Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 27/02/2007, às 10:13, Pedro A.D.Rezende escreveu: ( . . . ) Para vestir de importância o que andou lendo para o seu recente estudo? Ou para dar munição a quem precisa legitimar o neocolonialismo nas TIC, através da grilagem do mundo das idéias com o radicalismo medieval das patentes de software, sob o pretexto de que o mundo é assim? ( . . . ) ( . . . ) é a ação que cabe aos peões no jogo da legitimação dos esquemas mafiosos sustentados por patentes sobre idéias, enganchados juridicamente numa pretensa necessidade social de inovação, para encastelar o monopolismo na evolução e no mercado das TIC. ( . . . ) A esperteza que veste esse tipo de discurso me parece, até onde alcança o meu horizonte, um tanto imprudente, para não dizer tola, a quem esposa os valores presumidos nos objetivos desta lista. A menos q minha capacidade de interpretação de texto tenha se tornado muito canhestra, fui acusado de tentar inflar a importância do q estudei; ser peão dos q defendem patentes intangíveis; e de ser um tolo imprudente... Com todo o respeito, apenas apresentei algumas idéias q me ocorreram em função de outra discussão onde era dito q SL era necessariamente mais inovador q SP. Como não tenho SL como religião dogmática, questionei essa afirmação e tentei apresentar fatos q servissem de base à minha opinião, já q muitas vezes são feitas afirmações aqui q carecem de base maior do q a crença de quem afirma - ou apresentam somente um lado de questões complexas. Acredito piamente q é possível debater idéias sem cair em ataques pessoais ou passar perto disso, questionando mais meus propósitos e, digamos, orientação ideológica do q propriamente o q eu escrevi. Se não for possível, e somente idéias q necessariamente saúdem o SL como um modelo perfeito e livre de arestas sejam aceitas aqui, por favor, me avise q eu caio fora deste ambiente e deixo de pertubar os srs. A grande batalha hoje não é uma competição entre modelos, por qual inova mais, é por padrões e formatos, entre livres e escravizantes. Ali, cada modelo vai mostrar verdadeiramente a que e a quem serve. Ali, a farsa duma pretensa bondade intrínseca da inovação pela inovação perderá sua máscara. E aqui, o discurso que confunde o objetivo da batalha só serve para ofuscar essa queda. Concordo com a questão da batalha dos formatos, e até acredito q boa parte da simpatia de empresas como a Sun ao SL venham desta questão (e não necessariamente da paixão pelas 4 liberdades do SL). Qto à inovação, eu realmente acredito q seria possível dentro do modelo do SL explorar novas formas de desenvolver produtos e serviços q não são contemplados (e nunca serão) no mundo proprietário. Talvez a analogia q eu procure seja o walkman da Sony. Foi um produto q saiu do nada, sem pesquisas de mercado (até pq não havia um mercado formado para ele), sem estudos de grupos focais, sem nada além da visão do Morita e de seus companheiros mais próximos. Contudo, ele criou um mercado, redefiniu a forma como as pessoas escutam música e ainda gerou filhotes diversos através de inovações incrementais. Penso q o SL tbém pode ser assim, gerando novos mercados e tornando obsoleto o mercado atual de SP, ao invés de se limitar a roubar fatias maiores ou menores do mercado estabelecido de softwares proprietários. Não vejo em q isso diminui a importância do SL ou serve aos interesses de grupos adversários ao mesmo. Qto às inovações a partir da década de 90, simplesmente quis dizer q as últimas décadas parecem ter sido dedicadas à reimplementação da roda proprietária. Como vc bem lembrou, o nome do jogo é controle. Realmente não tinha levado o pensamento para essas bandas, talvez pq me limitei a pensar no conhecimento pelo conhecimento, sem ir adiante nas conseqüências ou intenções primeiras dos envolvidos. Porém, mantenho q uma das melhores formas de tomar o controle da situação é atacar o inimigo onde ele não espera ser atingido, o q IMHO só pode ser feito através de inovações q passem ao largo do mercado proprietário tradicional. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 11:14, Ricardo L. A. Banffy escreveu: O eye-candy é a primeira coisa que o usuário vê. Em termos de usabilidade, não existe um líder claro entre Gnome, KDE, Windows ou OSX. De fato, eye-candy é o q chama a atenção do leigo (e dos experts tbém, no final das contas), mas o q eu quis destacar é q eye-candy e avançado são conceitos distintos, embora tenham sido tratados como sinônimos no artigo original. Qto ao líder em usabilidade, de fato há controvérsias, mas sempre vejo a sardinha sendo puxada para o OSX por aí. Pela minha experiência pessoal com todos os ambientes citados, acho q faz bastante sentido. Mas é o que pode chara a atenção de um potencial usuário pensando olha como isso aqui é mais legal que o Vista... Uma das principais reclamações q começaram a emergir pós-lançamento do Vista foi q, apesar de toda a beleza do Aero e coisa e tal, a interface acabou ficando mais complicada (lembra das tais trocentas opções na hora de dar shutdown no Vista?). Tanto q há quem volte pro look'n'feel WinXP classic. Não estou discordando q uma campanha pró-Linux no Desktop deva ser orientada para a beleza da interface, só estava querendo deixar claro (novamente) q ser mais bonito *não* é necessariamente ser mais sofisticado (ou usável). Depois q passa o WoW Factor, o cara vai ter de usar aquilo no dia a dia. Se a interface for bonitinha, mas ordinária, trazendo mais complicação pra vida dele, gdes estragos podem ser feitos à credibilidade do produto. Não precisa ser inovador. SL é inovador muitas e muitas vezes, mas isso não é absolutamente necessário. Novamente, só estava retrucando o argumento da outra msg, onde tenta se passar a msg de q SL seria mais inovador q SProprietário. Infelizmente, ainda não encontrei evidências de q isso seja verdade ou, ao menos, q seja uma verdade tão obviamente ululante como querem crer alguns. Isso não tira o mérito do SL, tampouco quer dizer q não seja possível inovar com SL. Agora, é preciso reconhecer as limitações de um modelo para q seja possível aperfeiçoá-lo. A Yahoo comprou a empresa que fazia o Konfabulator. Ok. Mas, o original era livre ou proprietário? Tem que ser uma mensagem simples e fácil de aprender. Lembre-se que mais ou menos metade das pessoas têm QIs abaixo da média ;-) E a média, aparentemente, está abaixo do desejável. Concordo. Um dos paradigmas de publicidade simples e atraente (embora um pouco sofisticada para o povão), IMHO, foi a Get a Mac, com os anúncios I'm a Mac, I'm a PC. Vi uns spoofs divertidíssimos no YouTube onde colocaram um I'm FreeBSD e I'm Linux na jogada, mas tirando onda destes dois últimos. Se bem q não deixa de ser engraçado. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 13:12, Antonio Fonseca escreveu: Agora acho que você está confundindo as bolas ao afirmar que SL é menos inovador que SP. Defina inovação! :-) A palavra “inovação” vem do termo em Latim innovare, significando “renovar”, “tornar algo novo” e ainda “introduzir algo novo à existência e à ordem das coisas”. Schumpeter (lá em mil novecentos e antigamente), entretanto, também concebia a inovação como um novo uso de possibilidades e componentes já existentes. Citando o autor: Produzir significa combinar materiais e forças. Na medida em que as 'novas combinações' podem, com o tempo, originar-se das antigas por ajuste contínuo mediante pequenas etapas, há certamente mudança, possivelmente há crescimento, mas não um fenômeno novo nem um desenvolvimento em nosso sentido. Na medida em que não for este o caso, e em que as novas combinações aparecem descontinuadamente, então surge o fenômeno que caracteriza o desenvolvimento. O desenvolvimento, no sentido que lhe é dado, é definido então pela realização de novas combinações. Em particular, inovações tecnológicas podem ser definidas como “um novo desenvolvimento situacional através do qual pessoas estendem seu controle sobre o ambiente”. Outra definição de inovação tecnológica seria “uma nova idéia, prática ou objeto com um significativo componente tecnológico. Tem ainda as definições do Manual de Oslo, mas vou deixar essas passarem. Por acaso escrevi uma monografia ano passado sobre inovações de ruptura e inteligência competitiva, então tive de estudar bastante o tema . . . :-) Sobre a questão da inovação em SL, eu não disse q SP é + inovador q SL. Disse apenas q não encontrei evidências no sentido contrário. O