[VotoEletronico] ôba ôba

2000-11-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Olha o Mario dos Santos Paulo aí de novo, gente, o mesmo que escreveu
aquele artigo no “Globo” pouco antes da eleição – falando maravilhas do
voto eletrônico – e que foi comentado aqui por vários listeiros e
mereceu carta do Benjamin Azevedo no mesmo “Globo”, dias depois.

Deu na coluna de Ricardo Boechat, hoje, dia 13/11/2000, no jornal “O
Globo”:


   ***

   Mau exemplo

   Do corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio,
juiz Mário
   dos Santos Paulo, sobre o imbróglio americano:

   - O mais triste é que a fraude, que nós conseguimos
abolir,
   lá ainda é possível.


   ***



__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] En: US - Elections

2000-11-13 Por tôpico Alejandro Carriles


-Mensagem Original- 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: domingo, 12 de novembro de 2000 23:32
Assunto: US - Elections


 Stratfor.com's WorldView - 13 November 2000
 
 _
 OUR NEW SERVICE FOR SUBSCRIBERS
 
 This e-mail newsletter remains free. But subscribe to Stratfor.com
 today for just $49.95 and get more global intelligence, every day.
 
 http://www.stratfor.com/subscribe.html
 ___
 
 U.S. Election Results in Foreign Policy Concerns
 By George Friedman
 
 
 A statistical improbability has placed the United States on the
 edge of a constitutional crisis at worst and a leadership crisis at
 best.
 
 The real danger the American election poses is that it calls into
 question the legitimacy of the presidency.  Since the president is
 the chief agent of U.S. foreign policy, this could destabilize the
 international system.  The consequences are not trivial.
 
 Let us review how we got into this mess.  As they have every four
 years for two centuries, the American people went to the polls on
 the first Tuesday in November to elect a president.  Turnout was
 unexceptional.  The campaign was neither the most rancorous nor the
 most enlightening.  It took place in a time of relative peace and
 prosperity. Truth is, the candidates of the two major parties
 agreed on more things than they disagreed, leaving genuine
 divergence to the candidates of minor parties.  As elections go, it
 just wasn't that important.
 
 Despite this, or perhaps because of it, or maybe by pure accident,
 the election turned out extraordinarily close to the point of
 statistical improbability.  The popular vote almost evenly divided.
 Vice-President Al Gore appeared to lead by 200,000 votes out of
 about 100 million.  We say appeared to because no one knows what
 the total would be in a national recount.  Making a mistake of two-
 tenths of one percent is easy when you count 100 million ballots in
 a few hours.  Nevertheless, it seems Gore won the popular vote.
 
 However, the popular vote does not elect the U.S. president.
 America's founders created a peculiar institution called the
 Electoral College.  Voters do not vote directly for president but
 for electors real people nominated by parties.  Whoever wins the
 popular vote within a state, with a few state exceptions, has his
 electors selected.  They go through a process in December, cast
 their votes, which are then reported to the Senate in January,
 electing the president.
 
 The founders created the Electoral College primarily for two
 reasons.  First, they distrusted the ordinary citizen to elect a
 president directly.  Which is why they created this temporary
 council of elders who select the next president.  Second, the
 founders understood the United States is a diverse land with varied
 interests and not a homogeneous entity.  Certain groups are not
 very large but remain utterly essential to the nation.  Consider
 farmers.  They are vital out of proportion to their small numbers.
 If the political system responded only to size, it might completely
 ignore their interests.  The Electoral College design forces
 national candidates to pay attention to farmers' interests because
 the farmers control at least some electoral votes.
 __
 
 Would you like to subscribe to our new services for just $49.95
 each year?
 http://www.stratfor.com/subscribe.html
 _
 
 The system of state-based Electoral College forgetting the human
 electors for the moment also forces national candidates to break
 down their message to the state level and create a national
 political base from the parts.  This has two effects.  It forces
 national attention on matters of local importance in all parts of
 the country and selects presidents skilled at coalition building.
 
 So, the system has its uses.  One of which was visible this week.
 If the popular vote counted, the country would now be going through
 a national recount, in which both sides would search for evidence
 of wrong doing everywhere.  The events in West Palm Beach would
 repeat in every city, town and subdivision in the country.  If you
 think the current situation is weird, imagine the United States
 undergoing a national orgy of recrimination.  The electoral system
 has built in damage control, which the country badly needs right
 now.
 
