Saudações OSM
Á revelia do autor, que apenas o publicou na sua página e o anunciou no grupo 
OSMPortugal do Telegram, mas que pelo seu interesse  merece ter maior 
divulgação, aqui vos deixo  os parágrafos iniciais. O resto do texto pode ser 
lido em:
https://www.openstreetmap.org/user/hvalentim/diary/48134
Quote:
Reúno aqui um conjunto de reflexões avulsas sobre o mapeamento do património 
português classificado, mormente arquitectónico, no OSM; algumas lacunas 
detectadas e outras tantas propostas de melhoria/uniformização de critérios. 
Por facilidade, a exposição reparte-se em 8 (oito) alíneas. As sugestões de 
procedimento estão diferenciadas com fundo verde.
A) COMO LIDAR COM A PLURALIDADE DE SÍTIOS DE REFERÊNCIA?

Como é sabido, temos em Portugal pelo menos três bases de dados de entidades 
públicas em matéria de Património imóvel, cada qual com as suas 
particularidades. A saber:
1 – DGPC - Direcão Geral do Património Cultural (5737 registos) - 
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/
   
   - Focada no processo formal de classificação, mantém os dados mais 
actualizados relativamente ao trâmites e legislação aplicável em cada caso. 
 
   
   - É bastante mais consistente do que o SIPA na classificação da informação 
(pese embora os KITs Património, originais do IGESPAR). Tem um reduzido número 
de categorias – mormente “Situação Actual” e “Categoria de Protecção” - em que 
reparte coerentemente cada registo. No SIPA a informação foi notoriamente 
introduzida de forma aberta, mediante redacção manual, por distintas pessoas, 
ao longo dos anos – está, por conseguinte, sujeita a nomenclaturas variadas e 
também a maior número de imprecisões.
 
   
   - A DGPC é a melhor fonte para informação sobre (seguindo a convenção, 
“Campo DGPC -> key equivalente no OSM”):
 
   
   - "Categoria de Protecção" -> heritage (níveis 1,2 e 7)
   - "Categoria de Protecção" -> heritage:ref
   - "Situação Actual" -> site_status
   - Em contrapartida a base de dados DGPC é substancialmente mais lacónica 
quanto às classificações do património local (promovidas pelas câmaras) e 
totalmente omissa quanto ao regional (promovido pelas entidades dos governos 
autónomos dos Açores e da Madeira).

2 – SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (34357 
registos) -  http://www.monumentos.gov.pt
   
   - Bastante mais exaustiva.
   - Decompõe um conjunto de campos úteis para o preenchimento dos 
correspondentes no OSM. Designadamente:
   
   - Protecção -> heritage (nível 4 – regional, por sinal não documentado no 
wiki do OSM)
   - Afectação -> operator
   - Propriedade -> site_ownership
   - Época de Construção -> start_date e eventualmente historic:civilization -> 
historic:period -> historic:era
   - Arquitecto/Construtor/Author -> builder

3 – Portal do Arqueólogo (34605 registos) - 
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Fonte dilecta mormente em matéria de historic=archeological_site e derivados, 
fornecendo, melhor do que os outros, detalhes preciosos sobre as intervenções 
realizadas e o “Período” -> historic:civilization -> historic:period -> 
historic:era et cetera...
Assim, atendendo ainda a que:
   
   - 2 e 3 fornecem referências passíveis de identificar cada objecto 
individual ("Número IPA" e "CNES" – Código Nacional de Sítio, respectivamente). 
   - A presença dessas referências (identificadores únicos), bem como de 
ligações (urls) para as respectivas páginas com os detalhes de enquadramento 
histórico, é importante não só para organização do trabalho; para referência do 
utilizador final que procura fontes para se documentar e comprender os locais, 
como, finalmente, e não menos importante, para assegurar, se for caso disso, a 
possibilidade de benefício do trabalho dos colaboradores do OSM para melhoria 
das fontes públicas (não sendo incomum constatar-se que as localizações do OSM 
são mais precisas e diferem substancialmente das oficiosas - bastas vezes meras 
aproximações grosseiras).

Prefigura-se, finalmente, para o que nos interessa, um cenário em que, no 
limite, se quisermos incluir um imóvel com o máximo de completude, é possível 
encontrar casos com 5 (cinco) urls (sendo património mundial, estando presente 
nos 3 inventários oficiais e possuindo ainda uma página própria, independente 
deles – e.g. sendo coincidentemente um Museu aberto ao público…) e 2 (dois) 
identificadores (IPA e CNES). 
Colocando-se a questão: como organizar tanta informação de forma coerente e sem 
atropelo?...Unquote




Cumprimentos
TopoLusitaniaPS : o (O OSM e o património português) é de minha autoria
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