Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escr eve sobre a questão da RECE ITA e compras de licenças MS

2007-12-12 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
On Dec 10, 2007 4:03 PM, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Ok. Então realmente me enganei e a OIN não serviria a este propósito de
  proteção. :(
 Olival, que bom que vc postou esta mensagem! :)
 Neste debate todos aprendemos, inclusive sobre como mal-entendidos s/
 patentes de sw, e seus possíveis efeitos, são mais prováveis de ocorrer.

Pode crer. Esse lance de patentes e um bicho tao cabeludo que ninguem
entende direito. O que esta perfeitamente entendido nao gera
discussao, por isso essas treads sao populares.

Essa thread tava abandonada e nao tinha passado de tres posts, e eu
pensei ah, ta, agora so um offtopic para reviver essa thread. Entao
falaram de patentes e eu pensei pronto, agora o bicho pega.


-- 
Opções desconhecidas do gcc:
  gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
  dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


   Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escr eve sobre a questão da RECE ITA e compras de licenças MS

2007-12-09 Por tôpico Guilherme H. S. Ostrock
Pois é, guardadas as devidas proporções, é a mesma situação do Chile, só que
aqui a MS vai continuar dominando a receita e lá toda a população.

E com isso vendem a idéia de que o desenvolvimento tecnológico do país é
afetado por que queremos a qualquer custo ver o SL no governo não impota que
seja dito, por nós, só valem os argumentos deles.


On Dec 8, 2007 12:31 PM, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Além do que, Alexandre e o 'jornalista' estão falando de coisas distintas:

 Disputa comercial é disputa, liberdade digital é liberdade.

 O 'jornalista' deseja denegrir a posição moral pela defesa dessa
 liberdade, com a sujeira presente na disputa que narra, sob o pretexto
 de que o modelo de negócio de um dos envolvidos na disputa se beneficia
 -- e com isso robustece -- aquela posição moral, dentre as posições
 axiológicas que se chocam numa sociedade consumista e hedonista,
 sociedade na qual predomina a ideologia fundamentalista de mercado.

 Por trás do seu intento, na lógica de sua narrativa assenta-se a
 presunção implícita de que essa ideologia dominante é a realidade.
 Puro sofisma, fantasiado de 'jornalismo objetivo'.

 --
 ---
 prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
 Computacao - Universidade de Brasilia /__\
 tcp: Libertatis quid superest digitis serva
 http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
 ---


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Att.

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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escr eve sobre a questão da RECE ITA e compras de licenças MS

2007-12-08 Por tôpico Ada Lemos
Há tb uma lei tramitando no senado pra modificar a 8666 para dar mlhores
condições aos pregões eletrônicos.
Abs,
Ada

Em 08/12/07, Guilherme H. S. Ostrock [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Estamos falando de 40 milhões para a MS e apenas uma de suas
 representantes Gold Partner.

 1º Se licitação não é pra tratar da escolha mais vantajosa para
 administraçãoe dentro deste conceito a melhor solução combinada com o menor
 preço.

 Aliás, há previsão expressa para que compra de produtos de informática
 sejam realizados pela modalidade melhor técnica e preço que o pregão
 impede pois analisa somente o preço.

 Também, segundo o decreto 3.555/00 em seu artigo 3º,§ 3o determina quais
 são os bens de informática que podem ser adquiridos por esta modalidade,
 referidos no item 2.5 do anexo II, taxativamente delimita os a
 Microcomputador de mesa ou portátil (notebook), monitor de vídeo e
 impressora

 ou seja, a licitação começa irregular pela escolha da modalidade, o
 auditor analisa somente se o pregão deve ser presencial ou eletrônico, mas à
 risca, não deveria se quer ser pregão, e sim seguir os procedimentos da
 melhor técnica e preço.

 Esta licitação é tão perniciosa que limita até mesmo quem dentre os
 fornecedores M$ pode participar da licitação, exigindo que tenham
 certificação específica, beneficiando aqueles que estão direta e intimamente
 ligados à ela.

 Esta óbviamente é apenas uma dentre inúmeras restrições ilegais impostas
 pela strikemicrosoft/strike receita.

 Lembrem-se, são 40 milhões em jogo, não podemos ser ingênuos e achar que
 largarão o osso assim fácil, acho até que demoraram para responder.

 On Dec 7, 2007 9:21 PM, Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

  Resposta do Queiroz 
  http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13
 
 
  *Office x BR Office*
 
  Alexandre Oliva, um bamba do mundo livre, criticou o fato de eu ter
  mostrado estranhas coincidências que andam ocorrendo na disputa comercial da
  licitação do MS Office na  Receita Federal.  Estou colocando o link do seu
  blog nesta coluna, para que todos possam ler a sua versão. Aqui, ninguém
  escapa de ser criticado, nem eu.  Muita coisa não concordo, algumas
  informações foram até deturpadas, mas o leitor pode fazer as comparações
  necessárias e julgar sozinho.
 
  http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html
 
 
  *Aos fatos, os fatos*
 
  Só para reforçar: O que estava em questão na minha coluna, caro
  Alexandre, não era discutir quem tem a melhor solução ou preço a oferecer à
  Receita Federal. Tampouco se o órgão está certo ou errado na compra que
  deseja fazer. Questionei os métodos que estão sendo empregados nessa batalha
  comercial. Ao usarem esses meios, quem sempre os condenou quando eram
  empregados pelo mundo proprietário, caiu a máscara da pureza de princípios
  do mundo livre, aquela imagem do Davi brigando contra Golias. Ficou a
  apenas a impressão de que tudo, no fim das contas, não passa de uma guerra
  comercial.
 
