[VotoEletronico] Revista Galileu

2003-07-26 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Mandei a seguinte mensagem à Revista Galileu, referente a noticia publicada 
em :
http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT574832-1938,00.html

---
Com relação à materia Software de voto nos EUA tem falhas graves, indica 
estudo e tendo participado de diversas perícias sobre as urnas 
eletrônicas, afirmo com convicção que, apesar de serem máquinas e programas 
diferentes, as falhas de segurança nos programas produzidos pela Diebold 
para as eleições brasileiras de 2000 são de mesma natureza e nível de risco 
que as apresentadas nos programas das urnas americanas, inclusive as 
referentes a possibilidade de introdução de votos extras (por mesários 
desonestos, no caso da urna brasileira). Nas urnas brasileiras de 2000 
existia até a fragilidade adicional de que era perfeitamente possível se 
trocar todos os dados e programas das urnas, antes das eleições, SEM ROMPER 
OS LACRES que existiam para evitar esta troca.
Aproveito para concluir que acho surpreendente que a imprensa brasileira 
publique os relatórios sobre os problemas das máquinas de votar americanas 
e se omitam compulsivamente de publicar os relatórios sobre as fragilidades 
de nossas urnas-E. Existem inúmeros artigos publicados em congressos de 
segurança em informática (alguns de minha autoria), relatórios de equipes 
técnicas de universidades (Unicamp e UFRJ), perícias em urnas eletrônicas, 
atas de audiências no Congresso, interferência descarada do TSE e do STF no 
Legislativo e a imprensa brasileira finge que não vê. No primeiro relatório 
dos gringos e começam a noticiar...
Está na hora de começarem a olhar para o próprio rabo (pois está sujo).


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
   Adaptando-me a nova moda doutrinária bushiota do
   REVIDE ANTECIPADO e da GUERRA PREVENTIVA,
   lanço meu brado:
  YANKEES, GO HOME!
  Alcântara e Amazônia são nossas!
__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__


[VotoEletronico] Resenha: A Arte de Enganar

2003-07-26 Por tôpico Alejandro Carriles





Resenha: A Arte de Enganar 
25/7/2003 - 14:23 Marcos 
Machado 


  
  
Neste livro, Kevin 
  Mitnick mostra que não é preciso chips nem tomadas para fazer 
  invasões.Kevin Mitinick se tornou um 
ícone de uma geração de hackers que jamais vão esquecer suas façanhas, seus 
acessos a documentos secretos, seus roubos e suas invasões. Em liberdade 
condicional desde 2000, Mitnick, até então um dos mais famosos hackers do mundo, 
responsável por uma das mais exaustivas perseguições do FBI, dono de um 
currículo em que constam documentos ultra-secretos de empresas de telefonia e 
códigos-fontes de sistemas operacionais, entre outras coisas, transformou-se em 
um dos mais requisitados profissionais de segurança do planeta.Ainda sem 
poder usar computadores (um amigo lê seus e-mails), o que exclui quase que 
totalmente qualquer artefato do mundo moderno, Kevin mostra que não é preciso 
chips nem tomadas para fazer invasões. É sobre isto que escreve em "A arte de 
enganar", livro no qual traduz o método mais eficaz para se comprometer a 
segurança de um sistema de informação: a engenharia social.Burlar a 
tecnologia é a palavra de ordem. Ir de encontro a sistemas de centenas de 
milhares de dólares, com firewall, IDS, criptografia, autenticação forte, etc., 
para obrigá-lo a fazer o que você quer, pode parecer menos inteligente do que se 
digirir a um funcionário, quando seu treinamento não custou nem uma fração deste 
ferramental. Afinal, ele pode acessar todos os dados de que você precisa. Basta 
saber pedir.Enquanto esteve preso, vários autores contaram a história de 
Kevin, esmiuçaram sua vida e tentaram explicar sua técnica, mas nenhum deles o 
fez de forma satisfatória. Mitnick percebeu isto e optou por escrever um livro 
prático e didático. Para quem esperava um último capítulo para a história de 
crimes, uma justificativa ou uma réplica, depara-se, em vez disso, com uma 
extensa lista de golpes, a princípio não relacionados com os que de fato 
ocorreram em sua "carreira", mas todos muito bem ilustrados e 
adaptáveis.Na primeira parte do livro, que se alonga por cerca de dois 
terços do conteúdo apresentado (o que o torna meio repetitivo), temos o que 
poderíamos chamar de "o manual do 171 moderno". Diversas histórias contadas sob 
nomes fictícios relatam, em forma de scripts, o caminho de um engenheiro social 
em busca de informações. Apesar das tentativas do autor em não dar nomes aos 
bois, é impossível deixar de perceber a semelhança com histórias do seu próprio 
passado, como, por exemplo, o fato de ele ter usado escritórios de fotocópias 
para receber, anonimamente, fax com informações sigilosas enquanto fugia da 
polícia.O mais espantoso em todos estes relatos é que, se eles não são 
todos verdadeiros, poderiam ser. De fato! O que chamaríamos de falta de bom 
senso ou excesso de confiança, o engenheiro chama de oportunidade única. Em 
explicações detalhadas (em demasia, até) sobre as trapaças, Kevin deixa claro 
que não é preciso ter nenhum conhecimento específico além de saber lidar com 
pessoas. Todo o resto é conseguido na base da conversa. A máxima que diz "a 
maneira mais fácil de se descobrir uma informação é perguntando" está, em cada 
parágrafo, sendo jogada na nossa cara.Como em um tutorial, aprendemos a 
forçar uma resposta para as perguntas mais inusitadas, seja apelando para a 
benevolência, intimidando ou implorando por ajuda. Vemos técnicas, por exemplo, 
em que o atacante cria um problema e surge como o melhor amigo da vítima para 
resolvê-lo. Cria-se um vínculo forte o suficiente para que ela passe a confiar 
nas suas instruções e, a partir deste ponto, a vítima já não tem mais o controle 
da situação.Mecanismos mentais como este estão presentes em todas as 
pessoas, esperando somente que um bom engenheiro social os ative. As técnicas 
são simples, semelhantes aos textos encontrados em livros sobre como vender ou 
negociar. Persuadir, comover, convencer. A diferença é que o engenheiro social 
não precisa de ética.Este não é um livro teórico sobre segurança da 
informação, nem um livro totalmente prático. Seu enredo mistura dicas diluídas 
nas histórias, algumas delas óbvias, outras que fazem acender uma lâmpada: "Mas 
é claro, como nunca tinha pensado nisso?". Você realmente se flagra, hora na 
pele do engenheiro, hora na pele da vítima, tentando se safar daquela 
situação.A péssima tradução arranha um pouco o prazer na leitura de suas 
histórias, obrigando-nos, às vezes, a reler um mesmo parágrafo diversas vezes, 
até conseguirmos captar a idéia original. Apesar do auxílio do escritor 
profissional William L. Simon, o texto do livro segue um padrão confuso, devido, 
em parte, ao modo muito particular de Kevin articular suas idéias. Dono de um 
raciocínio veloz, muitas vezes nos confunde com trechos atemporais, difíceis de 
serem concatenados na história. Pode-se notar esta minúcia no livro O Jogo do 
Fugitivo: em linha com Kevin Mitnick, em que o jornalista Jonathan 

