Prof. Pedro,

Direto ao assunto.

SAbes muito bem como e quando escrevo, e
NÃO preciso de usar de indiretas para o Sr.

Tá entendo errado porque QUER.

Eu posso estar entendendo errado o que vc QUIS DIZER, mas não o que vc ESCREVEU.

Vc escreveu que OS especialistas, referindo-se aos citados na matéria do IDG, são vacas de presépio. O artigo definido plural OS, para o objeto direto da frase acusativa, indica TODOS os citados e eu estou entre os citados. Sei que vc é cuidadoso com o portugues, mas se desta vez vc se descuidou deve reconhecer o erro, e entender as consequências.

Tivesse o SR omitido o artigo definido não teria me incomodado o mínimo, ignorado qualquer carapuça, devido às afinidides que já mostramos ter em quase tudo que concerne ao assunto. Entretanto, como as diferenças que persistem são sobre questões que considero extremamente perigosas, senti-me na obrigação de esclarecer sua intenção, já respondendo em contraponto à sua frase genericamente acusativa.

Essa de pegar carapuça para poder escrever não lhe
cai bem.

Ao falar de tema onde nossas diferenças de pensamento são bastante sensíveis, e agravadas pela importância do cargo que ocupas, tampouco lhe cai bem descuidos com o português, como o que sua primeira frase acima dá a entender. Não fosse esse o contexto, eu não pagaria o preço de "pegar carapuça" para alardear o que faço. São os riscos que cada um assume: vc na escolha do sujeito da frase acusativa, eu na forma que escolhi para respondê-la.

Não entendo NADA de Cassandra e afins.

Deixa pra lá...

As sugestões e açoes que POSSO fazer sempre as dei
e apliquei.

por que então não usa o mesmo critério de suficiência-na-possibilidade para julgar os outros, os que não pisam com os seus sapatos?

Misturar as coisas com o que faço em Brasília
tb não lhe cai bem.

A mistura é consequência direta da abrangência e da virulência da sua acusação.

Se esta é uma maneira de querer calar sobre o que
falo ou escrevo, bateu na porta errada.
Não aponte sugestões que o SR não conseguiu para
que outros o façam.

Não quero calar voce sobre o que fala e escreve, pelo contrário, até porque concordamos em quase tudo sobre o tema, e principalmente, porque naquilo que discordamos vejo o nó górdio da questão. E é justamente por isso que não posso deixar passar acusação tão vil e abrangente, menos por mim e mais pelo que vejo como nó górdio da questão, onde diferimos em pensamento.

As sugestões que eu apontei para outros fazerem são de natureza política, e não acadêmica. Embora eu e o SR sejamos acadêmicos, no momento eu ocupo cargo puramente acadêmico e o SR, um cargo político. O que eu consigo fazer, eu faço, como apontei na msg anterior

[]s,

Evandro Oliveira
Brasília - DF

Na matéria do IDG, linkada na msg abaixo, fui citado como especialista;
assim, na mesma msg, a expressão "OS 'especialistas'" me qualifica de
"vaca de presépio".

Falei muito mais ao IDG do que a autora da matéria publicou. Se ali ela
deu a ultima palavra ao TSE, se só publicou aquilo e com aquele viés,
isso traz, para quem conhece o assunto, para quem já entendeu o papel da
mídia corporativa nessa experiência de engenharia social, na qual a
cidadania brasileira é feita cobaia, especialmente para quem também
conhece meu trabalho nessa área, a obrigação moral de buscar a versão
completa da estória antes de assim me insultar em público.

No meu portal lá está. Não só o que eu disse à jornalista, na íntegra,
em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/entrevistaDM.html,
mas também, entre outras coisas, um dossiê sobre o modus operandi do
principal arquiteto dessa experiência social: em
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/fraudeac.html.

Será que quem assim me acusa teria coragem de botar o dele na reta, como
botou a vaquinha que publicou na internet o dossiê acima, enquanto a
mídia corporativa se faz de manada do pão-e-circo? Duvido.

Ele se esquece que os acadêmicos dos EUA conseguem ser mais objetivos
por uma razão muito simples. A sociedade deles sempre soube valorizar a
democracia: não se entregaria tão passivamente ao totalitarismo
eleitoral de que somos agora cobaias.

A grande maioria, aqui, orgulhosa disso ou daquilo. Bobamente assumida
ou (não sei o que é pior) assumidamente boba: gostando de confiar às
cegas ou metendo-se no papel duplamente trágico de Cassandra, de
advertir em vão aos cegos, para cair com eles.

Por que o companheiro não arruma verba, no órgão em que trabalha, para
um estudo como o que ele cita? Por que não faz, de lá, lobby para mudar
a lei eleitoral brasileira, como a que criminaliza a manipulação do
OBJETO desse fetiche eleitoral? Por que não dá o exemplo,  tirando as
mãos sabichonas do teclado para botá-las sobre uma dessas maquinetas
infernais, para um tão nobre estudo mas com o dele antes na reta?

Posso ser Cassandra, mas nunca vaquinha de presépio. Repilo a acusação
chula com que me atinge o artigo, o artigo definido plural naquela msg.

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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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Companheiros(as),

Enquanto aqui no Brasil os "especialistas" se calam
ou seguem a linha das vacas de presépio...
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/07/26/idgnoticia.2006-07-25.1949582050/IDGNoticia_view
(Conheça a segurança que protege os votos da urna eletrônica)

Lá nos EUA os acadêmicos conseguem ser mais objetivos
e estudam o OBJETO usado nas eleiçÕes e chegam a
conclusões interessantes
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/09/14/idgnoticia.2006-09-14.2161290699/IDGNoticia_view
(Pesquisadores encontram graves falhas em urna eletrônica usada nos EUA)

Agora é só esperar os "experts" aparecerem com as frase de
efeito como:
"...fazemos melhor do que eles..."
"... aqui é 100% garantido...."
"... nosso processo é mais democrático..."

Antes disso sugiro uma visita ao endereço
http://itpolicy.princeton.edu/voting/
onde está publicado o estudo.

Lembrem-se também que eles estão fazendo isso ANTES das
eleições deles lá. Aqui até o Presidente do TSE (Ministro
do Supremo) já foi à mídia dizendo que após "assinar" os
código está "...garantindo a integridade completa do
processo eleitoral..."
Tudo fechado, código fechadíssimo, processos obscuros.

ê ê ê.... vida de gado.... povo marcado .... povo feliz....

Saudaçoes,

Evandro Oliveira
Brasília - DF
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