 The statistical improbabilities in this election are amazing.  Not
 only did the popular vote virtually tie, the electoral vote count
 through pure, unintended accident also equally divided.  The entire
 election rested on the outcome of the vote in a single state,
 Florida, where the vote was amazingly close.  But amazingly close
 is not the same thing as tied.  On election night, Texas Governor
 George W. Bush won by less than 2,000 votes, percentage-wise on 

[VotoEletronico] Mensagens perdidas

2000-11-13 Por tôpico Sigmatec

 Verifiquem, por favor, se as mensagens reenviadas chegaram.

  Agradeço a atenção.

  Fiquem em Paz.

  Carlos Tebecherani Haddad


__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] En: emprestimo de urnas eletronicas- faz-me rir, ou chorar?

2000-11-13 Por tôpico Sigmatec

 Enviando novamente!

 Tem boi na linha!

 Fiquem em Paz.

 Carlos Tebecherani Haddad

- Original Message -
From: Sigmatec [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, November 10, 2000 6:09 PM
Subject: Re: [VotoEletronico] emprestimo de urnas eletronicas- faz-me rir,
ou chorar?


  Caros amigos,

  Será que toda essa regulamentação foi obedecida quando do
empréstimo das urnas eletrônicas para a Embaixada dos Estêites, dia desses
aí atrás?

  Se não foi, então perderam a noção de perigo, definitivamente!

  E aí a coisa teria descambado para a completa esbórnia, total
esculhambação, nenhum respeito (que já não tinham mesmo!...) pelo cidadão,
tangenciando, perigosamente, os limites da ilicitude.

  E essa portariazinha sem vergonha quer ter força de LEI, o que não
ocorre, nem pode ocorrer, de forma nenhuma.

 Ou seja, se tudo isso está acontecendo ao bel prazer do TSE, então
as instituições, o sistema jurídico vigente, a cidadania e o próprio Estado
de Direito estão mais desmoralizados  do que o time do Corinthians.

 Aí é pedir (demais, concordo com vocês...)  que esse povo pacífico,
cordato, alegre e feliz, levante-se violentamente e ponha termo nesse
desrespeito, nessa verdadeira ditadura, e remova esses títeres dos postos
que ocupam.

  Logicamente vocês poderão dizer que eu sou ingênuo demais para
acreditar que pessoas nomeadas (os ministros do STF/TSE) pelo presidente da
República (recuso-me a colocar letra maíuscula para esse presidente---  que
nada preside e só balança a cabeça para os patrões alienígenas --- que está
aí) tomariam qualquer medida que contrariasse os interesses do vassalo dos
imperialistas que está de plantão na cadeira do terceiro andar do Palácio do
Planalto, certo?

  Resultado aparente de tudo isso:  os patrões (Clinton et alii)
mandarem, os vassalos do Planalto/TSE enviaram a máquina de opinar para a
embaixada, sem mais delongas, e rapidinho.

  O parágrafo 1º do Artigo 10 dessa  *porCaria*  é um primor, uma
verdadeira e autêntica jóia da arbitrariedade, pois confronta violentamente
com o próprio texto da lei eleitoral que pretendeu, subsidiariamente,
regulamentar, que diz serem abertos TODOS os programas e sistemas da urna a
quem quiser (leia-se partidos políticos, que representam, ou DEVERIAM
representar, a sociedade organizada em geral) verificar e conferir.

  Proibida AUDITORIA, expressamente!

  E isso não é DITADURA?

  Sem embargo, veja-se, pois, que NENHUM dos presidentes-generais
que o Brasil teve,   cometeu o atrevimento de proibir, ou deixar que
proibissem, auditorias dessa espécie. E viram o seu partido (Arena, depois
PDS), perder as eleições em todo o Brasil de forma acachapante, em todos os
rincões, sem que tivessem movido um dedinho sequer para fraudar eleições, ou
impedir auditorias e recontagens de votos.

  As fraudes d'antanho eram melhores do que as atuais, mesmo com o
voto de cabresto, porque todos sabiam como funcionava.

  Hoje, não!