que eu tenho visto me faz acreditar justamente no contrário, ou pelo menos que existe uma certa paridade nesse quesito. Infelizmente, sempre q eu fui atrás de algo q eu considerava inovador em SL eu batia em um conceito já implementado em SP ou já em uso, sendo o SL mera implementação. Daí eu não poder firmar evidências no sentido de q o SL seria mais inovador. É sempre muito importante estar atento para não cair na armadilha de reduzir SL ao GNU/Linux (é claro, sem nenhum desmerecimento para o GNU/Linux). Longe de mim cair nessa armadilha. Inclusive, se vc for ler meus contra-exemplos eu citei desde o kernel até o browser, passando pelo pacote de escritório. Por exemplo, veja o que está por trás das principais tendências recentes e pontencialmente transformadoras em plataformas e metodologias de desenvolvimento, linguagens de programação e novas tecnologia para Web. No Vc poderia ser mais específico? universo específico do GNU/Linux temos inúmeras abordagens originais e bastante sofisticadas em áreas como gerenciamento de processos, memória, abstração de hardware, XGL, AIGLX, HPC, etc. Novamente, vc poderia ser mais específico? Não vi nada de inovador no XGL e AIGLX. Vc poderia dizer exatamente o q eles trazem q já não existia conceitualmente ou não era feito no mundo do SP? Até mesmo empresas fortemente atreladas ao software proprietário hoje já sofrem mais influencia do que exercem sobre o universo do software livre. Vejamos por exemplo o processo de criação do próprio Mac OS X (em substituição a versão 9) e a prova mais incontestável de todas, a recente e necessária estratégia oficial para open source da toda poderosa Microsoft. O MacOS X herdou bastante coisa do NeXT. Sim, o kernel é FreeBSD, mas até aí sempre pareceu q foi muito mais uma questão da conveniência e estabilidade do kernel do q de alguma inovação. E o fato da MS reconhecer algum mérito na sua concorrência com SL não significa q mais inovações sejam produzidas em SL. Bom, agora q fiz o papel do advogado do diabo, deixe-me colocar de forma clara q eu *não* estou afirmando q SL é menos inovador q SP. Apenas q há de se tomar cuidado em afirmar isso, pois pelo menos eu corri atrás disso e o q encontrei não aponta exatamente nessa direção. Isto posto, deixe-me lembrar q o SL em geral (e o GNU/Linux em particular) representam inovações de ruptura (ou disruptivas, para quem gosta de traduzir quase foneticamente) na indústria de software em geral. Segundo Christensen, uma inovação de ruptura “muda a proposição de valor em um mercado”. As tecnologias geradas por elas normalmente oferecem menor desempenho em relação aos atributos relevantes para os consumidores tradicionais, quando surgem no mercado, mas possuem atributos distintos valorizados por outros clientes. Costumam ainda ser mais baratas, menores, mais simples e mais convenientes em termos de utilização. Após sua introdução, as tecnologias de ruptura serão aperfeiçoadas de modo a atender aos atributos demandados pelos clientes tradicionais, porém, como oferecem atributos extras, acabam por tomar o mercado dominado pelas tecnologias anteriores. O MS Windows NT
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 19:34, Pedro A.D.Rezende escreveu: A internet (com i minusculo, isto é, o TCP/IP) decolou com a implementação da pilha TCP/IP freeBSD, primeiro SO com licença livre de que se tem notícia, em 1987. O correio eletronico decolou com o SendMail, livre e cuja primeira versão data de 1986. O http/ html decolou com o Mosaic, em 1992, que não era livre mas inicalmente gratuito e depois seus autores o refizeram no Netscape, cujo código foi finalmente licenciado com a licença livre MPL. Netscape que introduziu o SSL, que resolveu o nó górdio da escalabilidade do uso de criptografia assimétrica expandindo o protocolo implementado pelo PGP (livre), escalabilidade que o IETF não conseguia fazer decolar, em dez anos, com o PEM. Reiterando o q eu disse anteriormente, não estou afirmando q não existe inovação em SL, apenas q ela não é tão abundante qto alguns querem crer. É claro q conheço os exemplos citados (o terceiro eu não considero adequado, pois trata-se de um produto proprietário q depois virou livre. O conceito do produto não foi alterado qdo ele