[VotoEletronico] Jobim no Bom Dia Brasil

2001-06-12 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá  Chadel,

At 01:42 13/06/2001 -0300, you wrote:
>Também disse  que  as  51  mil  urnas  compradas  são  para
>substituir  algumas que tiveram desgaste (sic) e duplicar as
>seções  com  mais  de  500  eleitores.  Já  discutimos  este
>problema  aqui  na lista, mas não ficou claro como esta urna
>adicional seria usada na seção. Como fica a segurança de não
>haver  votos  duplicados? O teclado de identificação é único
>para  as  duas urnas? A segunda urna é apenas um terminal da
>primeira? Mas então o sistema operacional é multi-usuário?

O que eu sei é que haverá apenas um terminal de identificação do eleitor e 
as urnas estarão interligadas, provavelmente pela porta serial.

Eu não sei mais detalhes da implementaçao mas, se não me engano, só uma 
delas emitirá a uma única BU conjunta.

Certamente o programa vai ficar mais complicado de ser analisado e, 
consequentemente, as brechas para inserção de código viciado aumentarão.


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
 www.brunazo.eng.br
 Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma


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[VotoEletronico] Jobim no Bom Dia Brasil

2001-06-12 Por tôpico Roger Chadel

Também  assisti  o  Bom  Dia Brasil, e vi a entrevista com o
Jobim.  Ele  diz que não é viável o processo de impressão do
voto  porque  se o eleitor constatar uma divergência entre o
voto  no  vídeo e o impresso ele irá reclamar, mas por causa
do sigilo, ninguém pode ir lá constatar o problema. O fato é
que  isso está ocorrendo hoje (a foto do candidato não bate,
ou  não  constam  alguns candidatos...) e também não se pode
fazer nada, pelo mesmo motivo. Só que os repórteres da Globo
poderiam  ter  questionado,  mas  deviam  ter  as  perguntas
previamente aprovadas pelo Jobim, e não houve discussão.

Também  disse  que  as  51  mil  urnas  compradas  são  para
substituir  algumas que tiveram desgaste (sic) e duplicar as
seções  com  mais  de  500  eleitores.  Já  discutimos  este
problema  aqui  na lista, mas não ficou claro como esta urna
adicional seria usada na seção. Como fica a segurança de não
haver  votos  duplicados? O teclado de identificação é único
para  as  duas urnas? A segunda urna é apenas um terminal da
primeira? Mas então o sistema operacional é multi-usuário?

-- 
Grande abraço,

Roger Chadel
Chadel Quality Software
http://www.chadel.com.br



Extraido de minha coleção de taglines:
50% do sex-appeal é o que a gente tem; os outros 50% são o que os outros pensam que a 
gente tem (Sofia Loren)

 /"\
 \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
 / \


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[VotoEletronico] O Povo

2001-06-12 Por tôpico Marko Ajdaric



TSE pretende comprar 51 
mil novas urnas para 2002
 

Se informação é importante 
para você, clique aqui e conheça a melhor newsletter do BrasilSOMENTE AS 
NOTAS DE POLITICA: 24 reais, por 
semestre


[VotoEletronico] Re: resposta Nelson Chupim

2001-06-12 Por tôpico Carlos Tebecherani Haddad



 
Amigos,
 
 
Com a licença do Flávio, que tem muita razão na sua mensagem, entendo que a 
Unicampo não vai se prestar a esse tipo de patifaria, porque é uma instituição 
respeitadíssima, de respeitabilíssima, que mantém o melhor curso de Engenharia 
de Computação do Brasil.
 
  
Eu conheço alguns dos professores que compõem o Departamento de Engenharia 
Elétrica de lá, que é quem fará a perícia nas máquinas de opinar, vulgo urnas 
eletrônicas.
 
  Sinceramente, 
não acredito que eles vão participar da patifaria armada pelo TSE.
 
  Mas 
que querem armar, isso querem mesmo, e farão de tudo para envolver os 
engenheiros e demais técnicos da Unicamp para a obtenção dos seus 
desideratos.
 
   
Ocorre que a perícia será ACOMPANHADA por gente competente, Kika Brunazo à 
frente desse pessoal, e a imprensa está  "assim, ó",  para saber sobre 
possibilidades de fraudes nas máquinas de votar.
 
    
Flávio tem carradas de razão em quase a totalidade da sua manifestação, apenas 
pode ter avaliado deficientemente, por não conhecer o pessoal da Unicamp, essa 
hipótese.
 
    
Eles,  a Unicamp, não vai cair em uma segunda esparrela, posto que o 
departamento de Medicina Legal deles foi envolvido no laudo pericial 
necroscópico do PC Farias e da namorada dele, com tudo o que se viu depois 
disso, ou seja, o desmascaramento de Fortunato Badan Palhares, que tinha um 
prestígio enorme, e era considerado probo e inatacável.
 
    
Eu entendo essa perícia como a GRANDE CHANCE de termos as teses aqui 
desenvolvidas recepcionadas pelos partícipes, e tornando-se do conhecimento da 
sociedade brasileira.
 
    
Vocês merecem essa oportunidade, que mercê de Deus, será transformada em um ato 
de JUSTIÇA!
 
    
Essa nova oportunidade de resgatar o seu prestígio não será perdida pelo pessoal 
de Campinas, tenham a certeza.
 
    
E oremos, que também ajuda, né?
 
    
Fiquem em Paz.
 
    
Carlos Tebecherani Haddad
 
   


  - Original Message - 
  From: 
  Flávio de 
  Sá 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Cc: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Tuesday, June 12, 2001 7:43 
PM
  Subject: [VotoEletronico] resposta Nelson 
  Chupim
  
   
  Caros Listeiros
   
  A situação agora é preocupante. As etapas e os 
  movimentos articulados pelo Nelson Chupim apontam para uma grande farsa a ser 
  desfraldada no objetivo de proteger a raiz do mal: as UE.
   
  ACM, Arruda e o painel do senado, nada são 
  perto do que está por vir em 2002. Já não acredito na isenção da Unicamp, e, 
  caso não esteja tudo armado até mesmo com a Universidade, alguma medida 
  profilática o TSE já arrumou para entregar as maquininhas assim de mãos 
  beijadas para auditorias.
  No melhor estilo de " a garantia sou eu", O 
  TSE, na pessoa de arrogante Nelson Chupim, curte com a nossa cara e expõe a 
  cara a tapa. Mas será que expõe mesmo? Temos de ser muito ingênuos de 
  acreditar que se o TSE não tivesse se garantido antes ele abriria a UE para 
  uma auditoria de técnicos gabaritados. Essa gente é niilista, não crê na 
  recuperação do Brasil e nem do mundo, acha tudo uma simples guerra de 
  interesses onde tudo vale.
  Além disso, temos de resgatar na lembrança os 
  planos do FMI de manter o PSDB no governo brasileiro pelo mínimo de vinte 
  anos. Na guerra deles vale tudo. A UE eletrônica vai dar a volta por cima e o 
  movimento mais brasileiro e lúcido surgido nestes últimos anos no país, que é 
  o do Voto Eletrônico vai perder a sua credibilidade, será 
  esvaziado.
  Acompanhem a estratégia do PSDB no cenário 
  político. FHC e sua gangue liquidaram ACM e deram mostras morais ao 
  neutralizar o efeito Arruda com a expulsão dele do partido. Agora centra fogo 
  nas contas secretas de Maluf, que a imprensa inteira já sabia há muito tempo e 
  ninguém quis mencionar antes. Do mesmo modo, lança Jader Barbalho à  
  fogueira- é o PMDB- e tenta acuar o PT envolvendo o Dutra no caso do painel. 
  Isso ao mesmo tempo em que a CPI da corrupção é uma nascimorta e as UE estão a 
  um passo de serem de vez santificadas no teatro da auditoria da 
  Unicamp.
   
  A culpa é do PT, do PDT e dos partidos 
  pensantes e "sérios"deste país que só se manifestam nas ruas quando a coisa é 
  entendida por eles como um bom palanque.
   
  É irritante, imoral e ofensivo à nossa 
  inteligência e ao Brasil o senhor Nelson Chupim insistir num argumento tão 
  imbecíl para impedir a impressão do voto. Impressão errada só vai acontecer 
  com os eleitores que já erram na UE por serem analfabetos ou distraidos a 
  ponto de levarem o seu voto tão a sério. Isso só muda com educação e não com 
  repressão. A negativa à impressão do voto é a prova de que as fraudes e as 
  farsas estão armadas e estão sendo defendidas por inúmeras cascaveis. Creiam: 
  o TSE não mudaria de opinião inocentemente de

[VotoEletronico] Re: resposta Nelson Chupim

2001-06-12 Por tôpico Omaneschy



Grande Flávio, acho que tem toda razão. Exceto 
quando critica o PDT que está fazendo - via Briza - o que deveria fazer. 
Abraço.

  -Mensagem Original- 
  De: Flávio de 
  Sá 
  Para: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Cc: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 
  2001 19:43
  Assunto: [VotoEletronico] resposta Nelson 
  Chupim
  
   
  Caros Listeiros
   
  A situação agora é preocupante. As etapas e os 
  movimentos articulados pelo Nelson Chupim apontam para uma grande farsa a ser 
  desfraldada no objetivo de proteger a raiz do mal: as UE.
   
  ACM, Arruda e o painel do senado, nada são 
  perto do que está por vir em 2002. Já não acredito na isenção da Unicamp, e, 
  caso não esteja tudo armado até mesmo com a Universidade, alguma medida 
  profilática o TSE já arrumou para entregar as maquininhas assim de mãos 
  beijadas para auditorias.
  No melhor estilo de " a garantia sou eu", O 
  TSE, na pessoa de arrogante Nelson Chupim, curte com a nossa cara e expõe a 
  cara a tapa. Mas será que expõe mesmo? Temos de ser muito ingênuos de 
  acreditar que se o TSE não tivesse se garantido antes ele abriria a UE para 
  uma auditoria de técnicos gabaritados. Essa gente é niilista, não crê na 
  recuperação do Brasil e nem do mundo, acha tudo uma simples guerra de 
  interesses onde tudo vale.
  Além disso, temos de resgatar na lembrança os 
  planos do FMI de manter o PSDB no governo brasileiro pelo mínimo de vinte 
  anos. Na guerra deles vale tudo. A UE eletrônica vai dar a volta por cima e o 
  movimento mais brasileiro e lúcido surgido nestes últimos anos no país, que é 
  o do Voto Eletrônico vai perder a sua credibilidade, será 
  esvaziado.
  Acompanhem a estratégia do PSDB no cenário 
  político. FHC e sua gangue liquidaram ACM e deram mostras morais ao 
  neutralizar o efeito Arruda com a expulsão dele do partido. Agora centra fogo 
  nas contas secretas de Maluf, que a imprensa inteira já sabia há muito tempo e 
  ninguém quis mencionar antes. Do mesmo modo, lança Jader Barbalho à  
  fogueira- é o PMDB- e tenta acuar o PT envolvendo o Dutra no caso do painel. 
  Isso ao mesmo tempo em que a CPI da corrupção é uma nascimorta e as UE estão a 
  um passo de serem de vez santificadas no teatro da auditoria da 
  Unicamp.
   
  A culpa é do PT, do PDT e dos partidos 
  pensantes e "sérios"deste país que só se manifestam nas ruas quando a coisa é 
  entendida por eles como um bom palanque.
   
  É irritante, imoral e ofensivo à nossa 
  inteligência e ao Brasil o senhor Nelson Chupim insistir num argumento tão 
  imbecíl para impedir a impressão do voto. Impressão errada só vai acontecer 
  com os eleitores que já erram na UE por serem analfabetos ou distraidos a 
  ponto de levarem o seu voto tão a sério. Isso só muda com educação e não com 
  repressão. A negativa à impressão do voto é a prova de que as fraudes e as 
  farsas estão armadas e estão sendo defendidas por inúmeras cascaveis. Creiam: 
  o TSE não mudaria de opinião inocentemente de uma hora para outra. Eles têm 
  segurança do que estão fazendo para atingir o seu objetivo: santificar de vez 
  a UE, garantir a eleição de quem lhes interessa em 2002, e de sobra sepultar 
  em uma Urna bem segura os projetos e questionamentos acerca da máquina de 
  votar golpes.
   
  Flávio de Sá
  [EMAIL PROTECTED]


[VotoEletronico] Re: Verifiable Voting Machines

2001-06-12 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende



    Paulo, no caso, eu 
imagino este sistema de contraprova em paralelo com o de impressão das cédulas, 
como propomos. Desta forma, o eleitor se garante em duas vias extras: a 
contraprova imediata do SEU VOTO, e a contraprova posterior DO SEU E DOS DEMAIS 
VOTOS, NA SUA SEÇÃO. É a concretização individual e coletiva de todas as 
vontades univocamente expressas por cada eleitor, mas sem os 
identificar.
 
    A vantagem está na 
possibilidade de análises posteriores, fazendo-se as devidas relações de votos 
unívocos de cada eleitor, mas sem identificá-los. Na minha opinião, seria um 
enorme avanço esta possibilidade (de verificar individual e coletivamente uma 
manifestação de voto visível, analisável e inviolável). Mas se houver o caso que 
você propõe (de voto antes simulado e depois desviado ou violado), a impressão 
deste voto do eleitor já garantiria de pronto a sua materialidade, em 
relação ao seu ato declaratório de votar e depositar o voto em uma urna 
inviolável (em tese). Mas para ele (o eleitor) "poder materialmente se ver" no 
todo universal de seu colégio eleitoral (ou seja, dentro do resultado apurado no 
final da eleição), este sistema  (que nomeio como "numérico-aleatório 
de se indexar votos na apuração final") teria novas possibilidades 
estimulantes. Pois sua única vinculação à memória do eleitor o levaria a 
querer não só saber se foi boa (ou ruim) a sua escolha, mas a também 
verificar e questionar as demais escolhas de sua comunidade. Com isso, os novos 
atores políticos alertados, ao se detectar os currais de votos em suas 
localidades próximas, ali atuariam objetivamente. Tudo em função desta 
nova possibilidade de pós-análise de um "mapa eleitoral concretamente 
definido".
 
    Portanto, este 
sistema não necessariamente exclui um outro. Como exemplo, vamos tomar a idéia 
da lista inobliterável do Leamartine emprestada. Muitos acham ela um tanto 
exótica, quase impraticável, pela única desvantagem de revelar os sigilos do 
primeiro e do último voto. Pois bem. E se a tal lista fosse em formulário 
igual  àqueles das impressoras de agulha, que possuem margens pré-picotadas 
que se dobram normalmente? E se, findos os trabalhos, toda a lista fosse 
recolhida automaticamente à urna de lona (a ser imediatamente lacrada), com as 
assinaturas do presidente da mesa no começo e no fim do "LIVRO DE REGISTRO DE 
VOTOS" que o Leamartine preconiza? E se esta urna com a lista inobliterável de 
votos só fosse aberta para recontagem? Digamos que o Juiz da Junta Apuradora (e 
somente ele) verificaria, primeiro, a integralidade da primeira e da última 
impressão (da zerésima até o termo de encerramento), e em seguida, 
recortaria  antes os votos (recortando as bordas da lista já 
picotada), para só depois recontá-los e apurá-los. Onde estaria a violação 
dos votos? Já sei: o Juiz é um Chupim...
 
    Em tese, não 
haveria. Desde que não houvessem arrastões de disquetes, como lá em Itaberaba e 
aqui na minha seção no Rio (onde fui mesário), ou outras estranhas falhas ou 
surpresas fora do protocolo, como as que a Goretti narrou na apuração de 
Teresópolis. Pois eu não tenho dúvidas que os Chupins estão sabendo manipular os 
fatos, pois quem realmente comanda o show é a mídia e os poderosos, como bem 
disse recentemente Frei Beto. Os políticos são só os bois de piranha dessa 
gente, que sempre mandou e sempre mandará nesta terra sem lei. Enquanto ninguém 
desafiar o clã de Roberto Marinho e o primeiro comando do capital financeiro 
especulativo, que quer nos dividir para nos dominar, não haverá justiça social 
neste país.
 
    Portanto, sugiro 
aos nossos representantes lá na SVE que se preparem para um jogo sujo. Podem ter 
certeza que JÁ estão levantando tudo sobre cada um de nós, SEJA QUALQUER UM que 
lá estiver. Nós temos que nos armar com essas mesmas armas. De preferência, 
devemos ao menos estar conscientes disto: somos os inimigos de uma força bem 
maior do que as que nós supomos estar enfrentando. Estamos enfrentando, na 
verdade, o próprio Consenso de Washington, e seu porta-voz no Brasil, que é o 
Sr. Roberto Irineu Marinho. E o pior é que esse velhaco nonagenário das nossas 
telecomunicações é tão burro e vaidoso (assim como FHC), que nem percebe como 
ele também é descartável para os "Thinks Tanks" do Consenso. A Directv está aí, 
já nos calcanhares dele, e é o Aloízio Mercadante que vem defender a TV Globo, 
em artigo do jornal O GLOBO. Deve achar que, ao defender os desmandos políticos 
da Globopar, defende-se o nosso orgulho nacional. Nada mais ridículo, 
surrealista e falso (ou sintomático até, se lembrarmos dos últimos 
posicionamentos do Zé Dirceu e do PT, em relação ao TSE e à urna 
eletrônica).
 
    Pois a cultura 
brasileira é muito mais importante que a Globo. Eu quero mais é que alguém 
comece a desmembrá-la. Nos países evoluídos, quem é dono de TVs, não pode ser 
dono de semanários, diários, rádios ou outras mídias (e vice-versa). Que se 
comece por aí então. Caso contr

[VotoEletronico] Re: resposta Nelson Chupim

2001-06-12 Por tôpico Benjamin Azevedo

> Flávio de Sá wrote:
> 
...
> A culpa é do PT, do PDT e dos partidos pensantes e "sérios"deste país
> que só se manifestam nas ruas quando a coisa é entendida por eles como
> um bom palanque.
> 
> É irritante, imoral e ofensivo à nossa inteligência e ao Brasil o
> senhor Nelson Chupim insistir num argumento tão imbecíl para impedir a
> impressão do voto. Impressão errada só vai acontecer com os eleitores
> que já erram na UE por serem analfabetos ou distraidos a ponto de
> levarem o seu voto tão a sério. Isso só muda com educação e não com
> repressão. A negativa à impressão do voto é a prova de que as fraudes
> e as farsas estão armadas e estão sendo defendidas por inúmeras
> cascaveis. Creiam: o TSE não mudaria de opinião inocentemente de uma
> hora para outra. Eles têm segurança do que estão fazendo para atingir
> o seu objetivo: santificar de vez a UE, garantir a eleição de quem
> lhes interessa em 2002, e de sobra sepultar em uma Urna bem segura os
> projetos e questionamentos acerca da máquina de votar golpes.
> 
> Flávio de Sá

Flavio,

Eh para preocupar mesmo.
O impressionante eh o presidente do TSE se dispor a dizer
uma besteira destas, com cara lavada, aproveitando-se 
da falta de visao de grande parcela da populacao,
e da falta de engajamento da parcelo que teria capacidade
de perceber a fraude.

Quanto a culpa dos partidos, acho que devemos reconhecer 
o papel muito positivo do Brizola, que semana passada esteve 
la no TSe e pelo menos fez com que a raposa saisse da toca.
Agora se o pais todo vai se deixar enganar pela raposa
ja sao outros quinhentos.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] resposta Nelson Chupim

2001-06-12 Por tôpico Flávio de Sá




 
Caros Listeiros
 
A situação agora é 
preocupante. As etapas e os movimentos articulados pelo Nelson Chupim apontam 
para uma grande farsa a ser desfraldada no objetivo de proteger a raiz do mal: 
as UE.
 
ACM, Arruda e o painel do senado, nada 
são perto do que está por vir em 2002. Já não 
acredito na isenção da Unicamp, e, caso não esteja tudo 
armado até mesmo com a Universidade, alguma medida profilática o 
TSE já arrumou para entregar as maquininhas assim de mãos beijadas 
para auditorias.
No melhor estilo de " a garantia sou 
eu", O TSE, na pessoa de arrogante Nelson Chupim, curte com a nossa cara e 
expõe a cara a tapa. Mas será que expõe mesmo? Temos de ser 
muito ingênuos de acreditar que se o TSE não tivesse se garantido 
antes ele abriria a UE para uma auditoria de técnicos gabaritados. Essa 
gente é niilista, não crê na recuperação do 
Brasil e nem do mundo, acha tudo uma simples guerra de interesses onde tudo 
vale.
Além disso, temos de resgatar na 
lembrança os planos do FMI de manter o PSDB no governo brasileiro pelo 
mínimo de vinte anos. Na guerra deles vale tudo. A UE eletrônica 
vai dar a volta por cima e o movimento mais brasileiro e lúcido surgido 
nestes últimos anos no país, que é o do Voto 
Eletrônico vai perder a sua credibilidade, será 
esvaziado.
Acompanhem a estratégia do PSDB no 
cenário político. FHC e sua gangue liquidaram ACM e deram mostras 
morais ao neutralizar o efeito Arruda com a expulsão dele do partido. 
Agora centra fogo nas contas secretas de Maluf, que a imprensa inteira já 
sabia há muito tempo e ninguém quis mencionar antes. Do mesmo 
modo, lança Jader Barbalho à  fogueira- é o PMDB- e 
tenta acuar o PT envolvendo o Dutra no caso do painel. Isso ao mesmo tempo em 
que a CPI da corrupção é uma nascimorta e as UE 
estão a um passo de serem de vez santificadas no teatro da auditoria da 
Unicamp.
 
A culpa é do PT, do PDT e dos partidos 
pensantes e "sérios"deste país que só se 
manifestam nas ruas quando a coisa é entendida por eles como um bom 
palanque.
 
É irritante, imoral e ofensivo à 
nossa inteligência e ao Brasil o senhor Nelson Chupim insistir num 
argumento tão imbecíl para impedir a impressão do voto. 
Impressão errada só vai acontecer com os eleitores que já 
erram na UE por serem analfabetos ou distraidos a ponto de levarem o seu voto 
tão a sério. Isso só muda com educação e 
não com repressão. A negativa à impressão do voto 
é a prova de que as fraudes e as farsas estão armadas e 
estão sendo defendidas por inúmeras cascaveis. Creiam: o TSE 
não mudaria de opinião inocentemente de uma hora para outra. Eles 
têm segurança do que estão fazendo para atingir o seu 
objetivo: santificar de vez a UE, garantir a eleição de quem lhes 
interessa em 2002, e de sobra sepultar em uma Urna bem segura os projetos e 
questionamentos acerca da máquina de votar golpes.
 
Flávio de Sá
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[VotoEletronico] Re: Jobim

2001-06-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Jun 01, at 18:20, Leamartine Pinheiro de Souza wrote:

> tenha sido plantada
> para dar crédito à Unicamp em um relatório sobre as Urnas Eletrônicas,
> pois, se este laudo estiver sendo encomendado para elidir qualquer
> possibilidade futura de contestação das urnas eletrônicas, 

Embora num primeiro momento me negue a acreditar numa simulação deste tipo,  não 
posso negar que esta possibilidade existe. Seria algo como um tipo de luta que via na 
televisão, telecat (não sei se grafa-se assim). Eram lutas encomendadas. Tinha até um 
herói: 
Ted Boy Marino. Se é verdade, fico pensando quem é o nosso Ted Boy da política. Será 
ele ?... :)))


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[VotoEletronico] Re: 1° CADERNO - Política

2001-06-12 Por tôpico Benjamin Azevedo

> Omaneschy wrote:
> 
> 
> Gente, desculpe mandar o Correio Braziliense com casca e tudo. É para
> que tenham noção do espaço que o assunto 'urna eletronica' ganhou na
> edição de hoje. E pela matéria que está no pé da principal, que é a da
> posse de Jobim, a gente ve (com prazer) que o Forum do Voto
> Eletronico, embora não tenha sido citado, está presente no noticiário.
> Com a inclusão dos casos de Araçoiaba da Serra e São Domingos (GO)
> entre locais onde a 'urna' eletronica deu xabu.


Maneschy,
O problema eh que habilidosamente, o TSE est ase travestindo de cliente
da auditoria, e nao investigado como seria sua posicao natural, com
a auditoria solicitada pelo Senado para ver se o sistema do TSe eh bom.

Do jeito que esta se encaminhando parece aquelas auto-auditorias
encomendadas
pelo Quercia, ha uns anos, e que mostraram que sua vida fiscal era
exemplar.

Olho vivo com a raposa auditando o galinheiro.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: Jobim

2001-06-12 Por tôpico Leamartine Pinheiro de Souza



Amigos Listeiros,
 
Só espero que toda a confusão da lista do senado 
não tenha sido plantada para dar crédito à Unicamp em um relatório sobre as 
Urnas Eletrônicas, pois, se este laudo estiver sendo encomendado para elidir 
qualquer possibilidade futura de contestação das urnas eletrônicas, uma 
verdadeira quadrilha estará formada para garantir, na Presidência da República e 
no Congresso Nacional os meliantes que bem entenderem, pois, isto, É MUITO MAIS 
IMPORTANTE DO QUE O MANDATO DE DOIS SENADORES CONIVENTES COM O 
PROCESSO.
 
Que Deus seja realmente brasileiro e que tal 
possibilidade não passe de um louco devaneio.
 
Atenciosamente,
Leamartine Pinheiro de Souzahttp://www.LeamartineP.Souza.nom.br 
[EMAIL PROTECTED] 

 
-Mensagem Original- 
De: Amilcar 
Brunazo Filho 
Para: [EMAIL PROTECTED] 

Enviada em: terça-feira, 12 de junho de 2001 08:52
Assunto: [VotoEletronico] Jobim
Aí vai a materia que saiu no O Globo de hoje, 12/6, e que está 
em:    http://oglobo.globo.com/politica/506442.htmAt 
08:05 12/06/2001 -0300, Benjamin wrote:>Estou de saida agora e nao da 
para transcrever,>mas no Globo de hoje tem longa nota onde 
eh>citada decisao do ministro Jobim de assumir o>TSE comecando 
pela auditoria da urna.>Benjamin 
Azevedo--Nelson Jobim 
assume o TSE pedindo uma perícia nas urnas 
eletrônicas    
Ana Paula MacedoBRASÍLIA. Aliando a experiência de político com a de 
juiz, o ministro Nelson Jobim assumiu ontem a presidência do Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) com planos para tornar mais transparente os 
processos eleitorais. Para garantir maior segurança ao eleitorado em relação 
à urna eletrônica, Jobim apoiou a idéia em discussão no Senado de realização 
de uma auditoria pela Unicamp para verificar o grau de confiabilidade no 
processo informatizado de votação. O ex-presidente do TSE Maurício Corrêa 
também apoiou a proposta. Jobim disse que vai discutir o assunto com os 
partidos  
políticos.    
O ministro disse acreditar plenamente na eficiência da urna eletrônica, mas 
ressaltou que mais do que sua palavra, o eleitorado tem que acreditar no 
sistema. Daí a necessidade de um laudo que ateste a confiabilidade de todo o 
processo.    
O novo presidente do TSE reconheceu que o episódio da violação do painel do 
Senado despertou dúvidas sobre todos os processos de votação, mas descartou 
qualquer semelhança entre os 
sistemas.    
Com a tarefa de comandar as eleições gerais de 2002, Jobim vai se empenhar 
ainda em estabelecer uma parceria com o Congresso na tentativa de esclarecer 
ao máximo algumas regras para as 
disputas.    
Antes mesmo de assumir a presidência do TSE, o ministro iniciou um 
levantamento destas brechas e pedirá ao Legislativo que dê um texto mais 
limpo e menos suscetível a dúvidas. Ele reconheceu que no Legislativo quando 
há dificuldades na votação de alguma matéria a técnica para reduzir esse 
problema é tornar o texto 
ambíguo.    
- Para a Justiça Eleitoral isto é um 
problema.    
Porque não tendo regras claras, elas só serão esclarecidas depois dos fatos 
acontecidos. Ou seja, depois de realizada a eleição. Com isso, pode-se 
concluir que um candidato não podia ter se candidato por causa de um 
problema. E como faz depois do jogo jogado? Por isso estou levantando os 
gargalos - 
disse.    
Dentre os gargalos está a discussão sobre a possibilidade de vices que 
assumiram o cargo do titular tentarem a reeleição, como é o caso do 
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).[ 
]s Eng.  Amilcar Brunazo 
Filho www.brunazo.eng.br 
Moderador do Fórum do Voto 
Eletrônico www.votoseguro.org 
e do Movimento Nacional em Defesa da Língua 
Portuguesa www.novomilenio.inf.br/idioma__Pagina, 
Jornal e Forum do Voto Eletronico   http://www.votoseguro.org__


[VotoEletronico] En: Ex-ministro do governo FH comandará eleição de 2002

2001-06-12 Por tôpico Omaneschy


-Mensagem Original-
De: Carlos Tautz <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>; ; <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 2001 11:29
Assunto: Ex-ministro do governo FH comandará eleição de 2002




Ex-ministro do governo FH comandará eleição de 2002
Nelson Jobim assume TSE e pede laudo sobre segurança de urna eletrônica


  Marcia Gouthier

 Nelson Jobim: novo presidente do TSE foi ministro da Justiça

BRASÍLIA - O comandante das próximas eleições em todo o país é um
ex-colaborador do presidente Fernando Henrique Cardoso e tem uma longa
experiência na militância política. O novo presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, empossado ontem, foi deputado
federal pelo PMDB de 1987 a 1995, líder do partido na Assembléia Nacional
Constituinte e ministro da Justiça nos dois primeiros anos do governo
Fernando Henrique Cardoso. Chegou ao Supremo Tribunal Federal, em 1997, por
indicação do antigo chefe.

Apesar da proximidade com FH e o currículo político, Jobim garante que terá
uma postura absolutamente independente na condução das primeiras
eleições-gerais totalmente informatizadas do país. Sua primeira providência
será garantir a confiabilidade das urnas eletrônicas que serão utilizadas
nas eleições gerais de 2002.

Jobim disse que vai pedir um laudo da Unicamp sobre eventuais
vulnerabilidades no sistema adotado pelo TSE. O presidente admitiu que a
decisão foi indiretamente provocada pela violação do painel eletrônico do
Senado, que segundo ele provocou desconfiança na opinião pública. O modelo
usado pelo TSE não tem qualquer semelhança com o do Senado, já que as urnas
são autônomas. Por isso, o próprio Jobim não vê risco de segurança, mas
garantiu que se for preciso introduzirá novos recursos para aumentar a
confiabilidade das eleições. ''É como o caso da mulher de César. Não basta
ser honesta, tem de parecer honesta'', disse o novo presidente do TSE, em
entrevista antes da posse.

Na solenidade, na qual assumiu como vice-presidente o ministro Sepúlveda
Pertence, Jobim voltou a tocar no assunto. ''Devemos confiar nas urnas não
porque o TSE é sério, mas porque nos convencemos de que elas são
absolutamente confiáveis'', disse em seu discurso.

O ministro Fernando Neves, que falou em nome dos demais integrantes do TSE,
concordou com a postura de Jobim. ''Temos absoluta certeza que o sistema é
imune às fraudes, mas é preciso afastar qualquer suspeita mínima que ainda
possa existir'', declarou.

Outra providência a ser adotada por Jobim será a aquisição de 50 mil novas
urnas eletrônicas, necessárias para suprir o aumento do eleitorado. Nas
últimas eleições, para prefeito, eram 109 milhões e foram utilizadas 353
mil urnas. Em 2002, segundo estimativa do TSE, serão 115 milhões.

Por causa desse aumento do número de eleitores, o TSE vai abrir em cada
seção eleitoral uma extensão da urna principal, para que dois eleitores
possam votar simultaneamente. Segundo JObim, sem as urnas extras, seria
impossível encerrar a votação até as 17 horas, conforme determina a
legislação eleitoral, já que se estima que cada eleitor levará 75 segundos
votando.

Diversos políticos participaram da cerimônia, como o presidente da Câmara
dos Deputados, Aécio Neves; o ministro da Justiça José Gregori e os
ministros da Defesa, Geraldo Quintão; da Saúde, José Serra; dos
Transportes, Eliseu Padilha; o advogado-geral da União, Gilmar Mendes, e a
Corregedora-geral da União, Anadyr Mendonça.

 - att-1.htm
 - fioempebranco.jpg
 - bra2ter.jpg
 - fioempe.jpg




Ex-ministro do governo FH comandará eleição de 2002 
Nelson Jobim assume TSE e pede laudo sobre 
segurança de urna eletrônica 



  
  

  Marcia Gouthier  
  
  
 
  

  
 Nelson 
Jobim: novo presidente do TSE foi ministro da Justiça 
BRASÍLIA 
- O comandante das próximas 
eleições em todo o país é um ex-colaborador do presidente Fernando Henrique 
Cardoso e tem uma longa experiência na militância política. O novo presidente do 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, empossado ontem, foi 
deputado federal pelo PMDB de 1987 a 1995, líder do partido na Assembléia 
Nacional Constituinte e ministro da Justiça nos dois primeiros anos do governo 
Fernando Henrique Cardoso. Chegou ao Supremo Tribunal Federal, em 1997, por 
indicação do antigo chefe. 
Apesar da proximidade com FH e o currículo político, Jobim 
garante que terá uma postura absolutamente independente na condução das 
primeiras eleições-gerais totalmente informatizadas do país. Sua primeira 
providência será garantir a confiabilidade das urnas eletrônicas que serão 
utilizadas nas eleições gerais de 2002. 
Jobim disse que vai pedir um laudo da Unicamp sobre eventuais 
vulnerabilidades no sistema adotado pelo TSE. O presidente admitiu que a decisão 
foi indiretamente provocada pela violação do painel eletrônico do Senado, que 
segundo ele provocou desconfiança na opinião pública. O modelo usado pelo T

[VotoEletronico] En: [AttBR] Os nossos tribunais superiores

2001-06-12 Por tôpico Omaneschy

O petista Laerte Braga soltando os cachorros.


-Mensagem Original-
De: Laerte Braga <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 2001 01:14
Assunto: [AttBR] Os nossos tribunais superiores




OS NOSSOS TRIBUNAIS SUPERIORES E O RESTO DA ?TURMA?


Laerte Braga


Anos atrás, por volta de 1980, um soldado apropriou-se de uma arma
privativa do Exército Nacional, num quartel e descoberto, foi submetido
a processo na Justiça Militar Federal. Condenado em primeira instância,
seu defensor recorreu para o STM ? Superior Tribunal Militar ?.
O recurso, com cerca de 30 páginas, mais ou menos, desenvolveu, no
espremer de todo o calhamaço, o seguinte raciocínio (alvo de risadas
gerais entre juízes, ministros, procuradores, advogados, etc.): se o
revólver, no caso pistola, subtraída pelo soldado pertencia ao Exército
Nacional e se o Exército Nacional era integrante da Nação brasileira e a
Nação do povo que a constituía e o Estado, instituição reguladora da
vida nacional eleito pelo povo (no caso nem era), a pistola era do povo,
logo do soldado também (quem duvidar é só recorrer aos arquivos do STM,
vai encontrar a peça por lá). Pedia, com esse argumento, a absolvição.
Os profetas da mídia, segundo os cânones do capital, costumam proclamar
que estamos num novo século, em que o desenvolvimento tecnológico abre
fronteiras nunca vistas e nem imaginadas pelo homem. Li, no início do
ano, um artigo de um desses futuristas malucos que dizia, entre outras
coisas, que Júlio Verne falou do óbvio em suas previsões. Que hoje é
impossível imaginar o que virá.
É isso aí. O século XXI. O Superior Tribunal de Justiça, ?invenção?
 da Constituição de 1988, para desafogar o STF ? Supremo Tribunal
Federal ?, deixando-o apenas ao exame das questões que dizem respeito a
matérias constitucionais, além de outras tarefas como julgar ministros,
presidente, etc, mesmo não existindo súmula vinculante no País (uma
decisão semelhante tomada por juízes diferentes vira jurisprudência,
toma força de lei, de decisão final), tem decidido como se tal existisse
(comodismo, subserviência, incompetência mesmo).
Uma das súmulas do STJ é de arrepiar. Admitamos que o sujeito assalte
alguém com um revólver de brinquedo. Para aquela corte, revólver de
brinquedo é o mesmo que revólver, já que se presta ao papel daquele. E
daí? Um urso de pelúcia é um urso?
Eu não sou advogado, meu conhecimento de leis circunscreve-se a
experiência de funcionário do Poder Judiciário, mas, francamente... Essa
é de lascar.
Acho que poderia discorrer aqui sem susto, sobre, por exemplo, o que se
pode e que não é possível com um revólver de brinquedo e também com um
revólver de verdade. Os riscos, as reais ameaças, ainda que  a vítima
não se dê conta disso e entregue o dinheiro supondo tratar-se de
revólver de verdade.
É um negócio complicado, mas é um absurdo.
O que leva uma corte de Justiça do porte do STJ a decidir questões com
essa visão?
O golpe militar de 1964 encontrou feroz oposição às suas primeiras
arbitrariedades no Supremo Tribunal Federal. Lá estavam, entre outros,
Ribeiro da Costa, Evandro Lins e Silva, Hermes Lima, Vítor Nunes Leal. O
Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968, teve como um dos objetivos
principais, acabar com o instituto do ?habeas corpus? (o atual prefeito
do Rio, César Maia foi um dos últimos beneficiados pelo ?habeas
corpus?). É que a ditadura prendia e o STF soltava.
Os militares, pragmáticos quando se trata de violência, barbárie, etc,
fizeram as contas e perceberam que só conseguiriam maioria no Supremo,
quer dizer, ministros dóceis, fiéis, se afastassem alguns, pois esperar
pelas aposentadorias ia complicar o jogo. Como estava o STF era bem
capaz de considerar o AI 5,  um golpe, ou seja, oficializar e criar um
fato político de relevância (Juscelino, Lacerda e Goulart, estavam em
plena articulação da Frente Ampla), com alguns desdobramentos que não
seriam interessantes para os ditadores.
E afastaram: Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Vítor Nunes Leal foram
aposentados com base no AI 5. Os dois primeiro haviam sido nomeados por
Goulart e Nunes Leal por Juscelino.
Começou aí a desmoralização dos tribunais superiores, sua história de
subalternidade, até nossos dias. Hoje não é diferente. STF (é uma
vergonha que um sujeito chegue a mais alta corte de justiça do País e se
diga ?líder do governo?, como o fez Nelson Jobim ? sabidamente corrupto
?), STJ, TST, TSE, STM, são meras secretarias homologatórias dos
interesses do governo. Prestam-se a calar as vozes de juízes
independentes e corajosos (os que concedem liminar aos desmandos das
medidas provisórias), afinam e são cúmplices do atual estado de coisas.
É lógico que um ou outro reaja, que um ou outro seja independente, mas
insuficientes para caracterizar o Poder Judiciário como poder
efetivamente. E nem o atual presidente do STF, ligado a Collor, primo de
Collor, sabidamente anti FHC, vai peitar de frente (no máximo vai dar um
arroto aqui, outro ali, e

[VotoEletronico] Re: Jobim

2001-06-12 Por tôpico Omaneschy

Esta matéria é um primor de letra encomendada. Não conheço a repórter, posso
estar sendo injusto, mas a matéria parece ter sido ditada pelo próprio
Jobim. Eu a li de manhã e conclui que Jobim será em 2002 o que Rezek foi em
1989. Antes só achava isso, hoje passei a ter certeza. // Aristóteles tem
toda razão quando fala em guerra e manteiga nas fuças do gato. Temos que
abrir espaços na imprensa séria que resta no Brasil, temos que mobilizar
OABs, sindicatos, partidos, pessoas de bem, internautas, povo da
informática, universidades, etc. As cartas marcadas estão na mesa neste jogo
que vem sendo roubado desde 1985 quando fizeram o recadastramento eleitoral
para que já em 1996 as urnas eletronicas pudessem funcionar. Para que
tivéssemos este jogo viciado onde povo, o cidadão, sempre perde.  Vamos aa
luta.



-Mensagem Original-
De: Amilcar Brunazo Filho <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 2001 08:52
Assunto: [VotoEletronico] Jobim


> Aí vai a materia que saiu no O Globo de hoje, 12/6, e que está em:
> http://oglobo.globo.com/politica/506442.htm
>
> At 08:05 12/06/2001 -0300, Benjamin wrote:
> >Estou de saida agora e nao da para transcrever,
> >mas no Globo de hoje tem longa nota onde eh
> >citada decisao do ministro Jobim de assumir o
> >TSE comecando pela auditoria da urna.
> >Benjamin Azevedo
>
> --
>
> Nelson Jobim assume o TSE pedindo uma perícia nas urnas eletrônicas
> Ana Paula Macedo
>
> BRASÍLIA. Aliando a experiência de político com a de juiz, o ministro
> Nelson Jobim assumiu ontem a presidência do Tribunal Superior Eleitoral
> (TSE) com planos para tornar mais transparente os processos eleitorais.
> Para garantir maior segurança ao eleitorado em relação à urna eletrônica,
> Jobim apoiou a idéia em discussão no Senado de realização de uma auditoria
> pela Unicamp para verificar o grau de confiabilidade no processo
> informatizado de votação. O ex-presidente do TSE Maurício Corrêa também
> apoiou a proposta. Jobim disse que vai discutir o assunto com os
> partidos  políticos.
> O ministro disse acreditar plenamente na eficiência da
urna
> eletrônica, mas ressaltou que mais do que sua palavra, o eleitorado tem
que
> acreditar no sistema. Daí a necessidade de um laudo que ateste a
> confiabilidade de todo o processo.
> O novo presidente do TSE reconheceu que o episódio da
> violação do painel do Senado despertou dúvidas sobre todos os processos de
> votação, mas descartou qualquer semelhança entre os sistemas.
> Com a tarefa de comandar as eleições gerais de 2002, Jobim
> vai se empenhar ainda em estabelecer uma parceria com o Congresso na
> tentativa de esclarecer ao máximo algumas regras para as disputas.
> Antes mesmo de assumir a presidência do TSE, o ministro
> iniciou um levantamento destas brechas e pedirá ao Legislativo que dê um
> texto mais limpo e menos suscetível a dúvidas. Ele reconheceu que no
> Legislativo quando há dificuldades na votação de alguma matéria a técnica
> para reduzir esse problema é tornar o texto ambíguo.
> - Para a Justiça Eleitoral isto é um problema.
> Porque não tendo regras claras, elas só serão esclarecidas
> depois dos fatos acontecidos. Ou seja, depois de realizada a eleição. Com
> isso, pode-se concluir que um candidato não podia ter se candidato por
> causa de um problema. E como faz depois do jogo jogado? Por isso estou
> levantando os gargalos - disse.
> Dentre os gargalos está a discussão sobre a possibilidade
> de vices que assumiram o cargo do titular tentarem a reeleição, como é o
> caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
>
> [ ]s
>  Eng.  Amilcar Brunazo Filho
>  www.brunazo.eng.br
>  Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
>  www.votoseguro.org
>  e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
>  www.novomilenio.inf.br/idioma
>
>
> __
> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
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[VotoEletronico] Ventas do gato

2001-06-12 Por tôpico Omaneschy

Aristóteles/listeiros:

Depois que li hoje de manhã o Jobim afirmar na posse que quer, porque quer,
que a Unicamp prove que as urnas são seguras - fiquei cabreiro. Ele é um dos
que sempre passou manteiga nas ventas do gato. Mais do que nunca a luta
continua porque a responsabilidade do Amilcar na SVE do Senado é total. Ele
precisará de cada um de nós.




Mensagem Original-
De: <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 2001 11:18
Assunto: [VotoEletronico] 420.000 urnas


> On 12 Jun 01, at 10:32, Marko Ajdaric wrote:
>
> > Nas próximas eleições gerais de 2002, quando serão escolhidos o
presidente
> > da República, governadores, dois senadores por estado, deputados
federais
> > e estaduais, serão utilizadas 420 mil urnas eletrônicas. Segundo o
> > ministro Nelson Jobim, que tomou posse hoje na presidência do Tribunal
> > Superior Eleitoral (TSE), serão adquiridas mais 51 mil urnas por meio de
> > licitação.
>
> Esta é mais um prova de que Jobin não está considerando corrigir os
defeitos daquelas
> máquinas. Se ele planeja desde já adquirir mais máquinas é evidente que
ele não está
> considerando a possibilidade de alterar as máquinas. Está claro !!! Ou não
?!
>
> Repito mais uma vez, este evento sobre as urna servirá para passar
manteiga nas ventas do
> gato. Gato com as narinas suja de manteiga esquece o caminho de casa: se
perde.
>
>
> Aristóteles




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[VotoEletronico] 420.000 urnas

2001-06-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Jun 01, at 10:32, Marko Ajdaric wrote:

> Nas próximas eleições gerais de 2002, quando serão escolhidos o presidente
> da República, governadores, dois senadores por estado, deputados federais
> e estaduais, serão utilizadas 420 mil urnas eletrônicas. Segundo o
> ministro Nelson Jobim, que tomou posse hoje na presidência do Tribunal
> Superior Eleitoral (TSE), serão adquiridas mais 51 mil urnas por meio de
> licitação.

Esta é mais um prova de que Jobin não está considerando corrigir os defeitos daquelas 
máquinas. Se ele planeja desde já adquirir mais máquinas é evidente que ele não está 
considerando a possibilidade de alterar as máquinas. Está claro !!! Ou não ?!

Repito mais uma vez, este evento sobre as urna servirá para passar manteiga nas ventas 
do 
gato. Gato com as narinas suja de manteiga esquece o caminho de casa: se perde.


Aristóteles

Opinião Popular

(4) Sobre a crise da energia.

Contrapino é um respeitável borracheiro de João Pessoa. No seu mocambo  só existem 
duas lâmpadas em um velho frigobar que 
funciona como a geladeira da família. Sequer ferro-de-engomar elétrico usa. Ao saber 
da 
imposição da meta de consumo, disse:

Primeiro o governo me fez comer menos e pior: o dinheiro só dá para comer 
fuça-de-porco 
e feijão velho. Agora ele quer que eu 
alumie a casa com tocha. Fiduma égua !!! Arriba daí desgraçado !... Tu cai !...

Contrapino, José de Tal, aproximadamente 70 anos, analfabeto,  favelado, em João 
Pessoa, Paraíba.



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[VotoEletronico] Jobim no Bom Dia Brasil

2001-06-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Jun 01, at 10:04, Benjamin Azevedo wrote:

> Hoje às 07:30 acordei com uma entrevista do Min.Jobim ao Bom Dia Brasil
> > da Globo, na qual ele foi taxativo: O voto impresso está DESCARTADO (
> > dado o problema do "impedimento por divergência" entre digitação e
> > impressão do voto que poderia paralisar as votações, como já discutido
> > aqui. Pela enfase que ele deu parece que o os PL pendentes não vão a
> > votação, e se forem , não passam. É o nosso Brasil varonil...
> > 

Como é possível depreender da fala do Jobim, ele admite a possibilidade de o voto 
impresso discrepar do voto dado. Entende que isto pode causar transtornos, busca evita-
lo. Ocorre que se ele admite tal discrepância, terá igualmente que admitir que o voto 
dado 
também pode discrepar do voto acumulado, o que pode representar uma fraude ou um 
defeito na máquina. 

Não sei se Jobim, tal como os demais integrantes da confraria do poder, imagina ser 
capaz 
de, com este argumento, convencer a população supondo que está se dirigindo a uma 
legião de beócios.

É possível que o Projeto Requião não seja aprovado: coisa da plutocracia em que 
vivemos. 

Já tinha como certo este fato. Sempre achei que estar máquinas fazem parte de um 
projeto 
da elite. Eles sabem que se houver lisura descerão árvore em 2002.  Eles não vão 
permitir 
isto. 

A nós cabe apenas colocar a boca no trombone. Estamos perdendo muito tempo. É hora 
de envolvermos os universitários, a OAB e outros segmentos. Este evento que ocorrerá 
sobre as urna não pode ficar intramuros. Eles deve ser divulgado para que o povo passe 
a 
cobrar resultados. Se não for assim. É melhor passarmos a tratar Malan como 
presidente. 
Será ele ou alguém do mesmo naipe. Agora, acreditem, estamos em guerra.


Aristóteles



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[VotoEletronico] 420.000 urnas

2001-06-12 Por tôpico Marko Ajdaric



Nas próximas eleições gerais de 2002, quando serão escolhidos o 
presidente da República, governadores, dois senadores por estado, deputados 
federais e estaduais, serão utilizadas 420 mil urnas eletrônicas. Segundo o 
ministro Nelson Jobim, que tomou posse hoje na presidência do Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE), serão adquiridas mais 51 mil urnas por meio de licitação.
 
Se informação é importante 
para você, clique aqui e conheça a melhor newsletter do BrasilSOMENTE AS 
NOTAS DE INFORMATICA: 24 reais, por 
semestre


[VotoEletronico] Re: Jobim no Bom Dia Brasil

2001-06-12 Por tôpico Benjamin Azevedo

Alejandro Carriles wrote:
> 
> Hoje às 07:30 acordei com uma entrevista do Min.Jobim ao Bom Dia Brasil da
> Globo, na qual ele foi taxativo:
> O voto impresso está DESCARTADO ( dado o problema do "impedimento por
> divergência" entre digitação e impressão do voto que poderia paralisar as
> votações, como já discutido aqui.
> Pela enfase que ele deu parece que o os PL pendentes não vão a votação, e se
> forem , não passam.
> É o nosso Brasil varonil...
> 
> []`s
> 
> Alejandro
> 

Pelo visto preferem nao ter a contraprova para nem saber que o problema
existe.
A melhor analogia para isto eh o Nerson da Capitinga, o Corno Feliz, por
nao saber de nada.
Corno Feliz nem quer saber de tentar descobrir qualquer problema. 
Melhor continuar achando que esta tudo bem.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Jobim no Bom Dia Brasil

2001-06-12 Por tôpico Alejandro Carriles

Hoje às 07:30 acordei com uma entrevista do Min.Jobim ao Bom Dia Brasil da
Globo, na qual ele foi taxativo:
O voto impresso está DESCARTADO ( dado o problema do "impedimento por
divergência" entre digitação e impressão do voto que poderia paralisar as
votações, como já discutido aqui.
Pela enfase que ele deu parece que o os PL pendentes não vão a votação, e se
forem , não passam.
É o nosso Brasil varonil...


[]`s

Alejandro


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[VotoEletronico] Re: Jobim

2001-06-12 Por tôpico Neliton Streppel

Bom dia!

Assisti agora no Bom Dia Brasil o Jobim falando sobre a urna, que a
auditoria é uma iniciativa do TSE , e sendo questionado sobre o PLS que
estabeleceria o voto impresso, voltou com a balela de que ´tecnicamente é
viável, mas causaria problemas pois se o eleitor declarasse que o voto não
confere blá blá blá... atravancaria o processo.

Neliton Streppel

-Mensagem Original-
De: "Benjamin Azevedo" <[EMAIL PROTECTED]>
Para: "Voto Eletronico" <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: Terça-feira, 12 de Junho de 2001 08:05
Assunto: [VotoEletronico] Jobim


> Estou de saida agora e nao da para transcrever,
> mas no Globo de hoje tem longa nota onde eh
> citada decisao do ministro Jobim de assumir o
> TSE comecando pela auditoria da urna.
>
> Benjamin Azevedo
>
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>http://www.votoseguro.org
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>
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[VotoEletronico] Jobim

2001-06-12 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Aí vai a materia que saiu no O Globo de hoje, 12/6, e que está em:
http://oglobo.globo.com/politica/506442.htm

At 08:05 12/06/2001 -0300, Benjamin wrote:
>Estou de saida agora e nao da para transcrever,
>mas no Globo de hoje tem longa nota onde eh
>citada decisao do ministro Jobim de assumir o
>TSE comecando pela auditoria da urna.
>Benjamin Azevedo

--

Nelson Jobim assume o TSE pedindo uma perícia nas urnas eletrônicas
Ana Paula Macedo

BRASÍLIA. Aliando a experiência de político com a de juiz, o ministro 
Nelson Jobim assumiu ontem a presidência do Tribunal Superior Eleitoral 
(TSE) com planos para tornar mais transparente os processos eleitorais. 
Para garantir maior segurança ao eleitorado em relação à urna eletrônica, 
Jobim apoiou a idéia em discussão no Senado de realização de uma auditoria 
pela Unicamp para verificar o grau de confiabilidade no processo 
informatizado de votação. O ex-presidente do TSE Maurício Corrêa também 
apoiou a proposta. Jobim disse que vai discutir o assunto com os 
partidos  políticos.
O ministro disse acreditar plenamente na eficiência da urna 
eletrônica, mas ressaltou que mais do que sua palavra, o eleitorado tem que 
acreditar no sistema. Daí a necessidade de um laudo que ateste a 
confiabilidade de todo o processo.
O novo presidente do TSE reconheceu que o episódio da 
violação do painel do Senado despertou dúvidas sobre todos os processos de 
votação, mas descartou qualquer semelhança entre os sistemas.
Com a tarefa de comandar as eleições gerais de 2002, Jobim 
vai se empenhar ainda em estabelecer uma parceria com o Congresso na 
tentativa de esclarecer ao máximo algumas regras para as disputas.
Antes mesmo de assumir a presidência do TSE, o ministro 
iniciou um levantamento destas brechas e pedirá ao Legislativo que dê um 
texto mais limpo e menos suscetível a dúvidas. Ele reconheceu que no 
Legislativo quando há dificuldades na votação de alguma matéria a técnica 
para reduzir esse problema é tornar o texto ambíguo.
— Para a Justiça Eleitoral isto é um problema.
Porque não tendo regras claras, elas só serão esclarecidas 
depois dos fatos acontecidos. Ou seja, depois de realizada a eleição. Com 
isso, pode-se concluir que um candidato não podia ter se candidato por 
causa de um problema. E como faz depois do jogo jogado? Por isso estou 
levantando os gargalos — disse.
Dentre os gargalos está a discussão sobre a possibilidade 
de vices que assumiram o cargo do titular tentarem a reeleição, como é o 
caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
 www.brunazo.eng.br
 Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
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[VotoEletronico] CORREIO BRAZILIENSE

2001-06-12 Por tôpico Paulo Mora de Freitas


   Segundo a sinopse da Radiobrás, deu no "CORREIO BRAZILIENSE" de hoje:

 - Na primeira eleição presidencial
 em que será usada pela totalidade
 dos eleitores brasileiro, a urna
 eletrônica está na berlinda.

 Antes mesmo de tomar posse ontem
 como o novo presidente do Tribunal
 Superior Eleitoral (TSE), o ministro
 do Supremo Tribunal Federal Nelson
 Jobim deu sinal verde para que a
 Universidade de Campinas (Unicamp)
 faça uma perícia no sistema de
 votação eletrônica, a exemplo do que
 fez com o painel de votação do
 Senado, e que culminou no processo
 de cassação contra os ex-senadores
 Antonio Carlos Magalhães e José
 Roberto Arruda.

 Jobim e Sepúlveda Pertence também
 ministro do STF, tomaram posse como
 presidente e vice-presidente do TSE.
 (...) (pág. 8)


  Abraços, Paulo Mora de Freitas.



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[VotoEletronico] Jobim

2001-06-12 Por tôpico Benjamin Azevedo

Estou de saida agora e nao da para transcrever,
mas no Globo de hoje tem longa nota onde eh
citada decisao do ministro Jobim de assumir o 
TSE comecando pela auditoria da urna.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Desistam

2001-06-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Jun 01, at 1:25, FRANZ wrote:

> "Eu me rendo
> neste instante, completa e 
incondicionalmente" diz na página. Ele
> explica que resolveu contar ao mundo porque 
não existe qualquer tipo de
> proteção contra ataques de negação de 
serviço (Distributed Denial of
> Service). Gibson foi atacado no começo de 
maio.

Embora eu seja inteiramente jejuno nas 
técnicas de proteção e ataque,
sempre entendi que esta história de segurança 
de informações dificulta o
invasor, mas não resolve. Nem mesmo a 
Natureza foi capaz de criar um
sistema seguro. Um câncer é um ataque 
destrutivo na programação do DNA. Há
bilhões de anos a Natureza vem alterando seus 
códigos na direção da
perfeição. Mesmo assim, Ela ainda não foi 
capaz disto. E se a coisa é obra
nossa, humana, vender a idéia da perfeição se 
não for uma imensa
pretensão, é conversa de vendedor.


Aristóteles


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[VotoEletronico] Vulnerabilidade das redes de computadores

2001-06-12 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

O assunto é aparentemente fora do tema da lista voto-e, mas no fundo tem 
uma ligação, já que a totalização dos votos, no Brasil, é feita por uma 
rede de padrão IP.

[ ]s
   Amilcar

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>Especialista em segurança de rede se rende

vejam em: http://grc.com/dos/openletter.htm

>O especialista em segurança de redes Steve Gibson colocou em sua página 
>uma Carta Aberta aos Hackers da Internet, onde declara que não existe 
>defesa definitiva contra o ataque por saturação distribuido (Distributed 
>Denial of Service), DDoS.


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