A Espiral de Ulam e o Gênio de
Euler<http://lablogatorios.com.br/100nexos/2008/10/01/a-espiral-de-ulam-e-o-gnio-de-euler/>

[image: Ulam_espiral2fdsa]

Olhe para os pontos acima. Não são aleatórios, de fato representam *um
padrão de importância fundamental* para a computação, a tecnologia e a
economia mundial. E embutem um pequeno, ou enorme, *mistério*.

Primeiro, o mistério, que deve ser o mais curioso. Olhe de novo para os
pontos acima. Consegue enxergar *algum padrão*, alguma característica que se
destaque? Algo como… uma série de linhas diagonais? É esse o pequeno, ou
enorme, mistério.

E então, o que a série representa. É uma *Espiral de
Ulam<http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiral_de_Ulam>
*, criada pelo polonês *Stanislaw* que, entediado, rabiscou-a em um papel
(isso ele fez nas horas vagas, durante o trabalho inventou a bomba de
hidrogênio e a propulsão nuclear por pulsos, entre outras coisas).

O grafo representa a série de números primos como pontos em uma espiral
começando com o número 1 no centro e desenrolando-se a partir daí:

[image: 250px-Ulam-Spirale1] [image: 250px-Ulam-Spirale2]

Ulam logo notou as diagonais que saltam tanto aos olhos, e surpreendeu-se,
porque *não se conhece qualquer razão trivial para tantas delas*, que
continuam ocorrendo mesmo quando a espiral é estendida a números
incrivelmente grandes. Mistério.

Ou não? Você pode pensar a princípio que, como todos os números primos são
ímpares — exceto o 2 –, é de se esperar que números primos adjacentes na
espiral só o podem ser na diagonal. Na vertical e horizontal, números
ímpares estão cercados por números pares. E estará certo ao pensar assim.

Contudo, números primos podem encontrar outros números primos a duas casas
adjacentes em praticamente todas as direções. Também poderiam surgir padrões
a partir daí, mas aparentemente, não é o que ocorre, pelo menos não de forma
tão comum quanto as diagonais próximas.

Elas, por sua vez, se relacionam com uma curiosidade descoberta em sua forma
inicial pelo prodígio *Euler*, de que o polinômio* 4n^2 + bn + c* gera uma
grande quantidade de números primos a partir de números
consecutivos<http://www.apophenia.freeuk.com/ulam.htm>.
Por quê? Não há uma resposta clara para todas as soluções (para a de Euler, há
um 
tanto<http://www.mopedia.co.uk/2007/12/eulers-prime-generating-equation.html>),
até porque — e este é o gigantesco mistério — *não existe nenhuma forma
trivial de gerar todos os números primos*.

Os primos são um dos fundamentos da teoria de números e o pilar que permite
a criptografia <http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm98/icm12/criptografia.htm>e,
assim, a segurança de sistemas computacionais modernos. As chaves de
segurança trocadas quando você usa o banco online só são seguras graças aos
números primos. Há muitas curiosidades a respeito
deles<http://www.geocities.com/%7Eharveyh/primes.htm>,
e as diagonais na espiral de Ulam podem ser apenas mais uma, sem nenhuma
razão em especial.

*Ou não*. Há diversas questões fundamentais em aberto na matemática, boa
parte delas está relacionada com os primos e uma delas pode um dia explicar
a espiral de Ulam. Em outras palavras, estas diagonais podem representar um
padrão relacionado com alguma série de equações e termos que podem
revolucionar a matemática, e quebrar todas as senhas de computador do mundo.

Seja como for, por enquanto já há pelo menos uma grande utilidade pública
para a espiral. Com esta representação gráfica, qualquer um pode ver um
padrão matemático que antes só era visível claramente a um prodígio
fabulosamente extraordinário como
Euler<http://dererummundi.blogspot.com/2007/04/o-planeta-de-euler.html>(como
ele enxergou tal padrão, ninguém sabe).

Isso é tanto um atestado de nossa capacidade coletiva, como seres humanos,
de reconhecer padrões — ver essas diagonais "saltando aos olhos" não é uma
tarefa tão trivial — quanto nossa potencialidade individual fabulosa,
representada aqui pelo gênio suíço. Para ele, não foi preciso desenhar.

Se isso por si só já não é fascinante, então apelemos para o "místico". *Arthur
C. Clarke*, anos antes de Ulam, descreveu o padrão diagonal nos primos. Mas
o fez em sua obra de ficção científica, "A Cidade e as Estrelas", sem jamais
desenhar o padrão em si mesmo, sem nem mesmo desconfiar que o padrão de fato
existia.

Perguntado muito depois sobre de onde havia saído aquele trecho presciente,
Clarke respondeu que "depois de meio século *eu não tenho idéia do que me
fez pensar nisso*". Talvez nem Euler.

*Mais*:
- *A whirlpool of
numbers<http://plus.maths.org/issue25/features/whirlpool/index.html>
*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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