O O Globo botou na parte mais vistosa do seu portal chamada para o PL
em pauta e pedindo par os internautas se pronunciarem.
Achei que isto poderá ser uma oportunidade de nós nos manifestarmos.
Bom saber que a dita grande imprensa está de olho.
Não concordo com o PL e acho que temos ainda tempo pra dar um guenta nisto tudo.
De repente, algum senador pede vistas, um conjunto de senadores o
fazem e ai o tempo passa, o tempo voa, o final do ano chega e tudo vai
pras calendas
Serys é membro titular da CCJ, por que não faz-se pedidos pra ela
pedir vista e abrir discussão séria sobre o assunto??
No momento, é fazer ação protelatória.
Mandem e-mails pra ela já
[EMAIL PROTECTED]
Amanhã e depois, passarei os dias no Congresso e vou ver o que posso fazer.
Alguem disse que o Lobby poderoso é das certificadoras que por detrás
deve estar nada mais nada menos do que a Febraban.Entrementes, podemos
dar uma ajudinha na direção em contrário, fazendo trabalho
protelatório.
E, depois da votação na CCJ que é da admissibilidade constitucional do
PL, tenho de verificar pra onde irá se for votada favoravelmente.A
feitura de uma lei tem caminho longo, e depois ainda tem-se o recurso
do VETO.
Não é a toa que ADOREI a Campanha da FSFLA em falar com o Lula, enfim
o PRESIDENTE.Qt coisa não poderemos fazer por este ramal??!!!...
Se a moda pegar.....
Ai meus sais!!
O Parlamento Livre se estivesse operacional poderia sozinho levar
muitas questões a bom termos, como esta por exemplo
Mas, quem de fato aqui me ajuda com ele??
E ai qd ocorre algo assim....me dá vontade de .....sei lá o que até.
Nunca vi uma GREI tão avessa a dar solidariedade a um trabalho como o Parli.
Fico assustada com tão pouca vontade de ir mesmo pra exercícios de
cidadania usando as TICs em SL como mediadores pra haver democracia
participativa.
Tristeza minha à parte com a, praticamente, nenhuma ajuda que nunca
tenho da comunidade de SL, consegui, finalmente, depois que o Pablo
com a sua ADSL não quiseram mais estar comigo no Parli lá pelas razões
deles, ter uma ONG/OSCIP ligada à informática, a TICs para abrigar
meus projetos e assim poder viabilizar recursos através dela.Meses e
meses venho perdendo por faltar algo assim.Nenhuma andorinha faz
verão.
Agora, poderei ir em frente com a institucionalização dos meus
projetos, pois tenho agora mais do que uma, duas ONG/OSCIPs.
E como conheço mesmo este ramal que me propus a trabalhar, quero ver
daqui a pouco, como será.Faltava-me, de verdade pra valer, era o lado
tecnico, o lado que sou, completamente, jejuna.
Sem recursos nada anda e não vou bricar com este departamento, estou
exasta de tirar leite de pedra.Ninguem quer nada com a dureza, mas
quer-se e muito ações maravilhosas de legítimo lobby democrático legal
ético competente eficaz o que for de muito excelente.
Engraçado como as coisas são:
- As duas ONGs/OSCIPs me procuraram, não tinha noção de suas
existências.Surprezas das surprezas e agora, só posso ir em frente,
com PNUD, sem PNUD, com este ou aqueles e aquilo.
E lá vou eu amanhã, calçar a cara e torrar o Azeredo.
Hj ia sair, mas resolvi ficar recolhida, refletindo, estudando, vendo
como fazer o meu 14 BIS levantar vôo e ter vôos de Condor, de Águia de
Haia tb.
Abs,
Ada


On 11/6/06, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
<[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Esta é uma questão polêmica, mas discordo que este projeto seja contra a
inclusão digital, porque a inclusão digital como qualquer ato educativo deve
caminhar junto com a ética e os desafios do nosso mundo cada vez mais
mediado pelas tecnologias. Cabe ao educador das escolas trabalhar as
questões e desafios éticos do mundo digital de forma saudável e sem
terrorismo.