[VotoEletronico] Voto eletrônico pode ser fraudado

2003-07-26 Por tôpico Leonardo Zumpichiatti





  
  
Informática
  

  

  

  


  Sexta, 25 de julho de 2003, 
12h31Voto 
eletrônico pode ser fraudado
   
  

  


  

  
  


  

  
  

  


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Defeitos de 
  software em um sistema de votação eletrônica poderiam permitir que 
  vândalos fraudassem os resultados eleitorais em diversos Estados 
  norte-americanos, disseram pesquisadores de segurança na computação. O 
  interesse em sistemas eletrônicos de votação cresceu desde as eleições 
  presidenciais de 2000, quando problemas com os primitivos métodos usando 
  cartões perfurados na Flórida geraram uma dolorosa batalha quanto a uma 
  possível recontagem dos votos, que durou semanas e foi decidida apenas na 
  Corte Suprema. 
  Mas pesquisadores da Johns Hopkins University e da Rice University 
  disseram ter descoberto defeitos em um sistema de votação da Diebold que 
  poderiam permitir que eleitores e trabalhadores da eleição votassem 
  múltiplas vezes, alterassem os votos alheios ou fechassem as urnas mais 
  cedo do que o devido. "É lamentável encontrar falhas em um sistema 
  potencialmente tão importante quanto este," disse Tadayoshi Kohno, aluno 
  de pós-graduação no John Hopkins Information Security Institute, em 
  entrevista por telefone. 
  Os pesquisadores encontraram o software em um site da Diebold, em 
  janeiro, e dizem acreditar que ele seja o cerne de um sistema de votação 
  eletrônica por tela de toque usado no ano passado em Maryland, Geórgia, 
  Kansas e Califórnia. Um porta-voz da Diebold não atendeu a diversos 
  telefonemas solicitando comentários. 
  Embora os pesquisadores digam que não sabem ao certo se o software foi 
  usado em situações de voto, afirmam que os comentários e as notificações 
  de direitos autorais integrados ao código indicam que é legítimo. "Não 
  tenho prova de que seja esse o programa executado em seus sistemas, mas 
  apostaria que está perto disso," disse Avi Rubin, diretor técnico do 
  Information Security Institute. 
  Rubin, Kohno, Adam Stubblefield - aluno de pós-graduação na Johns 
  Hopkins - e Dan Wallach, professor de ciências da computação na Rice 
  University, disseram ter descoberto diversas falhas no sistema. A cifragem 
  de dados essenciais é inadequada, disseram, o que permite que estranhos 
  ganhem acesso ao sistema e alterem os resultados de eleições. Falta de 
  supervisão no processo de desenvolvimento também permitiria que os 
  programadores criassem "portas dos fundos" secretas, permitindo a 
  manipulação, disseram eles. 
  Rubin disse que o software continha tantos erros que teria de ser 
  reescrito completamente, e mesmo assim ele acha que computadores e votos 
  não devem se misturar. "Sou contra a votação eletrônica, porque creio que 
  votar seja importante demais e que computadores sejam difíceis de 
  proteger", disse.  
  