foi tornado livre), mas, convenhamos, apenas 2 (dois) casos não pesam em termos de número de inovações. Foi por isso q pedi ao Antonio Fonseca q fosse mais específico, pois sempre q a oportunidade aparece eu acrescento alguma coisa à lista de inovações livres de q tenho conhecimento. Obviamente, estou falando de quantidade, não de qualidade. Se as inovações citadas não fossem livres, certamente não teríamos a Internet q temos hj. Mas, acho q o parágrafo seguinte foi certeiro qto ao problema: Acho que vc não encontra inovação porque é muito jovem para olhar onde elas estão. Bom, aqui vc foi direto ao ponto. Sempre escuto como inovação em SL protocolos e aplicativos q são a base da Internet. Coisas de qdo eu não tinha nascido ou era beeem novinho (e olha q já passei dos trinta e poucos e entrei nos trinta e tantos). Depois disso . . . Acabou??? Posso citar alguns exemplos aqui e ali (ZFS, talvez?), sem falar q o SL em si representa um modelo de ruptura na indústria de software. Mas, inovação no sentido, digamos, iPhone da vida eu não tenho visto. E citei este produto justamente pq seu mérito é combinar tecnologias estabelecidas em uma forma original. So falta vc dizer que a MS é uma empresa de inovação em TI. Bom, quem deve achar isso é a turma do Mono, q faz questão de implementar a plataforma deles. ;-) Mas, aqui e ali eles pontuam coisas interessantes. Aquele chinês q a Google levou deles comandava um laboratório bem interessante, embora me pareça q nada dali tenha encontrado o caminho dos produtos da MS. E acho q a interface do MS Office 2007 abriu o caminho pra uma forma nova de interagir com um produto cuja interface ainda era baseada nos velhos guidelines CUA (acho q era isso . . . taí outra coisa bem antiga). Como só vi demonstrações e não uso o produto, desconheço os problemas q vieram junto com as alterações na interface, mas, ainda assim, me parece um passo bem interessante em um produto q tinha virado commoditie. Só lamento q a turma do OpenOffice.org tenha passado os últimos releases buscando inspiração na interface do MS Office 2003, ao invés de propor uma nova abordagem. Ponto para o Google Docs. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Talvez, mas o fato é q toda vez q eu levanto essa bola sobre inovação em algum contexto de SL os únicos explos concretos e traduzíveis em produtos citados são aqueles 2 q o prof. Pedro colocou em outra msg. Normalmente, eu peço àqueles q acham q há uma abundância de inovação em SL q apontem explos concretos e razoavelmente delineados disso, mas - infelizmente - a discussão costuma parar por aí, sem q eu consiga acrescentar mais elementos à minha busca . . . ;-) BTW, qtos às preferências pessoais, eu realmente gostaria q todo o conhecimento (científico) do mundo fosse livre e q todos pudessem dispor dele em prol da Humanidade. Coisa de quem teve infância trekker. Aliás, isso contraria as regras do SL, já q impedir q algo seja usado para propósitos malignos vai contra a liberdade 0 (rodar o programa para qqr propósito). rsrsrsrs Voltado à inovação e o SL, eu diria q *hoje* o Software Livre é uma forma inovadora de produzir coisas q muitas vezes não o são . . . Taí algo interessante para elaborar no blog . . . :-) [ ]s, olival.junior Em 26/02/2007, às 21:26, Antonio Fonseca escreveu: Enfim, essa discussão sobre inovação é mais ampla e complexa do q parece, e nem sempre nossas preferências pessoais correspondem à realidade . . . ;-) Não é possível também estar exatamente aí uma boa explicação para a sua discordância? ;-) Abraço, ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 22:16, Pedro A.D.Rezende escreveu: Quem é que falou aqui em abundância? A qualidade impl'ícita aqui é a importancia. Tbém acho q a qualidade é o importante. Tanto q disse isso explicitamente no reply a sua outra msg: Obviamente, estou falando de quantidade, não de qualidade. Se as inovações citadas não fossem livres, certamente não teríamos a Internet q temos hj. Será q meu reply não atingiu a lista? Aqui está na caixa de enviados e recebi um ack da lista. Agora, sobre quem falou em abundância, a resposta está nas msgs q antecederam minhas intervenções. O q eu frisei foi justamente q não creio q exista essa proliferação de soluções