  Só uns 2 ou 3 (20, segundo o Camarão, que parece ter mesmo o
intestino na cabeça, como o bichinho aquático que conhecemos...)
"iluminados" e os seus áulicos e lambe-solas podem fazer o que querem, sem
que a imensa maioria dos demais 168 milhões (parece que será esse o número
final do Censo que está para ser encerrado) de brasileiros tenham outra
coisa para fazer do que resignar-se, abaixarem as suas cabeças, e aceitarem
o estupro à democracia e a violência às instituições perpetradas pelos
poderosos.

 Como dizia o poeta:

 Vida de gado!

  Em 1917 houve um cidadão que proferiu palavras sapientíssimas, e
apesar de nada ter mudado para melhor, proféticas.

  Dizia aquele senhor:

  "De tanto ver triunfar as nulidades,
   de tanto ver prosperar a desonra,
   de tanto ver crescer a injustiça,
   de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus,

   o homem chega a

   rir-se da honra,
   desanimar-se da virtude,
   e ter vergonha de ser honesto".

   (Ruy Barbosa, 1917)

   Eu ia pedir aos amigos que me desculpassem pela extensão e teor
desta mensagem, mas não me desculpem, não!

   Eu estou FARTO desse "status quo", e não dá prá segurar mais essa
situação.

   O que fazer?

   Esperar o caldeirão explodir, que parece não estar faltando
muito, mesmo!

   Em todo o caso, fiquem em Paz!

   Carlos Tebecherani Haddad.


- Original Message -
From: Paulo Gustavo Sampaio Andrade [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, November 10, 2000 1:08 PM
Subject: [VotoEletronico] emprestimo de urnas eletronicas


Leiam em especial os arts. 10 e 13.

--

RESOLUÇÃO Nº 19.877 (17.06.97)

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 15.559 - DISTRITO FEDERAL 

[VotoEletronico] Re: inducao ao erro

2000-11-13 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Caro Nassif,

Sua ironia demonstra a mesma arrogância da justiça eleitoral que não admite 
ser questionada.

Eu queria apenas demonstrar que sua sugestão de que a urna eletrônica seria 
TECNICAMENTE melhor e mais confiável que os diversos sistemas americanos 
está equivocada.

Para isto eu citei que TECNICAMENTE a falha de TODAS as urnas eletrônicas 
em Araçoiaba da Serra foi muito mais grave que aquela tão criticada cédula 
de Palm Beach, com o agravante de que o TRE simplesmente não reconheu o 
problema mais que evidente e provado (sete candidatos tiveram zero votos 
por que as TODAS as urnas foram carregadas de forma errada).
(para maiores detalhes do absurdo que lá ocorreu, leia a Folha de 15/10)

Eu não falei da importância relativa do evento.
A cédula de Palm Beach se tornou importante exclusivamente por causa 
equilíbrio da eleição americana que pode ser decidida por menos de 300 votos.

Se o mesmo ocorresse no Brasil (eleição equilibrada com votação distorcida 
por erro nas urnas de uma cidade) o TRE simplesmente ignoraria o fato e 
manteria o resultado sem permitir conferência ou recontagem, pois o sistema 
eletrônico brasileiro NÃO PERMITE RECONTAGEM OU AUDITORIA.

Quanto ao furo mundial, eu não preciso lhe repassar nada, voce já o tem em 
suas mãos.
Basta descrever como voce conseguiu concluir que a urna eletrônica é 
confiável sem que se possa auditar o sistema. Explique isso que o mundo 
cairá a suas pés. A Microsoft lhe daria um dinheirão para saber como 
conseguir para fazer chegar no computador de 100% dos clientes um programa 
100% seguro contra erros e sabotagens.

E volto a lhe perguntar: O que voce acha do Brasil gastar meio bilhão de 
dolares para comprar 350 mil computadores, para usá-los por 10 horas a cada 
dois anos, e ainda ter que trocar todas as baterias depois de apenas 20 
horas de uso útil.

At 10:26 13/11/2000 -0200, Nassif wrote:
Prezado Amilcar,
realmente nós, jornalistas, estávamos tão desinformados que nem nos demos 
conta de que os erros da grande Araçoiaba do Sul acabaram influindo nas 
eleições do maior país do mundo. Solicito remeter mais detalhes, para a 
gente dar um furo mundial.
Um abraço,
Nassif

At 01:43 11/13/2000 -0200, Amilcar wrote:
Tecnicamente, o erro de Araçoiaba da Serra é muito mais grave que o de 
Palm Beach, mas jornalistas mal infornados continuam afirmando que nosso 
sistema é melhor! ?