ReutersReuters Limited - todos os direitos reservados. Clique aqui para 
  limitações e 

[VotoEletronico] FC: Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Manifesto do Sen. Almeida Lima no Plenário

2003-07-26 Por tôpico Francisco José Santana



As pessoas não mudam, deixam cair a 
máscara.

  - Original Message - 
  From: 
  Paulo Castelani 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Thursday, July 24, 2003 7:04 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Re: 
  [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Manifesto do Sen. Almeida Lima no 
  Plenário
  
  
  
  CARLINHOS,
  Ouvi de um político que depois de voce vê e sente as luzes de Brasília, 
  voce passa a ter uma nova concepção de vida !Esses políticosque 
  pensam assim, é porque nunca foram diferentes, sempre quiseram servir-se do 
  que servir. Gostam mais de poder do que de gente !Por essa razão temos 
  os Azeredos da vida que entra com um projeto desse, manipulado pelo Nelson 
  Jobim e cia. Ltda do TSE e que não existe outra verdade, a não ser aquela que 
  o servem ! 
  haja recursos públicos para pagar tanto silêncio da imprensa ...
  Será que o LULA sabe disso ?
  
  Paulo Castelani - Umuarama Pr.
  From: "Carlinhos" <[EMAIL PROTECTED]>
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
  To: <[EMAIL PROTECTED]>
  Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Manifesto do 
  Sen. Almeida Lima no Plenário 
  Date: Thu, 24 Jul 2003 16:51:48 -0300 
   
  Caros amigos, 
   
  Lamentavel conduta. Esse senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), 
  autor da 
  iniciativa de retirar as assinaturas, afirmando que o projeto 
  elimina apenas 
  a impressão em papel, "não a impressão por meio eletrônico", 
  dentro da 
  própria urna, faz o jogo dos embusteiros que querem manter a 
  Urna 100% 
  Fraudavel. Impressao em meio magnetico e' impressao impossivel 
  de ser lida 
  por um mortal com os sensores que o N. S. Deus nos concedeu. 
  Alem disso, 
  virou digital, adeus confiabilidade. Prova disso e' que nada 
  digital serve 
  como prova valida em embates juridicos, posto sua facil 
  manipulacao por 
  qualquer iniciado em computacao. Sera' que esse senador nao 
  sabe disso? 
   
  Abracos, 
   
  Com nossas saudacoes universitarias...etc. (sem xenofobia, mas 
  no boicote 
  maximo aos paises terrorista de estado: EUA, Inglaterra e 
  Israel. 
  Mantendo-se o grito: Yankees! Go home! Fora de Alcantara-MA e 
  do Brasil!) 
   
  Carlos Augusto 
  DIMAp-UFRN 
   
  - Original Message - 
  From: "Amilcar Brunazo Filho" <[EMAIL PROTECTED]>
  To: <[EMAIL PROTECTED]>
  Sent: Wednesday, July 23, 2003 10:11 AM 
  Subject: [VotoEletronico] Manifesto do Sen. Almeida Lima no 
  Plenário 
   
   
Jornal do Senado 

Edição de quarta-feira, 23 de julho de 2003 


Plenário 
Almeida Lima protesta contra fim de recurso 

O senador Almeida Lima (PDT-SE) protestou ontem contra a 
  retirada de 
  quatro 
assinaturas de um recurso de sua autoria para que um 
  projeto aprovado em 
caráter terminativo pela Comissão de Constituição, 
  Justiça e Cidadania 
(CCJ) fosse votado pelo Plenário. Sem o recurso, a 
  matéria foi enviada 
diretamente ao exame da Câmara. Trata-se de proposta que 
  acaba com a 
impressão, em papel, do voto eletrônico. 

Contrário à eliminação da impressora em papel, ele disse 
  que o recurso 
permitiria maior debate sobre o assunto no Plenário do 
  Senado. Almeida 
  Lima 
observou que a impressão do voto em papel pode garantir a 
  impossibilidade 
de fraude eleitoral, especialmente numa recontagem de 
  votos. Para que o 
projeto passasse pelo Plenário, havia necessidade de nove 
  assinaturas e 
  ele 
conseguiu 12. Mas tarde, no entanto, ficou sabendo que 
  quatro senadores 
retiraram suas assinaturas. 

Em aparte, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), autor da 
  iniciativa, 
afirmou que o projeto elimina apenas a impressão em 
  papel, "não a 
  impressão 
por meio eletrônico", dentro da própria urna. 


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