Divulgando ciência “errada” do jeito
certo<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/04/divulgando_cincia_errada_do_je.php>

“O Sol é uma Massa de Gás Incandescente” pode soar como mais um daqueles
“fatos científicos” de um monótono livro. Mas em sua versão em inglês já
permite perceber a rima que pode formar mesmo um refrão: “The Sun is a Mass
of Incandescent Gas” – repita três vezes, ou assista ao fantástico clipe da
música acima cantada pelos *They Might Be Giants*, todo legendado para
vocês.

*Assista ao 
vídeo*<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/04/divulgando_cincia_errada_do_je.php>

Já havíamos destacado as excelentes canções de divulgação científica da
banda TMBG no ano
passado<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2009/09/they_might_be_giants_science_i.php>,
mas um detalhe passou despercebido. A música acima é a nona faixa do CD e
DVD, intitulada “Por que o Sol Brilha?”. Ela é seguida pela última faixa,
“Por que *Realmente* o Sol Brilha?”. Porque, muito simplesmente, a divertida
música original de divulgação científica estava errada.

Confira a próxima faixa, também legendada, “Por que Realmente o Sol
Brilha?”:

*Assista ao 
vídeo*<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/04/divulgando_cincia_errada_do_je.php>

O refrão é agora “O Sol é um Miasma de Plasma Incandescente”, ou na rima em
inglês, “The Sun is a Miasma of Incandescent Plasma”. Não é realmente feito
de gás, e sim de plasma, “nem gás, nem líquido, nem sólido”, o quarto estado
da matéria.

É sensacional apresentar duas músicas bacanas, uma após a outra, em que a
segunda contraria a primeira. Alguns estranhariam, mas esta é a própria
natureza do processo científico, e pode ser bem entendida porque a música
original ensinando que o Sol é uma massa de gás foi originalmente escrita da
década de 1950, baseada em um livro de divulgação de 1951.

A série original de discos de vinil de onde a banda TMBG tirou a música
sobre o Sol foi produzida há mais de meio século por *Hy Zaret* e *Lou
Singer*, e algo fortuitamente curioso é que Zaret também escreveu a letra de
“*Unchained Melody*”, uma das mais tocadas músicas de todos os tempos,
conhecida mesmo das gerações atuais como “a música do filme *Ghost*”. Da
próxima vez que escutar o refrão “*oooohhhh my love*”, você pode se lembrar
que o mesmo compositor ensinava que “*the sun is a mass of incandescent gas*”.
e tantas outras lições que ao contrário desta continuam válidas – mas podem
se mostrar não tão válidas em mais alguns anos.

Em tempos de Internet, *Jef Poskanzer* converteu todos os discos da série
original “*Baladas para a Era da Ciência*” ao formato digital e
disponibiliza as músicas para download, são imperdíveis. Clique para
conferir:

[image: space] <http://www.acme.com/jef/singing_science/>

Imperdíveis, ainda que algumas contenham conhecimento datado, e que de fato,
já era datado na década de 1950. A divulgação científica não raro caminho
com um pouco de atraso em relação aos avanços da ciência, e antigamente isso
era ainda mais verdade. Mais importante que uma coleção de “fatos”, seja o
sol gás ou plasma, é entender que a ciência envolve o método científico
através do qual o conhecimento é constantemente atualizado.

O caso das músicas lembra outro episódio de letras de música com referência
à ciência sendo corrigidas, como “*Nine Million Bicycles*” de *Katie Melua*,
que já foi blogado por aqui em
2008<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2008/01/nove-milhes-de-bicicletas-e-o-universo-observvel.php>.
Você também pode conferir *Michael Shermer* comentando o caso no final de
sua apresentação TED em 2006 (pouco depois dos 11 minutos), clique em “view
subtitles” para legendas.

*Assista ao 
vídeo*<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/04/divulgando_cincia_errada_do_je.php>

 Cientistas ou mesmo divulgadores de ciência não são seres perfeitos. Além
dos erros, há fraudes e há mau caráter como em todo empreendimento onde
houver seres humanos. Mas em nenhum outro empreendimento humano a busca,
exposição e reconhecimento de erros e enganos é um dos mecanismos centrais e
essenciais como é na ciência, e é fabuloso que esta capacidade de reconhecer
e lidar com erros se transmita mesmo na forma como divulgadores de ciência
possam lidar com suas próprias trapalhadas. Quem dera outras instituições e
figuras tratassem suas próprias limitações com tanta naturalidade.

Como bem resumiu Shermer, “quão sensacional não é isto?”.

[Dica inestimável do @uoleo <http://twitter.com/uoleo>, scibling do
42<http://scienceblogs.com.br/uoleo/>
]


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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