 
  Em 07/12/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
Esquema EJ leia-se Eduardo Jorge Caldas Pereira.
   Eu não soube das compras do TCU, se tivesse sabido que as haveria de
   ocorrer, com toda certeza teria ido conversar com ministros do TCU sobre 
   as
   compras, por que não fazê-lo? Diálogo é sempre bom, a democracia
   agradeçe, argumentos são para ser mostrados ainda mais com o TCU que já
   fizera - lá atrás - a queda do monopólio da MS/TBA. Aliás, ainda está em
   tempo
   Abs,
   Ada
  
   Em 07/12/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED]  escreveu:
   
Por partes:
   
Ada Lemos wrote:
 O Auditor, além de especialista em programação e grande ideólogo
do uso
 de programas de código aberto, foi dono da empresa Padrão IX
 Informática e Sistemas Abertos Ltda - umas das líderes em
soluções na
 plataforma do Pingüim ( www.pix.com.br http://www.pix.com.br/
), com
 vários contratos dentro do governo federal e em tribunais
 superiores. Inclusive no próprio TCU.
   
Até aí, OK. Não tem nada de errado nele apontar um possível conflito
de
interesses e, caso um seja confirmado, que o tribunal substitua o
auditor.
   
 A empresa Padrão IX, criada por Fernando Cabral, virou um apêndice
da
 Policentro Informática, que comprou o seu controle societário. Foi
alvo
 de um grande escândalo ocorrido, em 2000, no Serpro, quando a
estatal
 era presidida por Sérgio Otero Ribeiro, que logo depois despencou
do
 cargo. Por trás dessa confusão tinha o chamado esquema EJ. E
mais não
 falo porque todos já sabem o que ocorreu, né?
   
O que é esquema EJ?
   
 Cuirosamente, o próprio TCU - que julgará a compra de Office na
Receita
 Federal - acaba de abraçar a plataforma Microsoft. Adquiriu pelo
 processo TC-017.068/2007-0, nada menos do que 3.000 licenças de MS
 Office Professional Plus 2007. Por sinal, 

Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escr eve sobre a questão da RECE ITA e compras de licenças MS

2007-12-07 Por tôpico Ada Lemos
Esquema EJ leia-se Eduardo Jorge Caldas Pereira.
Eu não soube das compras do TCU, se tivesse sabido que as haveria de
ocorrer, com toda certeza teria ido conversar com ministros do TCU sobre as
compras, por que não fazê-lo? Diálogo é sempre bom, a democracia
agradeçe, argumentos são para ser mostrados ainda mais com o TCU que já
fizera - lá atrás - a queda do monopólio da MS/TBA. Aliás, ainda está em
tempo
Abs,
Ada

Em 07/12/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Por partes:

 Ada Lemos wrote:
  O Auditor, além de especialista em programação e grande ideólogo do uso
  de programas de código aberto, foi dono da empresa Padrão IX
  Informática e Sistemas Abertos Ltda - umas das líderes em soluções na
  plataforma do Pingüim (www.pix.com.br http://www.pix.com.br/ ), com
  vários contratos dentro do governo federal e em tribunais
  superiores. Inclusive no próprio TCU.

 Até aí, OK. Não tem nada de errado nele apontar um possível conflito de
 interesses e, caso um seja confirmado, que o tribunal substitua o auditor.

  A empresa Padrão IX, criada por Fernando Cabral, virou um apêndice da
  Policentro Informática, que comprou o seu controle societário. Foi alvo
  de um grande escândalo ocorrido, em 2000, no Serpro, quando a estatal
  era presidida por Sérgio Otero Ribeiro, que logo depois despencou do
  cargo. Por trás dessa confusão tinha o chamado esquema EJ. E mais não
  falo porque todos já sabem o que ocorreu, né?

 O que é esquema EJ?

  Cuirosamente, o próprio TCU - que julgará a compra de Office na Receita
  Federal - acaba de abraçar a plataforma Microsoft. Adquiriu pelo
  processo TC-017.068/2007-0, nada menos do que 3.000 licenças de MS
  Office Professional Plus 2007. Por sinal, os mesmos condenados na
  alaranjada representação contra a Receita. E já estão em pleno uso nas
  estações de trabalho do TCU. Ninguém do mundo livre foi lá criticar.
  Preferiram o velho ditado: Em casa de inhambú, jacu não entra.

 Isso parece chato...
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