Justiça Eleitoral no Brasil é assim... GIL
 
-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Marko Ajdaric
Enviada em: terça-feira, 16 de abril de 2002 18:43
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] TRE/BA (semi-topic...) ter 16/04/02 18:43

 
Desinfomar-se é escolha
Informar-se é opção
 
O TRE vem proibindo os seus funcionários de se reunirem e de terem liberdade de organização sindical, contrariando toda a legislação federal e estadual atinente à liberdade do exercício de funções sindicais. A denúncia foi feita ontem, da tribuna da Assembléia Legislativa, pela deputada Alice Portugal, segundo a qual a situação chega ao cúmulo de os funcionários serem proibidos de se reunir em assembléia geral dentro do TRE.
    A deputada protestou contra o fato de existir em andamento no Pleno do Tribunal um processo para julgar essa possibilidade do direito livre de organização sindical. "É uma redundância, um absurdo, especialmente no seio de um TRE que está estadualizado, apesar de se tratar de uma instituição federal. Atualmente, de forma lamentável, o órgão vem sendo a última trincheira em que o carlismo se estabelece no Poder Judiciário do Estado da Bahia", criticou a deputada.
     Ela denunciou ainda o fato de o desembargador Amadiz Barreto ter mandado para o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, em Brasília, ministro Garcia Vieira, a ficha médica presidente do Sindicato dos Funcionários da Justiça Eleitoral - SINDJUSE, Grace Lane Gama Bulcão Freitas, cometendo um crime relacionado ao sigilo médico.
     A ficha foi anexada à resposta enviada por Amadiz Barreto sobre as acusações contra o TRE, realizadas pelos funcionários do órgão, através de seu Sindicato, sobre o fato de existirem no Tribunal inúmeros policiais militares ocupando cargos civis e diversos apaniguados de dirigentes.
     Amadiz justificou o seu gesto, dizendo que o corregedor-geral deveria tomar conhecimento do perfil da sindicalista e das informações a respeito das licenças para tratamento de saúde que ela obteve.
    "Este é o maior absurdo que já vi ocorrer numa repartição pública. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral quebrar o sigilo médico, entrar na ficha médica de uma servidora para contestar o sindicato, dizendo que ela tem fichas médicas para tratamento de saúde relacionado com a sua sanidade física e mental. A Justiça Eleitoral e o próprio desembargador terão que dizer como ele teve acesso à ficha médica da servidora", desafiou a deputada.


Fonte: gabinete da deputada

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