Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
Pois é . . . Pra mim a tática dos "coronéis" está indo de vento em
popa, já q tanto se discute sobre a segurança da urna e pouco se fala
sobre as falhas do processo eleitoral beeem antes do suposto eleitor
chegar perto da urna. Conversando com um colega ex-TSE e q esteve
ativamente envolvido na questão das urnas, ele citou pelo menos 2
formas banais q os malfeitores podem utilizar para fraudar uma eleição
sem envolver um pingo de tecnologia. A única q lembro agora envolve o
cadastro dos eleitores . . .
Há várias formas de fraude eleitoral, desde o cadastro de eleitores até
a totalização e sua divulgação.
Algumas das formas de fraudes são apresentadas neste artigo:
http://conjur.estadao.com.br/static/text/48154,1
Um livro sucinto e profundo sobre o assunto é este:
http://www.brunazo.eng.br/voto-e/livros/FeD.htm
Ver também:
http://www.votoseguro.org/livros
http://www.votoseguro.org/forum.htm
Eis a seguir uma lista de alguns problemas eleitorais dos quais me
recordo sem fazer esforço:
Dizem que no Maranhão, por exemplo, praticamente todos os partidos têm
coleções de títulos eleitorais (fantasmas ou comprados); duvido que seja
problema exclusivo de lá. Em Camaçari/BA, sucessivos recadastramentos de
eleitores inchavam-se ao invés de diminuir os eleitores fantasmas -- por
exemplo, uma única residência (uma casa) tinha mais de 1300 eleitores.
Urnas eletrônicas foram com certeza usadas/violadas em fraudes em
Camaçari/BA, Santo Estêvão/BA, Guarulhos/SP... Nas eleições 2002, um
popular candidato a presidente ficou com mais de 41000 votos NEGATIVOS a
certa altura da totalização. Em vários lugares, candidatos a cargos
proporcionais tiveram menos votos ao final da totalização do que nas
parciais. Fiscais de partido têm sido impedidos de fiscalizar a sala
onde funcionam os computadores totalizadores, tendo de ``fiscalizar''
pelo telão em outro local. Neste ano, houve tentativas do TSE e do
TRE/SP de impedir que os partidos fiscalizassem a totalização,
ilegalmente negando aos partidos cópias dos boletins de urnas, o que só
foi revertido na noite do dia 30/09, véspera da votação, graças a
recurso do PT e Coligação A Força do Povo. A cada dois anos, são
compradas milhares de novas licenças de Windows para uso nas urnas
(mesmo nas antigas). O programa de verificação de integridade dos
softwares de 2002 no Rio de Janeiro teve falha grave constatada antes
das eleições (ele ignorava quase todos os candidatos a deputado), mas a
Justiça Eleitoral apenas disse que o programa não era importante e ele
foi usado assim mesmo...
Pessoas interessadas na defesa do voto eletrônico seguro podem se
inscrever nestes fóruns:
http://www.votoseguro.org/forum.htm
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