Roberto

É... tem espaço para várias posições. Não tenho absolutamente nada contra posições radicais. Pessoalmente, creio que a intercomunicabilidade de sistemas é assunto de interesse da comunidade de software livre e deveríamos explorar mais este conceito. E sim, é um evento de software livre, mas é um evento de software (e hardware - olimpíada de robótica). A organização do evento não distribui windows, nem recomenda seu uso, mas não ignora que a Microsoft exista. em relação a "No congresso do MST usarem nos lanches o leite da monsanto...". Ainda acho estranho que ninguém faz barulho quando a Oracle patrocina evento.

Acredito que este debate, neste nível muito salutar. Porque precisamos pensar na sustetabilidade financeira de eventos, comunidades, e pricipalmente, das pessoas.

Mas concordo também e principalmente com a primeira mensagem que indica a gente não se pautar por esta discussão, pois isto (a simples contraposição entre livre e proprietário) é só um assunto que reduz muito o mundo do software livre, que tem sua pauta própria no mundo da infraestrutura da internet, da interoperabilidade, na compra e/ou desenvolvimento de soluções para governo.


Julian




Em 29/11/2008 às 17:40 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:
Olá,

O Ensol (segundo o Anauac) tem uma postura louvável e radical sobre isso: Não aceita como patrocinador nem a Microsoft, nem Oracle. É uma posição diferente que respeitamos. Afinal pluraidade e liberdade são afins.

Eu diria que a grande parte dos eventos pequenos. No CESoL (Ceará) tivemos oferta da MS e também negamos, acho que essa não é uma posição só radical ou louvável, mas sim algo coerente. Imagina a cena: No congresso do MST usarem nos lanches o leite da monsanto ou num evento de vegetarianos distribuirem carnes... É algo que acho no sentido de "a comunidade está abrindo as pernas" para conseguir verba (cooptação do movimento).
 
Trabalho num governo que construímos uma política de sodftware livre, que qualquer compra de licenças de software é exceção. Tem que argumentar, mosttrar que não tem em software livre. É uma postura radical perante os players de mercado.

O pessoal do Governo do Ceará também está nessa linha (com uma linha filosófica bem distante da Celepar e conhecimento livre)... Isso sim acho que é louvável, mas que deveria ser natural :)

Abração,
Roberto



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