O Apocalipse Inevitável (parte
III)<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/07/o_apocalipse_inevitvel_parte_i_2.php>
*Assista ao 
vídeo*<http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/07/o_apocalipse_inevitvel_parte_i_2.php>

Na noite de 20 de novembro de 1983 quase 100 milhões de americanos
assistiram a um filme na TV. Era “*The Day
After<http://en.wikipedia.org/wiki/The_Day_After>
*” (1983), produzido por uma das principais cadeias televisivas, retratando
em mais de duas horas e da forma mais realística possível – a um filme
dramatizado – os efeitos de um confronto nuclear entre forças da OTAN e a
então União Soviética. No clipe acima, que pode ser perturbador, estão os
trechos mais impactantes do ataque nuclear em si mesmo, com ogivas
explodindo sobre duas cidades do Texas e seus efeitos imediatos nos
arredores.

[image: t8w07p]

Os efeitos especiais de quase trinta anos podem parecer hoje datados, ainda
que alguns momentos tenham sido extraídos diretamente de filmagens de testes
nucleares reais. As imagens, no entanto, ainda devem causar impacto:
abstraia as limitações dos efeitos especiais e lembre-se de que esse
Apocalipse foi, e é, muito real. No evento de uma guerra nuclear, com a
detonação de uma ogiva nuclear mesmo a quilômetros de distância, todos seus
aparelhos eletrônicos, computadores, Internet, celulares, irão queimar com o
pulso eletromagnético, exatamente como os carros e o blecaute no filme.
Momentos depois o estrondo, com a destruidora onda de choque e calor poderão
atingi-lo. Ainda que se escape do impacto e calor, a batalha pela
sobrevivência se dará com os efeitos da radiação e o colapso social, estes
abordados ao longo do resto de “*The Day After*”. Se isto não lhe causar
calafrios, nada mais o fará.

As cenas podem ser mais do que perturbadoras, traumatizantes, e com razão.
Precisamos, e devemos temer este cenário, representando aquilo que sob
nenhuma hipótese deve ocorrer. “*The Day After*” foi produzido em um momento
crucial quando a Guerra Fria se aquecia novamente e um novo presidente
republicano, *Ronald Reagan*, prometia que os EUA poderiam vencer um
conflito nuclear com um número aceitável de “baixas”. Mostrar que este
número “aceitável” de mortes era inaceitável para toda a população sob
qualquer ponto de vista era o objetivo do drama.

[image: ap8610110119_500]

Segundo o diretor de “Day After”, *Nicholas Meyer*, quando três anos depois
Reagan ao invés comprometeu-se a um tratado de redução de mísseis nucleares
com o premiê soviético *Mikhail Gorbachev*, teria lhe enviado um telegrama:
“*Não pense que seu filme não teve parte nisso, porque teve*”. Um filme
salvou o mundo. Mas não apenas um filme, claro.

Logo após a exibição de “Day After”, com a população chocada pelo que havia
assistido, o canal exibiu um debate com cientistas, políticos e
representantes do governo. Presentes estavam nada menos que *Henry Kissinger
* e *Robert McNamara*, o congressista *William F. Buckley*, o secretário de
estado *George Shultz* e como cientista, o doutor *Carl Sagan*. Era
finalmente hora de Sagan também salvar o mundo.

No próximo texto.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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