[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO
http://www.brunazo.eng.br

tag-line:
TSE garante: "La garantia soy Yo!"


__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] VOTACAO ON-LINE NOS EUA

2000-11-13 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 17:00 13/11/2000 -0200, you wrote:
VOTACAO ON-LINE NOS EUA
Durante cinco dias, a seguranca do sistema foi posta a prova. A empresa
Safevote, fornecedora da tecnologia, liberou informacoes tecnicas com o
objetivo de desafiar especialistas e hackers a corromper a seguranca da
rede. Todas as tentativas de ataque foram frustradas.

Este teste demonstra apenas e tão somente que o sistema apresentado 
resistiu ao ataque externo por um periodo limitado de tempo.
Não dá nenhuma informação sobre ataques internos, que estatistica e 
tradicionalmente são os que causam os maiores dados.

Como que este teste poderia garantir que no dia da eleição verdadeira, os 
autores não incluiriam um vicio de desvio de votos?



[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO
http://www.brunazo.eng.br

tag-line:
TSE garante: "La garantia soy Yo!"


__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] Voto eletrônico

2000-11-13 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Caro Nazareno,

Grato por sua disposição em me apresentar esclarecimentos, sobre nosso 
processo eletrônico de votar.
No entanto que gostaria de apresentar alguns contra-argumentos, com o 
objetivo de esclarecer todo o processo.

At 03:57 13/11/2000 -0800, you wrote:
1) A identificação do eleitor TEM que ser feita de
forma que garanta que 1 eleitor só possa votar 1 vez.
(se a verificação não for atrelada a urna, teria de
ser ON LINE.)

Nazareno, o fato de urna travar depois que um eleitor vota está correto.  E 
para liberá-la para o proximo eleitor votar deve haver uma liberação da 
urna através de uma senha especifica digitada pelo mesário.
O que está errado é que esta senha de liberação da urna seja o número do 
eleitor. Poderia ser qualquer outra senha fixa ou mutável (a hora e minuto, 
por exemplo).

Ao fornecer o número do eleitor para o mesmo programa que coleta seu voto, 
torna-se possível que um programa mal intencionado quebre o sigilo do voto 
simplesmente gravando a relação eleitorXvoto.

No sistema tradicional de voto por cédulas em papel e de identificação pela 
lista impressa o eleitor podia votar mais de uma vez se o mesário 
permitisse, lhe entregando mais de uma cédula e assinando a lista no lugar 
de algum outro eleitor que ainda não tivesse comparecido.

Com a identificação plugada na urna, NÃO MUDOU NADA. Se o mesario permitir, 
o eleitor pode votar várias vezes, bastando o mesário liberar a urna usando 
o número de um eleitor que ainda não compareceu.

Desta forma, a identificação do eleitor pela urna eletrônica não resolveu o 
caso do mesário desonesto e criou um risco ao bem maior do sistema 
democrático, que é justamente o voto secreto.

Neste caso, não é necessário que o verificador fique
"isolado" da urna, mas sim que este e a urna não
armazenem os dados de forma LINEAR ou ORDENADA, mas
aleatória, pois isto iria impossibilitar a
identificação dos votos...

Nazareno, em informática não existe nada aleatório. É tudo calculado, com 
fórmulas exatas e repetíveis.
As fórmulas usadas para sorteio por computador são matematicamente chamadas 
de pseudo-aleatórias. Isto é, parecem sorteio ao acaso mas na realidade são 
cálculos exatos.
Para se reproduzir o "sorteio" basta se guardar a chamada "semente" da 
sequência pseudo-aleatória e depois reproduzir o mesmo cálculo e 
"desembaralhar" os votos.

2)Os "Testes" foram elaborados com o intuito de
verificar a integridade do "HARDWARE", o "SOFTWARE"
deve ser checado por especialistas de cada partido e
se possível por alguma O.N.G. (Organização Não
Governamental - Sem vínculos políticos) desde a sua
ORIGEM (O código fonte) até a sua distribuição.