inovadoras em SL, o q não tem nada a ver com o peso relativo destas mesmas inovações. Pelas respostas q recebi até agora, parece q é isso mesmo. Mas, vai ver q inovação em SL é q nem aquele ditado: amigos e livros, poucos e bons. :-) Vamos então inverter essa questão, espertinho: eu peço que só me aponte tres inovações introduzidas por software proprietário que se equiparam em importância tecnológica e/ou social com a internet, o correio eletrônico e o uso de criptografia assimétrica em ambos. Não vejo o ponto no quiz show, já q em momento algum eu sustentei argumento contrário ao q está sendo dito no quote acima. Eu poderia até tentar argumentar sobre o q a planilha eletrônica Visicalc (já q é pra pegar coisas antigas) representou para a computação pessoal deixar de ser coisa de hobbysta e virar algo profissional; poderia falar sobre como o Lotus Notes (outra coisa velha) praticamente criou o conceito de groupware/workflow; poderia recordar as primeiras implementações proprietárias de Java e o q isso agregou de valor à Internet; poderia trazer à tona o velho ICQ e seu pioneirismo nas mensagens instantâneas (pelo menos em termos de massa); mas, é claro, tudo isso empalidece ante ao impacto social deste conceito um tanto qto vago de internet. Sem querer diminuir a importância do q as tecnologias livres representaram para a Internet, q - como eu já disse - certamente não existiria sem elas, muita coisa rolou nesse rio cyber-espacial nas últimas décadas para tornar a Gde Rede o q ela é hoje. E algumas vezes isso envolveu tecnologias proprietárias. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 22:29, Antonio Fonseca escreveu: Muitas vezes para a discussão não ficar enfadonha para o resto da lista. Bom, ninguém me mandou nada em PVT tbém. Se vc quiser ser mais específico naquela citação há duas ou três msgs atrás, não tem problema mandar em PVT. BTW, qtos às preferências pessoais, eu realmente gostaria q todo o conhecimento (científico) do mundo fosse livre e q todos pudessem dispor dele em prol da Humanidade. Coisa de quem teve infância trekker. Aliás, isso contraria as regras do SL, já q impedir q algo seja usado para propósitos malignos vai contra a liberdade 0 (rodar o programa para qqr propósito). rsrsrsrs O correto não seria, NÃO vai contra as regras do SL? :-) Não. Eu restringi no início do parágrafo q o conhecimento fosse usado em prol da Humanidade. Esse tipo de restrição contraria a liberdade 0 do SL. Ôpa, agora eu concordo e acrescento: ... não são porque não é necessário... :-) Discordo, pois reluto em enxergar o SL como mero implementador de tecnologias proprietárias. Há espaço para inovação em SL e não apenas no modo de produção. Eu citei vagamente o ZFS pq considero um excelente projeto livre (ainda q patrocinado pela Sun) q trará uma nova abordagem para a questão dos sistemas de arquivos. Uma vez esta discussão rendeu na lista do PSL- DF e chegou-se à conclusão de q o FUSE (filesystem in userspace) tbém era uma inovação livre. E tbém fui informado q há várias inovações no kernel OpenSolaris q estão sendo liberadas paulatinamente (livres, mas incompatíveis com a GPL). Isso eu não tive tempo de checar. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 22:23, Antonio Fonseca escreveu: A citação do iPhone foi oportuna para que eu pudesse compreender o que você está qualificando (reduzindo) como inovação, passando a contabilizar em termos de quantidade e por conseqüência disso deduzindo que existe menos inovação em SL do que em SP. Por partes: eu defini tim-tim por tim-tim o q estou chamando ou não de inovação no reply anterior. Envolvi conceitos desde Schumpeter (destruição criativa) até Clayton Christensen (o dilema do inovador). Acredito q esses caras tenham uma certa autoridade sobre o assunto e foram principalmente os conceitos deles q eu utilizei. Se vc acha q isso é reduzir, então dê vc aqui a sua definição de inovação pra nivelarmos o debate. Um problema significativo da sua abordagem (que possivelmente existe também em suas referências) é que ela não leva em consideração a diferença mais fundamental entre os modelos de desenvolvimento do SL e do SP. O Christensen cita o GNU/Linux explicitamente como um gde exemplo de inovação de ruptura