"Mercadante explicou que os provedores de Internet serão obrigados a preservar em seu poder, para futuro exame, arquivos requisitados pela Justiça, assim como encaminhar às autoridades judiciais quaisquer denúncias de crimes que lhes forem feitas. No mais, os provedores terão de guardar por trê anos os registros de acesso para que se possa saber quem acessou a Internet, em que horário e a partir de qual endereço." Fonte: http://www.softwarelivre.org/news/11760
Os provedores são empresas privadas, que possuem o único interesse em obter lucros. Com as informações acima os provedores não irão ser apenas prover acesso, mas terão em seu poder um banco de dados detalhado de cada usuário da rede. Saberão por exemplo quais são as minhas preferências de consumo, o que gosto de ler. O que compro pela internet. Essas coisas. De posse desses dados poderão fazer marketing direcionado de seus produtos. E com isso, todo e qualquer projeto de inclusão digital para além do que temos debatido, servirá também como um ponto de coleta de dados de perfis das classes incluídas a margem do sistema. Parece que os assessores Michael e Portugal receberam homenagem do Senador Mercadante pelas ações na aprovação do projeto. Parabens ao Azeredo, ao Mercadante, ao Michael e ao Portugal por terem aprovado o projeto com um discurso reacionário de combate a pedofilia. Escrevi um relato sobre a reação do senador mercadante durante o fórum de inclusão digital ontem dia 9 de julho. http://www.softwarelivre.org/news/11759 Ontem ele disse a faixa que abrimos durante sua fala não fazia sentido, porque, veto é depois do projeto ser aprovado, e como vetar algo que nem foi a votação? Tentei explicar que o veto era na verdade da sociedade civil. Informei que nós estávamos vetando esse projeto do jeito como está. Bom, hoje o projeto ta aprovado.... E agora o que ele tem a dizer? Penso que a sociedade civil que é contra esse projeto deve organizar um debate em Brasília sobre o tema. O objetivo é argumentar com os deputados os nossos pontos. Porque essas audiências publicas, seminários, debates que a Câmara ou Senado organizam é uma palhaçada. Nós nunca temos direito a voz... É uma piada. A casa do povo, que o povo não tem voz. Lembrei da música do Rappa. Que diz: Paz sem voz, não é paz é medo. É isso mesmo que os senadores aprovaram ontem. Aprovaram construir um sistema de medo na sociedade brasileira, através de um discurso de cuidar das nossas crianças. Será que o Senador Azeredo e Mercadante se preocupam com as milhares de crianças que moram na rua e são exploradas todos os dias? O fato é que nós não podemos desanimar. Temos que continuar a luta. Temos que agora debater com os Deputados Federais, que sào mais democráticos que os Senadores. vamos trabalhar para alertar os deputados. E para isso, seria importante ser organizado um debate em Brasilia, mas que os participantes tenham direito a voz e onde os parlamentares possam ouvir o que a sociedade tem a dizer. Vamos orgnizar esse seminário e transmitir pela internet para que, muitas pessaos vejam o que pensamos. Em 3 dias nós conseguimos que 10mil pessoas concordassem com um texto pelo veto do projeto. Penso que nós podemos em 30 dias conseguirmos 100 mil assinaturas pelo veto. Se o ritmo continuar. Esse seria um fato que os deputados entenderiam. -- --------------------------------------------------- Everton Rodrigues [EMAIL PROTECTED] Jabber: [EMAIL PROTECTED] GoogleTalk: [EMAIL PROTECTED] Skype: gnueverton Movimento Software Livre www.softwarelivre.org ------------------------------------------------ 10º Fórum Internacional Software Livre - FISL 10 Agende-se: 2009 Porto Alegre - RS - Brasil
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