Deveria, não é, Nazareno?
Neste ponto concordamos. Eu também acho que deveria.

Mas... não é

O TSE não mostra todos os código fontes para os fiscais legais, que são os 
partidos politicos.

Contrariando a lei eleitoral o TSE se recusa a mostrar o codigo-fonte do 
sistema operacional (pois entende que deve usar um SO proprietário e não 
compra o seu código) e da Biblioteca de criptografia (por ser protegida por 
um decreto-lei, que por ser hierarquicamente inferior a lei não seria 
aplicável a este caso).

Além disso, existe um outro ponto de vista que entende que o sistema 
eleitoral tem de ser compreendido por um eleitor comum e não apenas por 
especialistas.
Leia o artigo em:
www.votoseguro.org/textos/tres1.htm

O diskete deve ter "Formatação" proprietária (Fora de
qualquer padrão de mercado) e conteúdo
"Criptografado".

Nazareno, o disquete contém gravado nele o Boletm de Urna, que é um 
documento público, que, por lei, deve ser impresso e entrege a todo os 
fiscais de partidos que solicitarem.

Não faz o menor sentido se criptografar (esconder) o que é de conhecimento 
público.

O que o TSE precisa, é garantir que este BU chegue intacto, sem adulteração 
ao sistema de totalização. Para isto ele precisa de garantir a 
INTEGRIDADE  dos dados.

Pode-se usar Criptografia para garantir a integridade dos dados mas técnica 
melhor e mais indicada para esta função é a da Assinatura Digital.

Desta forma, a critografia pura é totalmente dispensável. A vantagem da 
Assinatura Digital sobre a Critografia é justamente que o código-fonte de 
sistemas de assinatura digital TEM QUE SER ABERTOS. Não existe "Assinatura 
Digital Secreta" como quer o TSE.

Outras "Sugestões" eu lhe enviarei outra hora!
Nazareno de Araújo Rodrigues.
Técnico de suporte do Help-Desk da Unisys Brasil.

Fico aguardando...

Um abraço,



[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
  EU QUERO VER MEU VOTO

  Saiba da fragilidade das urnas eletrônicas
http://www.votoseguro.org

Conheca o Movimento em Defesa da Lingua Portuguesa
 http://www.novomilenio.inf.br/idioma



__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   

[VotoEletronico] Re: West Palm Beach e A Voz das Urnas

2000-11-13 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade


JR invalidada. Por quê? Bem, a contagem eletrônica
JR invalida a cédula caso um mero resquício de papel
JR permaneça no orifício do cartão oficial depois da
JR perfuração mecânica na hora do voto.

Ah, se o problema daqui fosse tao simples que pudesse ser resolvido com um 
sopro... Se la' o problema e' a sobra de papel, aqui e' a falta!

JR A máquina é insensível, e destituída de discernimento,
JR faculdade inteiramente inerente à inteligência humana.

Felizes aqueles que possuem o dom do discernimento.

Abraco,

PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
E-mail--  [EMAIL PROTECTED]
Jus Navigandi --  http://www.jus.com.br


__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
__



[VotoEletronico] Estado de Sao Paulo]

2000-11-13 Por tôpico Aristóteles

Ótima carta, Osvaldo. Parabéns.

Aristóteles

On 14 Nov 2000, at 2:25, Osvaldo Maneschy wrote:

 This is a multi-part message in MIME format.
 --47FF145FD2A2CBF6AE6DC638
 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1
 Content-Transfer-Encoding: 8bit
 
 Prezado Luis Nassif, a Dra. Maria Augusta Tibiriça, em junho ultimo,
 promoveu palestra na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no
 Rio de Janeiro, puxada pelo Movimento em Defesa da Economia Nacional
 (Modecon), exatamente com Amilcar Brunazo Filho - engenheiro
 especializado em segurança de informática e brasileiro exemplar pela
 luta que desenvolve há anos como mediador do Forum do Voto Eletronico
 (ww.votoseguro.org). O Forum é uma lista que todos os jornalistas sérios
 deste país - como você - precisam conhecer, com certeza. Henrique
 Miranda, que voce tanto admira, como Maria Augusta, pelas lutas pelas
 causas mais nobres deste país nos últimos 50 anos - desde a campanha do
 Petróleo é Nosso, passando pela Anistia e pelas Diretas, entre outras
 - ficaram impressionadíssimos com Brunazo, conversa com eles. O que me
 deixou muito feliz porque fui eu que sugeri para Dra. Maria Augusta o
 tema e o nome de Brunazo, que conhecia apenas de mensagens pela
 Internet. Nassif, eu que tanto te incomodei com os meus emails em nome e
 autorizado pelo nosso Dr. Barbosa Lima Sobrinho, sou um dos brasileiros
 que acompanho o dia-a-dia do Forum do Voto Eletronico
 (www.votoseguro.org) porque tenho absoluta convicção que a verdade está
 do lado dos especialistas em  informática que participam dela e, honesta
 e desinteressadamente, há anos alertam que esta urna criada pelo TSE - e
 que custou ao Brasil cerca de meio bilhão de dólares - é inconfiável e
 vulnerável a fraudes, apesar do TSE afirmar que ela é 100% segura. Já
 ouvi Brunazo em Belo Horizonte, tete-a-tete com o secretário de
 informática do TSE, Paulo César Camarão, afirmar com toda razão que a
 urna, ao contrário da propaganda da Justiça Eleitoral, é 100% insegura.
 Ele tem toda razão. O TSE - embora afirme o contrário o tempo todo - se
 nega a abrir o software da urna e  na medida em que essas máquinas não
 emitem qualquer tipo de documento que permita auditoria ou recontagem
 dos votos, elas são absolutamente inconfiáveis. Com o agravante de que,
 caso os que a controlam queiram, elas acabam com o princípio universal
 do voto secreto já que a única garantia de que o voto do eleitor não é
 identificado  no momento de votação é a do TSE. Garantia de boca. A
 ABIN, através do CEPESC, por sua vez, elabora parte do programa que a
 urna usa -   que o TSE não abre  alegando questões de "segurança".
 Segurança de quê? Pergunto. Acredito que as urnas eletronicas,
 infelizmente, não foram feitas para aperfeiçoar a nossa democracia, pelo
 contrário. Foram planejadas e construídas para que minorias exerçam o
 poder em nome da maioria em nosso país - seja no ambito municipal,
 estadual ou federal. Tenho a absoluta certeza, Nassif, que a verdade
 eleitoral um dia voltará a prevalecer no Brasil. No dia em que essas
 máquinas imprimirem o voto permitindo, novamente, que nossas eleições
 sejam fiscalizadas pelos partidos e haja recontagem de votos, um
 princípio básico da democracia. Porque a verdade está do lado desses
 profissionais de informática que questionam a lisura do processo
 eleitoral brasileiro. Do jeito que a urna está ela é inauditável,
 infiscalizável e desonesta na medida em que não permite nenhuma
 transparência do processo eleitoral. Ela pode eleger políticos sem votos
 e derrotar políticos com votos - é só uma questão de querer e programar.
 Amigo Nassif, sem imprimir o voto e sem abrir o software - a urna
 eletronica é  uma máquina de fabricar resultados eleitorais e totalmente
 inconfiável. E só. Nassif, é fundamental para o Brasil que a vontade
 eleitoral dos brasileiros volte a ser respeitada. Amigo, já se
 questionou porque tantas medidas impopulares são tomadas neste país e
 nada acontece na hora da eleição?  Será que os brasileiros são tão
 alienados assim? Será que nosso povo é masoquista?  Nassif, dezenas de
 profissionais independentes da área de informática - liderados pelo
 Brunazo -  questionam a seriedade técnica da urna eletronica com toda
 razão. Nunca vi um único argumento convincente, firme, bem estruturado
 do TSE  para explicar porque a eleição brasileira se tornou inauditável
 a partir de 1996 - quando foram introduzidas as máquinas eletrônicas de
 votar. Da parte do TSE só vi marketing e propaganda tipo "a urna é 100%
 segura".  É por isso, Nassif, que cabe a nós - brasileiros conscientes -
 prestarmos atenção no que os técnicos de informática que frequentam o
 Forum do Voto Eletronico estão dizendo. Um abraço e, se quiser, repasso
 a você  outras informações sobre o assunto além deste excelente artigo
 de um professor titular de informática da Universidade Federal
 Fluminense, Michael Stanton, que Amilcar disponibilizou há pouco na
 lista.