e eu falei sobre isso na msg anterior, para ficar em só uma referência. Qto ao Schumpeter, vc deve saber q ele é um tanto qto mais antigo do q o SL . . . Há que se considerar fundamentalmente que o desenvolvimento do SL é colaborativo e incremental, assim sendo é razoável acreditar que o número de projetos (produtos) equivalentes e concorrentes entre si é reduzido em relação ao que ocorre com SP. Acredito q vc está bastante equivocado. Para pegar um exemplo local, faz poucos meses q houve uma discussão nesta lista sobre a proliferação de distribuições GNU/Linux q não acrescentam nada, exceto o nome do dono. Indo além do GNU/Linux, dê uma olhada no sourceforge e vc vai perceber q aparentemente muitos preferem começar um projeto novo sobre algum tema do q despender o tempo necessário para se familiarizar com outro projeto sobre o assunto. Na categoria Project Management, por explo, são citados 608 projetos. Supondo q uns 20% sejam realmente relevantes (regra dos 80/20), dá uns 120. E ainda assim não temos uma ferramenta livre de gestão de projetos q atenda aos requisitos do PMI. Vc vai olhar de perto e constata q são pouco mais do q um calendário com um gráfico de Gantt incorporado ou uma variação do bugzilla+CVS. Já o mundo proprietário tende à consolidação (seja por fusão, seja pelo domínio claro de um player), como pôde ser visto nos últimos anos no mercado de pacotes de escritório, ERP, banco de dados, etc. Não estou dizendo q isso é bom, apenas q a sua afirmação de q os projetos de SL são mais consolidados não parece se firmar qdos vemos os dados disponíveis. Há tempos li um estudo mais profundo sobre isso, mas não tenho os links aqui. Se eu conseguir resgatar, envio pra vc (era uma discussão sobre como a energia criativa gasta nessa reinvenção da roda em vários projetos livres acabava contribuindo para q um ou outro projeto mais focado conseguisse testar abordagens distintas sem ter q mexer em suas próprias premissas). Casualmente podem ocorrer os chamados forks que dão origem a novos projetos, equivalentes ao original e concorrentes. Nesses casos grande parte do esforço de desenvolvimento continua sendo compartilhado indiretamente mas em geral, com o decorrer do tempo, acontece o distanciamento crescente entre os objetivos e características específicas dos projetos. Me parece q vc se contradisse ao final deste parágrafo em relação ao q afirmou anteriormente. Por estes motivos eu acredito que a sua abordagem quantitativa, usada para afirmar que há mais inovação em SP do que em SL, não é tão precisa. Como eu já disse algumas vezes, eu citei a questão *quantitativa* justamente pq foi essa a abordagem sugerida ao tratar dos comerciais pró-SL. Foi sugerido q haveria mais inovação em SL e q o MacOS X e o Vista estariam apenas copiando funcionalidades de produtos livres. Eu discordei fornecendo os argumentos das msgs anteriores (q, aliás, ninguém rebatou ainda, pois toda hora tentam tirar o foco da questão quantitativa para a qualitativa). Agora qdo se fala em existe *mais* de alguma coisa a própria oração traz a idéia de quantidade. Se vc acha q há mais inovação em SL, sugiro q demonstre seu argumento, de preferência com alguns explos. Agora, se vc acha q as inovações q porventura tenham sido introduzidas via SL sejam mais importantes, lembro q em momento algum eu entrei neste tipo de comparação. Ela também não serve para nos responder um pergunta importante, quais dessas inovações são as mais importantes. De fato, mas em momento algum eu me propus a responder isso. Acho curioso q fiquem dando voltas ao redor das msgs q enviei, aparentemente sem ler o texto delas, e no final tentem mudar a pergunta ao invés de respondê-la. [ ]s, olival.junior ___ PSL-Brasil mailing list
