberto Parente -- Forwarded message -- From: Thiago [EMAIL PROTECTED] Date: 03/08/2007 00:43 Subject: [MEUFC] A Vale... quanto vale?? To: [EMAIL PROTECTED] *Lançado vídeo do Plebiscito Popular * Vídeo revela dados como os valores pelos quais a empresa foi vendida, um preço muito inferior à realidade. Traz também entrevistas com juristas, pesquisadores, ativistas e anuncia o plabiscito que acontece entre 1º e 7 de setembro. Os movimentos sociais e entidades que participam da Campanha A Vale é Nossa lançaram na última semana o vídeo sobre o Plebiscito Popular pela anulação do leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, realizado em maio de 1997. O plebiscito acontece de 1º a 7 setembro e também abordará os temas da tarifa de energia, da dívida brasileira e da reforma da Previdência. Com o vídeo, que pode ser assistido na internet no link http://br.youtube.com/watch?v=LM6oph1muCI, os movimentos pretendem fortalecer a reta final da campanha. Nos plebiscitos populares anteriores, da Dívida Externa (2000) e da Alca (2002), a participação foi, respectivamente, de seis milhões e de dez milhões de eleitores. O vídeo A Vale é nossa resgata os diversos problemas ocorridos na privatização da empresa, como a sub-avaliação do patrimônio e do preço de venda da Vale, assim como a participação irregular de empresas na avaliação e compra da estatal. A produção pretende lançar luz sobre o fato de que até hoje, dez anos após o leilão, a Justiça brasileira não se pronunciou sobre esses problemas, havendo atualmente mais de 100 ações questionando o processo que aguardam julgamento definitivo. Em pesquisa realizada em maio deste ano com duas mil pessoas em 17 estados brasileiros, 50,3% disseram ser a favor da retomada da empresa pelo governo, ante 28,2% contrárias – 21,5% não souberam responder. A sondagem foi realizada a pedido do DEM, o antigo PFL. O vídeo traz entrevistas com os professores Fabio Konder Comparato (USP), Aluizio Leal (UFPA) e Helder Gomes (UFES) e de representantes dos movimentos sociais e entidades participantes da campanha, como João Pedro Stédile (MST), Paulo Maldos (Cimi), José Antonio Moroni (Inesc e Abong), Maria Lucia Fatorelli (Unafisco) e Luiz Fernando (Intersindical). Os ex-deputados federais Dra. Clair e Sérgio Miranda, o bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentin, o advogado Eloá Cruz, o jornalista Lúcio Flávio Pinto e o procurador do MPF-PA Ubiratan Cazzeta também integram o grupo de entrevistados. Depoimentos de seis moradores de Parauapebas (PA), onde se localiza o complexo mineral de Carajás, completam a relação de entrevistas, realizadas em dez cidades. Contando com a colaboração de cerca de 40 pessoas, a realização do vídeo A Vale é nossa teve o apoio de entidades como a Aepet, Comissão Pastoral da Terra de Belém (PA), Intervozes, MST, SindUTE-Floresta, Sitraemg e Telesur Brasil. Além de resgatar os desvios e abusos da privatização da Vale, apontando para a possibilidade de anulação da venda pela Justiça, o vídeo coloca em xeque o antigo modelo de estatais existentes no país. Nesse sentido, a produção apresenta uma série de propostas sobre a Vale que queremos, que vão do respeito ao meio ambiente à gestão com participação social, passando pelos direitos dos trabalhadores e dos povos atingidos pelas atividades da empresa, especialmente os indígenas. Mais informações sobre a campanha e o vídeo podem ser obtidas no site www.avaleenossa.org.br. Ficha do vídeo A Vale é Nossa: Duração: 21min Organização: Plebiscito Popular A Vale é Nossa Apoio: Aepet, Cepepo, Cimi, Comissão Pastoral da Terra Belém/Pará, Intervozes, MST, mandato do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), Sindipetro-RJ, SindUTE-Floresta, Sitraemg e Telesur Brasil. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] OT: A Vale... quanto vale??