No caso do trabalho crianças e adolescentes não acho um erro responsabilizar
o professor se algo de errado ocorre no laboratório de informática no
momento da aula dele. Eu como educadora de inclusão digital que sempre
trabalhei com pré-adolescentes trabalho direto com o uso do consentimento
informado e em cojunto com a família, mesmo quando os pais são analfabetos
digitais (que era o caso da maioria dos pais dos meus alunos) e falo de
ética com os alunos sempre que há uma oportunidade ou quando iniciava uma
nova ferramenta. Por exemplo, o blog é uma excelente ferramenta pedagógica
em sala de aula, porém a grande verdade é que esta é uma ferramenta que
envolvem alguns desafios éticos e muitos professores não trabalham com
consentimento informado e com a autorização dos pais e acham isso
desnecessário e besteira mesmo a legislação sendo clara. E não duvido nada
que tenha muito educador que trabalha ferramentas sem ler o contrato
jurídico e coloca eu aceito.

A questão é que rolam coisas graves a partir de laboratórios de informática
na questão ética nas escolas públicas e muitos professores fazem vista
grossa. Dependendo da gravidade do que ocorre, não acho erro responsabilizar
o professor. E acho dever do professor no momento que escolhe trabalhar uma
ferramenta virtual ler o termo de uso destas ferramentas. Eu acho que a
inclusão digital nas escolas e nos Telecentros deve caminhar ao lado da
ética e as escolas têm que estar preparadas para os desafios éticos do
universo digital. Dependendo da gravidade do que ocorre em sala de aula, há
momentos que o professor e diretor tem que acionar a justiça e caminhar em
conjunto com ela, porque faz parte do seu dever ético e sua autoridade. É
importante para o educador ter noção da sua autoridade em sala de aula e
saber como agir quando as coisas vão bem e também quando as coisas não vão
bem.O meu receio é que esta lei venha abrir um precendente para ocorrer no
país o mesmo que  ocorre no sistema educacional dos EUA em decorrência dos
paus que a escola tomou da justiça pelos problemas que rolaram por lá.

Eu já tive um problema com blog meio sério na minha sala de aula (no caso
era bullying de um aluno de outra sala), mas cujo desfecho teve um final
feliz. Eu percebi que duas s alunas estavam desatentas e de longe vi elas
acessando um blog xenófobo bem distante e fui ver o que estava acontecendo.
Eu podia ter feito vista grossa, mas não fiz e fiz cópia, imprimi conversei
com os pais e levei a questão para a direção da escola. Consegui tirar o
blog do ar no mesmo dia, pois fiz a denúncia ao servidor. Contudo, eu
percebi pela reação da turma que as três crianças precisavam de proteção -
tanto a que fez o blog contra estas minhas alunas como as minhas alunas que
receberam este bullying. E não deu outra,  a escola tinha suas gangues e
juntou uma gangue para bater no jovem que fez o blog e outra gangue que
queria bater nas alunas, por ter delatado para mim e eu tirado o site
"famoso na escola" do ar. Durante um mês me comprometi com os pais de levar
a criança até o ponto de ônibus para protegê-las na saída da escola até a
poeria baixar. Se algo tivesse acontecido com elas eu seria responsável, sim
e teria que responder pelos meus atos pois eu era a autoridade em sala e
tinha conhecimento do fato.

 E sabe o que os professores da escola me disseram  que eu não devia ter me
metido porque como era  na Internet aquilo era algo externo que não tinha
nada a ver com a escola (para o meu espanto, pois tudo ocorreu a partir do
laboratório da escola).  Mas a história teve um final feliz e foi um momento
rico para se discutir desafios éticos no universo virtual a partir de um
fato concreto.  Só acho que muitos educadores têm que se preparar mais
acerca da sua responsabilidade e questões éticas do universo digital e
trabalhar isso de forma tranquila, sensata e saudável. Porém, não conheço a
lei direito e tenho receio que certos abusos possam ocorrer a partir daí.

Um abraço,
Ana Maria.





2006/11/6, Ada Lemos <[EMAIL PROTECTED]>:
>
> Projeto quer controlar acesso à internet
>
> ELVIRA LOBATO
> da Folha de S.Paulo, no Rio
>
> A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará, na próxima
> quarta-feira, um projeto de lei que obriga a identificação dos
> usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva
> interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de
> bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas,
> filmes, imagens), entre outros.
>
> O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão de dois a
> quatro anos. Os provedores ficariam responsáveis pela veracidade dos
> dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos à mesma pena (reclusão
> de dois a quatro anos) se permitissem o acesso de usuários
> não-cadastrados. O texto é defendido pelos bancos e criticado por ONGs
> (Organizações Não-Governamentais), por provedores de acesso à internet
> e por advogados.
>
> Os usuários teriam de fornecer nome, endereço, número de telefone, da
> carteira de identidade e do CPF às companhias provedoras de acesso à
> internet, às quais caberia a tarefa de confirmar a veracidade das
> informações.
>
> O acesso só seria liberado após o provedor confirmar a identidade do
> usuário. Para isso, precisaria de cópias dos documentos dos
> internautas.
>
> Críticas
>
> Os provedores de acesso à internet argumentam que o projeto vai
> burocratizar o uso da rede e que já é possível identificar os autores
> de cibercrimes, a partir do registro do IP (protocolo internet)
> utilizado pelos usuários quando fazem uma conexão. O número IP é uma
> espécie de "digital" deixada pelos internautas. A partir dele,
> chega-se ao computador e, por conseguinte, pode-se chegar a um
> possível criminoso.
>
> Principais alvos do cibercrime, os bancos e os administradores de
> cartões de crédito querem a identificação prévia dos internautas. O
> diretor de Cartões e Negócios Eletrônicos da Febraban (Federação
> Brasileira de Bancos), Jair Scalco, diz que não adianta criar leis
> para punir as fraudes na internet se não houver a identificação
> obrigatória de todos os internautas. Ele defende que os registros de
> todas as conexões sejam preservados por pelo menos três anos.
>
> O projeto recebeu muitas críticas. "É uma tentativa extrema de
> resolver a criminalidade cibernética, que não surtirá efeito. O
> criminoso vai se conectar por meio de provedores no exterior, que não
> se submetem à legislação brasileira, ou usará laranjas [terceiros] e
> identidade falsa no Brasil", afirma o presidente da ONG Safernet
> (Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos), Thiago
> Tavares. A entidade é dirigida por professores da Universidade Federal
> da Bahia e da PUC daquele Estado.
>
> Para Tavares, o projeto, se aprovado, irá burocratizar e restringir o
> acesso à internet. "Não se pode acabar com a rede, em nome da
> segurança, porque ela nasceu com a perspectiva de ser livre e trouxe
> conquistas muito grandes, como a liberdade de informação e de
> conexão", afirma.
>
> Para ele, os provedores tenderão a dificultar o acesso das pessoas à
> rede mundial de computadores, com medo de serem responsabilizados
> criminalmente por atos dos usuários.
>
> Lobby
>
> O relator do projeto é o senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador
> de Minas Gerais. Os especialistas do setor dizem que o mentor das
> mudanças é o assessor de Azeredo José Henrique Portugal, ex-dirigente
> do Serpro, estatal federal de processamento de dados.
>
> O presidente da ONG Safernet diz que, por trás da identificação e da
> certificação prévias dos usuários da internet, está o lobby das
> empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que
> atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet.
>
> De acordo com ele, o projeto está na contramão da democratização do
> acesso à internet, ou inclusão digital, pretendida pelo governo.
>
> Leia mais
> # Senador quer responsabilizar professores pelo uso da internet em escolas
> # Uso indevido de internet prevê pena de reclusão
>
> Especial
> # Leia o que já foi publicado sobre controle da internet
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