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 26/02/2007, às 23:03, Pedro A.D.Rezende escreveu: Olival Gomes Barboza Júnior escreveu: muita coisa rolou nesse rio cyber-espacial nas últimas décadas para tornar a Gde Rede o q ela é hoje. E algumas vezes isso envolveu tecnologias proprietárias. Não fuja, enumere tres. Ok. De pronto me vieram à cabeça 5 tecnologias/produtos q nasceram proprietárias (e ainda o são em alguns casos), mas q IMHO tiveram impacto em tornar a rede esse Leviatã 2.0 q temos hj: (1) Java Applets (the network is the computer) (2) P2P (as primeiras gerações usavam protocolos proprietários - Kazaa e o FastTrack -, ou eram proprietárias como um todo - vide Napster). (3) AJAX (os primórdios do q viria a ser o q chamamos hj de AJAX vieram de implementações proprietárias no IE) (4) Quase todos os formatos de vídeo online (RealPlayer - q nasceu proprietário; WMV; e mesmo o Flash do YouTube - q não é bem vídeo, mas acabando passando por tal). (5) VoIP (embora o protocolo em si não seja proprietário - salvo engano -, foi o cliente proprietário Skype q colocou o uso de VoIP em outro patamar) O número (1) pode ser controverso, mas por um bom tempo foi apontado como o futuro da computação remota na Internet. Quem realmente mudou a questão foi o número (3), q, por sinal, é base de quase todos os pacotes de escritórios online (q prometem ser TNBT). O número (2) e o (4) são a base do q será a distribuição de conteúdo para entretenimento no século XXI. Estou pra ver o dia em q o YouTube vai usar theora ou ogg. O impacto do número (5) é evidente, dada a natureza disruptiva da tecnologia. Agora, NOVAMENTE, vamos deixar claro uma coisa: não estou aqui diminuindo ou achando q sem a base livre da Internet ela teria se tornado o q é hj. Estou apenas lembrando q em algumas instâncias tbém houve a introdução de conceitos inovadores implementados de forma proprietária. Porém, se existe aqui a crença de q tudo o q existe de relevante no mundo de TIC é apenas o q é livre, então não haveria razão de tanta luta para implementar alternativas livres a produtos proprietários, já q eles seriam irrelevantes. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 27/02/2007, às 00:12, Antonio Fonseca escreveu: Continuo achando que há fortes indícios de que o jeito livre (ou aberto) de fazer as coisas foi o que realmente viabilizou o tal Leviatã. Isso mesmo com a vantagem numérica (em inovação) para os produtos proprietários. E eu concordo com vc. Veja bem o q eu disse abaixo: muita coisa rolou nesse rio cyber-espacial nas últimas décadas para tornar a Gde Rede o q ela é hoje. E algumas vezes isso envolveu tecnologias proprietárias. No pto acima, eu já tinha dito na msg anterior q: Obviamente, estou falando de quantidade, não de qualidade. Se as inovações citadas não fossem livres, certamente não teríamos a Internet q temos hj. E ainda reforcei com o abaixo: Agora, NOVAMENTE, vamos deixar claro uma coisa: não estou aqui diminuindo ou achando q sem a base livre da Internet ela teria se tornado o q é hj. Software Livre tem diversos méritos, sejam sociais, éticos ou técnicos. E, como vc mesmo disse, o modo de produção de SL é distinto do Software Proprietário. Ser *quantitativamente* mais ou menos inovador não significa nada em termos de qualidade. E não foi sobre isso q eu falei em momento algum. [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Em 27/02/2007, às 00:36, Pedro A.D.Rezende escreveu: E isso aí veio à tona tudo proprietário e equipara em importancia com a internet, correio eletronico e criptografia assimétrica em ambos Pegando um trecho de um reply há duas msgs atrás, eu disse: Não vejo o ponto no quiz show, já q em momento algum eu sustentei argumento contrário ao q está sendo dito no quote acima.. O quote acima era justamente a sua frase anterior. Fiquemos por aqui. Para cada visão, seu horizonte. Ok. Continuarei procurando inovações em SL q tenham aparecido depois da década de 90. Se algum dia vc puder ajudar, agradeço à colaboração. [ ]s, olival.junior ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Nem Vista nem Mac OS X. A interf ace mais avançada é do software livre.
Voltando um pouco ao tema original desta thread, acho importante distinguir entre interface mais avançada e simplesmente com mais eye-candy. É mais ou menos como essa insistência em usar a interface do Minority Report como se fosse o suprasumo da usabilidade. Parece muito sofisticado ver o Tom Cruise usando luvas de VR para ficar movendo imagens e cenas 3D, mas, na prática, é uma interface muito pouco ergonômica (há um artigo bem interessante sobre isso nas entranhas do digg.com, mas não consegui recuperar agora). Usar aquela interface seria como fazer uma sessão de aeróbica sempre q vc quisesse editar um vídeo, por explo. Bom, pelo menos acabaria com essa imagem de q geeks são sedentários . . . ;-) Até o momento só tive chance de usar o XGL + Compiz. Nunca usei o Beryl. A única coisa q eu vi a mais q um Acqua do MacOS são os desktops virtuais, mas isso já vinha do GNOME ou KDE (ou quase qqr outro ambiente gráfico *nix). O cubo 3D rodando é só eye-candy pra troca de ambientes, sem acrescentar nada em termos de usabilidade. E, pelo q li e vi sobre o Beryl, ele tbém só tem mais eye-candy, sem nada q agregue gde coisa em termos de usabilidade, embora, ao menos, pareça ter uma possibilidade de personalização fantástica. Assim, se isso for pra frente, acho q deve se tomar bastante cuidado ao se trazer à tona q este ou aquele produto proprietário deve muito ao SL, pois seria muito fácil apontar exemplos de SLs q simplesmente implementaram conceitos já existentes no mundo proprietário. Ok, alguém vai dizer q é pq era preciso substituir uma funcionalidade já existente no mundo proprietário, mas isso está longe de ser inovador (pelo menos da forma q normalmente é feito). Os próprios explos citados anteriormente têm raízes proprietárias no final das contas. Afinal, o kernel BSD não deixa de ser filhote do Unix, a implementação da stack TCP-IP do Windows ser BSD tem raízes na maneira como MS lidou com aquisições anteriores (não necessariamente vinculado ao fato da stack ser livre), o conceito do browser como entendemos hj ainda é herdeiro do Mosaic/Netscape, e eu sempre escutei q os pioneiros nos widgets (na forma q tratamos aqui) foram os Yahoo!Widgets. Finalmente, acho q a questão mais importante aqui é q entramos em 2007 com um ambiente desktop livre competitivo. Se não é o mais inovador, ao menos é tão usável qto os outros, trazendo as vantagens inerentes ao SL. Se for para comparar, q seja em termos de funcionalidade, não de quem é mais inovador (até pq temo q neste caso o SL sairia perdendo). [ ]s, olival.junior Em 25/02/2007, às 18:44, Ricardo L. A. Banffy escreveu: Eu acho que começar dizendo que todo mundo copiou do SL (quando isso não é verdade - ninguém fez nada errado e tanto a Apple como a MS respeitaram as licenças do que usaram) é fazer inimigos pra não ganhar nada com isso. Ninguém está sugando - estão usando as ferramentas que foram criadas _das_maneiras_que_foi_permitido_usá-las_. Eu também acho a licença BSD profundamente idiota do ponto-de-vista de manter honesto o pessoal abaixo na cadeia (e seu uso pela MS é o exemplo mais gritante), mas, se quem escreve o software acha que é por aí, isso é entre ele e o resto da cadeia. No caso do Safari/KHTML a Apple pegou o código, adaptou para o que precisava e tornou público o resultado. Em nenhum lugar da licença dele está a exigência de nos devolverem as alterações de um jeito do qual gostemos ou que as alterações devem ter seu progresso acompanhado. De novo, se quem faz o código está insatisfeito com a licença, ela pode ser mudada no próximo release. Um efeito colateral do Safari/KHTML é que o Unibanco Empresas funciona com Konqueror melhor do que com Firefox. Devemos isso à Apple que tornou o KHTML visível na forma do WebKit. Pablo Sánchez wrote: Ok, então criemos um tema, um slogan, criemos um site, centralizemos as informações. Produzamos mídia que possa ser veiculada livremente em qualquer mídia, mostremos a história do software e o que seria dos sistemas proprietários hoje sem software livre (ex: TCP-IP do Windows que veio do BSD, kernel do Mac OS que veio do BSD, o KHTML que é utilizado no Safari da Apple, que é do KDE, os widgets do macosx e gadgets do vista que vieram do superkaramba, etc...) Enfim, mostrar o quanto nos sugam (idéias, leveza, brilhantismo, etc.) e o quanto nos devolvem (processos, patentes, etc). Em 25/02/07, *Antonio Fonseca* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu: Calma, calma, acho que podemos caminhar um passo de cada vez. A idéia do Banffy é ótima. E podemos incluir todo mundo no processo. Proponho que nos concentremos na elaboração e discussão de um bom roteiro e estratégia de divulgação em massa através da Internet. Com o roteiro pronto passaremos então para a fase de produção, os recursos necessários para a viabilização são apenas: PC