A Vale valia quanto o mercado avaliou que ela valia. Foi um leilão ! E quanto ela vale hoje, depois que profissionalizou sua gestão e retirou todos os que lá mamavam sem trabalhar ? Infinitamente mais. Esses grupos de esquerda que defendem tão absurda idéia nao querem entender o óbvio. Numa curiosidade mórbida, adoraria saber como que se concretizaria tal idéia. Será que algum desses grupos pensou nisso ? O pobre do aposentado que comprou açoes dessa empresa através do seu fundo de pensão teria de uma hora para outra roubado de sua custódia essas ações ? Ou seria feita uma oferta publica de compra no mercado e o governo assim torraria bilhoes para recuperar o controle da empresa ? Em 12/08/07, Roberto Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Pessoal, Acho que todos deveriam estar por dentro dessa campanha... Não esqueçam de ver o vídeo e o site http://www.avaleenossa.org.br/ Abraços, Roberto Parente -- Forwarded message -- From: Thiago [EMAIL PROTECTED] Date: 03/08/2007 00:43 Subject: [MEUFC] A Vale... quanto vale?? To: [EMAIL PROTECTED] * Lançado vídeo do Plebiscito Popular * Vídeo revela dados como os valores pelos quais a empresa foi vendida, um preço muito inferior à realidade. Traz também entrevistas com juristas, pesquisadores, ativistas e anuncia o plabiscito que acontece entre 1º e 7 de setembro. Os movimentos sociais e entidades que participam da Campanha A Vale é Nossa lançaram na última semana o vídeo sobre o Plebiscito Popular pela anulação do leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, realizado em maio de 1997. O plebiscito acontece de 1º a 7 setembro e também abordará os temas da tarifa de energia, da dívida brasileira e da reforma da Previdência. Com o vídeo, que pode ser assistido na internet no link http://br.youtube.com/watch?v=LM6oph1muCI, os movimentos pretendem fortalecer a reta final da campanha. Nos plebiscitos populares anteriores, da Dívida Externa (2000) e da Alca (2002), a participação foi, respectivamente, de seis milhões e de dez milhões de eleitores. O vídeo A Vale é nossa resgata os diversos problemas ocorridos na privatização da empresa, como a sub-avaliação do patrimônio e do preço de venda da Vale, assim como a participação irregular de empresas na avaliação e compra da estatal. A produção pretende lançar luz sobre o fato de que até hoje, dez anos após o leilão, a Justiça brasileira não se pronunciou sobre esses problemas, havendo atualmente mais de 100 ações questionando o processo que aguardam julgamento definitivo. Em pesquisa realizada em maio deste ano com duas mil pessoas em 17 estados brasileiros, 50,3% disseram ser a favor da retomada da empresa pelo governo, ante 28,2% contrárias – 21,5% não souberam responder. A sondagem foi realizada a pedido do DEM, o antigo PFL. O vídeo traz entrevistas com os professores Fabio Konder Comparato (USP), Aluizio Leal (UFPA) e Helder Gomes (UFES) e de representantes dos movimentos sociais e entidades participantes da campanha, como João Pedro Stédile (MST), Paulo Maldos (Cimi), José Antonio Moroni (Inesc e Abong), Maria Lucia Fatorelli (Unafisco) e Luiz Fernando (Intersindical). Os ex-deputados federais Dra. Clair e Sérgio Miranda, o bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentin, o advogado Eloá Cruz, o jornalista Lúcio Flávio Pinto e o procurador do MPF-PA Ubiratan Cazzeta também integram o grupo de entrevistados. Depoimentos de seis moradores de Parauapebas (PA), onde se localiza o complexo mineral de Carajás, completam a relação de entrevistas, realizadas em dez cidades. Contando com a colaboração de cerca de 40 pessoas, a realização do vídeo A Vale é nossa teve o apoio de entidades como a Aepet, Comissão Pastoral da Terra de Belém (PA), Intervozes, MST, SindUTE-Floresta, Sitraemg e Telesur Brasil. Além de resgatar os desvios e abusos da privatização da Vale, apontando para a possibilidade de anulação da venda pela Justiça, o vídeo coloca em xeque o antigo modelo de estatais existentes no país. Nesse sentido, a produção apresenta uma série de propostas sobre a Vale que queremos, que vão do respeito ao meio ambiente à gestão com participação social, passando pelos direitos dos trabalhadores e dos povos atingidos pelas atividades da empresa, especialmente os indígenas. Mais informações sobre a campanha e o vídeo podem ser obtidas no site www.avaleenossa.org.br. Ficha do vídeo A Vale é Nossa: Duração: 21min Organização: Plebiscito Popular A Vale é Nossa Apoio: Aepet, Cepepo, Cimi, Comissão Pastoral da Terra Belém/Pará, Intervozes, MST, mandato do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), Sindipetro-RJ, SindUTE-Floresta, Sitraemg e Telesur Brasil. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil